Benefícios da Avaliação e Acompanhamento Psicológico em Casos de Cirurgia Estética

11 de Setembro 2014
Benefícios da Avaliação e Acompanhamento Psicológico em Casos de Cirurgia Estética
Catarina de Castro Lopes
Marisa Gamboa
CONGRESSO DA ORDEM DOS PSICÓLOGOS PORTUGUESES

BBeennefeícifoísc diao Asvaliação e Acompanhamento Psicológico em Casos de Cirurgia Estética, 2014
Avaliação e Intervenção Psicológica – Cirurgia Plástica Estética
1. Contextualização
2. Avaliação e Intervenção Psicológica
3. Dados de Investigação
Benefícios da Avaliação e Acompanhamento Psicológico em Casos de Cirurgia Estética, 2014

Cirurgia estética: o que é?
• É um ramo da cirurgia plástica (que pode ser reconstrutiva ou estética);
• É uma das especialidades médicas mais lucrativas (Haiken, 1997; Sullivan, 2001);
• Actualmente funciona muito para além das instituições médicas regularizadas, o
que dificulta o estabelecimento da magnitude desta indústria com precisão, para
além de oferecer pouca segurança para o consumidor.
Orientada para aprimorar a aparência física e não para melhorar funções ou tratar
doenças
Contextualização – Cirurgia Plástica Estética

Cirurgia estética: contextualização histórica
• A cirurgia estética permite a inclusão do indivíduo num grupo social desejado;
• A cirurgia estética como um novo paradigma – oferecer soluções estéticas para
problemas psicológicos (Haiken, 1997);
• Valorização dos aspectos sociais, económicos e psicológicos da aparência;
• A cirurgia estética como uma aliciante resposta à crescente pressão e incerteza no
mercado de trabalho (crescente valorização da aparência; Elliot, 2008).

As pessoas parecem aceitar cada vez mais a possibilidade de mudar e melhorar a sua
aparência através do recurso aos procedimentos estéticos cirúrgicos;
A publicidade feita nos meios de comunicação social, contribuem para que a medicina
estética esteja como nunca antes em voga e cada vez mais na mente de muitas pessoas.

Cirurgia estética: algumas estatísticas…
• A Sociedade Americana de Cirurgiões Plásticos (ASPS) formou-se em 1931 – é a maior
organização representativa dos cirurgiões plásticos do mundo
• Estatísticas de 1992 a 2007 indicam que o nº de pessoas que recorreram à cirurgia estética
quadruplicaram;
• As intervenções estéticas aumentam cerca de 5% de ano para ano;
• Em 2007 a cirurgia mais frequente foi a de aumento mamário, seguida da lipoaspiração (nas
mulheres) e rinoplastia e blefaroplastia (nos homens);
• 91% são mulheres;
• 42% são pacientes recorrentes;
• 42% tiveram diversos procedimentos cirúrgicos a decorrerem de uma só vez;
• Idades compreendidas entre os 40 e 54 anos.

Dados estatísticos da Sociedade
Americana de Cirurgiões
Plásticos
Cirurgias Estéticas realizadas em
2000, 2011 e 2012

ContextualizCaoçãnote –xCtuiraulrizgaiaç ãPolá –stCicirau Ergsitaé tPiclaástica Estética
Dados estatísticos da Sociedade
Americana de Cirurgiões
Plásticos
Procedimentos Estéticos “não
cirúrgicos” realizados em 2000,
2011 e 2012

A avaliação psicológica, neste contexto, revela-se crucial:
1. Ajuda a perceber se as motivações pré-operatórias e as expectativas pós-operatórias
são realistas e intervir se houver algum desajustamento;
2. Permite auscultar qual é o estado psicológico do paciente bem como a existência
de alguma perturbação psicológica que seja contra-indicada à cirurgia;
3. Ajuda a detectar eventuais problemas futuros (p.e. previne acções legais ou
reações hostis contra os médicos, a clínica ou o hospital).

Avaliação Psicológica
• O objectivo não é voltar à aparência “normal” ou prévia;
• O papel do psicólogo surge como facilitador da cirurgia e proporcionar maior
satisfação com os resultados;
• Extensão da deformidade anatómica e como é sentida pelo paciente;
• Articular com cirurgião e restante equipa;
• O cirurgião plástico simultaneamente avalia a viabilidade e a necessidade de
cirurgia assim como a forma como deve ser realizada.
Este trabalho conjunto permite analisar quais os pacientes que se manifestarão
insatisfeitos com a(s) cirurgia(s).

