SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 23
Baixar para ler offline
PCS 502 – Conservação do solo e da água
Aula 2:
INTRODUÇÃO.
ASPECTOS DE FORMAÇÃO DO SOLO E EROSÃO.
EROSÃO GEOLÓGICA E ACELERADA.
AGENTES E MECANISMOS DA EROSÃO.
FORMAS DE EROSÃO HÍDRICA E EÓLICA.
PROF. Dr. MARX LEANDRO NAVES SILVA
UFLA-DCS
FORMAS DE EROSÃO HÍDRICA E EÓLICA.
DIAGNÓSTICO, CADASTRO E CONTROLE DE VOÇOROCAS.
CONSERVAÇÃO E PLANEJAMENTO DE USO DO SOLO
MUDANÇA DE PARADIGMA
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
MANEJO AGRÍCOLA – PRESERVAÇÃO AMBIENTAL
FORMULAÇÃO MÍNIMA - ONU
FORMULAÇÃO MÍNIMA - ONU
SOLO – UNIDADE ECOLÓGICA FUNCIONAL
GESTÃO E MANEJO AMBIENTAL – ISO 14.000
PRODUTOS CERTIFICADOS – ECONOMIA GLOBALIZADA
PAGAMENTOS POR SERVIÇOS AMBIENTAIS – CONSERVAÇÃO DO SOLO E DA ÁGUA
REDUCIONISMO
Mudanças
Climáticas
Câncer
Mudanças
Climáticas
Extinção
De Espécies
Energia
Trânsito
HOLÍSTICO
Mudanças
climáticas
Emissões
Gases (C E N)
Energia
Hábitos Nutritivos
Emissões
Gases (C e N)
Desmatamento
40
50
60
70
Qual a questão mais importante da atualidade?
(%)
Schuster (1992)
0
10
20
30
40
Meio
Ambiente
Paz Econômico
(%)
AGENTES DA DEGRADAÇÃO DO SOLO
QUÍMICA FÍSICA BIOLÓGICA
METAIS PESADOS
PESTICIDAS
RADIATIVIDADE DESERTIFICAÇÃO
COMPACTAÇÃO
VOÇOROCA
ESTERELIZAÇÀO
PATÓGENOS
DESMATAMENTO
PECUÁRIA
FERTILIDADE
ADUBAÇÃO
EXPOSIÇÃO
RADIATIVIDADE
ÓLEOS
SALINIDADE
ALCALINIDADE
OXI-REDUÇÃO
DESERTIFICAÇÃO
EROSÃO HÍDRICA
EROSÃ0 EÓLICA
DESMATAMENTO
SANITÁRIA
INFESTAÇÃO
ACIDEZ
LIXIVIAÇÃO
DESAGREGAÇÃO
ANTRÓPICA
ECOLÓGICA
BIOSÓLIDO
DEPOSIÇÃO
MINERAÇÃO
EMISSÕES (C, S e N)
COMBUSTÍVEL
TOTAL DE ÁGUA
DISTRIBUIÇÃO MUNDIAL DA ÁGUA
ÁGUA DOCE
ÁGUA DOCE SUPERFÍCIAL
(FÁCIL ACESSO)
OCEANOS 97,5%
ÁGUA DOCE 2,5%
CAPOTAS POLARES E GELEIRAS 79%
ÁGUA SUBTERRÂNEA 20%
ÁGUA DOCE SUPERFÍCIAL
(FÁCIL ACESSO) 1%
LAGOS 52%
UMIDADE DO SOLO 38%
VAPOR NA ATMOSFERA 8%
RIOS 1%
ÁGUA NOS ORGANISMOS VIVOS 1%
A ÁGUA COBRE 75% DO GLOBO TERRESTRE, MAS SUA DISPONIBILIDADE E DISTRIBUIÇÃO
INSPIRAM
PERMANENTES CUIDADOS COM O PLANEJAMENTO E AS RACIONALIZAÇÕES DE SEUS
DIVERSOS USOS.
Aqüífero
Aqüífero
Aqüífero
Aqüífero
Guarani
Guarani
Guarani
Guarani
ESTADOS:
MG
MG
MG
GO
SP
MT
MS
PR
SC
RS
CICLO HIDROLÓGICO
Escorrimento
superficial
Precipitação
Escorrimento
Lateral
Infiltração
Evaporação Respiração
Recarga
Aquífero Confinado
Aquífero Suspenso
Aquífero Livre
Aquífero Semi-Confinado
Superfície Freática
Efluente
Solo
Rio
Surgência
Agua
Influente
60
80
100
120
140
1,5
2
2,5
3
3,5
4
Área poupada
1,4
3,7(2,6X)
Produção Produtividade
(milhões t) (t/ha)
1970/71 – 51,7 1,4
2007/08 – 222,4 (4,3X) 3,7 (2,6X)
Milhões
ha
Produtividade
t/ha
Produção agro-vegetal (base seca) em 16 culturas e área poupada, 1970 a 2008
Terras poupadas no Brasil
71 milhões ha
60,5
0
20
40
70/71 75/76 80/81 85/86 90/91 95/96 00/01 05/06
0
0,5
1
1,5
Área usada
Anos
Área poupada
1,4
Produtividade
t/ha
35,7
60,5
1,7X
Fonte: Adaptado de Lopes e Guilherme, 2003; ANDA, 2007 e IBGE, 2008.
GÊNESE DO SOLO E SUSTENTABILIDADE DOS ECOSSISTEMAS
EROSÃO GEOLÓGICA AÇÃO ANTRÓPICA
CLIMÁTICOS
RELEVO TEMPO TEMPO
BIOLÓGICOS
MATERIAL
DE ORIGEM
CLIMÁTICOS
SOLO
INSUSTENTÁVEL
SUSTENTÁVEL
