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A HISTÓRIA DO SUICÍDIO E
SUA REL AÇÃO COM A SAÚDE
MENTAL
C A R O L I N A N A S S A U R I B E I R O
E N T Ã O É P E C A D O
A R R O J A R - S E À C A S A S E C R E T A
M O R T E ,
A N T E S Q U E A M O R T E V E N H A N O S
B U S C A R ?
W I L L I A M S H A K E S P E A R E
ANTIGUIDADE
• Grécia - o suicídio seguia preceitos racionais - O cidadão que desejasse tirar a própria vida deveria
defender os seus motivos no Senado e obter uma permissão oficial para abandoná-la.
• Do ponto de visto filosófico, não existia uma unanimidade sobre o suicídio; a posição variava de acordo
com a escola. De um modo geral, sua prática parece ter sido bem tolerada. Suicídio de Sócrates.
• Platão – condenava, mas abria algumas exceções (condenação, morte dolorosa e ladrões de templos);
• Sociedade Romana – postura tolerante em relação ao suicídio para homens livres. Escravos e soldados
não podiam tirar a própria vida;
• A transformação dessa concepção mais flexível em relação à morte voluntária também começou em
decorrência do fato de que crimes cometidos no Império Romano eram passíveis de pena capital e
confisco de bens pelo Estado e, para evitar essa pena, alguns romanos se matavam antes da sentença,
embasados no princípio jurídico de que com a morte o crime se extingue.
IDADE MÉDIA
• Interdição começa como uma resposta ao donatismo.
• Em 314 d.C., no concílio de Arles, Constantino passa a condenar os suicídios e a confiscar os bens da família –
quinto mandamento – “Não Matarás – Condenação de Santo Agostinho;
• Fatores religiosos, sociais e econômicos – escassez de contingente do estado romano – cada vida precisava ser
poupada - o suicídio passa a ser considerado um crime punido de forma mais severa do que o homicídio;
• Prevaleceu uma drástica condenação. O corpo do suicida era arrastado, pendurado, enforcado e privado de
uma sepultura cristã. Os bens da pessoa que tirou a própria vida eram confiscados, e a família era deserdada de
qualquer posse.
• Nos casos de enlouquecimento, os juízes se mostravam mais indulgentes em relação à situação familiar, sendo
comuns casos em que os herdeiros alegavam loucura dos ascendentes para que seus bens não fossem
confiscados.
RENASCIMENTO
• Intensa vontade de saber e retorno aos autores da antiguidade.
• Questionamento das verdades vigentes;
• Lenta transformação em relação à concepção da morte voluntária no período histórico anterior;
• Novos rituais de sepultamento: o corpo do suicida era colocado com o rosto virado para baixo com uma
estaca atravessando o cadáver para evitar sua ressurreição.
• Apesar de condenado juridicamente e pela religião, o suicídio passa a ser debatido na literatura e
encenados nas peças. Hamlet – ser ou não ser;
• Efervescência do debate sobre o tema;
• Uma multiplicidade de autores que dissertam sobre o tema de uma forma mais racional e com menos
julgamento moral: Montaigne – Ensaios – John Donne - Biothanatos,
ILUMINISMO
• Surgimento do termo “suicídio” - fim do século XVII, na Inglaterra - assassinato de si;
• O nascimento desse termo também revela a evolução do pensamento e do debate sobre o tema;
• Abrandamento das condenação – sociedade mais tolerante em relação ao ato;
• Impressão de um aumento do número de casos;
• Cresceu também a concepção de que o suicídio estaria mais relacionado a alguma disfunção psíquica, ou
a excessos de atividades físicas e/ou mentais que poderiam também gerar melancolia ou a denominada
“mania suicida”.
• É provável que o desenvolvimento da ciência e da medicina tenham sido elementos importantes nesse
descentramento do tema em relação à justiça, à religião e à filosofia
• David Hume – 1755 - Ensaios sobre o suicídio e a imortalidade da alma.
ROMANTISMO ALEMÃO
• Característico por questionar a relação exclusivamente utilitarista do homem da época com a Natureza, a
ganância por acúmulo de riqueza e, por isso, privilegiar a vivência intensa dos afetos
• Exaltação do suicídio;
• Os jovens são seduzidos pelos impulsos românticos, em que o suicídio surge por desespero amoroso e vazio
da alma.
• O primeiro romance de Goethe, Os sofrimentos do jovem Werther, (1774/2001) - expressão de um clima ao qual
ele dá forma
• “O mecanismo da ficção é idêntico ao das fantasias histéricas. Para criar seu Werther, Goethe combinou algo
que havia experimentado - o amor por Lotte Kastner - com algo que ouvira: o destino do jovem Jerusalém, que
morreu cometendo suicídio. É provável que estivesse brincando com a ideia de se matar, e encontrou um ponto
de contato nisso, identificando-se com Jerusalém, a quem emprestou uma motivação retirada de sua própria
história de amor. Por meio dessa fantasia, protegeu-se das consequências de sua experiência” (Freud,
1867/1996, p. 252).
EFEITO WERTHER
• Se na Idade Média assistimos a uma proibição extrema em relação ao suicídio, no romantismo
alemão o suicídio retorna com uma força extrema. O que não foi tratado no simbólico, retorna
no Real;
• Pessoas que tiravam a própria vida acompanhadas de um exemplar do livro;
• Epidemia Werther: “Antes da febre Werther, o suicídio por razões mais elevadas do que
dinheiro era considerado de mau gosto, agora, era mais que perdoado, estava na moda”
(Alvarez, 1999, p. 206).
• Em 1974, o sociólogo David Phillips nomeou de “Efeito Werther” o fenômeno do suicídio por
imitação ou por contágio identificatório.
SEC. XVIII
• A maior parte dos suicídios já não gera nenhum processo, mas falar sobre o tema era altamente
represado.
• O sentimento em relação à morte voluntária é mais de compaixão do que de condenação.
