SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 25
AUTARQUIA EDUCACIONAL DO BELO JARDIM-AEB
FACULDADE DO BELO JARDIM- FBJ
CURSO DE BACHARELADO EM ENFERMAGEM
DOCENTE: MARILENE NASCIMENTO
DISCENTES:
ALINE FERREIRA
ANA PAULA
DEOCRÉCIA
DIERLY NUNES
JOELMA KARINE
JOSIVÂNIA SALES
RAIANE PRISCILA
BELO JARDIM, PE
DEZEMBRO DE 2015
ESTUDO DE CASO
DHC E SEPSE
• J.W.M, 53 anos, sexo masculino, residente da cidade
Brejo da Madre de Deus, PE, foi encaminhado à clínica
médica.
• QP: Pct hepatopata crônico, evoluindo com oligúria e
elevação dos escores nitrogenados. Não fez tto da
hepatopatia.
• Exame físico: Consciente, eupnéico, bulhas
normofonéticas sem sopro, FC: 84 bpm;
• Ap: MV – difusamente.
• Diagnóstico provisório: Síndrome hepato- renal.
• HD: -DHC descompensado;
-Sepse ;
-IRC agudizada;
• Pct grave, comprometimento do estado geral;
• TOT em VM, afebril, acianótico, ictérico 4+/ 4+, desidratado
2+/4+, Sat: 96% em TOT, FC 64 bpm, PA: 87x60 mmhg.
• Abdome ascítico, depressível, RHA+, edemas.
• CD: plasma fresco + exames.
• Dieta p/ hepatopatia e nefropatia;
• Jelco hidrolisado;
• Insulina s/n;
• HGT 6/6 horas;
• Parecer do nefrologista.
• Estado geral: Grave, desidratado, ictérico.
• SN: Comatoso, sob sedação.
• Glasgow:
-Abertura ocular:
Sem resposta=1
-Resposta verbal:
-Sem resposta=1
-Resposta motora:
-Sem resposta=1
• Sistema respiratório:
-FR: 14 rpm;
-TOT;
-SatO2: 92%
• Sistema cardiovascular:
-FC: 71 bpm;
-PA: 92x64 mmHG
-Acesso Venoso Central
• Sis. Gastrointestinal:
-Adbômen: distendido, doloroso
• Sis. Geniturinário:
-SVD
• Meropenem 01G+100 ML SF 0,9% IV 8/8H
• Vancomicina 1G+100 ML SF 0,9% IV 6/6h (em 3H) (F)
• SF 0,9% 1000 ML IV em 24H
• SG 10% 1000 ML em 24H
• Anlopidino 10 MG, 1CP p/ SNE 1x/dia
• Fenobarbital 100 MG 01 CP p/SNE
• Dipirona 1G EV 6/6H s/n
• Plasil 01 EV 8/8H s/n
• Omeprasol 40 MG EV 12/12H
• 01 plasma fresco
• Propofol em BIC 5 ml/h
• Transaminase IV
• Coagulograma:
-Tempo de protrombina= 24,8 seg
-Atv de protrombina= 36,8%
-INR= 2,28
• Potássio: 6,5 mEq/L
• Cloreto: 10,11 mg/dL
• Bilirrubina total: 10,11mg/dL
• Bilirrubina direta: 8,33 mg/dL
• Bilirrubina indireta: 1,78 mg/dL
• Uréia: 131 mg/dL
• Creatinia: 2,3 mg/dl
• TGO-AST: 265 U/L
• TGP- ALT:113 U/L
• Sódio: 127 mEq/dL
• Hemácias: 4,55 milh/mm3
• Hb: 13,1 g/dl
• Ht: 37,1%
• Leucócitos: 18,200/mm3
• Linfócitos típicos: 13
• Plaquetas: 116.000 /mm3
Resulta da lesão das células parenquimatosas do
fígado, devido a agressões causadas por agentes
infecciosos, distúrbios metabólicos, drogas hepatotóxicas,
uso de álcool e entre outros.
Processo em que comumente, há infiltração de
células inflamatórias e crescimento de tecido fibroso. O
que resulta num fígado fibrótico e contraído.
• Icterícia;
• Ascite;
• Fadiga;
• Prurido;
• Dor no quadrante sup. D.
• Dieta hipossódica;
• Restrição hídrica;
• Diuréticos;
• Albumina;
• Lactulose;
• Repouso no leito;
• Paracentese.
• Encefalopatia hepática;
• Hipertensão portal;
• Função renal.
Testes para avaliação de lesão hepatocelular
