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ALTERAÇÕES DOALTERAÇÕES DO
SISTEMASISTEMA
CIRCULATÓRIOCIRCULATÓRIO
NA GESTAÇÃONA GESTAÇÃO
INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
 AS COMPLICAÇÕES VASCULARESAS COMPLICAÇÕES VASCULARES
GESTACIONAIS SÃO AS PRINCIPAISGESTACIONAIS SÃO AS PRINCIPAIS
CAUSAS DE MORBILIDADE MATERNO-CAUSAS DE MORBILIDADE MATERNO-
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Sistema CirculatórioSistema Circulatório
 Alterações HemodinâmicasAlterações Hemodinâmicas
 Fatores responsáveisFatores responsáveis
 Derivação de baixa resistência criada pela placentaDerivação de baixa resistência criada pela placenta
 Diminuição da resistência vascular periféricaDiminuição da resistência vascular periférica  hormônioshormônios
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 ModificaçõesModificações
 Débito cardíacoDébito cardíaco
 Pressão sangüíneaPressão sangüínea
 Sintomas da gestanteSintomas da gestante
Sistema CirculatórioSistema Circulatório
 Débito CardíacoDébito Cardíaco
 Eleva-se 30% – 50%Eleva-se 30% – 50%
 MáximoMáximo  metade 2ºmetade 2º
trimestretrimestre
 Fisiologia:Fisiologia:
 Aumento volume sangüíneoAumento volume sangüíneo
cerca 30%cerca 30%
 Aumento FC 10% - 20%Aumento FC 10% - 20%
 MelhoraMelhora performanceperformance VEVE
 Elevação pré-cargaElevação pré-carga
 Elevação FCElevação FC
 Diminuição pós-cargaDiminuição pós-carga 
queda resistência vascularqueda resistência vascular
periféricaperiférica
Sistema CirculatórioSistema Circulatório
 Pressão ArterialPressão Arterial
 Queda resistência vascularQueda resistência vascular
sistêmicasistêmica
 Efeito vasodilatador daEfeito vasodilatador da
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 Leve queda PASLeve queda PAS
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 Mais acentuado 2º trimestreMais acentuado 2º trimestre
 Volta aos valores pré-gravídicosVolta aos valores pré-gravídicos
no final da gestaçãono final da gestação
 Posição do úteroPosição do útero
 Mais elevadaMais elevada  sentadasentada
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Sistema CirculatórioSistema Circulatório
 Sintomas geraisSintomas gerais
 Sensação dispnéiaSensação dispnéia
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  • 3. INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO  AS COMPLICAÇÕES VASCULARESAS COMPLICAÇÕES VASCULARES GESTACIONAIS SÃO AS PRINCIPAISGESTACIONAIS SÃO AS PRINCIPAIS CAUSAS DE MORBILIDADE MATERNO-CAUSAS DE MORBILIDADE MATERNO- INFANTIL.INFANTIL.
  • 4. Sistema CirculatórioSistema Circulatório  Alterações HemodinâmicasAlterações Hemodinâmicas  Fatores responsáveisFatores responsáveis  Derivação de baixa resistência criada pela placentaDerivação de baixa resistência criada pela placenta  Diminuição da resistência vascular periféricaDiminuição da resistência vascular periférica  hormônioshormônios vasodilatadoresvasodilatadores  Tendência à retenção hídrica e sódicaTendência à retenção hídrica e sódica  Compressão pelo útero gravídicoCompressão pelo útero gravídico  ModificaçõesModificações  Débito cardíacoDébito cardíaco  Pressão sangüíneaPressão sangüínea  Sintomas da gestanteSintomas da gestante
  • 5. Sistema CirculatórioSistema Circulatório  Débito CardíacoDébito Cardíaco  Eleva-se 30% – 50%Eleva-se 30% – 50%  MáximoMáximo  metade 2ºmetade 2º trimestretrimestre  Fisiologia:Fisiologia:  Aumento volume sangüíneoAumento volume sangüíneo cerca 30%cerca 30%  Aumento FC 10% - 20%Aumento FC 10% - 20%  MelhoraMelhora performanceperformance VEVE  Elevação pré-cargaElevação pré-carga  Elevação FCElevação FC  Diminuição pós-cargaDiminuição pós-carga  queda resistência vascularqueda resistência vascular periféricaperiférica