PEDOGÊNESE USO
TAXA PEDOGÊNESE EROSÃO
PEDOGÊNESE
EROSÃO
PEDOGÊNESE
EROSÃO
TEMPO
TEMPO
PEDOGÊNESE
EROSÃO
PEDOGÊNESE
EROSÃO
ESQUEMA MOSTRANDO UM RÁPIDO APROFUNDAMENTO
INICIAL DO SOLO E SUA REDUÇÃO COM O TEMPO, ATÉ SER
CONTRABALANCEADO EXATAMENTO PELA EROSÃO.
TEMPO
HORIZONTES DOS SOLOS E SUAS RELAÇÕES
COM O PROCESSO EROSIVO
SOLUM
SERRAPILHEIRA
A
B
B
C
MATERIAL DE ORIGEM
Côncava Convexa
Plana
Forma do relevo - Pedoformas
Convergência das águas
Erosão mais localizada - sulcos
Espessura do Solum Desigual
Erosão e deposição
Acúmulo de sementes e nutrientes
Divergência das águas
Erosão mais uniforme - Laminar
Espessura do “Solum” uniforme
Erosão
Dispersão de sementes e nutrientes
EROSÃO NATURAL MAIOR
a
b
Bioclima menos ativo
ou rocha mais resistente
Bioclima mais ativo
ou rocha menos resistente
Mesmo bioclima e resistência de rocha
b
Esquema mostrando que a profundidade do solo varia com a topografia,
bioclima e resistência da rocha, estes aspectos estão relacionados
diretamente com a erosão hídrica.
ESPESSURA DO SOLO DE VÁRIAS CLASSES
LATOSSOLOS
CAMBISSOLOS
NEOSSOLOS
(LITÓLICOS)
ARGISSOLOS
E
OUTROS
NEOSSOLOS
(ALUVIAIS)
GLEISSOLOS,
ORGANOSSOLOS
ESPESSURA DO “SOLUM” AO LONGO DAS ENCOSTAS
E ESTABELECIMENTO DO PROCESSO EROSIVO
(A)
(C)
(D)
(B)
(A) e (B) início nas partes inferiores
da encosta,
(C) ocorrência é dificultado,
(D) partes íngremes intermediárias
O horizonte C muito profundo apresenta
intenso voçorocamento, Isso pode
conduzir a quedas de barreiras
principalmente quando as laminações
das rochas inclinam-se em direção a
estrada (Resende & Rezende, 1983).
As voçorocas progridem rapidamente,
encosta acima, depois que a erosão
atinge o horizonte C profundo, comum
nos laotossolos desenvolvidos de
rochas graníticas e gnaissicas
rochas graníticas e gnaissicas
leucocráticas. (Resende & Rezende,
1983).
Bloco diagrama mostrando que os
Cambissolos na posição íngreme (nas
paredes das grotas) têm o horizonte B
formado a partir do antigo horizonte C
do latossolo, que foi parcialmente
erodido. (Resende & Rezende, 1983).
EROSÃO HÍDRICA E IMPACTO AMBIENTAL
EROSÃO HÍDRICA
PERDA DE SOLO E ÁGUA
MATÉRIA ORGÂNICA
MICROELEMENTOS
MACROELEMENTOS
EUTROFICAÇÃO
EUTROFICAÇÃO
ASSOREAMENTO
DEPOSIÇÃO
PRODUTIVIDADE
ECONÔMICO
SOCIAL
AMBIENTAL
Conceitos
Erosão é o processo de desprendimento e arraste
acelerado das partículas do solo causado pela água e pelo
vento.
A água é o mais importante agente de erosão.
A água da chuva exerce sua ação erosiva sobre o solo
mediante o impacto da gota de chuva.
mediante o impacto da gota de chuva.
As gotas de chuva que golpeiam o solo contribuem para a
erosão da seguinte maneira:
a). Desprendem as partículas do solo;
b). Transportam por salpicamento;
c). Imprimem energia, em forma de turbulência, formando
a enxurrada.
Erosão geológica
Erosão acelerada
Erosão acelerada
Erosão geológica
NASA/JPL-Caltech/University of Arizona
A nave Mars Reconnaissance Orbiter flagrou formações conhecidas na Terra como voçorocas.
Erosão Geológica - Ravinas
Formação natural relacionada aos
processos de formação e evolução
da superfície terrestre.
Ravinas na Serra da Bocaina – Lavras MG

