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A doença e suas implicações na avicultura industrial
A artrite viral e a síndrome da má
absorção de etiologia viral são
enfermidades causadas pelo
reovirus. Estas patologias têm
grande importância econômica na
avicultura industrial mundial. Lotes
acometidos pelas doenças podem
apresentar mortalidade, refugagem,
baixa conversão alimentar e conde-
nações de carcaças, além do fator
imunodepressor que o reovírus
apresenta, o que causa susceptibili-
dade a outros agentes.
O reovírus também tem sido associ-
ado a rupturas do tendão gastroc-
nêmio, pericardites e miocardites,
hidropericárdio, quadros respi-
ratórios e quadros entéricos.
O vírus difunde-se amplamente no
organismo. É possível isolá-lo nas
articulações, fígado, coração, intesti-
no e pulmões.
INCIDÊNCIA E DISTRIBUIÇÃO
A artrite viral foi encontrada prima-
riamente em linhagens de corte,
mas também tem sido reportada em
aves de postura comercial. Esta
patologia foi descrita pela primeira
vez por Olson et al. (1957), em um
caso onde também foi isolado o
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Page et al. (1982) fez o primeiro
relato do envolvimento do reovírus
com tenosinovites em perus jovens.
Van der Heide et al (1981) associou
o reovírus à síndrome da má
absorção.
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mundial, sendo reportados casos
em aves comerci-
ais, perus, entre
outras aves. As
reoviroses em
aves são antigeni-
camente dife-
rentes das encon-
tradas em
humanos e outros
mamíferos.
ETIOLOGIA
O reovírus per-
tence à família
Reoviridae. Onde
REO quer dizer Respiratory Enteric
Orphan. Trata-se de um RNA vírus
não envelopado. Não possui ativi-
dade hemaglutinante ou de hemab-
sorção (Taylor et al, 1966).
São resistentes ao calor (60ºC pelo
período de 8 a 10 horas). Também
são resistentes ao pH 3; peróxido
de hidrogênio quando incubado por
uma hora a temperatura ambiente;
lisoforme a 2%; formalina a 3%,
entre outros. O reovírus é inativado
por etanol a 70% (Jackson e
Muldoon, 1973) e iodo orgânico a
0,5% (Taylor et al, 1966).
Para o isolamento do reovírus deve
ser preferida a cultura primária de
fígado de embriões (Guneratne et.
al 1982)
TRANSMISSÃO E PERÍODO DE
INCUBAÇÃO
A transmissão horizontal ocorre
entre as aves de forma direta ou
indireta. Existem consideráveis
diferenças entre as cepas do
reovírus quanto à habilidade de dis-
seminação, que pode ser mensura-
da por AGP ou virusneutralização
(Sahu e Olson, 1975).
Reovirose
Ano 02 | n.19 | 2004
DivulgaçãoBiovet
1.74.18.2877-2
ECT / DR / SPI
LAB. BIOVET
A artrite viral pode ser reproduzida por inocu-
lação oral ou nasal em aves de um dia de
idade, verificando atividade viral no intestino no
período de uma semana após a infecção. A
maioria das aves está livre do vírus entre três e
quatro semanas da infecção. Entretanto, Jones
e Onunko (1978) isolaram o vírus de swabs de
cloaca após 13 - 14 semanas da infecção.
A transmissão vertical foi descrita pela primeira
vez por Menendez et al (1975). Quando da ino-
culação oral, traqueal e nasal de matrizes com
15 meses de idade, o vírus foi detectado em
órgãos reprodutivos. A taxa de transmissão via
vertical foi baixa, quatro em 266 ovos (1,7%).
Segundo Olson e Solomon (1968) o período de
incubação quando da inoculação em aves com
duas semanas de idade varia de um dia
(punção plantar), 11 dias (intramuscular ou intra-
venosa) e até 13 dias (contato).
SINAlS CLÍNICOS DA ARTRITE VIRAL E
SÍNDROME DA MÁ ABSORÇÃO
- A artrite se manifesta pela infecção da articu-
lação tarsocrural com inchaço e edema das
bainhas dos tendões.
- Esta doença afeta principalmente frangos de
corte com aproximadamente quatro a oito se-
manas de idade.
- A morbidade é variável e a mortalidade é de 1
a 2%, apesar de chegar até 10% em alguns
casos.
- Em matriz pesada atinge principalmente a
articulação tibiotarso-tarsometatarso, tendão do
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acometidos entre 12 e 16 semanas de idade.
- A artrite pode causar claudicação, imobilização
da articulação e redução no desempenho (devi-
do à dificuldade da chegada ao comedouro).
- A inflamação causada pela artrite força as
aves a tentar se movimentar e apoiar no tarso a
sua força, impedindo assim a locomoção, fazen-
do com que as aves "percam as pernas".
