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CELEBRAR O TEMPO
PASCAL.
• O tempo pascal é o mais antigo.
• Inicialmente era a festa da colheita (cf. Ex 23,1 4ss).
• Desde o séc. VIII até a reforma do Concílio Vaticano II,
o tempo pascal indicava-se o espaço de 56 dias que
vai da festa da páscoa até a oitava de pentecostes.
• O doc. Apócrifo da Epístola apostolorum (149-170)
entende estes dias como tempo em que se espera a
parusia do Senhor.
• Vários documentos falam deste tempo como solene,
como festa contínua, celebrada na alegria viva. Todo
dia se celebrava a Eucaristia, cantava-se o Aleluia,
orava-se em pé e era proibido jejuar.
• À alegria da páscoa, a Igreja associou a celebração da
festa dos mártires.
• Desde os primeiros séculos este tempo foi visto como o
mais feliz para celebrar o batismo.
• A partir do séc. IV rompeu-se a unidade da quinquagésima
pascal celebrada como um único domingo. No
quadragésimo dia começou-se a celebrar o mistério da
ascensão e no quinquagésimo dia, a descida do espírito
santo. Surge então as duas primeiras festas cristãs
distintas da páscoa.
• A partir da segunda metade do séc. VI, com a acentuação
da festa de pentecostes como festa do Espírito Santo,
acrescentou-se uma oitava a esta solenidade. Até que foi
introduzida a festa da Santíssima Trindade no começo do
sec. XI.
• O Papa João XXII aprovou esta última festa em 1334. e a
estendeu para toda a Igreja, mantendo-a no domingo da
oitava de Pentecostes.
• Na reforma do ano litúrgico desejada pelo Concílio
Vaticano II, o tempo da Páscoa foi assim revisto:
• Os cinquenta dias, que vão desde o domingo da
ressurreição até o domingo de pentecostes, são
celebrados no júbilo e na alegria, como um único dia
de festa.
• Os domingos deste tempo são considerados como
domingos de páscoa. Tempo sagrado dos cinquenta
dias conclui-se com o domingo de pentecostes.
• Os primeiros oito dias do tempo pascal constituem a
oitava da páscoa e são celebrados como solenidade
do Senhor.
• A ascensão é celebrada no quadragésimo dia, exceto
no lugares onde não é preceito, onde será transferida
para o VII domingo da páscoa.
• Os dias após a Ascensão até o sábado antes de
pentecostes preparam a Vinda do Espírito Santo.
• Os textos do Evangelho nos sete domingos
estão assim distribuídos:
• II – III domingo – Aparições do ressuscitado.
• IV domingo – O Bom Pastor.
• V – VI – VII dom. – Trechos do discurso (V-
VI) e da oração do Senhor (VII) depois da
última ceia.
• A Primeira leitura; os Atos dos Apóstolos subsitituem o
Antigo Testamento.
• II dom. – A-B-C: Sumários da vida da comunidade.
• III dom. – A-B-C: Discursos querigmáticos de Pedro.
• IV dom. A – resposta de fé do povo ao anúncio de Pedro
/ B- Discurso de Pedro / C – Paulo anuncia a salvação
aos pagãos.
• V dom. A – Eleição dos diáconos / B – Paulo acolhido
pelos apóstolos em Jerusalém / C – Eleição dos
presbíteros nas Igrejas de Listra, Icônio e Antioquia.
• VI dom. A – Pedro e João doam o Espírito na Samaria. / B
– Dom do Espírito aos pagãos. / C – Decisões do concílio
de Jerusalém para os pagãos, animado pelo espírito.
• VII dom. A – Retorno a Jerusalém depois da ascensão, na
expectativa de pentecostes. / B – Eleição de Matias para
substituir Judas. / C – Visão de Cristo glorificado e
lapidação de Estevão.
• A segunda leitura: é uma leitura semi-
contínua de:
• 1Pedro – Ano A.