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Conservação do solo e da água: erosão hídrica e eólica

Atuação do Instituto Geológico na prevenção de desastres naturais. Maria José...
Atuação do Instituto Geológico na prevenção de desastres naturais. Maria José...Atuação do Instituto Geológico na prevenção de desastres naturais. Maria José...
Atuação do Instituto Geológico na prevenção de desastres naturais. Maria José...Maria José Brollo
 
Aula de geografia de 18 de março de 2013
Aula de geografia de 18 de março de 2013Aula de geografia de 18 de março de 2013
Aula de geografia de 18 de março de 2013Filipa Ramalhete
 
CARACTERIZAÇÃO DO AMBIENTE CILIAR
CARACTERIZAÇÃO DO AMBIENTE CILIARCARACTERIZAÇÃO DO AMBIENTE CILIAR
CARACTERIZAÇÃO DO AMBIENTE CILIARMoacir Medrado
 
Perda de solo por erosão hídrica em áreas de preservação permanente na microb...
Perda de solo por erosão hídrica em áreas de preservação permanente na microb...Perda de solo por erosão hídrica em áreas de preservação permanente na microb...
Perda de solo por erosão hídrica em áreas de preservação permanente na microb...Benvindo Gardiman
 
9º ano (cap. 2) Recursos naturais e problemas ambientais
9º ano (cap. 2) Recursos naturais e problemas ambientais9º ano (cap. 2) Recursos naturais e problemas ambientais
9º ano (cap. 2) Recursos naturais e problemas ambientaisAlexandre Alves
 
