2. ORAÇÃO AO DIVINO
ESPIRITO SANTO
Vinde, Espírito Santo, enchei os
corações dos vossos fiéis e
acendei neles o fogo do Vosso
amor. Enviai o Vosso Espírito e
tudo será criado, e renovareis a
face da Terra!
Oremos: Ó Deus que instruístes os
corações dos Vossos fiéis, com a
luz do Espírito Santo, fazei que
apreciemos retamente todas as
coisas, segundo o mesmo Espírito,
e gozemos sempre de Sua
consolação, por Cristo, Senhor
Nosso. Amém!
3.
4. TEMPO DE GRAÇA E SALVAÇÃO, EM QUE NOS PREPARAMOS PARA VIVER, DE
MANEIRA INTENSA, LIVRE E AMOROSA, O MOMENTO MAIS IMPORTANTE
DO ANO LITÚRGICO E DA HISTÓRIA DA SALVAÇÃO - A PÁSCOA: ALIANÇA
DEFINITIVA, VITÓRIA SOBRE O PECADO, A ESCRAVIDÃO E A MORTE.
5. • É o ponto alto do Ano Litúrgico.
• É um convite a viver o mistério de Cristo, abraçar a cruz e
promover a convivência no amor, nas comunidades e na
família.
• Acompanharmos Jesus no amor-sofrimento e aprendermos
Dele a confiar em Deus, que transforma a morte em
ressurreição.
6. Nela se celebra os momentos mais
importantes da nossa salvação,
levados a cumprimento por Cristo
nos últimos dias da sua vida.
Não é uma simples recordação de
fatos ocorridos há mais de 2000
anos
É um memorial e uma atualização
dos últimos momentos históricos de
Jesus de Nazaré.
CELEBRAÇÃO DO MISTÉRIO
PASCAL NO QUAL PARTICIPAMOS
DA SALVAÇÃO REALIZADA POR
CRISTO.
7. • Semana Santa começa
no Domingo de
Ramos.
• O tempo quaresmal
continua até à Quinta-feira
Santa.
•A partir da missa da Ceia
do Senhor inicia o Tríduo
Pascal, que segue com a
Sexta-feira Santa da Paixão
do Senhor e o Sábado
Santo que tem o seu centro
na Vigília Pascal.
• Tempo Pascal: inicia com
o domingo da ressurreição.
SEMANA SANTA
A liturgia da Semana Santa nos ajuda a
permitir que Jesus entre em nossas vidas
através da celebração do MISTÉRIO
PASCAL.
8. MISTÉRIO PASCAL: PLANO DIVINO
DA SALVAÇÃO QUE DEUS REALIZA
NA HISTÓRIA DA HUMANIDADE
É um acontecimento realizado na
história e oferecido como salvação a
todos os seres humanos que chega à
sua plenitude em Jesus Cristo.
REVELAÇÃO DO MISTÉRIO: não se dá por ensinamentos
teóricos ou por habilidades, MAS PELA FÉ, por uma relação
de confiança, de comunhão, de consagração.
9. CELEBRAÇÃO
MISTÉRIO
PASCAL
• MISTÉRIO: não tem o sentido de
"coisa oculta", "enigma”, segredo
• MISTÉRIO: AQUILO QUE NUNCA SE
ESGOTA
• É realidade que nos supera, que é
objeto de uma revelação progressiva
• TUDO QUE PRECISAMOS
CONHECER DE DEUS E SEU
MISTÉRIO
ENCONTRAMOS EM JESUS CRISTO.
PELA VIDA DE JESUS, PALAVRAS E AÇÕES, POR SUA DOAÇÃO TOTALNA
CRUZ E GLORIOSA RESSUREIÇÃO, ELE REVELA AO MUNDO O AMOR EO
PROJETO DE SALVAÇÃO DO PAI QUE AMA ATODOS.
10. “Pois Deus amou tanto o mundo, que entregou seu Filho único, para que todo o que
nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Pois Deus não enviou o Filho ao
mundo para julgar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por ele”.
