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Liturgia e Tempos Litúrgicos
A palavra Liturgia vem do grego λειτουργία, que significa
“ação do povo”. Para a Igreja Católica, a Liturgia
apresenta-se como o fio condutor de toda e qualquer ação
religiosa, segundo definição do Concílio Vaticano II. “Toda
celebração litúrgica, enquanto obra de Cristo e do seu
corpo, que é a Igreja, é ação sacra por excelência”
(Sacrosanctum concilium, n.7). A liturgia é o cume no qual
se funda a ação da Igreja e a fonte da qual brotam todas
as virtudes. “Os filhos de Deus mediante a fé e o batismo,
se reúnem em assembléia, louvam a Deus na Igreja,
participam do Sacrifício e comem da ceia do Senhor”
A liturgia é ação de Cristo, eterno
sacerdote. Quando se diz que a
“assembléia celebra”, é a comunidade dos
batizados que “festeja” os dons recebidos.
Trata-se de um encontro com o Cristo
Ressuscitado que mediante as
celebrações litúrgicas vem ao encontro de
cada ser humano pessoalmente.
CICLO DO NATAL ou TEMPO DO NATAL
ADVENTO - Inicia-se o ano litúrgico. Compõe-se de 4
semanas. Não é um tempo de festas, mas de alegria
moderada e preparação para receber Jesus, tempo de
espera.
Início: 4 domingos antes do Natal
Término: 24 de dezembro à tarde
Espiritualidade: Esperança e purificação da vida
Ensinamento: Anúncio da vinda do Messias
Cor: Roxa
NATAL - 25 de dezembro. É comemorado
com alegria, pois é a festa do Nascimento
do Salvador.
Início: 25 de dezembro
Término: Na festa do Batismo de Jesus
Espiritualidade: Fé, alegria e acolhimento.
Ensinamento: O filho de Deus se fez
Homem
Cor: Branca
TEMPO COMUM
1ª PARTE DO TEMPO COMUM - Começa após
o batismo de Jesus e acaba na terça antes da
quarta-feira de Cinzas.
Início: 2ª feira após o Batismo de Jesus
Término: Véspera da Quarta-feira das Cinzas
Espiritualidade: Esperança e escuta da Palavra
Ensinamento: Anúncio do Reino de Deus
Cor: Verde
CICLO DA PÁSCOA ou TEMPO PASCAL
QUARESMA - Começa na quarta-feira de cinzas e termina no
domingo da Ressurreição. Tempo forte de conversão e
penitência, jejum, esmola e oração. É um tempo de 5 semanas
em que nos preparamos para a Páscoa.
Não se diz “Aleluia”, nem se colocam flores na igreja, não devem
ser usados muitos instrumentos e não se canta o Hino de Louvor.
É um tempo de sacrifício e penitências, não de louvor.
Início: Quarta-Feira das Cinzas
Término: Domingo de Páscoa
Espiritualidade: Penitência e conversão
Ensinamento: A misericórdia de Deus
Cor: Roxa
PÁSCOA - Começa com a ceia do Senhor na quinta-feira santa.
Neste dia é celebrada a Instituição da Eucaristia e do sacerdote.
Na sexta-feira celebra-se a paixão e morte de Jesus. ‘É o único
dia do ano que não tem missa’. Acontece apenas uma
Celebração da Palavra.
No sábado acontece a solene Vigília Pascal. Forma-se então o
Tríduo Pascal que prepara o ponto máximo da páscoa: o
Domingo da Ressurreição. A Festa da Páscoa não se restringe ao
Domingo da Ressurreição. Ela se estende até a Festa de
Pentecostes. (Pentecostes: É celebrado 50 dias após a Páscoa.
Jesus ressuscitado volta ao Pai e nos envia o Paráclito.)
Início: Quinta-feira Santa (Tríduo Pascal)
Término: No Pentecostes
Espiritualidade: Alegria em Cristo Ressuscitado
Ensinamento: Ressurreição e vida eterna
Cor: Branca
TEMPO COMUM
2ª PARTE DO TEMPO COMUM - Começa
na segunda após Pentecostes e vai até o
sábado anterior ao 1º Domingo do advento.