• Surgimento da estatística;
• Surgimento dos bilhetes – concepção mais racional da morte voluntária;
• Jamison (2002/1999) nos revela que, de acordo com pesquisas realizadas, a maior parte dos bilhetes
suicidas expressam sentimentos positivos para aqueles que foram deixados e, em geral, possuem
características concretas e estereotípicas (p.61). Pois isso, podemos supor que os bilhetes não são
passíveis de expressar e transmitir todas as causalidades do ato;
SEC. XIX
• O suicídio passa a ser classificado como um problema de alienação mental;
• Monomania, doença vergonhosa – tratamento moral – castigo, isolamento e punições(Pinel).
• As condenações passam a ser substituídas por um silêncio que paira sobre o tema e que é socialmente partilhado.
Retorna para o limbo dos tabus.
• Estatística – indica índices altos entre os militares – facilidade de acesso aos meios – não lapso de tempo entre a ideia
e o ato – risco de armar a população;
• Durkheim e Marx – Obras sobre o suicídio – aspectos sociais do suicídio.
• Suicídio egoísta: realizado por indivíduos pouco integrados ao grupo familiar, político ou religioso;
• Suicídio altruísta: uma integração exagerada de um indivíduo ao grupo. Ele se sacrifica pelo grupo;
• Suicídio anômico: fragilidade de mecanismos sociais responsáveis por atender necessidades básicas;
• Suicídio fatalista: cometido por indivíduos sem perspectiva de futuro, como escravos, por exemplo.
SEC. XX - SURGIMENTOS DAS TEORIAS
PSICANALÍTICAS –
ASPECTOS PSÍQUICOS DO SUICÍDIO;
• Psicopatologia da vida cotidiana (1901/1987): noção de ato relacionado a propósitos
inconscientes, atos falhos e atos motores, dentre eles, suicídio e lesões auto infligidas ( dama da
dança do cancã);
• “[...] o suicídio como um possível desfecho do conflito psíquico.” (Freud, 1901/1987, p. 161, grifos
meus);
• Suicídio intencional consciente,
• Autoextermínio semi-intencional: uma morte cuja intenção inconsciente se reveste como sendo uma
desfortuna do acaso.
• Inovação freudiana: questões inconscientes e pulsionais atravessam o ato.
CONTRIBUIÇÕES PARA UMA DISCUSSÃO
ACERCA DO SUICÍDIO (FREUD, 1910)
• Discussão de 1910 – suicídio de adolescentes;
• Não responsabiliza totalmente a escola;
• “Mas uma escola secundária deve conseguir mais do que não impelir seus alunos ao suicídio.
Ela deve lhes dar o desejo de viver e devia lhes oferecer apoio e amparo numa época da vida em
que as condições de seu desenvolvimento as compelem a afrouxar seus vínculos com a casa dos
pais e com a família. Parece-me indiscutível que as escolas falham nisso, e a muitos respeitos
deixam de cumprir seu dever de proporcionar um substituto para a família e de despertarem
um interesse pela vida e pelo mundo exterior” (FREUD, 1910, p. 218, grifos nossos).
• Aponta que a melancolia pode ser o ponto de partida para pensar o suicídio.
MELANCOLIA COMO PARADIGMA
(1914)
• Pulsão do Eu X Pulsão do Objeto
• Lógica da melancolia como paradigma para o suicídio;
• , "[...] nosso inconsciente não crê na própria morte” (Freud, 1915/2010);
• A libido narcísica investida no próprio ego é tão vasta que temos dificuldade em conceber como o Eu aquiesce
à ideia da própria destruição.
• A análise da melancolia mostra agora que o ego só pode se matar se, devido ao retorno da catexia objetal,
puder tratar a si mesmo como um objeto – se for capaz de dirigir contra si mesmo a hostilidade relacionada a
um objeto, e que representa a reação original do ego para com objetos do mundo externo (Freud, 1915/1974,
p. 284-285).
• Ao matar-se, não é exatamente o próprio Eu que o melancólico ambiciona aniquilar, mas o objeto outrora
amado e agora hostilizado.
• Curto circuito simbólico;
BELEZA HORRENDA DO SUICÍDIO
• “Quando abole a si mesmo, torna-se mais signo do que nunca. A razão disso é
simples: é precisamente a partir do momento em que o sujeito morre que ele
se torna, para os outros, um signo eterno, e os suicidas mais que os outros. É
por isso mesmo que o suicídio tem uma beleza horrenda, que o faz tão
terrivelmente condenado pelos homens, e também uma beleza contagiosa, que
dá margem àquelas epidemias de suicídio que são o que há de mais real na
experiência (Lacan, 1957-1958/1999, p. 254)”.
SÉC. XX – OUTROS CAMPOS DO
SABER
• Camus (1942/2019): “Só existe um problema filosófico realmente sério: o suicídio. Julgar se a vida vale ou
não vale a pena ser vivida é responder à pergunta fundamental da filosofia” (p. 19).
• A partir de 1948, a Organização Mundial de Saúde passou a colher sistematicamente dados sobre
suicídio;
• Relaciona-se, cada vez mais, suicídio com transtornos psiquiátricos;
• Jamison (1999/2002) destaca que desde a década de cinquenta observamos um aumento de suicídio
entre jovens e adolescentes, se revelando como uma importante forma de morrer entre eles.
• Ainda reside o julgamento moral face a morte voluntária.
CONTEMPORANEIDADE
• O suicídio se torna um problema de saúde pública;
• Mundo – mais de 800 mil pessoas tiram a própria vida
• Segunda maior causa mortis entre 15 e 29 anos
• Brasil – 11 mil casos – a cada 45 min acontece/ 32 pessoas por dia
• Quarta maior causa entre 15 e 29 anos
• A maioria das tentativas no Brasil é entre mulheres (Brasil, 2011-2016): 69% mulheres e 31%
homens;
• As mulheres são mais reincidentes na tentativa, mas os homens morrem mais;
• A taxa de mortalidade entre homens é de 3,6 vezes maior que de mulheres;
SUICÍDIO ENTRE ADOLESCENTES
• O suicídio é a principal causa de morte no mundo entre mulheres de quinze a
dezenove anos;
• No Brasil, aumento do suicídio entre jovens;
• Entre os anos de 2011 e 2017, houve crescimento de 10% nas taxas de suicídio
entre jovens de 15 a 29 anos no país, sendo que o maior aumento ocorreu entre
2016 e 2017, como aponta o Perfil Epidemiológico divulgado em setembro de
2019 pelo Ministério da Saúde.