(Jo 3,16-17)
COM SUA ENTREGA JESUS SANTIFICOU ESTA SEMANA POR CADA UM DE NÓS,E
ASSIM, DEVEMOS SANTIFICÁ-LA COM NOSSO COMPROMISSO DE CRISTÃO.
11. DOMINGO DE RAMOS E DA PAIXÃO DO SENHOR
• A Semana Santa tem início no Domingo
de Ramos da Paixão do Senhor, com o
ingresso messiânico de Jesus em
Jerusalém.
• O Domingo de Ramos une num todo
o triunfo real de Cristo e o anúncio
da
Paixão.
• A entrada messiânica de Jesus em
Jerusalém é evidenciado com a bênção e
a procissão de ramos.
• Ramos e mantos eram usados para
acolher um rei depois da vitória na guerra
12. DOMINGO DE RAMOS E DA PAIXÃO DO SENHOR
•Desde a antiguidade se comemora a
entrada do Senhor em Jerusalém com a
procissão solene, com a qual os cristãos
celebram este evento, imitando as
aclamações e os gestos do povo que foi
ao encontro do Senhor.
• O grito “Hosana ao Filho de Davi! Bendito
o que vem em nome do Senhor” é uma
profissão de fé no Cristo Salvador.
13. DOMINGO DE RAMOS E DA PAIXÃO DO SENHOR
• Ao entrar na Cidade Santa montado em
um jumentinho, Jesus é reconhecido
como o MESSIAS esperado e é aclamado
pelo povo como REI E SALVADOR
• Cristo vem montado em um
jumentinho, a montaria das pessoas
mais simples.
• A realeza de Cristo manifesta-se na sua
humildade, que se manifestará de forma
mais profunda na sua entrega livre à
morte na cruz.
Incoerência da vida humana: aclamado
como rei e depois pedem para matar.
14. DOMINGO DE RAMOS E
DA PAIXÃO DO SENHOR
•Cristo vem inaugurar o novo
reino, não político, mas espiritual,
reino de perdão e amor.
• Esta celebração não é mera
recordação de um acontecimento
passado, mas sua atualização.
•Somos chamados “hoje” a
professar nossa fé em Cristo,
nosso Senhor e Salvador.
Devemos estender diante dele
nossos ramos espirituais e
aclamá-lo com a simplicidade das
crianças, que manifestaram em
sua alegria a esperança do Reino
de Deus.
15. DOMINGO DE RAMOS E DA PAIXÃO DO SENHOR
• Cor litúrgica: Vermelha - indica a Paixão do Senhor.
• Ramos verdes: São sinais de alegria e vitória de Cristo.
• Procissão: significa ato de avançar, o caminhar da
pessoa rumo a Deus.
• Os fiéis reúnem-se num lugar fora da igreja e inicia-se
a celebração com a benção dos ramos que
levados na procissão, tanto pelos fiéis como
serão
pelo
sacerdote e ministros.
• Na procissão são executados cânticos apropriados em
honra de Cristo Rei.
• CONSERVADOS EM CASA, OS RAMOS RECORDAM
AOS FIÉIS A VITÓRIA DE CRISTO CELEBRADANA
PROCISSÃO.
• Só deve ser feita uma única procissão.
16. DOMINGO DE RAMOS E
DA PAIXÃO DO
SENHOR
•No inicio da celebração os
textos bíblicos se referem à
solene entrada do Senhor em
Jerusalém, tirados dos três
evangelhos sinóticos
• O sinal litúrgico da
procissão evidencia,
primeiramente, a alegria
messiânica no Cristo
Salvador.
• Mas, ao mesmo tempo,
remete ao segundo aspecto
desta celebração: a Paixão
do
Senhor.
17. DOMINGO DE RAMOS E DA PAIXÃO DO SENHOR
• Cristo de fato caminha no meio de nós, entra
triunfante em Jerusalém e caminha livremente
para a sua Paixão.
• O mistério da Paixão do Senhor se faz presente
em toda a liturgia deste dia, de modo particular
na leitura da narrativa da Paixão na missa.
• A Paixão não deve ser compreendida como algo
negativo, mas como o mais sublime ato de
amor de Cristo por toda a humanidade.