• AST e ALT ( 37-41 U/L)
Testes para avaliação do fluxo biliar e lesões de vias
biliares
• Fosfatase alcalina (40 a 129 U/L)
• Bilirrubina total (0,2 a 1,0 mg/dL)
• Bilirrubina direta (0,0 a 0,2 mg/dL)
• Bilirrubina indireta (0,2 a 0,8 mg/dL )
Testes para avaliação de complicações e estágios de
cirrose:
• Atividade de protrombina (13,1 s)
• Albumina (3,5 a 5,2 g/dL)
• Testes para investigação da etiologia (causa) da
doença hepática
• Ultra-sonografia;
• Tomografia computadorizada (TC);
• Ressonância nuclear magnética (RNM).
• INTRODUÇÃO:
 A sepse é um conjunto de manifestações graves em todo o
organismo produzidas por uma infecção.
É o conjunto de manifestações provocadas por mediadores
liberados após agressão tecidual.
SIRS
(Síndrome da Resposta Inflamatória Sistêmica)
• Critérios:
 T > 38°C ou T < 36°C
 FC > 90bpm
 FR > 20 ipm , PaCO2 < 32 mmHg
 Leucocitose > 12.000 / mm3 ou Leucopenia < 4.000 /
mm3 ou > 10% bastonetes.
SIRS - Secundária Infecção
sepse
• Exames Laboratoriais;
• Hemograma;
• Hemocultura: investigação de microrganismos no
sangue;
• Dosagem de lactato.
• Observaçãoes: O diagnóstico quase sempre é clínico e
laboratorial, o foco da infecção inicial pode ser identificado
com base no exame físico e na história de saúde da
pessoa geralmente se recorre a algum método de imagem
para fazer essa pesquisa, como a ultra-sonografia e a
tomografia.
• Coletar lactato arterial;
• Acompanhar dosagem periódica;
• Coletar culturas;
• Iniciar antibioticoterapia;
• Identificar e controlar o foco;
• Promover acesso venoso calibroso;
• Mante monitorização hemodinâmica adequada;
• Mensurar pvc;
• Promover administração de corticosteroide;
• Realizar controle glicêmico;
• Profilaxia de tromboembolismo;
• Prevenir úlceras de estresse.
• De modo peculiar, o choque séptico ocorre em duas fases.
• A primeira fase, referida com a fase hiperdinâmica e
progressiva, caracteriza-se por um elevado débito cardíaco
com vasodilatação sistêmica. A pressão sanguínea pode
permanecer dentro da normalidade. A freqüência cardíaca
aumenta, progredindo para taquicardia e aumento do
esforço do coração.
• A fase tardia, referida como a fase hipodinâmica,
caracteriza-se por baixo débito cardíaco com
vasoconstrição, refletindo o esforço do corpo para
compensar a hipovolemia causada pela perda de volume
intravascular. Nessa fase a pressão arterial cai e a pele fica
fria e pálida.
• Monitorar SSVV;
• Monitorar padrão ventilatório;
• Manter decúbito elevado e repouso no leito;
• HGT de 6/6hs;
• Aspirar tubo orotraqueal quando necessário;
• Observar sedação;
• Aferir drenagem de SNG aberta;
• Realizar curativo em acesso venoso central;
• Monitorar sinais de sangramento;
• Medir circunferência abdominal;
• Monitorar exames;
• Monitorar débito urinário;
• Realizar balanço hídrico;
• Administrar medicação conforme prescrição medica;
• Manter integridade da pele;
• Realizar higiene corporal e oral;
• Preparar material para paracentese e auxiliar o medico S/N;
• Observar evacuações.
Doença Hepática e Sepse