• Motivação Interna ou Externa?
• Motivação estética ou/e funcional?
• Porquê agora?
• Expectativas reais?
• Consciência dos riscos e procedimentos que
envolvem a cirurgia?
• Cirurgias passadas?
• Historial de problemas psiquiátricos ou psicológicos?
• Medicação Psiquiátrica?
• Estado psicológico actual
• Ideação Suicida?
• Personalidade
• Auto-imagem e experiências associadas
• Apoio Familiar e Rede Social
Avaliação Psicológica:
Importante avaliar....

Prevalência Sintomatologia Psicopatológica
Estudos sugerem que as pessoas que procuram cirurgias plásticas apresentam
prevalência de psicopatologia
• Perturbação Dismórfica Corporal - cerca de 7% a 15% dos pacientes que procuram
cirurgia plástica estética (Sarwer & Crerand, 2008);
• Perturbações Alimentares– acreditam que as cirurgias irão melhorar a sua
insatisfação com o corpo: cirurgias de contorno corporal, incluindo lipoaspiração,
abdominoplastia e mamoplastia de aumento;
• Depressão – 20% das pessoas que se submetem a cirurgias estéticas foram
diagnosticadas com Doença Mental e 18% tomam medicação psiquiátrica, a maior
parte anti-depressivos (Sarwer, et al, 2004);
• Abuso de substâncias – 13% com sintomas de dependência de álcool e 15%
consumo nocivo (cirurgia bariátrica, Costa, 2013);
• Perturbações de Personalidade - 70% dos candidatos a cirurgia plástica (Napoleon,
1993).
Avaliação e Intervenção Benefícios da Avaliação e Acompanhamento Psicológico em Casos de Cirurgia Estética, 2014

Avaliação Psicológica - Motivação
Natureza interna (submeter-se à cirurgia para melhorar a auto-estima)?
Natureza externa (submeter à cirurgia para obter promoção no trabalho ou satisfazer
necessidades ou aspirações de terceiros)?
Algumas questões podem ajudar (Sarwer et al., 2006):
• Porque está interessado em realizar a cirurgia neste momento?
• Quando surgiu vontade de mudar a aparência?
• O que as pessoas que fazem parte da sua vida pensam acerca de se submeter a
uma cirurgia estética?
• Alguma preocupação?
Os pacientes com motivação interna são mais recomendados para cirurgia. A
motivação externa aparece associada à insatisfação pós-operatória

Avaliação Psicológica – Expectativas
Têm sido categorizadas em três tipos: cirúrgicas, psicológicas e sociais (Pruzinsky, 1996)
• As expectativas cirúrgicas representam os resultados esperados relativamente à
aparência física na fase pós operatória;
• As expectativas psicológicas visam as potenciais melhorias pós-operatórias quanto ao
funcionamento psicológico;
• As expectativas sociais têm a ver com benefícios sociais esperados pelos pacientes
após a cirurgia.
Questões (Sarwer et al. 2006):
- Acha que a sua vida irá mudar após cirurgia?
- Como é que acha que a mudança na sua aparência vai influenciar a sua vida?
- Como é que sabe que vai ficar satisfeito/a com os resultados da cirurgia?
Os pacientes com motivações internas e expectativas realistas tendem a mostrar-se
satisfeitos com os resultados cirúrgicos

Avaliação Psicológica - Expectativas
O paciente deverá receber todas as informações pertinentes, como:
• Necessidade de múltiplos procedimentos;
• Riscos de complicações cirúrgicas;
• Tempo de afastamento do trabalho;
• Período de recuperação pós-operatório.
O paciente deverá ter acesso à informação acima descrita quer em consulta quer
por escrito, através de um consentimento informado

Apoio Pré e Pós Cirurgia
• Fornecer informação acerca dos cuidados a ter e tempo de recuperação que pode
interferir temporariamente nas suas rotinas habituais (desfiguração, inchaço,
mobilidade);
• Ajudar a diminuir ansiedade;
• Ajustar as expectativas em relação ao resultado final;
• Ajudar com eventual cansaço, desânimo, frustração e impaciência relativamente à
cirurgia;
• Esclarecer dúvidas, preocupações e inseguranças;
• Auxiliar na capacidade de suportar sensações e emoções
desconfortáveis/desconhecidas (processo de recuperação).