Ifes aula 8-erosão-e_contaminação_dos_solos
Ifes aula 8-erosão-e_contaminação_dos_solosIfes aula 8-erosão-e_contaminação_dos_solos
Ifes aula 8-erosão-e_contaminação_dos_solosKéliton Ferreira
 
Processos Erosivos e Degradação Ambiental
Processos Erosivos e Degradação AmbientalProcessos Erosivos e Degradação Ambiental
Processos Erosivos e Degradação AmbientalRoosevelt F. Abrantes
 
AULA 1º ANO Capítulo 9 Erosão e contaminação dos solos.pptx
AULA 1º ANO Capítulo 9 Erosão e contaminação dos solos.pptxAULA 1º ANO Capítulo 9 Erosão e contaminação dos solos.pptx
AULA 1º ANO Capítulo 9 Erosão e contaminação dos solos.pptxssuser6b433b
 
Ambiente - Prof. Rozeni - Eja Fidel Zanchetta
Ambiente - Prof. Rozeni - Eja Fidel ZanchettaAmbiente - Prof. Rozeni - Eja Fidel Zanchetta
Ambiente - Prof. Rozeni - Eja Fidel Zanchettaviagensliterarias
 
01 erosão no plantio direto
01   erosão no plantio direto01   erosão no plantio direto
01 erosão no plantio diretoWilza Santos
 

Semelhante a Conservação do solo e da água: erosão hídrica e eólica (20)

1 o que_é_meio_ambiente_slides
1 o que_é_meio_ambiente_slides1 o que_é_meio_ambiente_slides
1 o que_é_meio_ambiente_slides
 
A importância do solo para as comunidades aquáticas
A importância do solo para as comunidades aquáticasA importância do solo para as comunidades aquáticas
A importância do solo para as comunidades aquáticas
 
Ambiente
AmbienteAmbiente
Ambiente
 
Atuação do Instituto Geológico na prevenção de desastres naturais. Maria José...
Atuação do Instituto Geológico na prevenção de desastres naturais. Maria José...Atuação do Instituto Geológico na prevenção de desastres naturais. Maria José...
Atuação do Instituto Geológico na prevenção de desastres naturais. Maria José...
 
Aula de geografia de 18 de março de 2013
Aula de geografia de 18 de março de 2013Aula de geografia de 18 de março de 2013
Aula de geografia de 18 de março de 2013
 
CARACTERIZAÇÃO DO AMBIENTE CILIAR
CARACTERIZAÇÃO DO AMBIENTE CILIARCARACTERIZAÇÃO DO AMBIENTE CILIAR
CARACTERIZAÇÃO DO AMBIENTE CILIAR
 
Solo
SoloSolo
Solo
 
Julya
JulyaJulya
Julya
 
Perda de solo por erosão hídrica em áreas de preservação permanente na microb...
Perda de solo por erosão hídrica em áreas de preservação permanente na microb...Perda de solo por erosão hídrica em áreas de preservação permanente na microb...
Perda de solo por erosão hídrica em áreas de preservação permanente na microb...
 
9º ano (cap. 2) Recursos naturais e problemas ambientais
9º ano (cap. 2) Recursos naturais e problemas ambientais9º ano (cap. 2) Recursos naturais e problemas ambientais
9º ano (cap. 2) Recursos naturais e problemas ambientais
 
Solo
SoloSolo
Solo
 
Ifes aula 8-erosão-e_contaminação_dos_solos
Ifes aula 8-erosão-e_contaminação_dos_solosIfes aula 8-erosão-e_contaminação_dos_solos
Ifes aula 8-erosão-e_contaminação_dos_solos
 
Processos Erosivos e Degradação Ambiental
Processos Erosivos e Degradação AmbientalProcessos Erosivos e Degradação Ambiental
Processos Erosivos e Degradação Ambiental
 