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Púrpura trombocitopênica idiopática
Púrpura trombocitopênica idiopáticaPúrpura trombocitopênica idiopática
Púrpura trombocitopênica idiopáticaPatrícia Prates
 
LILIANA MENDES Mini curso jovem gastro df cirrose e suas complicações
LILIANA MENDES Mini curso jovem gastro df cirrose e suas complicações LILIANA MENDES Mini curso jovem gastro df cirrose e suas complicações
LILIANA MENDES Mini curso jovem gastro df cirrose e suas complicações Liliana Mendes
 
INVESTIGAÇÃO ICTERÍCIA OBSTRUTIVA
INVESTIGAÇÃO ICTERÍCIA OBSTRUTIVAINVESTIGAÇÃO ICTERÍCIA OBSTRUTIVA
INVESTIGAÇÃO ICTERÍCIA OBSTRUTIVACristiano Quintão
 
Caso clinico doença de addisson
Caso clinico doença de addissonCaso clinico doença de addisson
Caso clinico doença de addissonbiochemestry
 
Cirose hepática (pontos essenciais)
Cirose hepática (pontos essenciais)Cirose hepática (pontos essenciais)
Cirose hepática (pontos essenciais)Digão Pereira
 
Cirrose Hepática - Compreendendo e Prevenindo
Cirrose Hepática - Compreendendo e PrevenindoCirrose Hepática - Compreendendo e Prevenindo
Cirrose Hepática - Compreendendo e PrevenindoEugênia
 
Doenças renais power point 2015
Doenças renais power point 2015Doenças renais power point 2015
Doenças renais power point 2015belmiro decimo
 
Cetoacidose Diabética
Cetoacidose DiabéticaCetoacidose Diabética
Cetoacidose DiabéticaJoyce Wadna
 
Ciclo êntero hepático da bilirrubina e Icterícia em RN
Ciclo êntero hepático da bilirrubina e Icterícia em RNCiclo êntero hepático da bilirrubina e Icterícia em RN
Ciclo êntero hepático da bilirrubina e Icterícia em RNArnaldo Neto
 
Icterícia Neonatal
Icterícia NeonatalIcterícia Neonatal
Icterícia Neonatalblogped1
 

Mais procurados (20)

CIRROSE HEPÁTICA
CIRROSE HEPÁTICACIRROSE HEPÁTICA
CIRROSE HEPÁTICA
 
Apresentação caso clinico
Apresentação caso clinico Apresentação caso clinico
Apresentação caso clinico
 
Púrpura trombocitopênica idiopática
Púrpura trombocitopênica idiopáticaPúrpura trombocitopênica idiopática
Púrpura trombocitopênica idiopática
 
LILIANA MENDES Mini curso jovem gastro df cirrose e suas complicações
LILIANA MENDES Mini curso jovem gastro df cirrose e suas complicações LILIANA MENDES Mini curso jovem gastro df cirrose e suas complicações
LILIANA MENDES Mini curso jovem gastro df cirrose e suas complicações
 
INVESTIGAÇÃO ICTERÍCIA OBSTRUTIVA
INVESTIGAÇÃO ICTERÍCIA OBSTRUTIVAINVESTIGAÇÃO ICTERÍCIA OBSTRUTIVA
INVESTIGAÇÃO ICTERÍCIA OBSTRUTIVA
 
Insuficiencia hepatica
Insuficiencia hepaticaInsuficiencia hepatica
Insuficiencia hepatica
 
Síndrome nefrotica
Síndrome nefroticaSíndrome nefrotica
Síndrome nefrotica
 
Caso clinico doença de addisson
Caso clinico doença de addissonCaso clinico doença de addisson
Caso clinico doença de addisson
 
Síndrome Nefrótica
Síndrome NefróticaSíndrome Nefrótica
Síndrome Nefrótica
 
diabetes
diabetesdiabetes
diabetes
 
Cirrose hepática
Cirrose hepáticaCirrose hepática
Cirrose hepática
 
Ictericia
IctericiaIctericia
Ictericia
 
Cirose hepática (pontos essenciais)
Cirose hepática (pontos essenciais)Cirose hepática (pontos essenciais)
Cirose hepática (pontos essenciais)
 
Nefropatia Diabética
Nefropatia DiabéticaNefropatia Diabética
Nefropatia Diabética
 
Cirrose Hepática - Compreendendo e Prevenindo
Cirrose Hepática - Compreendendo e PrevenindoCirrose Hepática - Compreendendo e Prevenindo
Cirrose Hepática - Compreendendo e Prevenindo
 
Doenças renais power point 2015
Doenças renais power point 2015Doenças renais power point 2015
Doenças renais power point 2015
 
Cetoacidose Diabética
Cetoacidose DiabéticaCetoacidose Diabética
Cetoacidose Diabética
 