• Sua escolha livre por nós libertou-nos do
pecado e da morte.
18. SEGUNDA / TERÇA / QUARTA
• Nestes dias, vemos Jesus e seus discípulos em
Jerusalém
• Jesus prepara a Páscoa com os discípulos – Páscoa
Judaica e depois sofre a sua Páscoa...
• Evangelhos: intimidade de Jesus com seus
discípulos/amigos – Visita em Betânia, preparação
da última ceia e a traição de Judas.
• Cristo, servo sofredor (Isaías), que se oferece
livremente à sua paixão para entrar na glória do Pai.
• São dias de reflexão sobre a figura de Jesus como
Servo.
• Dias de Preparação para o Tríduo Pascal.
• Os últimos acontecimentos da vida terrena de Jesus.
19. MISSA DO CRISMA
A MISSA DO CRISMA (MISSA DOS SANTOS ÓLEOS) É A CELEBRAÇÃO NA QUAL O BISPO,
CONCELEBRANDO COM O SEU PRESBITÉRIO CONSAGRA O ÓLEO DO SANTO CRISMA, BENZE
OS OUTROS ÓLEOS E ONDE RENOVAM OS VOTOS SACERDOTAIS
É UMA MANIFESTAÇÃO DA COMUNHÃO DOS PRESBÍTEROS COM O PRÓPRIO BISPO, NO
ÚNICO E MESMO SACERDÓCIO E MINISTÉRIO DE CRISTO
SEGUNDO A TRADIÇÃO, A MISSA DO CRISMA É CELEBRADA NA QUINTA-FEIRA DA SEMANA
SANTA PELA MANHÃ. NA NOSSA DIOCESE É REALIZADA NA QUARTA FEIRA A NOITE.
CELEBRE-SE UMA ÚNICA MISSA, CONSIDERADA A SUA IMPORTÂNCIA NA VIDA DA DIOCESE,
E PREFERENCIALMENTE REALIZADA NA IGREJA CATEDRAL
20. MISSA
DO
CRISM
A
É COSTUME QUE OS VASOS QUE CONTÉM ESTES ÓLEOS
VENHAM COBERTOS COM VÉUS
• DE COR ROXA (ÓLEO DOS ENFERMOS)
• VERDE (ÓLEO DOS CATECÚMENOS)
• BRANCO (ÓLEO DO CRISMA)
21. SANTOS OLEOS
ÓLEO DOS CATECÚMENOS
▪ Concede a força do Espírito Santo
aqueles que serão batizados para que
possam ser lutadores de Deus, ao lado
de Cristo, contra o Espírito do mal.
▪ No rito do Batismo, a unção com este
óleo é feita antes do Batismo, no peito.
▪ Liberta do mal e prepara o catecúmeno
para o nascimento pela água e pelo
Espírito.
Poderá ser abençoado pelo padre
22. SANTOS OLEOS
ÓLEO DOS ENFERMOS
• Constitui matéria do Sacramento da Unção dos
Enfermos.
• Dá a saúde corporal e espiritual, e constitui a
unção real para o trono eterno.
• Significa a força do Espírito de Deus para a
provação da doença, para o fortalecimento da
pessoa para enfrentar a dor e, inclusive a
morte, se for vontade de Deus
• O doente é ungido na fronte e na palma das
mãos.
Em caso de necessidade poderá ser abençoado
pelo padre
23. SANTOS ÓLEOS
• O Santo Crisma é uma mistura de óleo e
bálsamo, significando a santificação
pelo Espírito Santo e sua presença na
alma, revelando que o cristão deve
irradiar “o bom perfume de Cristo”.
• Recorda a vinda do Espírito Santo que
penetra as pessoas como o óleo
impregna a cada um deles que o toca.