Aula 7
Aula 7Aula 7
Aula 7
 
Modulo 02 - O uso dos solos
Modulo 02 - O uso dos solosModulo 02 - O uso dos solos
Modulo 02 - O uso dos solos
 
AULA 1º ANO Capítulo 9 Erosão e contaminação dos solos.pptx
AULA 1º ANO Capítulo 9 Erosão e contaminação dos solos.pptxAULA 1º ANO Capítulo 9 Erosão e contaminação dos solos.pptx
AULA 1º ANO Capítulo 9 Erosão e contaminação dos solos.pptx
 
Pedologia
PedologiaPedologia
Pedologia
 
O RODOANEL e a RBCV
O RODOANEL e  a RBCVO RODOANEL e  a RBCV
O RODOANEL e a RBCV
 
Ambiente - Prof. Rozeni - Eja Fidel Zanchetta
Ambiente - Prof. Rozeni - Eja Fidel ZanchettaAmbiente - Prof. Rozeni - Eja Fidel Zanchetta
Ambiente - Prof. Rozeni - Eja Fidel Zanchetta
 
01 erosão no plantio direto
01   erosão no plantio direto01   erosão no plantio direto
01 erosão no plantio direto
 

Mais de RodrigoSilva112215

Mais de RodrigoSilva112215 (7)

Luciano Medici Antunes.pdf
Luciano Medici Antunes.pdfLuciano Medici Antunes.pdf
Luciano Medici Antunes.pdf
 
Apresentação_PAOA.pdf
Apresentação_PAOA.pdfApresentação_PAOA.pdf
Apresentação_PAOA.pdf
 
PALESTRA INTRODUCAO - AVICULTURA DE CORTE.pdf
PALESTRA INTRODUCAO - AVICULTURA DE CORTE.pdfPALESTRA INTRODUCAO - AVICULTURA DE CORTE.pdf
PALESTRA INTRODUCAO - AVICULTURA DE CORTE.pdf
 
Agroindústria.pdf
Agroindústria.pdfAgroindústria.pdf
Agroindústria.pdf
 
powerpoint-2.ppt
powerpoint-2.pptpowerpoint-2.ppt
powerpoint-2.ppt
 
SoilWaterContentInSoils.ppt
SoilWaterContentInSoils.pptSoilWaterContentInSoils.ppt
SoilWaterContentInSoils.ppt
 
Maq Processamento Cereais.pdf
Maq Processamento Cereais.pdfMaq Processamento Cereais.pdf
Maq Processamento Cereais.pdf
 