- A síndrome da má absorção (SMA) se carac-
teriza pela lentidão no crescimento, baixa taxa
de conversão de ração e problemas relaciona-
dos aos ossos, a partir das duas semanas de
idade.
- A refugagem inicial é considerada quando a
mortalidade na primeira semana superar 1,5%
em frango de corte, com observação de pas-
sagem de ração, um sintoma conhecido como
"pinto helicóptero".
- A SMA pode causar também algumas proven-
triculites, bem como aves mal emplumadas,
diarréia e necrose da cabeça do fêmur ou fra-
turas do colo do fêmur.
- A morbidade gira em torno de 20%, mas pode
chegar até 45%.
- A transmissão vertical ocorre em 1 a 2% da
progênie de matrizes infectadas e a difusão la-
teral ocorre pelo menos 10 dias a partir de fezes
e secreções respiratórias.
- Algo que deve ser considerado é o fato de o
reovírus ser um fator imunodepressor, podendo
exacerbar quadros clínicos em infecção con-
comitante com os vírus da doença infecciosa da
bolsa (Doença de Gumboro), anemia das gali-
nhas e outros. Deve-se, portanto, realizar uma
minuciosa investigação para que se possa ado-
tar a estratégia para os problemas enfrentados
da forma mais acertada.
- Vale lembrar que a principal forma de trans-
missão horizontal é a fecal, já que o vírus per-
siste por mais tempo nas tonsilas cecais, sendo
excretado pelas fezes.
DIAGNÓSTICO
Quando se fala em diagnóstico, deve-se ter em
mente o tipo de sintoma que as aves apresen-
tam. Quando for uma artrite viral, deve-se ter
como histórico o tipo de ave (por exemplo,
reprodutores de corte-macho) com rupturas dos
tendões.
Já na SMA apresenta-se como uma desuni-
formidade, crescimento retardado e empena-
mento tardio. Sempre lembrar que se deve
diferenciar de outros problemas que ocasionam
imunodepressão, como micotoxinas.
Além dos sintomas clínicos, deve-se dispor de
exames laboratoriais que auxiliem no diagnósti-
co, como soroneutralização, isolamento viral,
Elisa, histolopatologia e PCR.
SOROLOGIA
Atualmente existem programas de monitoria
para verificação de lotes vacinados, seguindo o
seguinte protocolo:
- Para verificação da vacina viva de reovírus
poderá ser colhido amostras (soro) 21 dias após
a vacinação e analisado pelo método de Elisa
ou soro-neutralização.
-Já para lotes vacinados com a vacina oleosa, a
coleta deverá ser realizada 42 dias após a vaci-
nação.
- Em frangos são sugeridos duas coletas no
lote, a primeira com um dia de idade e a segun-
da próxima ao abate. Também poderá ser uti-
lizado o teste de Elisa ou soroneutralização.
PREVENÇÃO
Lembrando que o reovírus é resistente ao meio
ambiente (vírus não envelopado), a biosseguri-
dade é uma ferramenta que não pode ser
desprezada, visto que atualmente a reutilização
da cama por vários lotes é comum no meio aví-
cola, dificultando a eliminação do vírus.
Dessa forma, a cada lote deve-se intensificar a
desinfecção e a boa limpeza. O vazio sanitário
deverá ser de no mínimo 12 dias.
Deve-se ficar atento para não comprar pintos
infectados por transmissão vertical da matriz,
adquirindo pintos de
matrizes livres da doença
ou vacinados.
Quanto à vacina, ela será
uma ferramenta importante
principalmente em regiões
com alta pressão viral, uti-
lizando um protocolo que
contenha vacinas (viva e
inativada).
Em reprodutoras é sugerida
a vacinação (viva) na
primeira semana de vida,
com revacinação próxima à
décima semana. Além disso,
uma vacina inativada antes
da produção (entre 17 e 20 semanas) podendo
ser associada a outras vacinas oleosas.
A matriz vacinada vai gerar progênie com imu-
nidade passiva (sorotipo específico).
Aliado a uma boa limpeza e desinfecção dos
lotes de frango de corte e matrizes, e com uma
vacinação quando necessário, é possível
diminuir a pressão viral de campo por reovírus.
Levantamento em lotes de matrizes pesadas,
frangos de corte e postura comercial, realizado
pelo departamento técnico de avicultura do
Laboratório Biovet, verificou que a prevalência
do reovírus nestes é alta. Quando da adoção de
estratégias para controle de enfermidades
infecciosas na avicultura, não podemos deixar
de lembrar das reoviroses.
Autor: Alexandre T. Zocche - assistente técnico
de avicultura do Laboratório Biovet (RS e SC).