• Ele faz com que pessoas sejam ungidas
com a unção real, sacerdotal e profética
de Jesus Cristo
24. SANTOS ÓLEOS
OLEO DO CRISMA: UTILIZADO NAS UNÇÕES CONSACRATÓRIAS DOS SEGUINTES SACRAMENTOS:
DEPOIS DA IMERSÃO NAS ÁGUAS DO BATISMO
O BATIZANDO É UNGIDO NA FRONTE
NA CONFIRMAÇÃO É O SÍMBOLO PRINCIPAL DA CONSAGRAÇÃO
TAMBÉM UNGIDO NA FRONTE
DEPOIS DA ORDENAÇÃO EPISCOPAL
SOBRE A CABEÇA DO NOVO BISPO
DEPOIS DA ORDENAÇÃO SACERDOTAL
NA PALMA DAS MÃOS DO NEO-SACERDOTE.
25. SANTOS
ÓLEOS
USADO EM OUTROS RITOS
CONSACRATÓRIOS:
• DEDICAÇÃO DE UMA IGREJA E
CONSAGRAÇÃO DE UM ALTAR
• O ÓLEO DO SANTO CRISMA É
ESPALHADO SOBRE O ALTAR E
SOBRE AS CRUZES DE
CONSAGRAÇÃO QUE SÃO
COLOCADAS NAS PAREDES
LATERAIS DAS IGREJAS
DEDICADAS (CONSAGRADAS).
26. ANO LITURGICO: CICLO DA PASCOA
TRIDUO PASCAL
INÍCIO: MISSA VESPERTINA DA 5ª FEIRA SANTA
(CEIA DO SENHOR)
TÉRMINO: VÉSPERAS DO DOMINGO DA
RESSURREIÇÃO
• QUINTA-FEIRA SANTA OU CEIA DO SENHOR
• SEXTA-FEIRA SANTA OU PAIXÃO DO SENHOR
• SÁBADO SANTO = SOLENE VIGÍLIA PASCAL
27.
28. ANO LITURGICO: CICLO DA PASCOA
TRIDUO PASCAL
Início: Missa vespertina da 5ªfeira Santa (CEIA DO SENHOR)
Término: vésperas do domingo da Ressurreição
• QUINTA-FEIRA SANTA OU CEIA DO SENHOR = Instituição da Eucaristia, do
sacerdócio e do mandamento do Amor
• SEXTA-FEIRA SANTA = paixão e morte de Jesus. É o único dia do ano que
não tem missa. Acontece apenas uma Celebração da Palavra.
• SÁBADO SANTO = solene Vigília Pascal.
29. QUINTA FEIRA SANTA
• A missa da Quinta feira Santa dá
início do Tríduo Pascal
• Antes de se entregar à morte
para nossa salvação, Jesus
quis se
entregar pela forma sacramental,
a fim de permanecer conosco até
o fim dos tempos.
• A Eucaristia e a Paixão são
duas expressões do mesmo
mistério.
•A celebração da Eucaristia pela
Igreja é a renovação, a atualização
do sacrifício de Cristo na Cruz.
30. QUINTA FEIRA SANTA
• Antes da celebração, o sacrário deve estar
vazio.
• As hóstias para a comunhão dos fiéis
devem ser consagradas na mesma
celebração da missa de maneira suficiente
inclusive para o
dia seguinte (Sexta-feira Santa).
•A missa da 5ª feira Santa começa com grande
alegria e solenidade, até o momento do Glória.
•A partir deste momento cessam os sinos e os
instrumentos musicais, simbolizando o vazio
que será deixado pela Paixão e Morte de Cristo.
31. QUINTA FEIRA SANTA: MISSA DA CEIA DO SENHOR
INSTITUIÇÃO DA
EUCARISTIA
INSTITUIÇÃO DO
SACERDÓCIO
MINISTERIAL
INSTITUIÇÃO DO
NOVO
MANDAMENTO DO
AMOR
32. QUINTA FEIRA SANTA
• A instituição do Sacramento da
Eucaristia é expressa por São Paulo
(1Cor 11,23-26) e também na Liturgia
Eucarística onde é narrada na Oração
Eucarística
•A instituição do Sacramento da
Ordem é expressa pelo Evangelho
(Jo 13, 1-15) e pelo rito de Lava-pés.
•O gesto de Cristo que, fazendo-se
servo, lava os pés dos discípulos é
um gesto de entrega ao serviço a
Deus e aos irmãos e um convite a
seguir o exemplo deixado por Ele.