• Campos (2019), revela que a taxa de suicídios aumentou 24% entre adolescentes
que vivem nas grandes cidades brasileiras e 13% entre jovens do interior do país
durante o período de 2006 a 2015.
• Para cada morte por suicídio – 20 tentativas
COMPORTAMENTO SUICIDA
• Comportamento suicida “[...] todo ato pelo qual um indivíduo causa lesão a si mesmo, independente do
grau de intenção letal e do verdadeiro motivo desse ato” (Botega, 2015, p.24).
• Ideação – Planejamento – Tentativa (50% de risco de reincidência);
• “Uma tentativa de suicídio sempre deve ser levada a sério, tanto por suas consequências clínicas como
por ser um importante fator de risco para outras tentativas e para um suicídio consumado no futuro
(Bertolote, 2012, p.24)”.
• Multifatorial e Multideterminado;
• Fatores de Risco;
• Fatores de Proteção;
FATORES DE RISCO
• Fatores de risco predisponentes ou distais (distantes do ato suicida): tentativas de suicídio anteriores,
transtornos mentais, dependências químicas, doenças físicas terminais e dolorosas, história familiar de suicídio,
isolamento social, luto ou abuso na infância e alta recente de internação psiquiátrica.
• Fatores de risco precipitantes ou proximais: separação conjugal, luto, conflitos familiares, mudança de
situação empregatícia ou financeira, rejeição, vergonha ou medo de ser considerado culpado em alguma situação.
• Nos últimos anos, bullying, cyberbullying, excesso de uso de redes sociais, fragilidade da rede de apoio e acesso
aos métodos na internet também são considerados fatores de risco, sobretudo para crianças e adolescentes.
FATORES DE PROTEÇÃO
• sentimento de valor pessoal,
• disposição para pedir ajuda,
• habilidade de se comunicar,
• apoio familiar, religião,
• rede de apoio de pessoas relevantes,
• integração social,
• boa alimentação,
• bom sono,
• atividade física.
PREVENÇÃO
• OMS – 1994 – Diretrizes:
• tratamento de pessoas com transtorno mental;
• restrição de acesso a métodos;
• abordagem adequada pelos meios de comunicação;
• programas adequados de educação e informação em escolas, para o público em geral e para os
trabalhadores do setor sanitário e social;
• busca ativa e triagem sistemática de pessoas com alto risco de comportamento suicida
(Bertolote, 2012).
GRUPOS MAIS VULNERÁVEIS
• O suicídio é mais entre comum homens do que entre mulheres e entre idosos do que entre
jovens;
• O suicídio é a principal causa de morte no mundo entre mulheres de quinze a dezenove anos;
• “Minorias sociais”, como gays e indígenas possuem uma taxa de suicídio maior em relação a
outras parcelas da população.
• Entre os anos de 2011 e 2017, houve crescimento de 10% nas taxas de suicídio entre jovens
brasileiros de 15 a 29 anos no país.
POSVENÇÃO
• Termo forjado por Schneidman (1985), que diz respeito aos cuidados específicos que podem ser prestados a uma pessoa
enlutada de um ente querido de morte por suicídio.
• Especificidade do luto por suicídio, que pode gerar sentimentos tais como tristeza, culpa, raiva, sensação de impotência, aumento
do risco de suicídio e julgamentos de outras pessoas.
• A posvenção pode ser voltada para familiares, amigos, colegas ou profissionais que perderam alguém e acontecer em espaços
diversos, como hospitais, escolas, universidades e em grupos virtuais (Scavacini, K. et al., 2020).
• No Brasil, o Instituto Vita Alere oferece grupos virtuais e gratuitos para pessoas que perderam pessoas por morte por suicídio. Para
acessar: https://vitaalere.com.br/sobre-o-suicidio/posvencao/grupo-de-sobreviventes/
ATOS X PALAVRA
• “O primeiro homem a desfechar contra seu inimigo um insulto, em vez de uma lança, foi o fundador da civilização.
Portanto, as palavras são substitutas das ações e, em alguns casos as únicas substitutas” (Freud (1893/1974, p. 14).
• Freud deixa claro, portanto, que a palavra é um substituto do ato.
• Clínica do Real - prevalência do ato e uma fragilidade da dimensão discursiva.
• O ato parece funcionar como modo de reposta a um estreitamento do Simbólico, em que observamos uma dificuldade
dos sujeitos em produzir narrativas sobre o próprio sofrimento: Cutting e lesões autoprovocadas.
PESQUISA
• The British Journal of Psychiatry (2019): aponta que “as psicoterapias psicanalíticas e psicodinâmicas são indicadas
por serem eficazes na redução do comportamento suicida”.
• O método psicanalítico que promoveu mudanças importantes nos participantes através do “relacionamento
terapêutico”;
• A pesquisa não consegue identificar quais elementos especificamente tornam essas psicoterapias mais efetivas e
em sua conclusão assevera que é necessário continuar os estudos;
• “[...] tratamento psicanalítico de longo prazo está começando a demonstrar eficácia para um número de
condições (de acordo com esta revisão), e, portanto, seu valor não deve ser subestimado”;
• “[...] os prestadores de serviços poderiam considerar o uso da psicoterapia psicanalítica como uma intervenção
que poderia ser oferecida a indivíduos em risco de, ou com uma história de comportamento suicida ou de
automutilação” (Briggs et al., 2019, p. 326, livre tradução).
CONSIDERAÇÕES PARCIAIS
• A palavra substitui o ato;
• Relação terapêutica – Transferência;
• Tratamento psicanalítico de longo prazo - tempo da análise: tempo de tratamento e tempo da sessão;
• Birman (2011) - há um crescimento do interesse por modalidades de psicoterapia mais breves e com
resultados mais “objetivos” e que, nessa direção, haveria uma diminuição de demandas para tratamentos
psicanalíticos que, normalmente, têm uma longa duração.
• É preciso notar, entretanto, que é exatamente o aspecto do tratamento de longo prazo que a referida
pesquisa aponta como indicado para diferentes condições, ainda mais para casos em que há risco de
suicídio.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• Alberti, S. (1996). Esse sujeito adolescente. Rio de Janeiro: Relume-Dumará.