DivulgaçãoBiovet
Preencher as cotas destinadas a portadores de
necessidades especiais virou um desafio para
os empresários brasileiros. Pela lei, aprovada
em 1999, empresas privadas têm até 2005 para
destinar de 2% a 5% das vagas a deficientes.
Seria uma forma de dar oportunidade aos 24,5
milhões de brasileiros que possuem algum tipo
de deficiência (segundo o IBGE). Cinco anos
após a aprovação da lei, há empregos de sobra
e poucos interessados. É o que está acontecen-
do, por exemplo, nas indústrias da Grande
Florianópolis, onde 1200 postos de trabalho não
foram preenchidos por falta de candidatos.
A diretora corporativa da Macedo, uma das
maiores indústrias da região, explica: "Não é
fácil encontrar este tipo de mão-de-obra. E
várias são as razões. Há, inclusive, uma
resistência por parte dos pais em proteger
demais seus filhos. E esta não é uma dificul-
dade exclusiva da Macedo", afirma Fabrizia
Zucherato. (A Frangos Macedo foi fundada há
31 anos, com sete funcionários. Hoje emprega
1450 pessoas, abate 101 mil frangos por dia, é
líder de mercado em Santa Catarina e exporta
para 19 países.)
A possibilidade de simplesmente justificar o
não-preenchimento das cotas ao Ministério
Público foi descartada pela direção da
agroindústria. A Macedo decidiu então investir
num programa que pode virar referência para
empregadores de todo o país. Buscou a ajuda
do Instituto Habilitare, empresa especializada
em recrutamento e treinamento de pessoal,
que, a pedido da agroindústria, elaborou o pro-
jeto Horizontes.
Toda a comunidade foi envolvida, através de
entidades de apoio aos portadores de deficiên-
cia e prefeituras municipais. O protocolo foi
assinado no dia 02 de março. A partir daí, asso-
ciações, o instituto e a Macedo formaram uma
rede, incentivando os deficientes e fazendo um
trabalho de esclarecimento junto às famílias. A
meta: lembrar que os portadores de necessi-
dades especiais são capazes, e que eles
podem ter uma vida melhor quando se sentem
produtivos.
Em paralelo, a Macedo preparou a "casa" para
receber bem os portadores de deficiência. Foi
desenvolvido um estudo amplo sobre a planta
industrial e as instalações da empresa, avalian-
do a rotina de trabalho, o sistema de transporte
etc.
Os deficientes cadastrados receberam treina-
mento. A primeira turma a se formar, no dia 27
de abril, recebeu mais que um certificado: ga-
nhou emprego. O mesmo pode acontecer com
integrantes de outras três turmas, de deficientes
auditivos, mentais e físicos.
Com o Projeto Horizontes, a Macedo
já preencheu, até agora, 80 vagas
destinadas a portadores de necessi-
dades especiais. A empresa emprega
portadores de deficiência auditiva
desde 2002. Na época, um grupo de
profissionais aprendeu a linguagem
dos sinais, a LIBRAS, para receber
bem os novos colaboradores.
RECONHECIMENTO
A Macedo é reconhecida como uma
das melhores empresas do Sul do
país em Gestão Social. A agroindústria catari-
nense mereceu destaque numa pesquisa que
envolveu as 300 maiores empresas da região
sul. O levantamento inédito foi realizado pelo
Instituto Ethos, autoridade em responsabilidade
social no Brasil. A Macedo obteve a 13ª
posição, com grau máximo de práticas sociais,
recebendo o certi-
ficado de Mérito
de Excelência em
Gestão de
Responsabilidade
Social.
Os critérios de escolha foram os indicadores do
Instituto Ethos: valores e transparência; público
interno; meio ambiente; fornecedores; consumi-
dores e clientes; comunidade e governo e
sociedade. Para o Instituto, uma empresa é
socialmente responsável quando vai além da
obrigação de respeitar as leis e pagar impostos,
e faz isso por acreditar que, assim, será uma
empresa melhor e contribuirá para a
construção da sociedade. E é essa a finalidade
da Macedo, promovendo ações como o Projeto
Horizontes; Estuda Macedo (incentivo para que
funcionários retomem os estudos) e Oficinas do
Saber (para filhos de funcionários). A constante
busca de aprimoramento da qualidade de pro-
dutos e serviços, a valorização dos fornece-
dores e produtores integrados e o atendimento
a clientes e consumidores também são exem-
plos de responsabilidade social reconhecidos
pelo Instituto Ethos.
As informações são de Ana Luiza Coelho e
Claudia Marçal, da assessoria de imprensa da
empresa.