• 1 João – Ano B.
• Apocalipse – Ano C.
• A Igreja nasce no ato do sacrifício pascal de Cristo,
mas somente cinquenta dias após a ressurreição o
Espírito Santo é dado à primeira comunidade cristã
reunida em assembleia.
• É um tempo de fundamental importância para os
apóstolos, chamados a serem o fundamento da
Igreja.
• Para responder essa vocação, eles tiveram que
percorrer um itinerário de vida de fé, para adquirir
plena consciência do novo modo da presença de
Jesus ressuscitado no meio deles e para
compreender que o Reino, mesmo não sendo deste
mundo, dever ser construído no mundo, segundo o
claro mandamento do Senhor.
• Nestes cinquenta dias, Jesus educa os
apóstolos com várias aparições, para que
compreendam os novos sinais da sua ação no
mundo.
• Pastoralmente este tempo hoje deve constituir
para nós um tempo de aprofundamento da fé e
dos sinais da fé.
• Eis o verdadeiro significado do tempo pascal:
uma experiência da nova condição na qual o
mistério pascal, com o seu fruto, que é o dom
do Espírito Santo, introduz a comunidade
cristã.
• O tempo pascal é como um dia celeste, um dia de eternidade,
inserido na trama do tempo terreno; e, durante este dia
celeste (cuja duração é de cinquenta dias terrenos), a Igreja
faz a experiência, nos limites do possível, da vida eterna, da
vida glorificada, na qual já penetrou o homem chamado
Jesus, conservando escancarada a sua porta.
• A páscoa é a solenidade das solenidades. Com o evento
pascal, entramos na verdadeira festa, antecipação e sinal da
festa definitiva.
• A liturgia do tempo pascal introduz toda a comunidade cristã
num conhecimento mais pleno do mistério de Cristo e da
Igreja, nascida da Páscoa, através da proclamação dos textos
bíblicos, acima apresentados, que nos trazem a experiência
vivida pela primeira geração cristã guiada pelos apóstolos.
• Desde a segunda metade do século IV, no quadragésimo
dia depois da páscoa, celebrou-se a festa da Ascensão,
transferida agora para o VII domingo da Páscoa.
• O conjunto dos textos litúrgicos nos dá a síntese do mistério
da Ascensão: ele constitui a inauguração da realeza
universal e cósmica do Senhor e do seu poder no mundo
(Ef 1,1 22-23).
• Cristo que sobe ao céu é o Jesus ressuscitado que vive de
maneira nova e diferente, a fim de que a sua humanidade,
compreendido o seu corpo, totalmente vivificada pelo
Espírito Santo, possa agir em nós, em toda a Igreja, em
todo o mundo e em todos os tempos, como único
instrumento de salvação, com um modo de presença.
• O mistério da Ascensão está intimamente ligado à
inauguração da missão da Igreja. A comunidade dos fiéis
é um sinal do poder de Deus manifestado em Jesus
Cristo.
• O Jesus que age em nós “esperança da glória”, como
cabeça da Igreja, é o mesmo Jesus que, no mistério da
Ascensão, celebramos glorificado pelo Pai. Todo impulso
de graça vem dele e por meio dele; todo carisma da Igreja
é distribuído por ele.
• Com a ascensão, portanto, cessa a experiência da
presença sensível de Jesus em nosso meio e começa o
tempo da presença invisível de Jesus no Espírito, através
do sinal visível do seu corpo, que é a Igreja.
• O mistério da Ascensão, abrindo o templo da Igreja,
orienta-nos para o dia da vinda de Cristo na glória.
• A última semana do tempo pascal é caracterizada nos
textos eucológicos pela expectativa do Espírito Santo,
preparando assim a celebração conclusiva de
Pentecostes.
• Esta solenidade evidencia o evento salvífico da efusão do
Espírito Santo, com a qual se encerra a grande
celebração dos cinquenta dias do sacramento pascal.