• Briggs, S., Netuveli, G., Gould, N., Gkaravella, A., Gluckman, N. S., Kangogyere, P., Farr, R., Goldblatt, M. J., & Lindner, R. (2019). The effectiveness of psychoanalytic/ psychodynamic
psychotherapy for reducing suicide attempts and self-harm: systematic review and meta-analysis. The British Journal of psychiatry, 214(6), 320-328. Recuperado em 08 de dezembro de 2019
de https://www.cambridge.org/core/journals/the- british-journal-of-psychiatry/article/effectiveness-of-psychoanalyticpsychodynamic-psychotherapy-for-reducing-suicide-attempts-and-
selfharm-systematic-review-and-metaanalysis/389C98850F875893D54996597DF6DF3A?fbclid=IwAR1AqzyrsJJdx0zRPOSV5EcEZBDSrT_fE_5bla1W2TvQDxO3xTgXGD3kA18
• Brunhari, MV. (2017). Suicídio: um enigma para a psicanálise. Curitiba: Juruá.
• Calazans, R. (2015). Sobre a psicopatologia dos atos. Revista Psicologia Clínica, 27(1), 123-136.
• Calligaris, C. (2000). Adolescência. São Paulo: Publifolha.
• Carvalho, A. (2003). A poética do suicídio em Sylvia Plath Belo Horizonte; Editora UFMG, 2003.
• Carvalho, S. (2014). A morte pode esperar. Clínica psicanalítica do suicídio. Salvador: Associação Campo Psicanalítico.
• Freud, S. (1987). A psicopatologia da vida cotidiana. In J. Strachey (Ed.), Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud (Vol. 6). Rio de Janeiro: Im
(Originalmente publicado em 1901).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• Freud, S. (1970). Contribuições para uma discussão acerca do suicídio. In J. Strachey (Ed.), Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud (Vol. 11). Rio de Janeiro: Imago.
(Originalmente publicado em 1910).
• Freud, S. (1974). Luto de Melancolia. In J. Strachey (Ed.), Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud (Vol. 14). Rio de Janeiro: Imago. (Originalmente publicado em 1915).
• Freud, S. (1974). Recordar, repetir, elaborar. In J. Strachey (Ed.), Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud (Vol. 12, pp. 145-156). Rio de Janeiro: Imago. (Trabalho original
publicado em 1914).
• Freud, S. (1976). A psicogênese de um caso de homossexualismo numa mulher. In J. Strachey (Ed.), Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud (Vol. 18, pp. 183-212). Rio de
Janeiro: Imago. (Trabalho original publicado em 1920).
• Freud, S. (2010). Considerações atuais sobre a guerra e a morte. In Freud, S., Obras completas volume 12 (pp. 209-246). São Paulo: Companhia das Letras. (Trabalho original publicado em 1915).
• Freud, S. (2010). Luto e melancolia. In Freud, S., Obras completas volume 12 (pp. 170-194). São Paulo: Companhia das Letras. (Trabalho original publicado em 1917)
• Freud, S. (2011). O eu e o id. In Freud, S., Obras completas volume 16 (pp. 13-74). São Paulo: Companhia das Letras. (Trabalho original publicado em 1923).
• Freud, S. (2011). O problema econômico do masoquismo. In Freud, S., Obras completas volume 16 (pp. 184-202). São Paulo: Companhia das Letras. (Trabalho original publicado em 1924).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• Lacan, J. (1993). Televisão. Rio de Janeiro: Jorge Zahar. (Originalmente publicado em 1974).
• Lacan, J. (1999). O Seminário, livro 5: as formações do inconsciente (1957-1958). Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed.
• Lacan, J. (2005). O Seminário, livro 10: a angústia (1962-1963). Rio de Janeiro: Jorge Zahar.
• Lins,T., Rudge,A. M. (2012). Ingresso do conceito de Passagem ao ato na teoria psicanalítica. RevistaTrivium - Estudos Interdisciplinares, 4(2), 12-23.
• Lopes, A. M. C. S. Passagem ao ato e adolescência. (s. d.). Almanaque - Revista eletrônica do IPSM-MG, 20. Recuperado em 05 de fevereiro de 2020, de
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• Mannoni, M. (1995). O nominável e o inominável: a última palavra da vida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed.
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• Miller, J, (2014). Jacques Lacan: observações sobre seu conceito de passagem ao ato. Opção Lacaniana online, ano 5, n. 13, mar 2014.
• Roudinesco, E. Jacques Lacan: esboço de uma vida, história de um sistema de pensamento. São Paulo, Companhia das Letras, 1994.
• Vidal, E. (1993). Passagem ao ato e acting out. Revista Letra Freudiana: 1, 2, 3, 4, XII(1), 21-221.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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• Botega, N.J. (2015). Crise Suicida: avaliação e manejo. Porto Alegre:Artmed.
• Campos, M. (2019, 23 de abril). Estudos detalham perfil de casos de suicídio na adolescência no Brasil. Recuperado em 03 de novembro de 2019, de
https://www.unifesp.br/noticias-anteriores/item/3803-estudos-detalham-perfil-de-casos-de-suicidio-na-adolescencia-no-brasil.
• Camus,A. (2019). O mito de Sísifo. Rio de Janeiro, BestBolso. (Originalmente publicado em 1942).
• Cassorla, R. M. S. (2021). Estudos sobre o suicídio: psicanálise e saúde mental. São Paulo: Blucher. Edição do Kindle.
• Durkheim, E. (2000). O suicídio. São Paulo: Martins Fontes. (Originalmente publicado em 1897).
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• Goethe, J. W. (2001). Os sofrimentos do jovem Werther. Porto Alegre: L&PM Editores. (Originalmente publicado em 1774).
• Jamison, K.R. (2002). Quando a noite cai: entendendo o suicídio. Rio de Janeiro: Gryphus.
• Karl, M. (2006). Sobre o suicídio. São Paulo, Boitempo. Edição do Kindle. (Originalmente publicado em 1845).
• Minois, G. (2018). História do suicídio: a sociedade ocidental diante da morte voluntária. São Paulo: Editora Unesp.