33. QUINTA FEIRA SANTA
A instituição do novo mandamento do
amor deixado pelo Senhor é expresso
pela Aclamação do Evangelho : “Dou-
vos um mandamento novo: que vos
ameis uns aos outros. Como eu vos
amei, amai-vos também uns aos
outros” (Jo 13, 34).
Somos convidados neste dia a
agradecer a Deus pelos dons:
Eucaristia, Sacerdócio e do
Mandamento novo e adorar Jesus
com mais intensidade...
34. QUINTA FEIRA SANTA
• A nova Aliança no Sangue de Jesus
configura-se como a atualização da
Páscoa judaica.
• A celebração da Páscoa cristã
torna plena a Páscoa da Antiga
Aliança, memorial da libertação do
povo de
Israel do Egito.
•A nova Páscoa é presença viva do
mistério da Morte e Ressurreição de
Cristo, passagem das trevas à
verdadeira Luz.
• A realidade das duas Páscoas,
da Antiga e da Nova Alianças é
evidenciada nas leituras desta
celebração (Ex 12, 1-8. 11-14 e 1Cor 11,
23-26).
35. QUINTA FEIRA SANTA
• Sendo a Sexta-feira Santa um dia alitúrgico,
isto é, em que não se celebra a Eucaristia, as
hóstias para a comunhão da sexta feira são
consagradas na Quinta-feira.
• No final da celebração a reserva eucarística é
solenemente transladada para um tabernáculo
em um altar preparado exclusivamente para
este fim em solene procissão.
• Neste momento, Jesus Eucarístico não
é transportado em um ostensório,
como
habitualmente se faz, e sim em uma âmbula.
•Os fiéis são exortados a permanecerem em
vigília como os apóstolos na vigília com Cristo
no Jardim das Oliveiras: “permanecei aqui e
vigiai comigo...” (Mt 26,38ss) e ao mesmo
tempo que contemplam os sofrimentos da
paixão, também dão graças pela Eucaristia e
pela Salvação celebrados nestes dias do
Tríduo Pascal.
36. QUINTA FEIRA SANTA
• GESTO DE DESNUDAÇÃO DO ALTAR: Concluída a missa é
desnudado o altar da celebração nos lembrando o
despojamento de Cristo (Jesus é despojado de suas
vestes).
• O sacerdote, ajudado por dois ministros, remove as
toalhas e os demais ornamentos e enfeites dos altares que
ficam assim desnudados até a Vigília Pascal. O rito é
realizado, após a missa, em silêncio e sem a participação
da assembleia.
• Recomenda-se retirar as cruzes da igreja. Se não for
possível devem ser cobertas com um véu de cor vermelha
ou roxa.
• A igreja despoja-se de tudo que possa manifestar festa,
nos conduz a um clima de recolhimento e de silêncio
respeitoso por Jesus que sofre a Paixão e sua morte de
cruz.
• NÃO HÁ BENÇÃO FINAL NESTA MISSA, POIS ESSA
CELEBRAÇÃO SÓ TERMINARÁ NO SÁBADO SANTO.
37. SEXTA FEIRA SANTA: PAIXÃO DO SENHOR
• Na Sexta-feira da Semana Santa a Igreja celebra
o grande mistério da Paixão e Morte de nosso
Senhor Jesus Cristo.
• Neste dia não se celebra a Eucaristia
•Os fieis se reúnem para ouvir a Palavra de
Deus e contemplar amorosamente a cruz, fonte
de nossa salvação.
•Importante salientar que neste dia somos
convidados ao jejum e à abstinência de carne,
em preparação à Páscoa do Senhor.
• Este jejum, que pode ser prolongado no
Sábado Santo, é um sinal externo do vazio que
devemos sentir diante do mistério da Morte do
Senhor.
38. SEXTA FEIRA SANTA: PAIXÃO DO SENHOR
É O ÚNICO DIA DO ANO QUE NÃO TEM NO MUNDO
INTEIRO O SACRIFÍCIO EUCARÍSTICO.