Após Avaliação/Intervenção
• Os resultados da mesma devem ser partilhados com o paciente com a
recomendação do psicólogo para realização ou não da cirurgia;
• Critérios de exclusão para a cirurgia são atribuídos aos seguintes fatores:
- Expectativas irrealistas e motivações externas;
- Insatisfação com intervenções cirúrgicas anteriores;
- Pressão externa para alterar a sua aparência;
- Evidência de perturbação psicopatológica;
- Ausência de melhorias anatómicas evidenciadas pelo cirurgião;
- Riscos para a saúde.

Após Avaliação Pré-cirúrgica - Planos de Tratamento
1. Decidir não fazer a cirurgia devido à existência de psicopatologia (p.e. paciente com
Perturbação Dismórfica Corporal);
2. Decidir não fazer a cirurgia porque o cirurgião plástico acredita que a operação não
terá efeito na melhoria anatómica;
3. Adiar a cirurgia, dependendo do resultado da intervenção psicológica;
4. Psicoeducação face às exigências psicoemocionais da cirurgia (por exemplo,
preparação psicológica para a transformação física e efeitos residuais, tais como perda
de sensibilidade na pele e dor no pós-operatório imediato);
5. Acompanhamento psicológico durante todo o processo de tratamento – pré e pós
cirurgia (por exemplo, diminuição da ansiedade, da dor e consolidação dos benefícios
psicológicos consequentes da cirurgia);

Como desenvolver uma relação saudável com o corpo?
Intervenção Psicólogica – Abordagens
- Terapia Cognitivo Comportamental (CBT): Terapia Individual e/ou Grupo
- Hipnose (usada também como anestesia)
- Psicodinâmica
- Terapia Comportamental Dialéctica (DBT)
- EMDR – Eye Movement Dessensitization and Reprocessing
- Mindfulness
As pessoas que estão insatisfeitas consigo mesmas e projectam na cirurgia a resolução dos
seus problemas permanecem insatisfeitas com os resultados obtidos, por melhores que
sejam, pois a cirurgia não resolve conflitos pessoais familiares e profissionais

Dados de Investigação– Cirurgia Plástica Estética
Impacto Psicossocial das Intervenções Estéticas e Importância da
Intervenção Psicológica
(Lopes C. & Soromenho G., 2014)
Objectivos: Analisar o impacto psicológico e social em pessoas que se submeteram a
intervenções estéticas: Cirurgia Plástica Estética, Dermatologia Estética e Intervenções
Dentárias. Analisar o impacto da Intervenção Psicológica.
Método:
Participantes: Participaram no estudo 54 participantes (14 do sexo masculino e 40 do sexo
feminino) com uma média de idades de 42.19 anos (DP= 13.41) que se submeteram a
intervenções estéticas.
Procedimento: Os participantes foram avaliados em 2 momentos: antes de serem
submetidos a qualquer intervenção e depois das intervenções (3 semanas após). Entre o 1º
e o 2º momento decorreram 7 meses.
Medidas: Para realização deste estudo foram utilizadas a Escala de Medida em Imagem
Corporal (Souto, 1999), Questionário de Auto-estima e Auto-imagem (Steglich, 1978), Body
Dysmorphic Disorder Questionnaire (Phillips, 1996) e Symptom Checklist 90 Revised (SCL-
90-R) (Derrogatis, 1977).
Dados de Investigação – Cirurgia Plástica Estética

Impacto Psicossocial das
Intervenções Estéticas e
Importância da Intervenção
Psicológica
(Lopes C. & Soromenho G., 2014)
Média Desvio Padrão
Dentária 9.04 1,840
Cirurgia Plástica Estética 9,66 0,745
Dermatologia Estética 9,21 1,539
* Sig = 0,017 Psicologia 9,64 0,990
Média Desvio Padrão
Dentária 8,90 2,043
Cirurgia Plástica Estética 9,50 0,902
Dermatologia Estética 9,07 1,905
Psicologia 9,55 1,044
Expectativas atingidas com Intervenção
* Sig = 0,011
Satisfação com intervenções