  • 6. Sistema CirculatórioSistema Circulatório  Pressão ArterialPressão Arterial  Queda resistência vascularQueda resistência vascular sistêmicasistêmica  Efeito vasodilatador daEfeito vasodilatador da progesteronaprogesterona  Criação circulação placentáriaCriação circulação placentária baixa resistênciabaixa resistência  Leve queda PASLeve queda PAS  Acentuada queda PADAcentuada queda PAD  Mais acentuado 2º trimestreMais acentuado 2º trimestre  Volta aos valores pré-gravídicosVolta aos valores pré-gravídicos no final da gestaçãono final da gestação  Posição do úteroPosição do útero  Mais elevadaMais elevada  sentadasentada  Mais baixaMais baixa  DLEDLE
  • 7. Sistema CirculatórioSistema Circulatório  Sintomas geraisSintomas gerais  Sensação dispnéiaSensação dispnéia  Diminuição tolerânciaDiminuição tolerância exercíciosexercícios  TaquicardiaTaquicardia  Alterações na auscultaAlterações na ausculta cardíaca (soprocardíaca (sopro fisiológico)fisiológico)
  • 8. Alterações HematológicasAlterações Hematológicas  Aumento do volume sangüíneoAumento do volume sangüíneo  Eleva-se precocemente e de forma contínuaEleva-se precocemente e de forma contínua  Cerca 50% acima dos valores pré-gravídicosCerca 50% acima dos valores pré-gravídicos  Pico 32 – 34 semPico 32 – 34 sem  Estabiliza até termoEstabiliza até termo  Aumento massa eritrocitáriaAumento massa eritrocitária  Eleva 40% - 50% - mais lentamente que volumeEleva 40% - 50% - mais lentamente que volume  HemodiluiçãoHemodiluição  LeucócitosLeucócitos  Aumentado na gestação, parto e pós partoAumentado na gestação, parto e pós parto  12.000 – 25.000/ml12.000 – 25.000/ml  sem significar infecçãosem significar infecção  Desvio à esquerda é patológicaDesvio à esquerda é patológica  HemostasiaHemostasia  Aumento fatores coagulação (II,V, VIII, IX, X, XII)Aumento fatores coagulação (II,V, VIII, IX, X, XII)  Aumento fibrinogênio – DOBRA 1° TRIMESTREAumento fibrinogênio – DOBRA 1° TRIMESTRE  Queda plaquetasQueda plaquetas  nº e sobrevida – 6,6 à 11,6%nº e sobrevida – 6,6 à 11,6%  Atividade fibrinolítica diminuída durante gestação – volta ao normal após expulsãoAtividade fibrinolítica diminuída durante gestação – volta ao normal após expulsão placenta – FATOR I - PAI -2placenta – FATOR I - PAI -2
  • 9.
  • 10.  GestaçãoGestação  MODIFICA A BIOQUÍMICA, AMODIFICA A BIOQUÍMICA, A ANATOMIA E O FUNCIOMAMENTOANATOMIA E O FUNCIOMAMENTO DE TODOS OS SISTEMASDE TODOS OS SISTEMAS Sintomas Fisiológicos Agravar DoençasSintomas Fisiológicos Agravar Doenças
  • 11.  Aparelho CardiovascularAparelho Cardiovascular  Aumento de débito e redistribuição de fluxoAumento de débito e redistribuição de fluxo sanguíneosanguíneo  Freqüência cardíacaFreqüência cardíaca  Sopro SistólicosSopro Sistólicos  ECGECG  Pressão Arterial / Resistência Vascular PeriféricaPressão Arterial / Resistência Vascular Periférica
  • 12.  ACV / DHEGACV / DHEG  Etiologia ImunogenéticaEtiologia Imunogenética  Tríade FisiopatológicaTríade Fisiopatológica Vasoespasmo generalizadoVasoespasmo generalizado Lesão endotelial Adaptação trofoblásticaLesão endotelial Adaptação trofoblástica inadequadainadequada Resposta InflamatóriaResposta Inflamatória
  • 13.  Alterações HematológicasAlterações Hematológicas  Aumento do volume plasmático e dosAumento do volume plasmático e dos eritrócitoseritrócitos  HEMODILUIÇÃOHEMODILUIÇÃO  Limite inferior: 11g%Limite inferior: 11g%
  • 14.  Alterações Hematológicas/ AnemiaAlterações Hematológicas/ Anemia FerroprivaFerropriva  Mais comum na gravidezMais comum na gravidez  55% das gestantes no 3º trimestre55% das gestantes no 3º trimestre  Hemácias com menor volume (microcítica) eHemácias com menor volume (microcítica) e com menor concentração Hb (hipocrômica)com menor concentração Hb (hipocrômica)
  • 15.  Alteração vascularAlteração vascular  Gestação: tônus da parede vascular,Gestação: tônus da parede vascular, sobrecarga circulatória, pressão intra-vascularsobrecarga circulatória, pressão intra-vascular  Diferenciar flebectasia de varizesDiferenciar flebectasia de varizes  Flebectasia – dilatação venosa em resposta aFlebectasia – dilatação venosa em resposta a sobrecarga temporária.sobrecarga temporária.
