2. Quando falamos de Sistemas de Informação
(como rastreabilidade e certificação)
Todas as etapas devem ser igualmente atendidas
É A LEI DO MÍNIMO !!!
•NO CASO DA LAVOURA...
Se não adubarmos de acordo uma lavoura, as melhores sementes, no
melhor manejo, não resultará em boa colheita, mesmo que haja deficiência
de apenas UM nutriente.
•NO CASO DA GESTÃO DE DADOS...
•Se não coletarmos ou processarmos corretamente uma informação, os
melhores sistemas de informação, utilizados nos melhores computadores,
fornecerão respostas equivocadas e incompletas
4. Segurança Alimentar: Tecnologias da
Informação e Sistemas de Qualidade
Nível
Insegurança
Alimentar
Demanda por Qualidade
e Informação
Tecnologias
da Informação
e Sistemas de
Qualidade
Confiança do
Consumidor
5. Qualidade de Produto
A qualidade de um produto pode ser percebida pelo
consumidor no momento da compra mas só será
avaliada e comprovada no momento do consumo.
Por isso, todos os passos até o ato do consumo são
de interesse do produtor.
$$
Produto / Informação / Descomoditização / ...
6.
7. Modelos de certificação
• PRESERVATIVOS
• BRINQUEDOS
• EXTINTOR DE INCÊNDIO
• Carnes
• Transgênicos *
• Soja (resíduos)
Certifica-se a existência ou a
inexistência características
ou componentes
Existe percepção
de risco !!!
Não existe
percepção de
risco !!!
consumidor
8. O MKT do Presente – Futuro
Um “soco no estômago do Agro”
9. • Contrato Simplificado de Adesão Certificadoras
• Termo de Adesão SISBOV
• Cadastro de Produtor Rural
• Cadastro de Estabelecimento Rural
• Protocolo Declaratório de Produção
• Inventário de Animais (100% dos animais identificados)
• Declaração de existência de rebanho – UVL
• Controles de estoques (entradas / saídas)
• Vistorias Semestrais / Bimestrais
• Documentos disponíveis
Adesão / Manutenção SISBOV
10. “Estamos em muitos
mercados, mas não nos
melhores mercados.”
“Somos vendedores de
quantidade e preço baixo.”
“Precisamos nos tornar
vendedores de qualidade e
avançar na cadeia do
agronegócio”
“Se já temos produtos de
qualidade, precisamos provar
isso aos nossos compradores
= Certificação”
O Agronegócio – Avaliação
11. Projeções de participações de negócios dentro
da cadeia agroalimentar (Bilhões de U$)
ANO
Setores 1980 1990 2028
“Antes da
porteira”
375 (12%) 500 (09%) 700 (07%)
“Dentro da
porteira”
750 (24%) 1.115 (20%) 1.465(14%)
“Depois da
porteira”
2000
(64%)
4000
(71%)
8000
(79%)
Total 3.125 (100%) 5.615 (100%) 10.165
(100%)
12. “Sua Excelência O Consumidor”
• É hora de ouvirmos e sabermos o que quer nosso
consumidor “Sua Excelência o consumidor’’, esse
desconhecido para toda a Cadeia Produtiva.
• Fala-se muito em qualidade. Sabe o consumidor o que isso
significa?
• Ou melhor, o quê os pecuaristas, técnicos e indústria
preconizam como qualidade , é a mesma qualidade
desejada pelo consumidor?
• Quem define o produto e as suas características é o
mercado que pode ser educado e influenciado, mas
sempre será soberano.
13. Marketing
Compreensão do consumidor ...
Criação de uma imagem racional e emocional
Comunicação eficaz das qualidades
Agregação de valor: seguranças higiênica,
sanitária, valor nutricional garantido, qualidade
sensorial, rastreamento até a gôndola
“Como comprar e como preparar”
Serviços oferecidos, formato de entrega,
freqüência da entrega, serviços de atendimento
pós-venda.
Estratégias: Campanhas de publicidade,
amostragens, promoções, uso de promotores
de vendas, lançamentos de produtos novos...
Educar e Influenciar !
14. Bases Massivas de Dados
A busca pela identificação do cliente certo ...