Responsabilidade socialMacedo "abre" horizontes para portadores de deficiência
Jóster Macedo, superintendente da empresa
FotodeCidJunkes
FotodeCidJunkes
DivulgaçãoMacedo
A Macedo foi fundada há 31 anos, com sete fun-
cionários. Hoje emprega 1450 pessoas, abate
101 mil frangos por dia, é líder de mercado em
Santa Catarina e exporta para 19 países.
Expediente
O Informativo Técnico Biovet/Avicultura é uma publicação mensal
dirigida aos clientes, fornecedores e colaboradores do Laboratório. O
compromisso de qualidade da publicação é o mesmo firmado diaria-
mente na nossa planta de produção e repassado a todos os nossos
produtos e lançamentos. Os interessados em receber o informativo
devem enviar seus dados postais por meio do site www.biovet.com.br
Laboratório Bio-Vet S/A (Rua Coronel José Nunes dos Santos, 639 -
Centro - CEP 06730.000 - Vargem Grande Paulista - SP - Tel.
11.4158.8200). Supervisão: Médico Veterinário Hugo Scanavini Neto.
Editora responsável: EiraCom - Registro especial conforme art. 1º do
Decreto-lei nº 1.593, de 21 de dezembro de 1977, concedido pela
ARF/Itu sob nº de identificação 13876.000763/2001-92
(Senapro/Ministério da Fazenda/Serpro). Jornalista responsável:
Alessandro Mancio de Camargo (MTb 24.440). Diagramação: André
Chiodo Silva
Mercados & Afins
New-Bronk-Gumbor-Reo
Vacina contra as doenças de
Newcastle, bronquite infecciosa das
aves, Gumboro amostras standard
GBV-8 e variante 1084-E, cultivados
em ovos embrionados de galinhas
SPF (Specific Pathogen Free) e con-
tra a artrite viral - amostras S 1133,
1733 e 2408, cultivadas em cultura
celular de embriões de galinhas SPF. Inativada e
micro emulsionada. É indicada para reprodutoras,
na dose de 0,5 mL via intramuscular no músculo do
peito. Apresentada em frascos plásticos com 500
mL, correpondentes à 1.000 doses.
Olho nos números
13 milhões de unidades de ovos férteis são
exportados por ano pelo Brasil, atualmente.
Área plantada de milho safrinha diminui 17% e
produtores devem colher 35% menos este ano
no PR.
Entre janeiro e junho, o agronegócio registrou
superávit inédito de US$ 16,1 bilhões.
Impressoempapelreciclado
COMPARATIVO 2002/2003/2004
IEP
245,31
255,54
258,32
287,00
288,00
297,22
294,54
283,78
271,89
280,21
267,58
266,27
301,67
251,61
260,58
298,04
308,86
312,24
300,07
295,58
300,26
296,95
286,23
295,65
312,00
309,48
295,72
302,03
328,38 328,46
230,00
235,00
240,00
245,00
250,00
255,00
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265,00
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290,00
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300,00
305,00
310,00
315,00
320,00
325,00
330,00
335,00
JAN. FEV. MAR. ABR. MAI. JUN. JUL. AGO. SET. OUT. NOV. DEZ.
MESES
I.E.P.
2002
2003
2004
A Itabom, integração de Itapuí (SP), vem se destacando novamente em 2004 no ranking das inte-
grações paulistas e nacionais. Veja no gráfico o comparativo de desempenho de seus integrados
entre 2002 e 2004. Para obter mais informações, consulte o InformTécnico Avícola Biovet n. 16.
ITABOM: Índice estimado de produção médio
Exportação de Frango
No primeiro semestre de 2004 foram embar-
cadas 1,110 milhão de toneladas de carne
de frango, um aumento de 21,67% sobre
igual intervalo de 2003. A receita com as
vendas totalizou US$ 1,175 bilhão, alta de
58,31%. As informações foram divulgadas
pela Abef (Associação Brasileira dos
Produtores e Exportadores de Frango).
Valor recorde para o setor, o excelente
desempenho deve-se principalmente à ocor-
rência de problemas sanitários em países
concorrentes. A menor oferta de produto no
mercado - por conta das epidemias de
influenza em países como Tailândia, China e
Estados Unidos - também valorizou o frango
brasileiro na exportação. Entre janeiro e
junho deste ano, o preço médio ficou em
US$ 1.084 por tonelada FOB, um ganho de
28,07% em relação ao mesmo período de
2003.