• O pentecostes derruba os muros de todas as divisões e
abre a comunidade dos fiéis ao amor universal. Por este
mistério, hoje revelado a todos os povos, podemos dizer
com verdade, na plenitude da alegria pascal, que a
humanidade exulta em toda a terra.
• O pentecostes não é festa do Espírito Santo, entendida
como pessoa divina em si mesma, mas é celebração de
um acontecimento de salvação, isto é, de uma das
intervenções de Deus que, na realização do plano da
salvação decidem de modo único e definitivo a sorte do
mundo.
• O sentido de pentecostes, como acontecimento da salvação, é
dado pelos seguintes aspectos:
• Efusão do Espírito Santo, sinal dos últimos tempos.
• Coroamento da páscoa de Cristo.
• Reunião da comunidade messiânica.
• Comunidade aberta a todos os povos.
• Partida para a missão.
• O pentecostes, porém, não é início (nascimento) da Igreja, se se
entende por início a sua constituição ou a sua instituição: estas
foram atuadas durante a vida de Jesus, enquanto ele anunciava o
Evangelho, revelava o Pai, instituía o apostolado dos Doze,
fundava o primado de Pedro, inaugurava os sacramentos. O
pentecostes é, precisamente, a vinda ao mundo da Igreja. Vinda
ao mundo no sentido que se fala de uma criança que vem ao
mundo, isto é, que depois de ser formado no seio materno, vem à
luz e começa a levar a própria existência.
• Preparar de forma festiva o ambiente, dando destaque
ao Círio Pascal e à Pia Batismal com arranjos florais.
• Dar destaque à acolhida do Círio Pascal.
• Fazer a aspersão do povo com água benta.
• Solenizar a proclamação do evangelho, cantando-o e
usando o incenso.
• Durante o tempo pascal algum dos domingos pode-se
fazer a renovação das promessas batismais como na
vigília pascal.
• Na solenidade de pentecostes, pode-se convidar as
pessoas que exercem algum ministério a renovarem
seus compromissos.
• No final da missa de pentecostes pode-se fazer o rito de
apagar o círio pascal.

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Liturgia do Tempo Pascal aspectos liturgicos.pptx

  • 2. • O tempo pascal é o mais antigo. • Inicialmente era a festa da colheita (cf. Ex 23,1 4ss). • Desde o séc. VIII até a reforma do Concílio Vaticano II, o tempo pascal indicava-se o espaço de 56 dias que vai da festa da páscoa até a oitava de pentecostes. • O doc. Apócrifo da Epístola apostolorum (149-170) entende estes dias como tempo em que se espera a parusia do Senhor. • Vários documentos falam deste tempo como solene, como festa contínua, celebrada na alegria viva. Todo dia se celebrava a Eucaristia, cantava-se o Aleluia, orava-se em pé e era proibido jejuar.
  • 3. • À alegria da páscoa, a Igreja associou a celebração da festa dos mártires. • Desde os primeiros séculos este tempo foi visto como o mais feliz para celebrar o batismo. • A partir do séc. IV rompeu-se a unidade da quinquagésima pascal celebrada como um único domingo. No quadragésimo dia começou-se a celebrar o mistério da ascensão e no quinquagésimo dia, a descida do espírito santo. Surge então as duas primeiras festas cristãs distintas da páscoa. • A partir da segunda metade do séc. VI, com a acentuação da festa de pentecostes como festa do Espírito Santo, acrescentou-se uma oitava a esta solenidade. Até que foi introduzida a festa da Santíssima Trindade no começo do sec. XI. • O Papa João XXII aprovou esta última festa em 1334. e a estendeu para toda a Igreja, mantendo-a no domingo da oitava de Pentecostes.