• Pinheiro, A. E. (2003). Xenofonte. Apologia de Sócrates. Máthesis, 12, 133-164. Recuperado em 14 de dezembro de 2019, de http://www4.crb.ucp.pt/biblioteca/Mathesis/Mat12/Mathesis12_133.pdf.
• Scavacini, K. et al. (2020). Posvenção: orientações para o cuidado ao luto por suicídio [livro eletrônico]. São Paulo: Instituto Vita Alere de Prevenção e Posvenção do Suicídio. ISBN: 978-65-991463-1-2. Recuperado em 30/12/2021, de
https://vitaalere.com.br/wp-content/uploads/2020/08/Cartilha-Posvencao-e-Cuidado-ao-Luto-por-Suicidio-Vita-Alere.pdf
• Shakespeare, W. (2011). Hamlet. Porto Alegre, RS: L&PM, 2011. Edição do Kindle. (Originalmente publicado entre 1599 e 1601).
• World Heath Organization. (2014). Preventing suicide: a global imperative. Recuperado em 08 de dezembro de 2019, de https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/131056/9789241564779_eng.pdf?sequence=1.
• World Heath Organization. (2018). Preventing suicide: a Community engagement tollkit. Recuperado em 08 de dezembro de 2019, de https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/272860/9789241513791-eng.pdf.

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A história do suicídio e sua relação com a saúde mental

  • 1. A HISTÓRIA DO SUICÍDIO E SUA REL AÇÃO COM A SAÚDE MENTAL C A R O L I N A N A S S A U R I B E I R O
  • 2. E N T Ã O É P E C A D O A R R O J A R - S E À C A S A S E C R E T A M O R T E , A N T E S Q U E A M O R T E V E N H A N O S B U S C A R ? W I L L I A M S H A K E S P E A R E
  • 3. ANTIGUIDADE • Grécia - o suicídio seguia preceitos racionais - O cidadão que desejasse tirar a própria vida deveria defender os seus motivos no Senado e obter uma permissão oficial para abandoná-la. • Do ponto de visto filosófico, não existia uma unanimidade sobre o suicídio; a posição variava de acordo com a escola. De um modo geral, sua prática parece ter sido bem tolerada. Suicídio de Sócrates. • Platão – condenava, mas abria algumas exceções (condenação, morte dolorosa e ladrões de templos); • Sociedade Romana – postura tolerante em relação ao suicídio para homens livres. Escravos e soldados não podiam tirar a própria vida; • A transformação dessa concepção mais flexível em relação à morte voluntária também começou em decorrência do fato de que crimes cometidos no Império Romano eram passíveis de pena capital e confisco de bens pelo Estado e, para evitar essa pena, alguns romanos se matavam antes da sentença, embasados no princípio jurídico de que com a morte o crime se extingue.
  • 4. IDADE MÉDIA • Interdição começa como uma resposta ao donatismo. • Em 314 d.C., no concílio de Arles, Constantino passa a condenar os suicídios e a confiscar os bens da família – quinto mandamento – “Não Matarás – Condenação de Santo Agostinho; • Fatores religiosos, sociais e econômicos – escassez de contingente do estado romano – cada vida precisava ser poupada - o suicídio passa a ser considerado um crime punido de forma mais severa do que o homicídio; • Prevaleceu uma drástica condenação. O corpo do suicida era arrastado, pendurado, enforcado e privado de uma sepultura cristã. Os bens da pessoa que tirou a própria vida eram confiscados, e a família era deserdada de qualquer posse. • Nos casos de enlouquecimento, os juízes se mostravam mais indulgentes em relação à situação familiar, sendo comuns casos em que os herdeiros alegavam loucura dos ascendentes para que seus bens não fossem confiscados.
  • 5. RENASCIMENTO • Intensa vontade de saber e retorno aos autores da antiguidade. • Questionamento das verdades vigentes; • Lenta transformação em relação à concepção da morte voluntária no período histórico anterior; • Novos rituais de sepultamento: o corpo do suicida era colocado com o rosto virado para baixo com uma estaca atravessando o cadáver para evitar sua ressurreição. • Apesar de condenado juridicamente e pela religião, o suicídio passa a ser debatido na literatura e encenados nas peças. Hamlet – ser ou não ser; • Efervescência do debate sobre o tema; • Uma multiplicidade de autores que dissertam sobre o tema de uma forma mais racional e com menos julgamento moral: Montaigne – Ensaios – John Donne - Biothanatos,
  • 6. ILUMINISMO • Surgimento do termo “suicídio” - fim do século XVII, na Inglaterra - assassinato de si; • O nascimento desse termo também revela a evolução do pensamento e do debate sobre o tema; • Abrandamento das condenação – sociedade mais tolerante em relação ao ato; • Impressão de um aumento do número de casos; • Cresceu também a concepção de que o suicídio estaria mais relacionado a alguma disfunção psíquica, ou a excessos de atividades físicas e/ou mentais que poderiam também gerar melancolia ou a denominada “mania suicida”. • É provável que o desenvolvimento da ciência e da medicina tenham sido elementos importantes nesse descentramento do tema em relação à justiça, à religião e à filosofia • David Hume – 1755 - Ensaios sobre o suicídio e a imortalidade da alma.
  • 7. ROMANTISMO ALEMÃO • Característico por questionar a relação exclusivamente utilitarista do homem da época com a Natureza, a ganância por acúmulo de riqueza e, por isso, privilegiar a vivência intensa dos afetos • Exaltação do suicídio; • Os jovens são seduzidos pelos impulsos românticos, em que o suicídio surge por desespero amoroso e vazio da alma. • O primeiro romance de Goethe, Os sofrimentos do jovem Werther, (1774/2001) - expressão de um clima ao qual ele dá forma • “O mecanismo da ficção é idêntico ao das fantasias histéricas. Para criar seu Werther, Goethe combinou algo que havia experimentado - o amor por Lotte Kastner - com algo que ouvira: o destino do jovem Jerusalém, que morreu cometendo suicídio. É provável que estivesse brincando com a ideia de se matar, e encontrou um ponto de contato nisso, identificando-se com Jerusalém, a quem emprestou uma motivação retirada de sua própria história de amor. Por meio dessa fantasia, protegeu-se das consequências de sua experiência” (Freud, 1867/1996, p. 252).