Ciclo êntero hepático da bilirrubina e Icterícia em RN
Ciclo êntero hepático da bilirrubina e Icterícia em RNCiclo êntero hepático da bilirrubina e Icterícia em RN
Ciclo êntero hepático da bilirrubina e Icterícia em RN
 
Icterícia Neonatal
Icterícia NeonatalIcterícia Neonatal
Icterícia Neonatal
 
Icteria Neonatal - Liga de Pediatria UNICID
Icteria Neonatal - Liga de Pediatria UNICIDIcteria Neonatal - Liga de Pediatria UNICID
Icteria Neonatal - Liga de Pediatria UNICID
 

Destaque (10)

Andropausa
AndropausaAndropausa
Andropausa
 
Doenças sexualmente transmissíveis mais frequentes no sexo feminino
Doenças sexualmente transmissíveis mais frequentes no sexo femininoDoenças sexualmente transmissíveis mais frequentes no sexo feminino
Doenças sexualmente transmissíveis mais frequentes no sexo feminino
 
Anemia Falciforme
Anemia FalciformeAnemia Falciforme
Anemia Falciforme
 
Neonatologia
NeonatologiaNeonatologia
Neonatologia
 
Diabetes Mellitus
Diabetes MellitusDiabetes Mellitus
Diabetes Mellitus
 
Paralisia Facial
Paralisia FacialParalisia Facial
Paralisia Facial
 
Exames Diagnósticos em Cardiologia II
Exames Diagnósticos em Cardiologia IIExames Diagnósticos em Cardiologia II
Exames Diagnósticos em Cardiologia II
 
Exame Físico Neurologico
Exame Físico NeurologicoExame Físico Neurologico
Exame Físico Neurologico
 
O papel do enfermeiro em Saúde Mental e Psiquiatria
O papel do enfermeiro em Saúde Mental e PsiquiatriaO papel do enfermeiro em Saúde Mental e Psiquiatria
O papel do enfermeiro em Saúde Mental e Psiquiatria
 
O Processo de enfermagem na enfermagem em saúde mental
O Processo de enfermagem na enfermagem em saúde mentalO Processo de enfermagem na enfermagem em saúde mental
O Processo de enfermagem na enfermagem em saúde mental
 

Semelhante a Doença Hepática e Sepse

Hepatites crônicas
Hepatites crônicasHepatites crônicas
Hepatites crônicasTati Pina
 
Aula 3: Dra. Neysimélia Villela (Coord. do Serv. de TMO)
 Aula 3: Dra. Neysimélia Villela (Coord. do Serv. de TMO)  Aula 3: Dra. Neysimélia Villela (Coord. do Serv. de TMO)
Aula 3: Dra. Neysimélia Villela (Coord. do Serv. de TMO) Hospital de Câncer de Barretos
 
Anátomo Clínico R2 Klécida Nunes Rodrigues
Anátomo Clínico R2 Klécida Nunes RodriguesAnátomo Clínico R2 Klécida Nunes Rodrigues
Anátomo Clínico R2 Klécida Nunes Rodriguesguest864f0
 
Um caso de Hemorragia Digestiva Alta
Um caso de Hemorragia Digestiva AltaUm caso de Hemorragia Digestiva Alta
Um caso de Hemorragia Digestiva AltaBruno Castro
 
DOENÇA CELÍACA, Intolerância ao glúten
DOENÇA CELÍACA, Intolerância ao glútenDOENÇA CELÍACA, Intolerância ao glúten
DOENÇA CELÍACA, Intolerância ao glútenVanessa Paiva
 
Púrpura Trobocitopênica Imunológica (PTI)
Púrpura Trobocitopênica Imunológica (PTI)Púrpura Trobocitopênica Imunológica (PTI)
Púrpura Trobocitopênica Imunológica (PTI)blogped1
 
Transplante renal - Liga de Nefrologia UFC - Sobral
Transplante renal - Liga de Nefrologia UFC - SobralTransplante renal - Liga de Nefrologia UFC - Sobral
Transplante renal - Liga de Nefrologia UFC - SobralRenan Miranda Cavalcante
 
64012393 urinalise-questoes-gab
64012393 urinalise-questoes-gab64012393 urinalise-questoes-gab
64012393 urinalise-questoes-gabMarcia Rodrigues
 