Segundo semestre
O forte crescimento das exportações de carne de
frango não deve persistir no segundo semestre,
declarou o diretor-executivo da Abef, Cláudio Martins,
ao jornal Valor Econômico. Um dos principais motivos
é que a influenza aviária, que dizimou o plantel de
outros países, acabou afetando negativamente a
imagem da carne de frango. Como efeito colateral,
fez diminuir o consumo no Japão e UE, mercados
importantes para o Brasil. "O segundo semestre deve
ter algumas 'nuvens'. Já se detecta queda de con-
sumo no Japão e na Europa por causa da gripe",
disse Martins ao Valor. No primeiro semestre, o Brasil
ficou com a maior parte do mercado japonês, 77%, já
que seus concorrentes - EUA, China e Tailândia -
registraram casos de influenza e deixaram de expor-
tar frango ao país. Em 2003, a participação brasileira
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Como a Macedo encontrou deficientes para preencher suas cotas obrigatórias

  • 1. A doença e suas implicações na avicultura industrial A artrite viral e a síndrome da má absorção de etiologia viral são enfermidades causadas pelo reovirus. Estas patologias têm grande importância econômica na avicultura industrial mundial. Lotes acometidos pelas doenças podem apresentar mortalidade, refugagem, baixa conversão alimentar e conde- nações de carcaças, além do fator imunodepressor que o reovírus apresenta, o que causa susceptibili- dade a outros agentes. O reovírus também tem sido associ- ado a rupturas do tendão gastroc- nêmio, pericardites e miocardites, hidropericárdio, quadros respi- ratórios e quadros entéricos. O vírus difunde-se amplamente no organismo. É possível isolá-lo nas articulações, fígado, coração, intesti- no e pulmões. INCIDÊNCIA E DISTRIBUIÇÃO A artrite viral foi encontrada prima- riamente em linhagens de corte, mas também tem sido reportada em aves de postura comercial. Esta patologia foi descrita pela primeira vez por Olson et al. (1957), em um caso onde também foi isolado o Mycoplasma synoviae. Page et al. (1982) fez o primeiro relato do envolvimento do reovírus com tenosinovites em perus jovens. Van der Heide et al (1981) associou o reovírus à síndrome da má absorção. As reoviroses têm prevalência mundial, sendo reportados casos em aves comerci- ais, perus, entre outras aves. As reoviroses em aves são antigeni- camente dife- rentes das encon- tradas em humanos e outros mamíferos. ETIOLOGIA O reovírus per- tence à família Reoviridae. Onde REO quer dizer Respiratory Enteric Orphan. Trata-se de um RNA vírus não envelopado. Não possui ativi- dade hemaglutinante ou de hemab- sorção (Taylor et al, 1966). São resistentes ao calor (60ºC pelo período de 8 a 10 horas). Também são resistentes ao pH 3; peróxido de hidrogênio quando incubado por uma hora a temperatura ambiente; lisoforme a 2%; formalina a 3%, entre outros. O reovírus é inativado por etanol a 70% (Jackson e Muldoon, 1973) e iodo orgânico a 0,5% (Taylor et al, 1966). Para o isolamento do reovírus deve ser preferida a cultura primária de fígado de embriões (Guneratne et. al 1982) TRANSMISSÃO E PERÍODO DE INCUBAÇÃO A transmissão horizontal ocorre entre as aves de forma direta ou indireta. Existem consideráveis diferenças entre as cepas do reovírus quanto à habilidade de dis- seminação, que pode ser mensura- da por AGP ou virusneutralização (Sahu e Olson, 1975). Reovirose Ano 02 | n.19 | 2004 DivulgaçãoBiovet 1.74.18.2877-2 ECT / DR / SPI LAB. BIOVET
  • 2. A artrite viral pode ser reproduzida por inocu- lação oral ou nasal em aves de um dia de idade, verificando atividade viral no intestino no período de uma semana após a infecção. A maioria das aves está livre do vírus entre três e quatro semanas da infecção. Entretanto, Jones e Onunko (1978) isolaram o vírus de swabs de cloaca após 13 - 14 semanas da infecção. A transmissão vertical foi descrita pela primeira vez por Menendez et al (1975). Quando da ino- culação oral, traqueal e nasal de matrizes com 15 meses de idade, o vírus foi detectado em órgãos reprodutivos. A taxa de transmissão via vertical foi baixa, quatro em 266 ovos (1,7%). Segundo Olson e Solomon (1968) o período de incubação quando da inoculação em aves com duas semanas de idade varia de um dia (punção plantar), 11 dias (intramuscular ou intra- venosa) e até 13 dias (contato). SINAlS CLÍNICOS DA ARTRITE VIRAL E SÍNDROME DA MÁ ABSORÇÃO - A artrite se manifesta pela infecção da articu- lação tarsocrural com inchaço e edema das bainhas dos tendões. - Esta doença afeta principalmente frangos de corte com aproximadamente quatro a oito se- manas de idade. - A morbidade é variável e a mortalidade é de 1 a 2%, apesar de chegar até 