Conservação do solo e da água: erosão hídrica e eólica

  • 1. PCS 502 – Conservação do solo e da água Aula 2: INTRODUÇÃO. ASPECTOS DE FORMAÇÃO DO SOLO E EROSÃO. EROSÃO GEOLÓGICA E ACELERADA. AGENTES E MECANISMOS DA EROSÃO. FORMAS DE EROSÃO HÍDRICA E EÓLICA. PROF. Dr. MARX LEANDRO NAVES SILVA UFLA-DCS FORMAS DE EROSÃO HÍDRICA E EÓLICA. DIAGNÓSTICO, CADASTRO E CONTROLE DE VOÇOROCAS.
  • 2. CONSERVAÇÃO E PLANEJAMENTO DE USO DO SOLO MUDANÇA DE PARADIGMA DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL MANEJO AGRÍCOLA – PRESERVAÇÃO AMBIENTAL FORMULAÇÃO MÍNIMA - ONU FORMULAÇÃO MÍNIMA - ONU SOLO – UNIDADE ECOLÓGICA FUNCIONAL GESTÃO E MANEJO AMBIENTAL – ISO 14.000 PRODUTOS CERTIFICADOS – ECONOMIA GLOBALIZADA PAGAMENTOS POR SERVIÇOS AMBIENTAIS – CONSERVAÇÃO DO SOLO E DA ÁGUA
  • 4. 40 50 60 70 Qual a questão mais importante da atualidade? (%) Schuster (1992) 0 10 20 30 40 Meio Ambiente Paz Econômico (%)
  • 5. AGENTES DA DEGRADAÇÃO DO SOLO QUÍMICA FÍSICA BIOLÓGICA METAIS PESADOS PESTICIDAS RADIATIVIDADE DESERTIFICAÇÃO COMPACTAÇÃO VOÇOROCA ESTERELIZAÇÀO PATÓGENOS DESMATAMENTO PECUÁRIA FERTILIDADE ADUBAÇÃO EXPOSIÇÃO RADIATIVIDADE ÓLEOS SALINIDADE ALCALINIDADE OXI-REDUÇÃO DESERTIFICAÇÃO EROSÃO HÍDRICA EROSÃ0 EÓLICA DESMATAMENTO SANITÁRIA INFESTAÇÃO ACIDEZ LIXIVIAÇÃO DESAGREGAÇÃO ANTRÓPICA ECOLÓGICA BIOSÓLIDO DEPOSIÇÃO MINERAÇÃO EMISSÕES (C, S e N) COMBUSTÍVEL
  • 6. TOTAL DE ÁGUA DISTRIBUIÇÃO MUNDIAL DA ÁGUA ÁGUA DOCE ÁGUA DOCE SUPERFÍCIAL (FÁCIL ACESSO) OCEANOS 97,5% ÁGUA DOCE 2,5% CAPOTAS POLARES E GELEIRAS 79% ÁGUA SUBTERRÂNEA 20% ÁGUA DOCE SUPERFÍCIAL (FÁCIL ACESSO) 1% LAGOS 52% UMIDADE DO SOLO 38% VAPOR NA ATMOSFERA 8% RIOS 1% ÁGUA NOS ORGANISMOS VIVOS 1% A ÁGUA COBRE 75% DO GLOBO TERRESTRE, MAS SUA DISPONIBILIDADE E DISTRIBUIÇÃO INSPIRAM PERMANENTES CUIDADOS COM O PLANEJAMENTO E AS RACIONALIZAÇÕES DE SEUS DIVERSOS USOS.
  • 8. CICLO HIDROLÓGICO Escorrimento superficial Precipitação Escorrimento Lateral Infiltração Evaporação Respiração Recarga Aquífero Confinado Aquífero Suspenso Aquífero Livre Aquífero Semi-Confinado Superfície Freática Efluente Solo Rio Surgência Agua Influente
  • 9. 60 80 100 120 140 1,5 2 2,5 3 3,5 4 Área poupada 1,4 3,7(2,6X) Produção Produtividade (milhões t) (t/ha) 1970/71 – 51,7 1,4 2007/08 – 222,4 (4,3X) 3,7 (2,6X) Milhões ha Produtividade t/ha Produção agro-vegetal (base seca) em 16 culturas e área poupada, 1970 a 2008 Terras poupadas no Brasil 71 milhões ha 60,5 0 20 40 70/71 75/76 80/81 85/86 90/91 95/96 00/01 05/06 0 0,5 1 1,5 Área usada Anos Área poupada 1,4 Produtividade t/ha 35,7 60,5 1,7X Fonte: Adaptado de Lopes e Guilherme, 2003; ANDA, 2007 e IBGE, 2008.
  • 10. GÊNESE DO SOLO E SUSTENTABILIDADE DOS ECOSSISTEMAS EROSÃO GEOLÓGICA AÇÃO ANTRÓPICA CLIMÁTICOS RELEVO TEMPO TEMPO BIOLÓGICOS MATERIAL DE ORIGEM CLIMÁTICOS SOLO INSUSTENTÁVEL SUSTENTÁVEL PEDOGÊNESE USO
  • 12. ESQUEMA MOSTRANDO UM RÁPIDO APROFUNDAMENTO INICIAL DO SOLO E SUA REDUÇÃO COM O TEMPO, ATÉ SER CONTRABALANCEADO EXATAMENTO PELA EROSÃO. TEMPO