  • 8. EFEITO WERTHER • Se na Idade Média assistimos a uma proibição extrema em relação ao suicídio, no romantismo alemão o suicídio retorna com uma força extrema. O que não foi tratado no simbólico, retorna no Real; • Pessoas que tiravam a própria vida acompanhadas de um exemplar do livro; • Epidemia Werther: “Antes da febre Werther, o suicídio por razões mais elevadas do que dinheiro era considerado de mau gosto, agora, era mais que perdoado, estava na moda” (Alvarez, 1999, p. 206). • Em 1974, o sociólogo David Phillips nomeou de “Efeito Werther” o fenômeno do suicídio por imitação ou por contágio identificatório.
  • 9. SEC. XVIII • A maior parte dos suicídios já não gera nenhum processo, mas falar sobre o tema era altamente represado. • O sentimento em relação à morte voluntária é mais de compaixão do que de condenação. • Surgimento da estatística; • Surgimento dos bilhetes – concepção mais racional da morte voluntária; • Jamison (2002/1999) nos revela que, de acordo com pesquisas realizadas, a maior parte dos bilhetes suicidas expressam sentimentos positivos para aqueles que foram deixados e, em geral, possuem características concretas e estereotípicas (p.61). Pois isso, podemos supor que os bilhetes não são passíveis de expressar e transmitir todas as causalidades do ato;
  • 10. SEC. XIX • O suicídio passa a ser classificado como um problema de alienação mental; • Monomania, doença vergonhosa – tratamento moral – castigo, isolamento e punições(Pinel). • As condenações passam a ser substituídas por um silêncio que paira sobre o tema e que é socialmente partilhado. Retorna para o limbo dos tabus. • Estatística – indica índices altos entre os militares – facilidade de acesso aos meios – não lapso de tempo entre a ideia e o ato – risco de armar a população; • Durkheim e Marx – Obras sobre o suicídio – aspectos sociais do suicídio. • Suicídio egoísta: realizado por indivíduos pouco integrados ao grupo familiar, político ou religioso; • Suicídio altruísta: uma integração exagerada de um indivíduo ao grupo. Ele se sacrifica pelo grupo; • Suicídio anômico: fragilidade de mecanismos sociais responsáveis por atender necessidades básicas; • Suicídio fatalista: cometido por indivíduos sem perspectiva de futuro, como escravos, por exemplo.
  • 11. SEC. XX - SURGIMENTOS DAS TEORIAS PSICANALÍTICAS – ASPECTOS PSÍQUICOS DO SUICÍDIO; • Psicopatologia da vida cotidiana (1901/1987): noção de ato relacionado a propósitos inconscientes, atos falhos e atos motores, dentre eles, suicídio e lesões auto infligidas ( dama da dança do cancã); • “[...] o suicídio como um possível desfecho do conflito psíquico.” (Freud, 1901/1987, p. 161, grifos meus); • Suicídio intencional consciente, • Autoextermínio semi-intencional: uma morte cuja intenção inconsciente se reveste como sendo uma desfortuna do acaso. • Inovação freudiana: questões inconscientes e pulsionais atravessam o ato.
  • 12. CONTRIBUIÇÕES PARA UMA DISCUSSÃO ACERCA DO SUICÍDIO (FREUD, 1910) • Discussão de 1910 – suicídio de adolescentes; • Não responsabiliza totalmente a escola; • “Mas uma escola secundária deve conseguir mais do que não impelir seus alunos ao suicídio. Ela deve lhes dar o desejo de viver e devia lhes oferecer apoio e amparo numa época da vida em que as condições de seu desenvolvimento as compelem a afrouxar seus vínculos com a casa dos pais e com a família. Parece-me indiscutível que as escolas falham nisso, e a muitos respeitos deixam de cumprir seu dever de proporcionar um substituto para a família e de despertarem um interesse pela vida e pelo mundo exterior” (FREUD, 1910, p. 218, grifos nossos). • Aponta que a melancolia pode ser o ponto de partida para pensar o suicídio.
  • 13. MELANCOLIA COMO PARADIGMA (1914) • Pulsão do Eu X Pulsão do Objeto • Lógica da melancolia como paradigma para o suicídio; • , "[...] nosso inconsciente não crê na própria morte” (Freud, 1915/2010); • A libido narcísica investida no próprio ego é tão vasta que temos dificuldade em conceber como o Eu aquiesce à ideia da própria destruição. • A análise da melancolia mostra agora que o ego só pode se matar se, devido ao retorno da catexia objetal, puder tratar a si mesmo como um objeto – se for capaz de dirigir contra si mesmo a hostilidade relacionada a um objeto, e que representa a reação original do ego para com objetos do mundo externo (Freud, 1915/1974, p. 284-285). • Ao matar-se, não é exatamente o próprio Eu que o melancólico ambiciona aniquilar, mas o objeto outrora amado e agora hostilizado. • Curto circuito simbólico;
  • 14. BELEZA HORRENDA DO SUICÍDIO • “Quando abole a si mesmo, torna-se mais signo do que nunca. A razão disso é simples: é precisamente a partir do momento em que o sujeito morre que ele se torna, para os outros, um signo eterno, e os suicidas mais que os outros. É por isso mesmo que o suicídio tem uma beleza horrenda, que o faz tão terrivelmente condenado pelos homens, e também uma beleza contagiosa, que dá margem àquelas epidemias de suicídio que são o que há de mais real na experiência (Lacan, 1957-1958/1999, p. 254)”.
  • 15. SÉC. XX – OUTROS CAMPOS DO SABER • Camus (1942/2019): “Só existe um problema filosófico realmente sério: o suicídio. Julgar se a vida vale ou não vale a pena ser vivida é responder à pergunta fundamental da filosofia” (p. 19). • A partir de 1948, a Organização Mundial de Saúde passou a colher sistematicamente dados sobre suicídio; • Relaciona-se, cada vez mais, suicídio com transtornos psiquiátricos; • Jamison (1999/2002) destaca que desde a década de cinquenta observamos um aumento de suicídio entre jovens e adolescentes, se revelando como uma importante forma de morrer entre eles. • Ainda reside o julgamento moral face a morte voluntária.