  • 4. • Na reforma do ano litúrgico desejada pelo Concílio Vaticano II, o tempo da Páscoa foi assim revisto: • Os cinquenta dias, que vão desde o domingo da ressurreição até o domingo de pentecostes, são celebrados no júbilo e na alegria, como um único dia de festa. • Os domingos deste tempo são considerados como domingos de páscoa. Tempo sagrado dos cinquenta dias conclui-se com o domingo de pentecostes. • Os primeiros oito dias do tempo pascal constituem a oitava da páscoa e são celebrados como solenidade do Senhor. • A ascensão é celebrada no quadragésimo dia, exceto no lugares onde não é preceito, onde será transferida para o VII domingo da páscoa. • Os dias após a Ascensão até o sábado antes de pentecostes preparam a Vinda do Espírito Santo.
  • 5. • Os textos do Evangelho nos sete domingos estão assim distribuídos: • II – III domingo – Aparições do ressuscitado. • IV domingo – O Bom Pastor. • V – VI – VII dom. – Trechos do discurso (V- VI) e da oração do Senhor (VII) depois da última ceia.
  • 6. • A Primeira leitura; os Atos dos Apóstolos subsitituem o Antigo Testamento. • II dom. – A-B-C: Sumários da vida da comunidade. • III dom. – A-B-C: Discursos querigmáticos de Pedro. • IV dom. A – resposta de fé do povo ao anúncio de Pedro / B- Discurso de Pedro / C – Paulo anuncia a salvação aos pagãos. • V dom. A – Eleição dos diáconos / B – Paulo acolhido pelos apóstolos em Jerusalém / C – Eleição dos presbíteros nas Igrejas de Listra, Icônio e Antioquia. • VI dom. A – Pedro e João doam o Espírito na Samaria. / B – Dom do Espírito aos pagãos. / C – Decisões do concílio de Jerusalém para os pagãos, animado pelo espírito. • VII dom. A – Retorno a Jerusalém depois da ascensão, na expectativa de pentecostes. / B – Eleição de Matias para substituir Judas. / C – Visão de Cristo glorificado e lapidação de Estevão.
  • 7. • A segunda leitura: é uma leitura semi- contínua de: • 1Pedro – Ano A. • 1 João – Ano B. • Apocalipse – Ano C.
  • 8. • A Igreja nasce no ato do sacrifício pascal de Cristo, mas somente cinquenta dias após a ressurreição o Espírito Santo é dado à primeira comunidade cristã reunida em assembleia. • É um tempo de fundamental importância para os apóstolos, chamados a serem o fundamento da Igreja. • Para responder essa vocação, eles tiveram que percorrer um itinerário de vida de fé, para adquirir plena consciência do novo modo da presença de Jesus ressuscitado no meio deles e para compreender que o Reino, mesmo não sendo deste mundo, dever ser construído no mundo, segundo o claro mandamento do Senhor.
  • 9. • Nestes cinquenta dias, Jesus educa os apóstolos com várias aparições, para que compreendam os novos sinais da sua ação no mundo. • Pastoralmente este tempo hoje deve constituir para nós um tempo de aprofundamento da fé e dos sinais da fé. • Eis o verdadeiro significado do tempo pascal: uma experiência da nova condição na qual o mistério pascal, com o seu fruto, que é o dom do Espírito Santo, introduz a comunidade cristã.
  • 10. • O tempo pascal é como um dia celeste, um dia de eternidade, inserido na trama do tempo terreno; e, durante este dia celeste (cuja duração é de cinquenta dias terrenos), a Igreja faz a experiência, nos limites do possível, da vida eterna, da vida glorificada, na qual já penetrou o homem chamado Jesus, conservando escancarada a sua porta. • A páscoa é a solenidade das solenidades. Com o evento pascal, entramos na verdadeira festa, antecipação e sinal da festa definitiva. • A liturgia do tempo pascal introduz toda a comunidade cristã num conhecimento mais pleno do mistério de Cristo e da Igreja, nascida da Páscoa, através da proclamação dos textos bíblicos, acima apresentados, que nos trazem a experiência vivida pela primeira geração cristã guiada pelos apóstolos.