O Marketing Direto
Redução de custos em Broadcast
Aumento da eficiência
15. Como se constrói o perfil de uma pessoa
Hábitos de consumo (cartões de crédito, débito)
Hábitos de utilização de internet (net perseption)
Bases de dados naturalmente disponíveis (IR, Bancos,
Companhias Telefônicas, Clubes e Associações, Cias
Aéreas, Seguradoras, Planos de Saúde, Softwares de
Reconhecimento de Feições, ...)
??? O que falta aqui da sua vida ???
16. “A verdade voz libertará” - João 8:32
• Toda nossa vida é baseada em relações de
confiança ... Com o que consumimos devemos
ter o mesmo comportamento ...
• Vender certificação é vender confiança ...
Vender credibilidade ... É conhecer e acreditar
nas coisas, nos objetos, da mesma forma que
acreditamos nas pessoas ...
17. • Como nós, consumidores, sabemos se um
produto cumpre com nossos requisitos?
O que é certificação de produto?
Comprando, testando, pedindo
a ajuda a amigos ?
Só comprando de quem a gente
conhece ?
E se o produto colocar nossas
vidas em perigo ?
19. • Uma das formas mais eficazes é obrigar que o
fabricante do produto seja avaliado por
alguém INDEPENDENTE;
• A esse processo de avaliar de forma
independente um produto ou processo com
relação a determinado conjunto de requisitos
relacionados a esse produto, chamamos de
CERTIFICAÇÃO DE PRODUTO
O que é certificação de produto ?
20. Casos Interessantes de Certificação
• Nossos animais respiram ar fresco – País de
Gales (ecológica)
• O que eu quero saber é se este animal teve ou
não uma infância feliz (psicológica)
• Alimentos Koesher e para Mercados Árabes
(religiosa)
• Livre de trabalho infantil (social)
Nada disso está ligado a questões de saúde ou segurança do
consumidor, ou seja, certificação não é sinônimo de
qualidade, é sinônimo de uniformidade.
21. Diferenciais de preço entre produtos
certificados e não certificados
• Qual o valor que o consumidor está disposto a
pagar
• Que tipo de consumidor é este ? O número de
pessoas com excedente de renda vem
crescendo no mundo.
• Paradoxo de Giffen ... Incrementos de renda
significativos não significam apenas mais
consumo ... Significam substituição por
produtos de maior qualidade ...
• 5 Kg de Costela ou 2Kg de Picanha ???
22. • Porém, para que o consumidor ou cliente
acredite que esse processo foi bem feito,
algumas condições devem ser cumpridas – por
exemplo,
A empresa que faz essa certificação deve ser
imparcial, ética, ser legalmente constituída,
não pode fabricar o produto que ela
certifica....
Ou seja....
O que é certificação de produto ?
?
24. • Se são processos caros e demorados, por que
as empresas o fazem ?
• Demanda do Cliente / Mercado
• Na grande maioria das vezes não há
obrigação legal das certificações
Regras ISO
25. O futuro das certificações ... Altos Volumes x Baixos Custos
Monitoramento de Informações
Certificação On-line
Baseado nos princípios de acompanhamento de sinais vitais
Inteligência de Sistemas
26. Dogmas da TI
• Mobilidade
• Acessibilidade
• Indexação
• Storage
27. Do Tangível ao Intangível
• Bricks
• Bricks and Clicks
• Clicks
29. Informação x Gerenciamento
• Não adianta ter informação e não aplica-lá
• Informação demais sem objetivo e principalmente foco leva seguramente a
uma decisão equivocada
• Qualquer atividade de gestão necessariamente precisa estar baseada em
informação o alicerce da gestão e do gerenciamento é construído com
informações que levem a tomada e apoio as decisões do negócio
• Uma informação bem trabalhada sempre levará a uma oportunidade diferente
a uma solução ou decisão que sem ela seria impossível se imaginar
• Cerca de 40% de uma decisão se baseia em fatos, provas, oportunidades;
60% depende do grau de compreensão, confiança e empatia com a idéia em
questão
30. Informação x Gerenciamento
Produtor A
Sexo
Raça
Idade
Peso
Grau de Sangue
GMD
Rastreabilidade
Genealogia
Localização
Custo de Engorda
Produtor B
Sexo
Raça
Idade
Peso
Produtor C
Boi
31. Mudança no paradigma do mercado
consumidor
Primeiro
momento
Artesões
PRODUTOS
CUSTOMIZADOS
Industrialização
PRODUÇÃO EM
MASSA
POPULARIZAÇÃO DA
TECNOLOGIA DE
INFORMAÇÃO
MUDANÇA DE
PARADIGMA NO
MERCADO
CONSUMIDOR
ESTAMOS AQUI
ERA DO CONHECIMENTO
32. • Formação de Políticas Públicas
• Crises de Consumo como
Fatores Catalisadores
• A Era da Informação e da
Consciência do Consumidor
33. “Os problemas de uns são, muitas vezes, a solução
para outros. Em políticas agrícolas, esta é uma verdade
incontestável”
Na formação de políticas agrícolas há sempre inúmeros
interesses contrários, e enormes disputas pelos rumos a
serem tomados:
• Transgênicos
• Reforma Agrária
• Irrigação (recursos hídricos)
• Abertura de novas fronteiras agrícolas
• Certificação de Produtos
Produtores
Movimentos Sociais
Ecologistas
Indústria
Consumidores
Poder Público
34. Atores deste Processo:
Governos (poder executivo) : define, implementa e cobra
execução
• Partidos Políticos (representação de setores):
representam o lobby dos setores privados interessados
• Burocratas (executores) : executores e fiscais
• Consultores Especializados : técnicos que opinam de
forma independente ou sustentando determinados
interesses.