Linfomas e llc
Linfomas e llcLinfomas e llc
Linfomas e llcTati Pina
 
cepeti-cap-55---acute-kidney-injury-27a2e980.pptx
cepeti-cap-55---acute-kidney-injury-27a2e980.pptxcepeti-cap-55---acute-kidney-injury-27a2e980.pptx
cepeti-cap-55---acute-kidney-injury-27a2e980.pptxnatansilva624689
 
Sangramento na UTI.pptx
Sangramento na UTI.pptxSangramento na UTI.pptx
Sangramento na UTI.pptxAlefCoelho4
 
Aula sobre Pâncreas e fígado e nutrição
Aula sobre  Pâncreas e fígado e nutriçãoAula sobre  Pâncreas e fígado e nutrição
Aula sobre Pâncreas e fígado e nutriçãoLuaraGarcia3
 
GLOMERULONEFRITE E SINDROME NEFRÓTICA
GLOMERULONEFRITE E SINDROME NEFRÓTICAGLOMERULONEFRITE E SINDROME NEFRÓTICA
GLOMERULONEFRITE E SINDROME NEFRÓTICAFernanda Marinho
 

Semelhante a Doença Hepática e Sepse (20)

Hepatites crônicas
Hepatites crônicasHepatites crônicas
Hepatites crônicas
 
Emergências oncologias
Emergências oncologiasEmergências oncologias
Emergências oncologias
 
Meningite bacteriana
Meningite bacterianaMeningite bacteriana
Meningite bacteriana
 
Esteatose Hepática
Esteatose HepáticaEsteatose Hepática
Esteatose Hepática
 
Aula 3: Dra. Neysimélia Villela (Coord. do Serv. de TMO)
 Aula 3: Dra. Neysimélia Villela (Coord. do Serv. de TMO)  Aula 3: Dra. Neysimélia Villela (Coord. do Serv. de TMO)
Aula 3: Dra. Neysimélia Villela (Coord. do Serv. de TMO)
 
Anátomo Clínico R2 Klécida Nunes Rodrigues
Anátomo Clínico R2 Klécida Nunes RodriguesAnátomo Clínico R2 Klécida Nunes Rodrigues
Anátomo Clínico R2 Klécida Nunes Rodrigues
 
Um caso de Hemorragia Digestiva Alta
Um caso de Hemorragia Digestiva AltaUm caso de Hemorragia Digestiva Alta
Um caso de Hemorragia Digestiva Alta
 
DOENÇA CELÍACA, Intolerância ao glúten
DOENÇA CELÍACA, Intolerância ao glútenDOENÇA CELÍACA, Intolerância ao glúten
DOENÇA CELÍACA, Intolerância ao glúten
 
Púrpura Trobocitopênica Imunológica (PTI)
Púrpura Trobocitopênica Imunológica (PTI)Púrpura Trobocitopênica Imunológica (PTI)
Púrpura Trobocitopênica Imunológica (PTI)
 
Transplante renal - Liga de Nefrologia UFC - Sobral
Transplante renal - Liga de Nefrologia UFC - SobralTransplante renal - Liga de Nefrologia UFC - Sobral
Transplante renal - Liga de Nefrologia UFC - Sobral
 
64012393 urinalise-questoes-gab
64012393 urinalise-questoes-gab64012393 urinalise-questoes-gab
64012393 urinalise-questoes-gab
 
Linfomas e llc
Linfomas e llcLinfomas e llc
Linfomas e llc
 
PNEUMONIAS.pptx
PNEUMONIAS.pptxPNEUMONIAS.pptx
PNEUMONIAS.pptx
 
cepeti-cap-55---acute-kidney-injury-27a2e980.pptx
cepeti-cap-55---acute-kidney-injury-27a2e980.pptxcepeti-cap-55---acute-kidney-injury-27a2e980.pptx
cepeti-cap-55---acute-kidney-injury-27a2e980.pptx
 
Ppt0000037
Ppt0000037Ppt0000037
Ppt0000037
 
Dtp5 sp
Dtp5 spDtp5 sp
Dtp5 sp
 
Sangramento na UTI.pptx
Sangramento na UTI.pptxSangramento na UTI.pptx
Sangramento na UTI.pptx
 
Aula sobre Pâncreas e fígado e nutrição
Aula sobre  Pâncreas e fígado e nutriçãoAula sobre  Pâncreas e fígado e nutrição
Aula sobre Pâncreas e fígado e nutrição
 