  • 11. • Desde a segunda metade do século IV, no quadragésimo dia depois da páscoa, celebrou-se a festa da Ascensão, transferida agora para o VII domingo da Páscoa. • O conjunto dos textos litúrgicos nos dá a síntese do mistério da Ascensão: ele constitui a inauguração da realeza universal e cósmica do Senhor e do seu poder no mundo (Ef 1,1 22-23). • Cristo que sobe ao céu é o Jesus ressuscitado que vive de maneira nova e diferente, a fim de que a sua humanidade, compreendido o seu corpo, totalmente vivificada pelo Espírito Santo, possa agir em nós, em toda a Igreja, em todo o mundo e em todos os tempos, como único instrumento de salvação, com um modo de presença.
  • 12. • O mistério da Ascensão está intimamente ligado à inauguração da missão da Igreja. A comunidade dos fiéis é um sinal do poder de Deus manifestado em Jesus Cristo. • O Jesus que age em nós “esperança da glória”, como cabeça da Igreja, é o mesmo Jesus que, no mistério da Ascensão, celebramos glorificado pelo Pai. Todo impulso de graça vem dele e por meio dele; todo carisma da Igreja é distribuído por ele. • Com a ascensão, portanto, cessa a experiência da presença sensível de Jesus em nosso meio e começa o tempo da presença invisível de Jesus no Espírito, através do sinal visível do seu corpo, que é a Igreja.
  • 13. • O mistério da Ascensão, abrindo o templo da Igreja, orienta-nos para o dia da vinda de Cristo na glória. • A última semana do tempo pascal é caracterizada nos textos eucológicos pela expectativa do Espírito Santo, preparando assim a celebração conclusiva de Pentecostes.
  • 14. • Esta solenidade evidencia o evento salvífico da efusão do Espírito Santo, com a qual se encerra a grande celebração dos cinquenta dias do sacramento pascal. • O pentecostes derruba os muros de todas as divisões e abre a comunidade dos fiéis ao amor universal. Por este mistério, hoje revelado a todos os povos, podemos dizer com verdade, na plenitude da alegria pascal, que a humanidade exulta em toda a terra. • O pentecostes não é festa do Espírito Santo, entendida como pessoa divina em si mesma, mas é celebração de um acontecimento de salvação, isto é, de uma das intervenções de Deus que, na realização do plano da salvação decidem de modo único e definitivo a sorte do mundo.
  • 15. • O sentido de pentecostes, como acontecimento da salvação, é dado pelos seguintes aspectos: • Efusão do Espírito Santo, sinal dos últimos tempos. • Coroamento da páscoa de Cristo. • Reunião da comunidade messiânica. • Comunidade aberta a todos os povos. • Partida para a missão. • O pentecostes, porém, não é início (nascimento) da Igreja, se se entende por início a sua constituição ou a sua instituição: estas foram atuadas durante a vida de Jesus, enquanto ele anunciava o Evangelho, revelava o Pai, instituía o apostolado dos Doze, fundava o primado de Pedro, inaugurava os sacramentos. O pentecostes é, precisamente, a vinda ao mundo da Igreja. Vinda ao mundo no sentido que se fala de uma criança que vem ao mundo, isto é, que depois de ser formado no seio materno, vem à luz e começa a levar a própria existência.
  • 16. • Preparar de forma festiva o ambiente, dando destaque ao Círio Pascal e à Pia Batismal com arranjos florais. • Dar destaque à acolhida do Círio Pascal. • Fazer a aspersão do povo com água benta. • Solenizar a proclamação do evangelho, cantando-o e usando o incenso. • Durante o tempo pascal algum dos domingos pode-se fazer a renovação das promessas batismais como na vigília pascal. • Na solenidade de pentecostes, pode-se convidar as pessoas que exercem algum ministério a renovarem seus compromissos. • No final da missa de pentecostes pode-se fazer o rito de apagar o círio pascal.