  • 13. HORIZONTES DOS SOLOS E SUAS RELAÇÕES COM O PROCESSO EROSIVO SOLUM SERRAPILHEIRA A B B C MATERIAL DE ORIGEM
  • 14. Côncava Convexa Plana Forma do relevo - Pedoformas Convergência das águas Erosão mais localizada - sulcos Espessura do Solum Desigual Erosão e deposição Acúmulo de sementes e nutrientes Divergência das águas Erosão mais uniforme - Laminar Espessura do “Solum” uniforme Erosão Dispersão de sementes e nutrientes EROSÃO NATURAL MAIOR
  • 15. a b Bioclima menos ativo ou rocha mais resistente Bioclima mais ativo ou rocha menos resistente Mesmo bioclima e resistência de rocha b Esquema mostrando que a profundidade do solo varia com a topografia, bioclima e resistência da rocha, estes aspectos estão relacionados diretamente com a erosão hídrica.
  • 16. ESPESSURA DO SOLO DE VÁRIAS CLASSES LATOSSOLOS CAMBISSOLOS NEOSSOLOS (LITÓLICOS) ARGISSOLOS E OUTROS NEOSSOLOS (ALUVIAIS) GLEISSOLOS, ORGANOSSOLOS
  • 17. ESPESSURA DO “SOLUM” AO LONGO DAS ENCOSTAS E ESTABELECIMENTO DO PROCESSO EROSIVO (A) (C) (D) (B) (A) e (B) início nas partes inferiores da encosta, (C) ocorrência é dificultado, (D) partes íngremes intermediárias
  • 18. O horizonte C muito profundo apresenta intenso voçorocamento, Isso pode conduzir a quedas de barreiras principalmente quando as laminações das rochas inclinam-se em direção a estrada (Resende & Rezende, 1983). As voçorocas progridem rapidamente, encosta acima, depois que a erosão atinge o horizonte C profundo, comum nos laotossolos desenvolvidos de rochas graníticas e gnaissicas rochas graníticas e gnaissicas leucocráticas. (Resende & Rezende, 1983). Bloco diagrama mostrando que os Cambissolos na posição íngreme (nas paredes das grotas) têm o horizonte B formado a partir do antigo horizonte C do latossolo, que foi parcialmente erodido. (Resende & Rezende, 1983).
  • 19. EROSÃO HÍDRICA E IMPACTO AMBIENTAL EROSÃO HÍDRICA PERDA DE SOLO E ÁGUA MATÉRIA ORGÂNICA MICROELEMENTOS MACROELEMENTOS EUTROFICAÇÃO EUTROFICAÇÃO ASSOREAMENTO DEPOSIÇÃO PRODUTIVIDADE ECONÔMICO SOCIAL AMBIENTAL
  • 20. Conceitos Erosão é o processo de desprendimento e arraste acelerado das partículas do solo causado pela água e pelo vento. A água é o mais importante agente de erosão. A água da chuva exerce sua ação erosiva sobre o solo mediante o impacto da gota de chuva. mediante o impacto da gota de chuva. As gotas de chuva que golpeiam o solo contribuem para a erosão da seguinte maneira: a). Desprendem as partículas do solo; b). Transportam por salpicamento; c). Imprimem energia, em forma de turbulência, formando a enxurrada.
  • 22. Erosão geológica NASA/JPL-Caltech/University of Arizona A nave Mars Reconnaissance Orbiter flagrou formações conhecidas na Terra como voçorocas.
  • 23. Erosão Geológica - Ravinas Formação natural relacionada aos processos de formação e evolução da superfície terrestre. Ravinas na Serra da Bocaina – Lavras MG