10% em alguns casos. - Em matriz pesada atinge principalmente a articulação tibiotarso-tarsometatarso, tendão do gastrocnêmio e flexor digital. Os machos são acometidos entre 12 e 16 semanas de idade. - A artrite pode causar claudicação, imobilização da articulação e redução no desempenho (devi- do à dificuldade da chegada ao comedouro). - A inflamação causada pela artrite força as aves a tentar se movimentar e apoiar no tarso a sua força, impedindo assim a locomoção, fazen- do com que as aves "percam as pernas". - A síndrome da má absorção (SMA) se carac- teriza pela lentidão no crescimento, baixa taxa de conversão de ração e problemas relaciona- dos aos ossos, a partir das duas semanas de idade. - A refugagem inicial é considerada quando a mortalidade na primeira semana superar 1,5% em frango de corte, com observação de pas- sagem de ração, um sintoma conhecido como "pinto helicóptero". - A SMA pode causar também algumas proven- triculites, bem como aves mal emplumadas, diarréia e necrose da cabeça do fêmur ou fra- turas do colo do fêmur. - A morbidade gira em torno de 20%, mas pode chegar até 45%. - A transmissão vertical ocorre em 1 a 2% da progênie de matrizes infectadas e a difusão la- teral ocorre pelo menos 10 dias a partir de fezes e secreções respiratórias. - Algo que deve ser considerado é o fato de o reovírus ser um fator imunodepressor, podendo exacerbar quadros clínicos em infecção con- comitante com os vírus da doença infecciosa da bolsa (Doença de Gumboro), anemia das gali- nhas e outros. Deve-se, portanto, realizar uma minuciosa investigação para que se possa ado- tar a estratégia para os problemas enfrentados da forma mais acertada. - Vale lembrar que a principal forma de trans- missão horizontal é a fecal, já que o vírus per- siste por mais tempo nas tonsilas cecais, sendo excretado pelas fezes. DIAGNÓSTICO Quando se fala em diagnóstico, deve-se ter em mente o tipo de sintoma que as aves apresen- tam. Quando for uma artrite viral, deve-se ter como histórico o tipo de ave (por exemplo, reprodutores de corte-macho) com rupturas dos tendões. Já na SMA apresenta-se como uma desuni- formidade, crescimento retardado e empena- mento tardio. Sempre lembrar que se deve diferenciar de outros problemas que ocasionam imunodepressão, como micotoxinas. Além dos sintomas clínicos, deve-se dispor de exames laboratoriais que auxiliem no diagnósti- co, como soroneutralização, isolamento viral, Elisa, histolopatologia e PCR. SOROLOGIA Atualmente existem programas de monitoria para verificação de lotes vacinados, seguindo o seguinte protocolo: - Para verificação da vacina viva de reovírus poderá ser colhido amostras (soro) 21 dias após a vacinação e analisado pelo método de Elisa ou soro-neutralização. -Já para lotes vacinados com a vacina oleosa, a coleta deverá ser realizada 42 dias após a vaci- nação. - Em frangos são sugeridos duas coletas no lote, a primeira com um dia de idade e a segun- da próxima ao abate. Também poderá ser uti- lizado o teste de Elisa ou soroneutralização. PREVENÇÃO Lembrando que o reovírus é resistente ao meio ambiente (vírus não envelopado), a biosseguri- dade é uma ferramenta que não pode ser desprezada, visto que atualmente a reutilização da cama por vários lotes é comum no meio aví- cola, dificultando a eliminação do vírus. Dessa forma, a cada lote deve-se intensificar a desinfecção e a boa limpeza. O vazio sanitário deverá ser de no mínimo 12 dias. Deve-se ficar atento para não comprar pintos infectados por transmissão vertical da matriz, adquirindo pintos de matrizes livres da doença ou vacinados. Quanto à vacina, ela será uma ferramenta importante principalmente em regiões com alta pressão viral, uti- lizando um protocolo que contenha vacinas (viva e inativada). Em reprodutoras é sugerida a vacinação (viva) na primeira semana de vida, com revacinação próxima à décima semana. Além disso, uma vacina inativada antes da produção (entre 17 e 20 semanas) podendo ser associada a outras vacinas oleosas. A matriz vacinada vai gerar progênie com imu- nidade passiva (sorotipo específico). Aliado a uma boa limpeza e desinfecção dos lotes de frango de corte e matrizes, e com uma vacinação quando necessário, é possível diminuir a pressão viral de campo por reovírus. Levantamento em lotes de matrizes pesadas, frangos de corte e postura comercial, realizado pelo departamento técnico de avicultura do Laboratório Biovet, verificou que a prevalência do reovírus nestes é alta. Quando da adoção de estratégias para controle de enfermidades infecciosas na avicultura, não podemos deixar de lembrar das reoviroses. Autor: Alexandre T. Zocche - assistente técnico de avicultura do Laboratório Biovet (RS e SC). DivulgaçãoBiovet