Início: Segunda-feira após o Pentecostes
Término: Véspera do 1º Domingo do
Advento
Espiritualidade: Vivência do Reino de Deus
Ensinamento: Os Cristãos são os sinais do
Reino
Cor: Verde
Alfaias Litúrgicas
Nome que se dá ao conjunto dos objetos litúrgicos usados nas
celebrações. Deve-se também considerar aqui a Arte Sacra, que
se estende, por sua vez, a tudo o que diz respeito ao culto e ao
uso sagrado. "Com especial zelo a Igreja cuidou que as sagradas
alfaias servissem digna e belamente ao decoro do culto,
admitindo aquelas mudanças ou na matéria, ou na forma, ou na
ornamentação que o progresso da técnica da arte trouxe no
decorrer dos tempos". Aqui, pode-se ver como a reforma conciliar
do Vaticano II se preocupa com a dignidade das coisas sagradas.
Templo, altar, sacrário, imagens, livros litúrgicos, vestes e
paramentos, e todos os objetos devem, pois, manifestar a
dignidade do culto, que, como expressão viva de fé, identifica-se
com a natureza de Deus, a quem o povo, congregado pelo Filho e
na luz do Espírito Santo, adora "em espírito e verdade" (Jo 4,23-
24).
Livros Litúrgicos
MISSAL - Livro usado pelo sacerdote na celebração eucarística.
LECIONÁRIO - Livro que contém as leituras para a celebração.
São três: Lecionário dominical; Lecionário semanal; Lecionário
santoral.
EVANGELIÁRIO - É o livro que contém o texto do evangelho para
as celebrações dominicais e para as grandes solenidades.
Espaço Celebrativo
ALTAR - É o espaço mais importante da Igreja. Lugar onde se
renova o sacrifício redentor de Cristo.
AMBÃO - Chama-se também Mesa da Palavra.
CREDÊNCIA - Pequena mesa onde se colocam os objetos
litúrgicos, que serão utilizados na celebração.
PRESBITÉRIO - espaço ao redor do altar, onde se
realizam os principais ritos sagrados.
NAVE DA IGREJA - Espaço do templo reservado aos fiéis.
SACRÁRIO - Chama-se também Tabernáculo. É uma
pequena urna onde são guardadas as partículas
consagradas que é o Santíssimo Sacramento, o Verbo
Encarnado, o Emanuel – Deus conosco... o próprio
Jesus.
Cores Litúrgicas
Deus sabe que nós, humanos, somos seres
não apenas espirituais, mas também corporais;
precisamos de sinais e de símbolos para
conhecer e indicar realidades espirituais ou
íntimas.
As diferentes cores das
vestes litúrgicas visam
manifestar
externamente o caráter
dos mistérios
celebrados, e também a
consciência de uma
vida cristã que progride
com o desenrolar do
ano litúrgico.
Branco: Usado na Páscoa, no Natal, nas Festas do Senhor, nas
Festas de Nossa Senhora e dos Santos, exceto dos mártires.
Simboliza alegria, ressurreição, vitória, pureza e alegria.
Vermelho: Lembra o fogo do Espírito Santo. Por isso é a cor de
Pentecostes. Lembra também o sangue. É a cor dos mártires e
da sexta-feira da Paixão.
Verde: Se usa nos domingos do Tempo Comum e nos dias da
semana. Está ligado ao crescimento, à esperança.
Roxo: Usado no Advento e na Quaresma. É símbolo da
penitência e da serenidade. Também pode ser usado nas missas
dos defuntos e na confissão.
Preto: É sinal de tristeza e luto. Hoje é pouco usado na liturgia.
Rosa: O rosa pode ser usado no 3º domingo do Advento
(Gaudete) e 4º domingo da Quaresma (Laetare).
Alguns objetos Litúrgicos
Círio Pascal: Uma vela grande onde se pode ler ALFA e ÔMEGA (Cristo:
começo e fim) e o ano em curso. Tem grãos de incenso que representam as
cinco chagas de Cristo. Usado na Vigília Pascal, durante o Tempo Pascal, e
durante o ano nos batismos. Simboliza o Cristo, luz do mundo.
Crucifixo: Fica sobre o altar ou acima dele, lembra a Ceia do Senhor é
inseparável do seu Sacrifício Redentor.
Turíbulo: Recipiente de metal usado para queimar o incenso.
Incenso: Resina de aroma suave. Produz uma fumaça que sobe aos céus,
simbolizando as nossas preces e orações à Deus.
Sininhos: tocados pelo acólito no momento da consagração.