• Setor Privado (nacionais e internacionais) : grupos e
defesa de seus interesses.
“O sucesso de políticas agrícolas depende do
comprometimento de todos estes atores”
35. Ambiente Político Existente
“Crises”
“Catalisadores”
Estabelecimento
de Agendas
Avaliação
Esforços / Cobrança
Implementação
Elaboração / Formulações
Diferencial “+”
por pressões
de mercado
Diferencial “-”
por pressões
políticas
Impulsionadores:
• fatores sociais
• fatores ecológicos
• questões econômicas
• avanços tecnológicos
O Ciclo de Formação de Políticas Públicas:
36. Alguns Exemplos:
• FMD (Aftosa): evento sanitário de alto impacto econômico
na produção (altamente contagioso). Define mercados por
ameaçar os outros sistema de produção.
• BSE (vaca louca): evento sanitário de baixo impacto
econômico na produção (baixa taxa de contágio). Define
mercados por ameaçar diretamente a saúde do consumidor
final.
• Salmonela, E. Coli: grandes questionamentos a produção
intensiva e em escala.
• Qual o impacto hoje nas políticas dos países produtores de
carne para um evento de FMD e de BSE ?
37. As Crises e suas Conseqüências:
• BSE = políticas de segurança alimentar,
rastreabilidade total dos processos de produção,
produção orgânica.
• FMD = políticas de desenvolvimento e turismo rural.
Enorme contribuição para a percepção de que o
desenvolvimento rural não passa apenas pelos
processos de produção agrícola ou pecuária.
Ambos geraram pânico inicial e crise de consumo no
consumidor seguido por elevado grau de consciência.
Hoje o mais poderoso órgão controlador europeu está
nas mãos dos consumidores.
40. Passado
Presente
Futuro
(-) Informação
(-) Consciência
(+) Informação
(+) Consciência
“Farm to Fork”
Produção
Processamento
Distribuição
Comercialização
Consumo
(-) parcerias estado x setor privado
(+) parcerias estado x setor privado
Corporativismo setorial
Integração vertical
Estado executor
Estado Fiscalizador
42. • Quem não está satisfeito com sua atividade tem de
fazer a seguinte e fundamental pergunta:
• O meu negócio é RUIM ou esta sendo MAL conduzido
???
43. O Novo Paradigma do
Administrador Rural
• “Não mais buscar máxima produção
a qualquer custo, mas buscar a
máxima relação Custo X Benefício
nas atividades desenvolvidas”.
44. Formação Básica do Administrador Rural
Moderno
Custos de Produção.
Análise de Resultados.
Agroqualidade (menos desperdício, maior eficiência).
Informática (volume de informações).
Contemporaniedade (o mundo que nos cerca e o reflexo
em nosso meio).
Políticas Governamentais (em que cenário teremos de
trabalhar).
Meio Ambiente (premissas e reflexos).
45. O Administrador Rural deve buscar os
seguintes objetivos:
“Produtividade Pura Não é mais a Palavra
Chave”.
Economicidade.
Lucratividade.
Atender a Função Social da Terra.
Atender a Função Ecológica da Terra.
Perenizar o Negócio do Campo.
Defender sua classe de forma profissional e
moderna.