Conservação do solo e da água: erosão hídrica e eólica
1. PCS 502 – Conservação do solo e da água
Aula 2:
INTRODUÇÃO.
ASPECTOS DE FORMAÇÃO DO SOLO E EROSÃO.
EROSÃO GEOLÓGICA E ACELERADA.
AGENTES E MECANISMOS DA EROSÃO.
FORMAS DE EROSÃO HÍDRICA E EÓLICA.
PROF. Dr. MARX LEANDRO NAVES SILVA
UFLA-DCS
FORMAS DE EROSÃO HÍDRICA E EÓLICA.
DIAGNÓSTICO, CADASTRO E CONTROLE DE VOÇOROCAS.
2. CONSERVAÇÃO E PLANEJAMENTO DE USO DO SOLO
MUDANÇA DE PARADIGMA
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
MANEJO AGRÍCOLA – PRESERVAÇÃO AMBIENTAL
FORMULAÇÃO MÍNIMA - ONU
FORMULAÇÃO MÍNIMA - ONU
SOLO – UNIDADE ECOLÓGICA FUNCIONAL
GESTÃO E MANEJO AMBIENTAL – ISO 14.000
PRODUTOS CERTIFICADOS – ECONOMIA GLOBALIZADA
PAGAMENTOS POR SERVIÇOS AMBIENTAIS – CONSERVAÇÃO DO SOLO E DA ÁGUA
4. 40
50
60
70
Qual a questão mais importante da atualidade?
(%)
Schuster (1992)
0
10
20
30
40
Meio
Ambiente
Paz Econômico
(%)
5. AGENTES DA DEGRADAÇÃO DO SOLO
QUÍMICA FÍSICA BIOLÓGICA
METAIS PESADOS
PESTICIDAS
RADIATIVIDADE DESERTIFICAÇÃO
COMPACTAÇÃO
VOÇOROCA
ESTERELIZAÇÀO
PATÓGENOS
DESMATAMENTO
PECUÁRIA
FERTILIDADE
ADUBAÇÃO
EXPOSIÇÃO
RADIATIVIDADE
ÓLEOS
SALINIDADE
ALCALINIDADE
OXI-REDUÇÃO
DESERTIFICAÇÃO
EROSÃO HÍDRICA
EROSÃ0 EÓLICA
DESMATAMENTO
SANITÁRIA
INFESTAÇÃO
ACIDEZ
LIXIVIAÇÃO
DESAGREGAÇÃO
ANTRÓPICA
ECOLÓGICA
BIOSÓLIDO
DEPOSIÇÃO
MINERAÇÃO
EMISSÕES (C, S e N)
COMBUSTÍVEL
6. TOTAL DE ÁGUA
DISTRIBUIÇÃO MUNDIAL DA ÁGUA
ÁGUA DOCE
ÁGUA DOCE SUPERFÍCIAL
(FÁCIL ACESSO)
OCEANOS 97,5%
ÁGUA DOCE 2,5%
CAPOTAS POLARES E GELEIRAS 79%
ÁGUA SUBTERRÂNEA 20%
ÁGUA DOCE SUPERFÍCIAL
(FÁCIL ACESSO) 1%
LAGOS 52%
UMIDADE DO SOLO 38%
VAPOR NA ATMOSFERA 8%
RIOS 1%
ÁGUA NOS ORGANISMOS VIVOS 1%
A ÁGUA COBRE 75% DO GLOBO TERRESTRE, MAS SUA DISPONIBILIDADE E DISTRIBUIÇÃO
INSPIRAM
PERMANENTES CUIDADOS COM O PLANEJAMENTO E AS RACIONALIZAÇÕES DE SEUS
DIVERSOS USOS.
9. 60
80
100
120
140
1,5
2
2,5
3
3,5
4
Área poupada
1,4
3,7(2,6X)
Produção Produtividade
(milhões t) (t/ha)
1970/71 – 51,7 1,4
2007/08 – 222,4 (4,3X) 3,7 (2,6X)
Milhões
ha
Produtividade
t/ha
Produção agro-vegetal (base seca) em 16 culturas e área poupada, 1970 a 2008
Terras poupadas no Brasil
71 milhões ha
60,5
0
20
40
70/71 75/76 80/81 85/86 90/91 95/96 00/01 05/06
0
0,5
1
1,5
Área usada
Anos
Área poupada
1,4
Produtividade
t/ha
35,7
60,5
1,7X
Fonte: Adaptado de Lopes e Guilherme, 2003; ANDA, 2007 e IBGE, 2008.