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Ano litúrgico

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Ano litúrgico

  • 1.
  • 2.
  • 3. Liturgia e Tempos Litúrgicos A palavra Liturgia vem do grego λειτουργία, que significa “ação do povo”. Para a Igreja Católica, a Liturgia apresenta-se como o fio condutor de toda e qualquer ação religiosa, segundo definição do Concílio Vaticano II. “Toda celebração litúrgica, enquanto obra de Cristo e do seu corpo, que é a Igreja, é ação sacra por excelência” (Sacrosanctum concilium, n.7). A liturgia é o cume no qual se funda a ação da Igreja e a fonte da qual brotam todas as virtudes. “Os filhos de Deus mediante a fé e o batismo, se reúnem em assembléia, louvam a Deus na Igreja, participam do Sacrifício e comem da ceia do Senhor”
  • 4. A liturgia é ação de Cristo, eterno sacerdote. Quando se diz que a “assembléia celebra”, é a comunidade dos batizados que “festeja” os dons recebidos. Trata-se de um encontro com o Cristo Ressuscitado que mediante as celebrações litúrgicas vem ao encontro de cada ser humano pessoalmente.
  • 5.
  • 6. CICLO DO NATAL ou TEMPO DO NATAL ADVENTO - Inicia-se o ano litúrgico. Compõe-se de 4 semanas. Não é um tempo de festas, mas de alegria moderada e preparação para receber Jesus, tempo de espera. Início: 4 domingos antes do Natal Término: 24 de dezembro à tarde Espiritualidade: Esperança e purificação da vida Ensinamento: Anúncio da vinda do Messias Cor: Roxa
  • 7. NATAL - 25 de dezembro. É comemorado com alegria, pois é a festa do Nascimento do Salvador. Início: 25 de dezembro Término: Na festa do Batismo de Jesus Espiritualidade: Fé, alegria e acolhimento. Ensinamento: O filho de Deus se fez Homem Cor: Branca
  • 8. TEMPO COMUM 1ª PARTE DO TEMPO COMUM - Começa após o batismo de Jesus e acaba na terça antes da quarta-feira de Cinzas. Início: 2ª feira após o Batismo de Jesus Término: Véspera da Quarta-feira das Cinzas Espiritualidade: Esperança e escuta da Palavra Ensinamento: Anúncio do Reino de Deus Cor: Verde
  • 9. CICLO DA PÁSCOA ou TEMPO PASCAL QUARESMA - Começa na quarta-feira de cinzas e termina no domingo da Ressurreição. Tempo forte de conversão e penitência, jejum, esmola e oração. É um tempo de 5 semanas em que nos preparamos para a Páscoa. Não se diz “Aleluia”, nem se colocam flores na igreja, não devem ser usados muitos instrumentos e não se canta o Hino de Louvor. É um tempo de sacrifício e penitências, não de louvor. Início: Quarta-Feira das Cinzas Término: Domingo de Páscoa Espiritualidade: Penitência e conversão Ensinamento: A misericórdia de Deus Cor: Roxa
  • 10. PÁSCOA - Começa com a ceia do Senhor na quinta-feira santa. Neste dia é celebrada a Instituição da Eucaristia e do sacerdote. Na sexta-feira celebra-se a paixão e morte de Jesus. ‘É o único dia do ano que não tem missa’. Acontece apenas uma Celebração da Palavra. No sábado acontece a solene Vigília Pascal. Forma-se então o Tríduo Pascal que prepara o ponto máximo da páscoa: o Domingo da Ressurreição. A Festa da Páscoa não se restringe ao Domingo da Ressurreição. Ela se estende até a Festa de Pentecostes. (Pentecostes: É celebrado 50 dias após a Páscoa. Jesus ressuscitado volta ao Pai e nos envia o Paráclito.) Início: Quinta-feira Santa (Tríduo Pascal) Término: No Pentecostes Espiritualidade: Alegria em Cristo Ressuscitado Ensinamento: Ressurreição e vida eterna Cor: Branca
  • 11. TEMPO COMUM 2ª PARTE DO TEMPO COMUM - Começa na segunda após Pentecostes e vai até o sábado anterior ao 1º Domingo do advento. Início: Segunda-feira após o Pentecostes Término: Véspera do 1º Domingo do Advento Espiritualidade: Vivência do Reino de Deus Ensinamento: Os Cristãos são os sinais do Reino Cor: Verde
  • 12. Alfaias Litúrgicas Nome que se dá ao conjunto dos objetos litúrgicos usados nas celebrações. Deve-se também considerar aqui a Arte Sacra, que se estende, por sua vez, a tudo o que diz respeito ao culto e ao uso sagrado. "Com especial zelo a Igreja cuidou que as sagradas alfaias servissem digna e belamente ao decoro do culto, admitindo aquelas mudanças ou na matéria, ou na forma, ou na ornamentação que o progresso da técnica da arte trouxe no decorrer dos tempos". Aqui, pode-se ver como a reforma conciliar do Vaticano II se preocupa com a dignidade das coisas sagradas. Templo, altar, sacrário, imagens, livros litúrgicos, vestes e paramentos, e todos os objetos devem, pois, manifestar a dignidade do culto, que, como expressão viva de fé, identifica-se com a natureza de Deus, a quem o povo, congregado pelo Filho e na luz do Espírito Santo, adora "em espírito e verdade" (Jo 4,23- 24).