  • 3. Preencher as cotas destinadas a portadores de necessidades especiais virou um desafio para os empresários brasileiros. Pela lei, aprovada em 1999, empresas privadas têm até 2005 para destinar de 2% a 5% das vagas a deficientes. Seria uma forma de dar oportunidade aos 24,5 milhões de brasileiros que possuem algum tipo de deficiência (segundo o IBGE). Cinco anos após a aprovação da lei, há empregos de sobra e poucos interessados. É o que está acontecen- do, por exemplo, nas indústrias da Grande Florianópolis, onde 1200 postos de trabalho não foram preenchidos por falta de candidatos. A diretora corporativa da Macedo, uma das maiores indústrias da região, explica: "Não é fácil encontrar este tipo de mão-de-obra. E várias são as razões. Há, inclusive, uma resistência por parte dos pais em proteger demais seus filhos. E esta não é uma dificul- dade exclusiva da Macedo", afirma Fabrizia Zucherato. (A Frangos Macedo foi fundada há 31 anos, com sete funcionários. Hoje emprega 1450 pessoas, abate 101 mil frangos por dia, é líder de mercado em Santa Catarina e exporta para 19 países.) A possibilidade de simplesmente justificar o não-preenchimento das cotas ao Ministério Público foi descartada pela direção da agroindústria. A Macedo decidiu então investir num programa que pode virar referência para empregadores de todo o país. Buscou a ajuda do Instituto Habilitare, empresa especializada em recrutamento e treinamento de pessoal, que, a pedido da agroindústria, elaborou o pro- jeto Horizontes. Toda a comunidade foi envolvida, através de entidades de apoio aos portadores de deficiên- cia e prefeituras municipais. O protocolo foi assinado no dia 02 de março. A partir daí, asso- ciações, o instituto e a Macedo formaram uma rede, incentivando os deficientes e fazendo um trabalho de esclarecimento junto às famílias. A meta: lembrar que os portadores de necessi- dades especiais são capazes, e que eles podem ter uma vida melhor quando se sentem produtivos. Em paralelo, a Macedo preparou a "casa" para receber bem os portadores de deficiência. Foi desenvolvido um estudo amplo sobre a planta industrial e as instalações da empresa, avalian- do a rotina de trabalho, o sistema de transporte etc. Os deficientes cadastrados receberam treina- mento. A primeira turma a se formar, no dia 27 de abril, recebeu mais que um certificado: ga- nhou emprego. O mesmo pode acontecer com integrantes de outras três turmas, de deficientes auditivos, mentais e físicos. Com o Projeto Horizontes, a Macedo já preencheu, até agora, 80 vagas destinadas a portadores de necessi- dades especiais. A empresa emprega portadores de deficiência auditiva desde 2002. Na época, um grupo de profissionais aprendeu a linguagem dos sinais, a LIBRAS, para receber bem os novos colaboradores. RECONHECIMENTO A Macedo é reconhecida como uma das melhores empresas do Sul do país em Gestão Social. A agroindústria catari- nense mereceu destaque numa pesquisa que envolveu as 300 maiores empresas da região sul. O levantamento inédito foi realizado pelo Instituto Ethos, autoridade em responsabilidade social no Brasil. A Macedo obteve a 13ª posição, com grau máximo de práticas sociais, recebendo o certi- ficado de Mérito de Excelência em Gestão de Responsabilidade Social. Os critérios de escolha foram os indicadores do Instituto Ethos: valores e transparência; público interno; meio ambiente; fornecedores; consumi- dores e clientes; comunidade e governo e sociedade. Para o Instituto, uma empresa é socialmente responsável quando vai além da obrigação de respeitar as leis e pagar impostos, e faz isso por acreditar que, assim, será uma empresa melhor e contribuirá para a construção da sociedade. E é essa a finalidade da Macedo, promovendo ações como o Projeto Horizontes; Estuda Macedo (incentivo para que funcionários retomem os estudos) e Oficinas do Saber (para filhos de funcionários). A constante busca de aprimoramento da qualidade de pro- dutos e serviços, a valorização dos fornece- dores e produtores integrados e o atendimento a clientes e consumidores também são exem- plos de responsabilidade social reconhecidos pelo Instituto Ethos. As informações são de Ana Luiza Coelho e Claudia Marçal, da assessoria de imprensa da empresa. Responsabilidade socialMacedo "abre" horizontes para portadores de deficiência Jóster Macedo, superintendente da empresa FotodeCidJunkes FotodeCidJunkes DivulgaçãoMacedo A Macedo foi fundada há 31 anos, com sete fun- cionários. Hoje emprega 1450 pessoas, abate 101 mil frangos por dia, é líder de mercado em Santa Catarina e exporta para 19 países.