  • 16. CONTEMPORANEIDADE • O suicídio se torna um problema de saúde pública; • Mundo – mais de 800 mil pessoas tiram a própria vida • Segunda maior causa mortis entre 15 e 29 anos • Brasil – 11 mil casos – a cada 45 min acontece/ 32 pessoas por dia • Quarta maior causa entre 15 e 29 anos • A maioria das tentativas no Brasil é entre mulheres (Brasil, 2011-2016): 69% mulheres e 31% homens; • As mulheres são mais reincidentes na tentativa, mas os homens morrem mais; • A taxa de mortalidade entre homens é de 3,6 vezes maior que de mulheres;
  • 17. SUICÍDIO ENTRE ADOLESCENTES • O suicídio é a principal causa de morte no mundo entre mulheres de quinze a dezenove anos; • No Brasil, aumento do suicídio entre jovens; • Entre os anos de 2011 e 2017, houve crescimento de 10% nas taxas de suicídio entre jovens de 15 a 29 anos no país, sendo que o maior aumento ocorreu entre 2016 e 2017, como aponta o Perfil Epidemiológico divulgado em setembro de 2019 pelo Ministério da Saúde. • Campos (2019), revela que a taxa de suicídios aumentou 24% entre adolescentes que vivem nas grandes cidades brasileiras e 13% entre jovens do interior do país durante o período de 2006 a 2015. • Para cada morte por suicídio – 20 tentativas
  • 18. COMPORTAMENTO SUICIDA • Comportamento suicida “[...] todo ato pelo qual um indivíduo causa lesão a si mesmo, independente do grau de intenção letal e do verdadeiro motivo desse ato” (Botega, 2015, p.24). • Ideação – Planejamento – Tentativa (50% de risco de reincidência); • “Uma tentativa de suicídio sempre deve ser levada a sério, tanto por suas consequências clínicas como por ser um importante fator de risco para outras tentativas e para um suicídio consumado no futuro (Bertolote, 2012, p.24)”. • Multifatorial e Multideterminado; • Fatores de Risco; • Fatores de Proteção;
  • 19. FATORES DE RISCO • Fatores de risco predisponentes ou distais (distantes do ato suicida): tentativas de suicídio anteriores, transtornos mentais, dependências químicas, doenças físicas terminais e dolorosas, história familiar de suicídio, isolamento social, luto ou abuso na infância e alta recente de internação psiquiátrica. • Fatores de risco precipitantes ou proximais: separação conjugal, luto, conflitos familiares, mudança de situação empregatícia ou financeira, rejeição, vergonha ou medo de ser considerado culpado em alguma situação. • Nos últimos anos, bullying, cyberbullying, excesso de uso de redes sociais, fragilidade da rede de apoio e acesso aos métodos na internet também são considerados fatores de risco, sobretudo para crianças e adolescentes.
  • 20. FATORES DE PROTEÇÃO • sentimento de valor pessoal, • disposição para pedir ajuda, • habilidade de se comunicar, • apoio familiar, religião, • rede de apoio de pessoas relevantes, • integração social, • boa alimentação, • bom sono, • atividade física.
  • 21. PREVENÇÃO • OMS – 1994 – Diretrizes: • tratamento de pessoas com transtorno mental; • restrição de acesso a métodos; • abordagem adequada pelos meios de comunicação; • programas adequados de educação e informação em escolas, para o público em geral e para os trabalhadores do setor sanitário e social; • busca ativa e triagem sistemática de pessoas com alto risco de comportamento suicida (Bertolote, 2012).
  • 22. GRUPOS MAIS VULNERÁVEIS • O suicídio é mais entre comum homens do que entre mulheres e entre idosos do que entre jovens; • O suicídio é a principal causa de morte no mundo entre mulheres de quinze a dezenove anos; • “Minorias sociais”, como gays e indígenas possuem uma taxa de suicídio maior em relação a outras parcelas da população. • Entre os anos de 2011 e 2017, houve crescimento de 10% nas taxas de suicídio entre jovens brasileiros de 15 a 29 anos no país.
  • 23. POSVENÇÃO • Termo forjado por Schneidman (1985), que diz respeito aos cuidados específicos que podem ser prestados a uma pessoa enlutada de um ente querido de morte por suicídio. • Especificidade do luto por suicídio, que pode gerar sentimentos tais como tristeza, culpa, raiva, sensação de impotência, aumento do risco de suicídio e julgamentos de outras pessoas. • A posvenção pode ser voltada para familiares, amigos, colegas ou profissionais que perderam alguém e acontecer em espaços diversos, como hospitais, escolas, universidades e em grupos virtuais (Scavacini, K. et al., 2020). • No Brasil, o Instituto Vita Alere oferece grupos virtuais e gratuitos para pessoas que perderam pessoas por morte por suicídio. Para acessar: https://vitaalere.com.br/sobre-o-suicidio/posvencao/grupo-de-sobreviventes/
  • 24. ATOS X PALAVRA • “O primeiro homem a desfechar contra seu inimigo um insulto, em vez de uma lança, foi o fundador da civilização. Portanto, as palavras são substitutas das ações e, em alguns casos as únicas substitutas” (Freud (1893/1974, p. 14). • Freud deixa claro, portanto, que a palavra é um substituto do ato. • Clínica do Real - prevalência do ato e uma fragilidade da dimensão discursiva. • O ato parece funcionar como modo de reposta a um estreitamento do Simbólico, em que observamos uma dificuldade dos sujeitos em produzir narrativas sobre o próprio sofrimento: Cutting e lesões autoprovocadas.
  • 25. PESQUISA • The British Journal of Psychiatry (2019): aponta que “as psicoterapias psicanalíticas e psicodinâmicas são indicadas por serem eficazes na redução do comportamento suicida”. • O método psicanalítico que promoveu mudanças importantes nos participantes através do “relacionamento terapêutico”; • A pesquisa não consegue identificar quais elementos especificamente tornam essas psicoterapias mais efetivas e em sua conclusão assevera que é necessário continuar os estudos; • “[...] tratamento psicanalítico de longo prazo está começando a demonstrar eficácia para um número de condições (de acordo com esta revisão), e, portanto, seu valor não deve ser subestimado”; • “[...] os prestadores de serviços poderiam considerar o uso da psicoterapia psicanalítica como uma intervenção que poderia ser oferecida a indivíduos em risco de, ou com uma história de comportamento suicida ou de automutilação” (Briggs et al., 2019, p. 326, livre tradução).