  • 16.  Alteração Vascular / VarizesAlteração Vascular / Varizes  Varizes – lesão venosa irreversível, em geralVarizes – lesão venosa irreversível, em geral pré-existente, piora na gravidezpré-existente, piora na gravidez
  • 17. Sinais e SintomasSinais e Sintomas  Volume cardíaco, assim como o volumeVolume cardíaco, assim como o volume sistólico estão aumentados.sistólico estão aumentados.  Pode haver hipertrofia cardíaca na gravidez.Pode haver hipertrofia cardíaca na gravidez.  Sopros Sistólicos podem ocorrer devido aSopros Sistólicos podem ocorrer devido a hipercinesia / hipoviscosidade do sanguehipercinesia / hipoviscosidade do sangue (hemodiluição / anemia).(hemodiluição / anemia).  Extrasistolia e Taquicardia Paroxística podemExtrasistolia e Taquicardia Paroxística podem surgir.surgir.  ECG alterado pode ocorrer (desvio do eixoECG alterado pode ocorrer (desvio do eixo p/esquerda, inversão da onda T em D3).p/esquerda, inversão da onda T em D3).
  • 18. Sinais e SintomasSinais e Sintomas  No decúbito dorsal, por compressão da veiaNo decúbito dorsal, por compressão da veia cava e redução do retorno venoso, hácava e redução do retorno venoso, há redução do volume-minuto.“Síndrome deredução do volume-minuto.“Síndrome de hipotensão supina“ – lipotímia.hipotensão supina“ – lipotímia.
  • 19. Edema e VarizesEdema e Varizes  Redução da resistência vascular periférica:Redução da resistência vascular periférica: hiporeatividade vascular a angiotensina II.hiporeatividade vascular a angiotensina II.  Aumento volume plasmático: hiperatividadeAumento volume plasmático: hiperatividade sistema renina-angiotensina-aldosterona +sistema renina-angiotensina-aldosterona + ação progesterona / estrogênio aumentadosação progesterona / estrogênio aumentados = retenção Na e H2O / vasodilatação.= retenção Na e H2O / vasodilatação.  Pressão venosa MMII: 3 vezes maior naPressão venosa MMII: 3 vezes maior na gravidez pela compressão da cava e vasosgravidez pela compressão da cava e vasos pélvicos, aumentando a incidência/piora daspélvicos, aumentando a incidência/piora das varizes, hemorróidas e edema .varizes, hemorróidas e edema .
  • 21. INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO HEMOSTASIA –HEMOSTASIA – EQUILÍBRIO ENTREEQUILÍBRIO ENTRE A COAGULAÇÃO E AA COAGULAÇÃO E A FIBRINÓLISEFIBRINÓLISE
  • 22.