ESTA CELEBRAÇÃO REÚNE:
PROCLAMAÇÃO DA PALAVRA QUE CONTÉM A
NARRATIVA DA PAIXÃO DE JESUS
ORAÇÃO UNIVERSAL PELAS NECESSIDADES DO MUNDO
ADORAÇÃO E O BEIJO NO LENHO SAGRADO (QUE
CONCEDE A INDULGÊNCIA PLENÁRIA
DISTRIBUIÇÃO DA EUCARISTIA (CONSAGRADA NO DIA
ANTERIOR)
39. SEXTA FEIRA
SANTA: PAIXÃO
DO SENHOR
• A celebração inicia-se à três horas
da tarde, hora da morte do Senhor,
em profundo silêncio.
• A prostração do sacerdote e a
genuflexão dos fieis, acompanhadas
de uma oração silenciosa,
expressam nossa profunda
reverência diante do mistério deste
dia.
• A Liturgia da Palavra é um elemento
fundamental nesta celebração: As
leituras (Is 52,13–53,12 e Hb 4,14-
16;5,7-9) evidenciam o Cristo, ao
mesmo tempo SERVO SOFREDOR
que passa pela humilhação em favor
de muitos e SUMO SACERDOTE que,
por sua entrega livre, concede-nos a
salvação.
• Em seguida lê-se a Narrativa da
Paixão segundo João (Jo 18,1 – 19,
42).
40. SEXTA FEIRA SANTA:
PAIXÃO DO SENHOR
• Oração Universal, rezando pelas necessidades da Igreja
e do mundo querem expressar o alcance universal da
paixão de Cristo = através desta oração toda a
humanidade é colocada aos pés da cruz, uma vez que
Cristo morreu por todos.
• Rezamos pela Santa Igreja, pelo Papa, por todas as
ordens sacras e por todos os fieis, pelos catecúmenos,
pela unidade dos cristãos, pelos judeus, pelos que não
creem em Cristo, por aqueles que não creem em Deus,
pelos governantes e pelos atribulados.
• Outro elemento central desta celebração é a adoração
da cruz. A cruz não deve ser vista mais como um sinal
de morte, mas como sinal da vitória de Cristo sobre o
pecado e a morte.
• Com efeito, proclamamos que é através da cruz que veio
a salvação do mundo, razão pela qual louvamos a cruz e
nos prostramos para adorá-la.
41. SEXTA FEIRA SANTA:
PAIXÃO DO SENHOR
• A celebração da Paixão termina após o rito da comunhão
e uma oração sobre o povo.
• Recolhimento total até a solene Vigília Pascal.
• Paixão e Ressurreição são duas dimensões inseparáveis
do mesmo mistério.
• Dia de jejum e silêncio.
• Outras celebrações piedosas podem ser realizadas
durante o dia: via sacra, procissões, teatros.
• Dia especial pra ajudar as pessoas a identificarem o seu
sofrimento pessoal com o sofrimento de Cristo. É dia de
solidariedade.
• O fato de ser dia de recolhimento e silêncio não quer dizer
que é um dia triste.
• A CRUZ É O CENTRO DA ESPIRITUALIDADE CATÓLICA, O
SÍMBOLO DOS SEGUIDORES DE CRISTO, O SINAL DA
VITÓRIA SOBRE A MORTE E OPECADO.
42. SABADO
SANTO
• Neste dia a Igreja está como que em luto pela morte do Senhor.
• No Sábado Santo a Igreja permanece em silêncio, junto ao sepulcro
do Senhor, meditando sua Morte e esperando sua Ressurreição.
• Com o mistério da descida de Cristo à mansão dos mortos temos de
fato a esperança da Ressurreição, pois com sua morte Cristo vence a
própria morte e resgata todos que aguardavam o cumprimento das
profecias messiânicas.
• O Sábado da Semana Santa, assim como a Sexta-feira, sempre foi
considerado um dia alitúrgico.