Impacto Psicossocial das Intervenções Estéticas
e Importância da Intervenção Psicológica (Lopes C. & Soromenho G., 2014)
Média
(A-D)
Desvio Padrão Sig.
Imagem Corporal (EMIC) -31,382 15,794 0,000
Auto-imagem (QAA) -12,120 16,294 0,001
Auto-estima (QAA) -17,772 25,294 0,003
Realização Profissional (QAA) -0,631 3,886 0,323
Sucesso Profissional (QAA) -1,512 2,448 0,000
Felicidade (QAA) -5,333 6,338 0,000
Bem-estar Social (QAA) -3,593 9,411 0,039
Integridade Moral (QAA) -5,371 9,527 0,002
Preocupação Corpo (BDDQ) -0,800 1,923 0,405
Sintomatologia (SCL_90) 32,500 34,010 0,003
* Teste t para amostras emparelhadas

Referências Bibliográfica citadas – Cirurgia Plástica Estética
• Cash, T.F. (2008). The Body Image Workbook. Oakland: New Harbinger Publications.
• Cash, D.J., & Pruzinsky T. (2002). Body Image: A Handbook of Theory, Research, and Clinical Practice. New York:
Guilford Press.
• Elliot A. (2008). Making the cut: how cosmetic surgery is transforming our lives. London: Reacktion Books.
• Haiken E. (1997). Venus Envy: a history of cosmetic surgery. Chicago: The University of Chicago Press.
• Napoleon A. (1993). The presentation of personalities in plastic surgery. Annals of Plastic Surgery, 31, 193-208.
• Pruzinsky T. (1996). Cosmetic Plastic Surgery and Body Image: critical factors in patient assessment. In Thompson
J.K. (Ed.), Body Image, Eating Disorders and Obesity, 109-127. Washington: American Psychological Association.
• Sarwer D.B. & Crerand C. E. (2004). Body dismorphic disorder and appearance enhancing medical treatments. Body
Image, 5, 5-50.
• Sarwer D.B., Zanville H.A., LaRossa D., Bartlett S.P., Cjang B., Low D.W., & Whitaker L.A. (2004). Mental health
histories and psychiatric medication usage among persons who sought cosmetic surgery. Plastic Reconstructive
Surgery, 114, 1927-1933.
• Sullivan D. (2001). Cosmetic Surgery: the cutting edge of comercial medicine in America. New Jersey: Rutgers
University Press.
• www.plasticsurgery.org/
Referências bibliográficas citadas – Cirurgia Plástica Estética

Sugestões de Leitura – Cirurgia Plástica Estética
• Le Breton, D. (1992). La Sociologie du corps. Paris: Édition Mise à Jour.
• Durkin, S.J., & Paxton, S.J. (2002). Predictors of vulnerability to reduced body image satisfaction
and psychological well-being in response to exposure to idealized female media images in
adolescent girls. Journal of Psychosomatic Research, 53, 995-1005.
• Eagly, A.H., Ashmore, R.D., Makhijana, M.G., & Longo, L.C. (1991). What is beautiful is good, but...:
A meta-analytic review of research on the physical attractiveness stereotype. Psychological
Bulletin, 110, 109-128.
• Cohane, G.H., & Pope, H.G.Jr. (2001). Body image in boys: A review of the literature. International
Journal of Eating Disorders, 29, 373-379.
• Ribeiro, A. (1996). O corpo vai ao Psicólogo. Cadernos de Consulta Psicológica, 12, 39-43.
• Ribeiro, A. (2003). O corpo que somos: Aparência, sensualidade, comunicação. Lisboa: Editorial
Notícias.
• Schilder, P. (1999). A Imagem do Corpo. As energias construtivas da psique. São Paulo: Martins
Fontes.
• Shroff, H. & Thompson, J.K. (2006).The tripartite influence model of body image and eating
disturbance: A replication with adolescent girls. Body Image, 3, 17-23.
Sugestões de leitura – Cirurgia Plástica Estética