  • 24. TRÍADE DE WIRCHOWTRÍADE DE WIRCHOW Lesão EndotelialLesão Endotelial Estase ou turbulência do fluxo sanguíneo Hipercoagulabilidade
  • 26. DIAGNÓSTICODIAGNÓSTICO Sinais e Sintomas:Sinais e Sintomas:  DorDor  EdemaEdema  Impotência Funcional – SINAL DEImpotência Funcional – SINAL DE HOMANSHOMANS,, OLOW-BANCROFTIOLOW-BANCROFTI  Aumento da Temperatura LocalAumento da Temperatura Local  Circulação Colateral Venosa Superficial – VEIASCirculação Colateral Venosa Superficial – VEIAS SENTINELAS DE PRATTSENTINELAS DE PRATT  CianoseCianose
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  • 36. DIAGNÓSTICO DIFERENCIALDIAGNÓSTICO DIFERENCIAL  Rotura MuscularRotura Muscular  Artrite, Sinovite, MiositeArtrite, Sinovite, Miosite  Erisipela, Celulite, LinfangiteErisipela, Celulite, Linfangite  Rotura Cisto de BakerRotura Cisto de Baker  TVS / IVCTVS / IVC  LinfedemaLinfedema  LipedemaLipedema  Edema Sistêmico - GRAVIDEZEdema Sistêmico - GRAVIDEZ
  • 38. Manifestações ClínicasManifestações Clínicas  O TEP pode apresentar-se, clinicamente, deO TEP pode apresentar-se, clinicamente, de várias maneiras e, com grande freqüência, devárias maneiras e, com grande freqüência, de forma silenciosa.forma silenciosa.  O quadro clinico e sua gravidade dependerá daO quadro clinico e sua gravidade dependerá da carga embólica, das condições cardiopulmonarescarga embólica, das condições cardiopulmonares prévias e da capacidade de resposta humoral.prévias e da capacidade de resposta humoral.
  • 39. Manifestações ClínicasManifestações Clínicas  As manifestações mais comuns são:As manifestações mais comuns são:  Dispnéia (73%)Dispnéia (73%)  Dor Torácica Ventilatório-Dependente (66%)Dor Torácica Ventilatório-Dependente (66%)  Tosse (37%)Tosse (37%)  Hemoptise (13%)Hemoptise (13%)
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  • 45. SÍNDROME PÓS-TROMBÓTICASÍNDROME PÓS-TROMBÓTICA  LESÕES VALVULARESLESÕES VALVULARES  HIPERTENSÃO DO SISTEMA VENOSOHIPERTENSÃO DO SISTEMA VENOSO  LESÃO DOS CAPILARESLESÃO DOS CAPILARES  VARIZES SECUNDÁRIASVARIZES SECUNDÁRIAS  DERMATITE OCREDERMATITE OCRE  LESÕES ULCERADASLESÕES ULCERADAS
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  • 57. TRATAMENTO - ObjetivosTRATAMENTO - Objetivos  Limitar ExtensãoLimitar Extensão  Evitar RecorrênciaEvitar Recorrência  Evitar Embolia PulmonarEvitar Embolia Pulmonar  Preservar Função ValvularPreservar Função Valvular  Restaurar PatênciaRestaurar Patência  Evitar/Reduzir a Síndrome Pós-TrombóticaEvitar/Reduzir a Síndrome Pós-Trombótica
  • 58. TRATAMENTO - Fase AgudaTRATAMENTO - Fase Aguda  Tratamento AnticoagulanteTratamento Anticoagulante Heparina Não FracionadaHeparina Não Fracionada Heparina de Baixo Peso MolecularHeparina de Baixo Peso Molecular  Cuidados PosturaisCuidados Posturais Repouso Absoluto no LeitoRepouso Absoluto no Leito Drenagem PosturalDrenagem Postural
  • 59. TRATAMENTO - Fase TardiaTRATAMENTO - Fase Tardia  Anticoagulantes OraisAnticoagulantes Orais Tempo: 3 - 6 mesesTempo: 3 - 6 meses Controle analítico: INR (2 - 3)Controle analítico: INR (2 - 3) Warfarina – APÓS PARTOWarfarina – APÓS PARTO  Compressão ElásticaCompressão Elástica
  • 60. PROFILAXIAPROFILAXIA  Medicamento – Heparina, Heparinóides.Medicamento – Heparina, Heparinóides.  Cuidados PosturaisCuidados Posturais  Compressão ElásticaCompressão Elástica  Objetivo Principal – EVITAR AObjetivo Principal – EVITAR A ESTASEESTASE
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