  • 13. Livros Litúrgicos MISSAL - Livro usado pelo sacerdote na celebração eucarística. LECIONÁRIO - Livro que contém as leituras para a celebração. São três: Lecionário dominical; Lecionário semanal; Lecionário santoral. EVANGELIÁRIO - É o livro que contém o texto do evangelho para as celebrações dominicais e para as grandes solenidades. Espaço Celebrativo ALTAR - É o espaço mais importante da Igreja. Lugar onde se renova o sacrifício redentor de Cristo. AMBÃO - Chama-se também Mesa da Palavra. CREDÊNCIA - Pequena mesa onde se colocam os objetos litúrgicos, que serão utilizados na celebração.
  • 14.
  • 15. PRESBITÉRIO - espaço ao redor do altar, onde se realizam os principais ritos sagrados. NAVE DA IGREJA - Espaço do templo reservado aos fiéis. SACRÁRIO - Chama-se também Tabernáculo. É uma pequena urna onde são guardadas as partículas consagradas que é o Santíssimo Sacramento, o Verbo Encarnado, o Emanuel – Deus conosco... o próprio Jesus.
  • 16. Cores Litúrgicas Deus sabe que nós, humanos, somos seres não apenas espirituais, mas também corporais; precisamos de sinais e de símbolos para conhecer e indicar realidades espirituais ou íntimas.
  • 17. As diferentes cores das vestes litúrgicas visam manifestar externamente o caráter dos mistérios celebrados, e também a consciência de uma vida cristã que progride com o desenrolar do ano litúrgico.
  • 18. Branco: Usado na Páscoa, no Natal, nas Festas do Senhor, nas Festas de Nossa Senhora e dos Santos, exceto dos mártires. Simboliza alegria, ressurreição, vitória, pureza e alegria. Vermelho: Lembra o fogo do Espírito Santo. Por isso é a cor de Pentecostes. Lembra também o sangue. É a cor dos mártires e da sexta-feira da Paixão. Verde: Se usa nos domingos do Tempo Comum e nos dias da semana. Está ligado ao crescimento, à esperança. Roxo: Usado no Advento e na Quaresma. É símbolo da penitência e da serenidade. Também pode ser usado nas missas dos defuntos e na confissão. Preto: É sinal de tristeza e luto. Hoje é pouco usado na liturgia. Rosa: O rosa pode ser usado no 3º domingo do Advento (Gaudete) e 4º domingo da Quaresma (Laetare).
  • 19. Alguns objetos Litúrgicos Círio Pascal: Uma vela grande onde se pode ler ALFA e ÔMEGA (Cristo: começo e fim) e o ano em curso. Tem grãos de incenso que representam as cinco chagas de Cristo. Usado na Vigília Pascal, durante o Tempo Pascal, e durante o ano nos batismos. Simboliza o Cristo, luz do mundo. Crucifixo: Fica sobre o altar ou acima dele, lembra a Ceia do Senhor é inseparável do seu Sacrifício Redentor. Turíbulo: Recipiente de metal usado para queimar o incenso. Incenso: Resina de aroma suave. Produz uma fumaça que sobe aos céus, simbolizando as nossas preces e orações à Deus. Sininhos: tocados pelo acólito no momento da consagração. Matraca: Instrumento do madeira que produz um barulho surdo. Substitui os sinos durante a semana santa.