  • 4. Expediente O Informativo Técnico Biovet/Avicultura é uma publicação mensal dirigida aos clientes, fornecedores e colaboradores do Laboratório. O compromisso de qualidade da publicação é o mesmo firmado diaria- mente na nossa planta de produção e repassado a todos os nossos produtos e lançamentos. Os interessados em receber o informativo devem enviar seus dados postais por meio do site www.biovet.com.br Laboratório Bio-Vet S/A (Rua Coronel José Nunes dos Santos, 639 - Centro - CEP 06730.000 - Vargem Grande Paulista - SP - Tel. 11.4158.8200). Supervisão: Médico Veterinário Hugo Scanavini Neto. Editora responsável: EiraCom - Registro especial conforme art. 1º do Decreto-lei nº 1.593, de 21 de dezembro de 1977, concedido pela ARF/Itu sob nº de identificação 13876.000763/2001-92 (Senapro/Ministério da Fazenda/Serpro). Jornalista responsável: Alessandro Mancio de Camargo (MTb 24.440). Diagramação: André Chiodo Silva Mercados & Afins New-Bronk-Gumbor-Reo Vacina contra as doenças de Newcastle, bronquite infecciosa das aves, Gumboro amostras standard GBV-8 e variante 1084-E, cultivados em ovos embrionados de galinhas SPF (Specific Pathogen Free) e con- tra a artrite viral - amostras S 1133, 1733 e 2408, cultivadas em cultura celular de embriões de galinhas SPF. Inativada e micro emulsionada. É indicada para reprodutoras, na dose de 0,5 mL via intramuscular no músculo do peito. Apresentada em frascos plásticos com 500 mL, correpondentes à 1.000 doses. Olho nos números 13 milhões de unidades de ovos férteis são exportados por ano pelo Brasil, atualmente. Área plantada de milho safrinha diminui 17% e produtores devem colher 35% menos este ano no PR. Entre janeiro e junho, o agronegócio registrou superávit inédito de US$ 16,1 bilhões. Impressoempapelreciclado COMPARATIVO 2002/2003/2004 IEP 245,31 255,54 258,32 287,00 288,00 297,22 294,54 283,78 271,89 280,21 267,58 266,27 301,67 251,61 260,58 298,04 308,86 312,24 300,07 295,58 300,26 296,95 286,23 295,65 312,00 309,48 295,72 302,03 328,38 328,46 230,00 235,00 240,00 245,00 250,00 255,00 260,00 265,00 270,00 275,00 280,00 285,00 290,00 295,00 300,00 305,00 310,00 315,00 320,00 325,00 330,00 335,00 JAN. FEV. MAR. ABR. MAI. JUN. JUL. AGO. SET. OUT. NOV. DEZ. MESES I.E.P. 2002 2003 2004 A Itabom, integração de Itapuí (SP), vem se destacando novamente em 2004 no ranking das inte- grações paulistas e nacionais. Veja no gráfico o comparativo de desempenho de seus integrados entre 2002 e 2004. Para obter mais informações, consulte o InformTécnico Avícola Biovet n. 16. ITABOM: Índice estimado de produção médio Exportação de Frango No primeiro semestre de 2004 foram embar- cadas 1,110 milhão de toneladas de carne de frango, um aumento de 21,67% sobre igual intervalo de 2003. A receita com as vendas totalizou US$ 1,175 bilhão, alta de 58,31%. As informações foram divulgadas pela Abef (Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frango). Valor recorde para o setor, o excelente desempenho deve-se principalmente à ocor- rência de problemas sanitários em países concorrentes. A menor oferta de produto no mercado - por conta das epidemias de influenza em países como Tailândia, China e Estados Unidos - também valorizou o frango brasileiro na exportação. Entre janeiro e junho deste ano, o preço médio ficou em US$ 1.084 por tonelada FOB, um ganho de 28,07% em relação ao mesmo período de 2003. Segundo semestre O forte crescimento das exportações de carne de frango não deve persistir no segundo semestre, declarou o diretor-executivo da Abef, Cláudio Martins, ao jornal Valor Econômico. Um dos principais motivos é que a influenza aviária, que dizimou o plantel de outros países, acabou afetando negativamente a imagem da carne de frango. Como efeito colateral, fez diminuir o consumo no Japão e UE, mercados importantes para o Brasil. "O segundo semestre deve ter algumas 'nuvens'. Já se detecta queda de con- sumo no Japão e na Europa por causa da gripe", disse Martins ao Valor. No primeiro semestre, o Brasil ficou com a maior parte do mercado japonês, 77%, já que seus concorrentes - EUA, China e Tailândia - registraram casos de influenza e deixaram de expor- tar frango ao país. Em 2003, a participação brasileira no mercado japonês ficava ao redor de 40%. FotodeCidJunkes