  • 26. CONSIDERAÇÕES PARCIAIS • A palavra substitui o ato; • Relação terapêutica – Transferência; • Tratamento psicanalítico de longo prazo - tempo da análise: tempo de tratamento e tempo da sessão; • Birman (2011) - há um crescimento do interesse por modalidades de psicoterapia mais breves e com resultados mais “objetivos” e que, nessa direção, haveria uma diminuição de demandas para tratamentos psicanalíticos que, normalmente, têm uma longa duração. • É preciso notar, entretanto, que é exatamente o aspecto do tratamento de longo prazo que a referida pesquisa aponta como indicado para diferentes condições, ainda mais para casos em que há risco de suicídio.
  • 27. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS • Alberti, S. (1996). Esse sujeito adolescente. Rio de Janeiro: Relume-Dumará. • Briggs, S., Netuveli, G., Gould, N., Gkaravella, A., Gluckman, N. S., Kangogyere, P., Farr, R., Goldblatt, M. J., & Lindner, R. (2019). The effectiveness of psychoanalytic/ psychodynamic psychotherapy for reducing suicide attempts and self-harm: systematic review and meta-analysis. The British Journal of psychiatry, 214(6), 320-328. Recuperado em 08 de dezembro de 2019 de https://www.cambridge.org/core/journals/the- british-journal-of-psychiatry/article/effectiveness-of-psychoanalyticpsychodynamic-psychotherapy-for-reducing-suicide-attempts-and- selfharm-systematic-review-and-metaanalysis/389C98850F875893D54996597DF6DF3A?fbclid=IwAR1AqzyrsJJdx0zRPOSV5EcEZBDSrT_fE_5bla1W2TvQDxO3xTgXGD3kA18 • Brunhari, MV. (2017). Suicídio: um enigma para a psicanálise. Curitiba: Juruá. • Calazans, R. (2015). Sobre a psicopatologia dos atos. Revista Psicologia Clínica, 27(1), 123-136. • Calligaris, C. (2000). Adolescência. São Paulo: Publifolha. • Carvalho, A. (2003). A poética do suicídio em Sylvia Plath Belo Horizonte; Editora UFMG, 2003. • Carvalho, S. (2014). A morte pode esperar. Clínica psicanalítica do suicídio. Salvador: Associação Campo Psicanalítico. • Freud, S. (1987). A psicopatologia da vida cotidiana. In J. Strachey (Ed.), Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud (Vol. 6). Rio de Janeiro: Im (Originalmente publicado em 1901).
  • 28. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS • Freud, S. (1970). Contribuições para uma discussão acerca do suicídio. In J. Strachey (Ed.), Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud (Vol. 11). Rio de Janeiro: Imago. (Originalmente publicado em 1910). • Freud, S. (1974). Luto de Melancolia. In J. Strachey (Ed.), Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud (Vol. 14). Rio de Janeiro: Imago. (Originalmente publicado em 1915). • Freud, S. (1974). Recordar, repetir, elaborar. In J. Strachey (Ed.), Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud (Vol. 12, pp. 145-156). Rio de Janeiro: Imago. (Trabalho original publicado em 1914). • Freud, S. (1976). A psicogênese de um caso de homossexualismo numa mulher. In J. Strachey (Ed.), Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud (Vol. 18, pp. 183-212). Rio de Janeiro: Imago. (Trabalho original publicado em 1920). • Freud, S. (2010). Considerações atuais sobre a guerra e a morte. In Freud, S., Obras completas volume 12 (pp. 209-246). São Paulo: Companhia das Letras. (Trabalho original publicado em 1915). • Freud, S. (2010). Luto e melancolia. In Freud, S., Obras completas volume 12 (pp. 170-194). São Paulo: Companhia das Letras. (Trabalho original publicado em 1917) • Freud, S. (2011). O eu e o id. In Freud, S., Obras completas volume 16 (pp. 13-74). São Paulo: Companhia das Letras. (Trabalho original publicado em 1923). • Freud, S. (2011). O problema econômico do masoquismo. In Freud, S., Obras completas volume 16 (pp. 184-202). São Paulo: Companhia das Letras. (Trabalho original publicado em 1924).
  • 29. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS • Lacan, J. (1993). Televisão. Rio de Janeiro: Jorge Zahar. (Originalmente publicado em 1974). • Lacan, J. (1999). O Seminário, livro 5: as formações do inconsciente (1957-1958). Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed. • Lacan, J. (2005). O Seminário, livro 10: a angústia (1962-1963). Rio de Janeiro: Jorge Zahar. • Lins,T., Rudge,A. M. (2012). Ingresso do conceito de Passagem ao ato na teoria psicanalítica. RevistaTrivium - Estudos Interdisciplinares, 4(2), 12-23. • Lopes, A. M. C. S. Passagem ao ato e adolescência. (s. d.). Almanaque - Revista eletrônica do IPSM-MG, 20. Recuperado em 05 de fevereiro de 2020, de http://almanaquepsicanalise.com.br/passagem-ao-ato-e-adolescencia. • Mannoni, M. (1995). O nominável e o inominável: a última palavra da vida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed. • Marcos, C. M., & Derzi, C. A. M. (2013). As manifestações do ato e sua singularidade em suas relações com o feminino. Ágora, 16(1), 71-86. Recuperado em 22 de julho de 2021, de https://doi.org/10.1590/S1516-14982013000100005 • Miller, J, (2014). Jacques Lacan: observações sobre seu conceito de passagem ao ato. Opção Lacaniana online, ano 5, n. 13, mar 2014. • Roudinesco, E. Jacques Lacan: esboço de uma vida, história de um sistema de pensamento. São Paulo, Companhia das Letras, 1994. • Vidal, E. (1993). Passagem ao ato e acting out. Revista Letra Freudiana: 1, 2, 3, 4, XII(1), 21-221.
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