3. • O costume de os cristãos rezarem regularmente
a diversos momentos do dia tem origem no
costume judaico.
• Os judeus, no tempo de Jesus Cristo, tinham
uma oração pública e privada perfeitamente
regulamentada quanto às horas, composta de
Salmos e de Leituras do Antigo Testamento.
• Jesus Cristo, enquanto judeu, terá certamente
praticado este tipo de oração, e o mesmo terão
feito os Apóstolos.
• Os cristãos continuaram com esse costume,
praticamente nos mesmos moldes, dando-lhe,
claro, um sentido cristão, pelo que às leituras do
Antigo Testamento cedo se juntaram leituras
dos Evangelhos e das Epístolas.
6. • Jesus Cristo, ao longo dos Evangelhos, aparece
frequentemente em oração,
• que aparece como parte essencial do seu ministério
terreno.
• Do mesmo modo, recomenda aos seus discípulos que
façam o mesmo e que “orem sem cessar”.
• Por esse motivo, os primeiros cristãos levaram a sério
esta recomendação,
• pelo que tinham a oração regular como elemento essencial
da sua vida cristã.
• Assim, encontramos nos Actos dos Apóstolos frequentes
referências à oração dos primeiros cristãos
• e a horas determinadas em que essa oração era
praticada,
• sempre com a intenção de cumprir o mandamento de
Cristo.
8. • Com o progressivo distanciamento dos Judeus,
sobretudo desde a destruição de Jerusalém e a
Diáspora,
• os cristãos foram desenvolvendo um esquema próprio
de oração.
• Ao longo dos séculos, toma forma a oração regular nas
cidades, sob a presidência do bispo, centrada em dois
pólos:
• a manhã e a tarde.
• Todos os cristãos eram convidados a tomar parte nesta
oração pública e comunitária, ainda que sem obrigação.
• A recitação privada das diversas horas primeiramente
não existia,
• mas foi sendo recomendada àqueles que não podiam
participar na celebração comunitária.
10. • No quinto século da era cristã. S. Bento estruturou o Ofício
Divino em oito períodos,
• incluindo um no meio da noite especificamente para os
monges.
• A Regra de S. Bento se tornou um dos documentos mais
importantes na formação da cultura ocidental.
• Com o aparecimento do Monaquismo, a oração regular
passa a fazer parte integrante da vida consagrada.
• O facto de ser realizada por pessoas que dedicavam
grande parte do seu dia à oração
• levou a que essa oração se desenvolvesse e aumentasse,
incluindo várias horas durante o dia,
• além das tradicionais de manhã e à tarde.
• Mais elaborada e comprida, a oração monástica acabou
por influenciar a oração das catedrais,
• que integrou horas tipicamente monásticas.
12. • No início, a oração da Igreja era presidida pelo bispo,
rodeado pelos seus presbíteros e diáconos e pelo povo
cristão.
• Com o desaparecimento dos diáconos
• e o envio dos presbíteros para zonas mais distantes da
diocese,
• onde se estabeleceram como enviados do bispo,
• tal celebração comunitária acabou por cair em desuso.
• Os presbíteros passaram então a rezar privadamente as
diversas horas.
• Além disso, a oração da Igreja foi-se tornando
progressivamente desconhecida para o povo cristão,
• pelo facto de ser mantida em latim,
• língua que o povo do Império romano foi
progressivamente abandonando e deixando de entender.
13. • Isto motivou que a Oração das Horas se tornasse na
prática
• algo reservado aos clérigos,e comunidades Religiosas,
• principalmente às Ordens Monásticas e
Contemplativas ,
• a quem a Sta. Igreja imcubiu de recitar todas as Horas
Litúrgicas.
• Neste sentido as Ordens Monásticas e
Contemplativas
• recebendo este encargo receberam a denominação de
• Orantes Oficiais da Igreja.
• Esta mentalidade que se enraizou na consciência dos
cristãos
• e se mantém até hoje, apesar de não ser o seu sentido
original.
15. • 1 - Comente as várias etapas que deu origem e
desenvolvimento da Liturgia das Horas.
• 2- A celebração da Liturgia das Horas é privativa?
• 3- A quem a Sta. Igreja incubiu de celebrar todas
as Horas Canônicas?
• 4 - Que denominação recebem as Ordens
Religiosas incumbidas da recitação de todas as
Horas Canônicas?
16. Fique em adoração tão profunda
que nada possa alterar sua atenção,
que nem aflições nem gozos
quebrem este abandono ...
Notas do Editor
1 - Comente as várias etapas que deu origem e desenvolvimento da Liturgia das Horas.
1º No judaísmos. Os judeus, no tempo de Jesus, tinham uma oração pública e privada perfeitamente regulamentada quanto às horas, composta de Salmos e de Leituras do Antigo Testamento.
2º Os cristãos continuaram com esse costume, dando-lhe, claro, um sentido cristão, pelo que às leituras do Antigo Testamento cedo se juntaram leituras dos Evangelhos e das Epístolas.
3º Jesus recomenda aos seus discípulos que “orem sem cessar. Os primeiros cristãos levaram a sério esta recomendação. Encontramos nos Actos dos Apóstolos frequentes referências à oração dos primeiros cristãos e a horas determinadas em que essa oração era praticada.
4º Com a destruição de Jerusalém e a Diáspora, os cristãos foram desenvolvendo um esquema próprio de oração: nas cidades, sob a presidência do bispo, centrada em dois pólos: a manhã e a tarde.
Todos os cristãos eram convidados a tomar parte nesta oração pública e comunitária, ainda que sem obrigação. A recitação
privada das diversas horas primeiramente não existia.
5º No século V, S. Bento estruturou o Ofício Divino em oito períodos, incluindo um no meio da noite especificamente para os monges. Com o Monaquismo, passa a fazer parte integrante da vida consagrada. Mais elaborada e comprida, a oração monástica acabou por influenciar a oração das catedrais, que integrou horas tipicamente monásticas.
2- A celebração da Liturgia das Horas é privativa?
Sim.
3- A quem a Sta. Igreja incubiu de celebrar todas as Horas Canônicas?
Às Ordens Monásticas e Contemplativas ,
4 - Que denominação recebem as Ordens Religiosas incumbidas da recitação de todas as Horas Canônicas?
Orantes Oficiais da Igreja.