43. SABADO SANTO: SOLENE VIGILIA PASCAL
NA NOITE DO SÁBADO SANTO, A IGREJA CELEBRAAQUELA QUE É O CORAÇÃO
DO ANO LITÚRGICO, DA QUAL IRRADIAM TODAS AS DEMAIS CELEBRAÇÕES: A
VIGÍLIA PASCAL.
ESTA VIGÍLIA É A MAIS PLENA CELEBRAÇÃO DO GRANDE MISTÉRIO DE NOSSA
SALVAÇÃO: A PASSAGEM DE CRISTO DA MORTE À VIDA NOVA ATRAVÉS DE SUA
RESSURREIÇÃO.
A VIGÍLIA PASCAL É, AO MESMO TEMPO, MEMÓRIA DESTA PÁSCOA DECRISTO,
PRESENÇA DESTE MESMO MISTÉRIO EM NOSSA VIDA ATRAVÉS DOS SINAIS
SACRAMENTAIS E EXPECTATIVA DA PÁSCOA DEFINITIVA NO FIM DOS TEMPOS.
É A MÃE DE TODAS AS VIGÍLIAS
44. SABADO SANTO: SOLENE VIGILIA PASCAL
TRATA-SE DE UMA VIGÍLIA EM HONRA DO SENHOR
OS FIÉIS, SEGUINDO A ADVERTÊNCIA DO SENHOR (VIGIAI)TOMAM
NAS MÃOS VELAS ACESAS, E FICAM COMO QUE À ESPERA DO
SENHOR, PARA QUE AO VOLTAR OS ENCONTRE VIGILANTE
É A CELEBRAÇÃO DA VIDA RENOVADA EM CRISTORESSUSCITADO.
TUDO FALA DE VIDA E DE FELICIDADE
45. SOLENE VIGILIA PASCAL
QUATRO MOMENTOS QUE PROGRESSIVAMENTE VÃO INSERINDO-NOS NO MISTÉRIO
DA RESSURREIÇÃO
A LITURGIA DALUZ
A LITURGIA DAPALAVRA
A LITURGIABATISMAL
A LITURGIA EUCARÍSTICA.
TAIS RITOS DEVEM SER VISTOS EM PERFEITA UNIDADE, CULMINANDO NA
CELEBRAÇÃO DA EUCARISTIA, QUE TORNA O CRISTO RESSUSCITADO
VERDADEIRAMENTE PRESENTE NO MEIO DE NÓS.
46. SABADO SANTO: SOLENE VIGILIA PASCAL
CELEBRAÇÃO DA LUZ:
BENÇÃO DO FOGO
CELEBRAÇÃO DA LUZ:
ACENDER O CÍRIO COM O
FOGO NOVO
CELEBRAÇÃO DA LUZ:
PREPARAÇÃO DO CÍRIO
PASCAL
CELEBRAÇÃO DA LUZ:
PROCLAMAÇÃO DA
PÁSCOA.
LITURGIA DA LUZ
47. LITURGIA DA LUZ
• Este rito recorda-nos que Cristo
é a luz do mundo e que, com
sua
Ressurreição, comunica-nos esta luz.
• O círio pascal é o sinal de Cristo,
luz que vence as trevas e ilumina
os
nossos corações.
• O círio que guia a procissão dos
fieis para dentro da igreja é, ao
mesmo tempo, sinal da coluna de
fogo que guiou o povo de Israel na
saída do
Egito (Antiga Páscoa) e de Cristo que,
com sua Ressurreição, guia-nos à
vida eterna (Nova Páscoa).
49. CIRIO PASCAL
• O CÍRIO PASCAL É O SÍMBOLO MAIS DESTACADO DO
TEMPO PASCAL: SIMBOLIZA O CRISTO RESSUSCITADO NO
MEIO DA IGREJA
ELE DEVE NOS LEMBRAR QUE TODO MEDO DEVE SER
BANIDO PORQUE O SENHOR RESSUSCITADO CAMINHA
CONOSCO, MESMO NO VALE DA MORTE (SL 22).