Curiosidade? – Cirurgia Plástica Estética
Questionários - Avaliação Cirurgia Plástica Estética
• Sympton checklist Revised - Scl-90-R (Derrogatis, 1993)
• Minnesota Multiphasic Personality Inventory (MMPI).
• Contour Drawing Rating Scale - CDRS (Thompson & Gray, 1995)
• Social Physique Anxiety Scale – SPAS (Hart et al., 1989)
• Physical Appearance State and Trait Anxiety Scale – PASTAS (Reed et al., 1991)
• Rosenberg Self-esteem Scale – RSES (Rosenberg, 1965)
• Sociocultural Attitudes towards Appearance Questionnaire – SATAQ-3 (Thompson et
al., 2004)
• Body Image Scale – BIS (Hopwood, 2000)
• Body Shape Questionaire (Cooper et al., 1987)
• Body Image Quality of Life Inventory (Cash & Fleming, 2002)
• Situational Inventory of Body-Image Dysphoria (Cash, 1994)

Questionários – Imagem Corporal
• Assessment of Body-Image Cognitive Distortions (Jakatdar, Cash, & Engle, 2006).
• Multidimensional Body Self-Relations Questionnaire (Brown et al., 1990)
• Body-Image Ideals Questionnaire (Cash & Szymanski, 1995)
• Body Image Disturbance Questionnaire (Cash, Phillips, Santos, & Hrabosky, 2004).
• Body Image Quality of Life Inventory (Cash, & Fleming, 2002)
• Body Image States Scale (Cash, Fleming, Alindogan, Steadman & Whitehead, 2002)
• Appearance Schemas Inventory-Revised (Cash & Labarge, 1996)
• Body Exposure during Sexual Activities Questionnaire (Cash, Maikkula, & Yamamiya, 2004)
• Body-Self Relations Questionnaire (Winstead & Cash),
• Eating Behaviors and Body Image Test (Garner, Olmsted, Bohr, Garfinkel, 1982)
• Sociocultural Internalization of Appearance Questionnaire – Adolescent (Keery, Sshroff, Thompson,
Wertheim, & Smolak, 2004)
www.body-images.com/assessments
Curiosidade? - CCiururirogsiaid Paldáest?i c–a CEirsutértgiciaa Plástica Estética

Escalas – Imagem Corporal
• Eating Disorder Inventory - Body Dissatisfaction Scale (Garner et al., 1983)
• Body Cathexis Scale (Secord & Jourard, 1953)
• Body Esteem Scale (Franzoi & Shields, 1984)
• Body Esteem Scale for Adolescents and Adults (Mendelson et al., 2001)
• Body Satisfaction Scale (Slade et al., 1990).
• Physical Appearance State and Trait Anxiety Scale (Reed et al., 1991)
• Attention to Body Shape Scale (Beebe, 1995)
• Questionários de avaliação de qualidade de vida – subescala da aparência física (e.g.
WHOQOL-100 e o WHOQOL-bref)
Curiosidade? C- uCririousrgidiaa dPelá?s –ticCai rEusrtgéitaic Pal áEssttiéctaic Eastética

Entrevistas – Imagem Corporal
• Entrevista com utilização espelho
• Entrevista aberta
• Narrativa autobiográfica
• Entrevista semi-estruturada
Curiosidade? - Cirurgia Plástica Estética
Silhuetas – Imagem Corporal
• Contour Drawing Rating Scale – (Wertheim, Paxton & Tilgner, 2003)
• Body Image Scale (Stunkard, Sorensen & Schlusinge, 1983)

Desenhos – Imagem Corporal
• Body Image Assessment. (Williamson et al., 1989)
• Figure Rating Scale (Stunkard et al., 1983; Thompason & Altabe, 1991)
• Contour Darwing Rating Scale (Thompson & Gray, 1995)
• Somatomorphic Matrix (Pope et al., 2000)
• Desenho de auto-retrato
• Desenho da figura humana
Curiosidade? - CCuirruiorgsiiad aPdláes?t i–caC Eirsutrégtiicaa Plástica Estética

Catarina de Castro Lopes
Psicóloga Clínica e Formadora
catarina.castro.lopes@psinove.com
Marisa Gamboa
Psicóloga Clínica e Formadora
m_gamboa@sapo.pt
Contactos - CirurCgoian tPalácstotisc a– Cirurgia Plástica Estética
Psinove – Inovamos a Psicologia
www.psinove.com
Av. 5 de Outubro, 23, 3º andar, 1050-047 Lisboa

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