10. GÊNESE DO SOLO E SUSTENTABILIDADE DOS ECOSSISTEMAS
EROSÃO GEOLÓGICA AÇÃO ANTRÓPICA
CLIMÁTICOS
RELEVO TEMPO TEMPO
BIOLÓGICOS
MATERIAL
DE ORIGEM
CLIMÁTICOS
SOLO
INSUSTENTÁVEL
SUSTENTÁVEL
PEDOGÊNESE USO
12. ESQUEMA MOSTRANDO UM RÁPIDO APROFUNDAMENTO
INICIAL DO SOLO E SUA REDUÇÃO COM O TEMPO, ATÉ SER
CONTRABALANCEADO EXATAMENTO PELA EROSÃO.
TEMPO
13. HORIZONTES DOS SOLOS E SUAS RELAÇÕES
COM O PROCESSO EROSIVO
SOLUM
SERRAPILHEIRA
A
B
B
C
MATERIAL DE ORIGEM
14. Côncava Convexa
Plana
Forma do relevo - Pedoformas
Convergência das águas
Erosão mais localizada - sulcos
Espessura do Solum Desigual
Erosão e deposição
Acúmulo de sementes e nutrientes
Divergência das águas
Erosão mais uniforme - Laminar
Espessura do “Solum” uniforme
Erosão
Dispersão de sementes e nutrientes
EROSÃO NATURAL MAIOR
15. a
b
Bioclima menos ativo
ou rocha mais resistente
Bioclima mais ativo
ou rocha menos resistente
Mesmo bioclima e resistência de rocha
b
Esquema mostrando que a profundidade do solo varia com a topografia,
bioclima e resistência da rocha, estes aspectos estão relacionados
diretamente com a erosão hídrica.
16. ESPESSURA DO SOLO DE VÁRIAS CLASSES
LATOSSOLOS
CAMBISSOLOS
NEOSSOLOS
(LITÓLICOS)
ARGISSOLOS
E
OUTROS
NEOSSOLOS
(ALUVIAIS)
GLEISSOLOS,
ORGANOSSOLOS
17. ESPESSURA DO “SOLUM” AO LONGO DAS ENCOSTAS
E ESTABELECIMENTO DO PROCESSO EROSIVO
(A)
(C)
(D)
(B)
(A) e (B) início nas partes inferiores
da encosta,
(C) ocorrência é dificultado,
(D) partes íngremes intermediárias
18. O horizonte C muito profundo apresenta
intenso voçorocamento, Isso pode
conduzir a quedas de barreiras
principalmente quando as laminações
das rochas inclinam-se em direção a
estrada (Resende & Rezende, 1983).
As voçorocas progridem rapidamente,
encosta acima, depois que a erosão
atinge o horizonte C profundo, comum
nos laotossolos desenvolvidos de
rochas graníticas e gnaissicas
rochas graníticas e gnaissicas
leucocráticas. (Resende & Rezende,
1983).
Bloco diagrama mostrando que os
Cambissolos na posição íngreme (nas
paredes das grotas) têm o horizonte B
formado a partir do antigo horizonte C
do latossolo, que foi parcialmente
erodido. (Resende & Rezende, 1983).
19. EROSÃO HÍDRICA E IMPACTO AMBIENTAL
EROSÃO HÍDRICA
PERDA DE SOLO E ÁGUA
MATÉRIA ORGÂNICA
MICROELEMENTOS
MACROELEMENTOS
EUTROFICAÇÃO
EUTROFICAÇÃO
ASSOREAMENTO
DEPOSIÇÃO
PRODUTIVIDADE
ECONÔMICO
SOCIAL
AMBIENTAL
20. Conceitos
Erosão é o processo de desprendimento e arraste
acelerado das partículas do solo causado pela água e pelo
vento.
A água é o mais importante agente de erosão.
A água da chuva exerce sua ação erosiva sobre o solo
mediante o impacto da gota de chuva.
mediante o impacto da gota de chuva.
As gotas de chuva que golpeiam o solo contribuem para a
erosão da seguinte maneira:
a). Desprendem as partículas do solo;
b). Transportam por salpicamento;
c). Imprimem energia, em forma de turbulência, formando
a enxurrada.
23. Erosão Geológica - Ravinas
Formação natural relacionada aos
processos de formação e evolução
da superfície terrestre.
Ravinas na Serra da Bocaina – Lavras MG