• “CÍRIO” VEM DO LATIM “CEREUS” = DE CERA (PRODUTO
DAS ABELHAS)
•O CÍRIO PASCAL É ACESO NA VIGÍLIA PASCAL COMO
SÍMBOLO DE CRISTO LUZ E DEVE FICAR EM DESTAQUE
DURANTE TODO O TEMPO PASCAL (COLUNA OU
CANDELABRO ENFEITADO)
50. CIRIO PASCAL
• FICARÁ ACESO EM TODAS AS CELEBRAÇÕES DURANTE AS
SETE SEMANAS DO TEMPO PASCAL, AO LADO DO AMBÃO,
ATÉ A TARDE DO DOMINGO DE PENTECOSTES, QUANDO É
SOLENEMENTE APAGADO.
• UMA VEZ CONCLUÍDO O TEMPO PASCAL, CONVÉM QUE
O CÍRIO SEJA DIGNAMENTE CONSERVADO NO
BATISTÉRIO.
• O CÍRIO PASCAL TAMBÉM É USADO DURANTE OS
BATISMOS E AS EXÉQUIAS, QUER DIZER NO PRINCÍPIO E O
TÉRMINO DA VIDA TEMPORAL, PARA SIMBOLIZAR QUE
UM CRISTÃO PARTICIPA DA LUZ DE CRISTO AO LONGO DE
TODO SEU CAMINHO TERRENO, COMO GARANTIA DE SUA
INCORPORAÇÃO DEFINITIVA À LUZ DA VIDA ETERNA.
51. LITURGIA DA
LUZ
A Liturgia da Luz
encerra-se com o canto
do Precônio Pascal
(Exulte), antiquíssimo
hino que exalta as
maravilhas operadas por
Deus ao longo da história
da salvação e que
culminaram na noite da
Páscoa de Cristo.
52. LITURGIA DA
PALAVRA
RESUME A HISTÓRIA DA RELAÇÃO DEDEUS
COM SEU POVO (HISTÓRIA DA SALVAÇÃO
• O elenco de leituras proposto nesta celebração
quer conduzir-nos ao longo de toda a história da
salvação, a fim de compreendermos que todas
as obras de Deus em favor de seu povo
culminaram na ação salvífica operada por Jesus
Cristo em sua Morte e Ressureição.
• Para esta celebração propõem-se nove leituras,
sete do Antigo Testamento e duas do Novo.
• A leituras são complementadas com cânticos de
salmos e pela recitação das orações que
seguem as leituras.
53. SOLENE VIGILIA PASCAL
CELEBRAÇÃO LITURGIA
BATISMAL: BÊNÇÃO DA
ÁGUA
CELEBRAÇÃO LITURGIA
BATISMAL: BATISMO
ADULTOS
CELEBRAÇÃO LITURGIA
BATISMAL: RENOVAÇÃO
DAS PROMESSAS DO
BATISMO
LITURGIA BATISMAL
54. SOLENE VIGILIA PASCAL
CELEBRAÇÃO DA
LITURGIA
EUCARÍSTICA
CELEBRAÇÃO DA
LITURGIA
EUCARÍSTICA
CELEBRAÇÃO DA
LITURGIA
EUCARÍSTICA
CELEBRAÇÃO DA
LITURGIA
EUCARÍSTICA
LITURGIA EUCARÍSTICA
55. LITURGIA
EUCARISTIC
A
• TUDO O QUE A IGREJA CELEBRA AO LONGO DE TODO O ANO CONVERGE PARA
ESTA EUCARISTIA E DELA RECEBE SUAFORÇA.
• ESTA CELEBRAÇÃO EUCARÍSTICA É O PRIMEIRO MOMENTO DO DIA DA
RESSURREIÇÃO, A GRANDE AÇÃO DE GRAÇAS AO PAI POR NOS TER DADO CRISTO
MORTO E RESSUSCITADO.
• A CELEBRAÇÃO DA EUCARISTIA TORNA O CRISTO RESSUSCITADO PRESENTE NO
MEIO DE NÓS.
• JÁ NÃO É MAIS O CRISTO QUE OFERECE A SI MESMO POR NÓS, MAS SOMOS NÓS
QUE RENOVAMOS JUNTAMENTE COM ELE SUA ENTREGA E GLORIFICAÇÃO.