GLOMERULONEFRITE E SINDROME NEFRÓTICA
GLOMERULONEFRITE E SINDROME NEFRÓTICAGLOMERULONEFRITE E SINDROME NEFRÓTICA
GLOMERULONEFRITE E SINDROME NEFRÓTICA
 
Hepatite B
Hepatite BHepatite B
Hepatite B
 

Último

Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaFrente da Saúde
 
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfManual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfFidelManuel1
 
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelSaúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelVernica931312
 
Modelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointModelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointwylliamthe
 
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxcuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxMarcosRicardoLeite
 
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesFrente da Saúde
 

Último (6)

Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
 
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfManual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
 
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelSaúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
 
Modelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointModelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power point
 
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxcuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
 
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
 

Doença Hepática e Sepse

  • 1. AUTARQUIA EDUCACIONAL DO BELO JARDIM-AEB FACULDADE DO BELO JARDIM- FBJ CURSO DE BACHARELADO EM ENFERMAGEM DOCENTE: MARILENE NASCIMENTO DISCENTES: ALINE FERREIRA ANA PAULA DEOCRÉCIA DIERLY NUNES JOELMA KARINE JOSIVÂNIA SALES RAIANE PRISCILA BELO JARDIM, PE DEZEMBRO DE 2015
  • 3. • J.W.M, 53 anos, sexo masculino, residente da cidade Brejo da Madre de Deus, PE, foi encaminhado à clínica médica. • QP: Pct hepatopata crônico, evoluindo com oligúria e elevação dos escores nitrogenados. Não fez tto da hepatopatia. • Exame físico: Consciente, eupnéico, bulhas normofonéticas sem sopro, FC: 84 bpm; • Ap: MV – difusamente. • Diagnóstico provisório: Síndrome hepato- renal.
  • 4. • HD: -DHC descompensado; -Sepse ; -IRC agudizada; • Pct grave, comprometimento do estado geral; • TOT em VM, afebril, acianótico, ictérico 4+/ 4+, desidratado 2+/4+, Sat: 96% em TOT, FC 64 bpm, PA: 87x60 mmhg. • Abdome ascítico, depressível, RHA+, edemas. • CD: plasma fresco + exames.
  • 5. • Dieta p/ hepatopatia e nefropatia; • Jelco hidrolisado; • Insulina s/n; • HGT 6/6 horas; • Parecer do nefrologista.
  • 6. • Estado geral: Grave, desidratado, ictérico. • SN: Comatoso, sob sedação. • Glasgow: -Abertura ocular: Sem resposta=1 -Resposta verbal: -Sem resposta=1 -Resposta motora: -Sem resposta=1
  • 7. • Sistema respiratório: -FR: 14 rpm; -TOT; -SatO2: 92% • Sistema cardiovascular: -FC: 71 bpm; -PA: 92x64 mmHG -Acesso Venoso Central • Sis. Gastrointestinal: -Adbômen: distendido, doloroso • Sis. Geniturinário: -SVD
  • 8. • Meropenem 01G+100 ML SF 0,9% IV 8/8H • Vancomicina 1G+100 ML SF 0,9% IV 6/6h (em 3H) (F) • SF 0,9% 1000 ML IV em 24H • SG 10% 1000 ML em 24H • Anlopidino 10 MG, 1CP p/ SNE 1x/dia • Fenobarbital 100 MG 01 CP p/SNE • Dipirona 1G EV 6/6H s/n • Plasil 01 EV 8/8H s/n • Omeprasol 40 MG EV 12/12H • 01 plasma fresco • Propofol em BIC 5 ml/h • Transaminase IV
  • 9. • Coagulograma: -Tempo de protrombina= 24,8 seg -Atv de protrombina= 36,8% -INR= 2,28 • Potássio: 6,5 mEq/L • Cloreto: 10,11 mg/dL • Bilirrubina total: 10,11mg/dL • Bilirrubina direta: 8,33 mg/dL • Bilirrubina indireta: 1,78 mg/dL
  • 10. • Uréia: 131 mg/dL • Creatinia: 2,3 mg/dl • TGO-AST: 265 U/L • TGP- ALT:113 U/L • Sódio: 127 mEq/dL
  • 11. • Hemácias: 4,55 milh/mm3 • Hb: 13,1 g/dl • Ht: 37,1% • Leucócitos: 18,200/mm3 • Linfócitos típicos: 13 • Plaquetas: 116.000 /mm3
  • 12. Resulta da lesão das células parenquimatosas do fígado, devido a agressões causadas por agentes infecciosos, distúrbios metabólicos, drogas hepatotóxicas, uso de álcool e entre outros. Processo em que comumente, há infiltração de células inflamatórias e crescimento de tecido fibroso. O que resulta num fígado fibrótico e contraído.
  • 13. • Icterícia; • Ascite; • Fadiga; • Prurido; • Dor no quadrante sup. D.
  • 14. • Dieta hipossódica; • Restrição hídrica; • Diuréticos; • Albumina; • Lactulose; • Repouso no leito; • Paracentese.
  • 15. • Encefalopatia hepática; • Hipertensão portal; • Função renal.
  • 16. Testes para avaliação de lesão hepatocelular • AST e ALT ( 37-41 U/L) Testes para avaliação do fluxo biliar e lesões de vias biliares • Fosfatase alcalina (40 a 129 U/L) • Bilirrubina total (0,2 a 1,0 mg/dL) • Bilirrubina direta (0,0 a 0,2 mg/dL) • Bilirrubina indireta (0,2 a 0,8 mg/dL ) Testes para avaliação de complicações e estágios de cirrose: • Atividade de protrombina (13,1 s) • Albumina (3,5 a 5,2 g/dL)
  • 17. • Testes para investigação da etiologia (causa) da doença hepática • Ultra-sonografia; • Tomografia computadorizada (TC); • Ressonância nuclear magnética (RNM).
  • 18. • INTRODUÇÃO:  A sepse é um conjunto de manifestações graves em todo o organismo produzidas por uma infecção. É o conjunto de manifestações provocadas por mediadores liberados após agressão tecidual. SIRS (Síndrome da Resposta Inflamatória Sistêmica) • Critérios:  T > 38°C ou T < 36°C  FC > 90bpm  FR > 20 ipm , PaCO2 < 32 mmHg  Leucocitose > 12.000 / mm3 ou Leucopenia < 4.000 / mm3 ou > 10% bastonetes.
  • 19. SIRS - Secundária Infecção sepse
  • 20.
  • 21. • Exames Laboratoriais; • Hemograma; • Hemocultura: investigação de microrganismos no sangue; • Dosagem de lactato. • Observaçãoes: O diagnóstico quase sempre é clínico e laboratorial, o foco da infecção inicial pode ser identificado com base no exame físico e na história de saúde da pessoa geralmente se recorre a algum método de imagem para fazer essa pesquisa, como a ultra-sonografia e a tomografia.
  • 22. • Coletar lactato arterial; • Acompanhar dosagem periódica; • Coletar culturas; • Iniciar antibioticoterapia; • Identificar e controlar o foco; • Promover acesso venoso calibroso; • Mante monitorização hemodinâmica adequada; • Mensurar pvc; • Promover administração de corticosteroide; • Realizar controle glicêmico; • Profilaxia de tromboembolismo; • Prevenir úlceras de estresse.
  • 23. • De modo peculiar, o choque séptico ocorre em duas fases. • A primeira fase, referida com a fase hiperdinâmica e progressiva, caracteriza-se por um elevado débito cardíaco com vasodilatação sistêmica. A pressão sanguínea pode permanecer dentro da normalidade. A freqüência cardíaca aumenta, progredindo para taquicardia e aumento do esforço do coração. • A fase tardia, referida como a fase hipodinâmica, caracteriza-se por baixo débito cardíaco com vasoconstrição, refletindo o esforço do corpo para compensar a hipovolemia causada pela perda de volume intravascular. Nessa fase a pressão arterial cai e a pele fica fria e pálida.
  • 24. • Monitorar SSVV; • Monitorar padrão ventilatório; • Manter decúbito elevado e repouso no leito; • HGT de 6/6hs; • Aspirar tubo orotraqueal quando necessário; • Observar sedação; • Aferir drenagem de SNG aberta; • Realizar curativo em acesso venoso central; • Monitorar sinais de sangramento; • Medir circunferência abdominal; • Monitorar exames; • Monitorar débito urinário; • Realizar balanço hídrico; • Administrar medicação conforme prescrição medica; • Manter integridade da pele; • Realizar higiene corporal e oral; • Preparar material para paracentese e auxiliar o medico S/N; • Observar evacuações.