O documento discute a platinossomose em gatos, causada por trematódeos do gênero Platynosomum que parasitam o fígado e vias biliares. A infecção ocorre quando gatos ingerem hospedeiros intermediários como lagartixas e afeta principalmente regiões tropicais. Os sintomas são variados e inespecíficos, sendo necessários exames complementares para diagnóstico. O tratamento envolve antiparasitários como praziquantel associado a suporte, sendo a prevenção difícil devido
Os benefícios do ÔMEGA 3 e DHA para o cérebro de cães e gatos idosos
Controle da platinossomose em gatos
1. CIÊNCIA, CLÍNICA E NEGÓCIOS
Nº 40
Abril de 2018
ISSN 2359-5086
CONTROLE
DA DOR
CRÔNICA EM
CÃES COM
OSTEOARTROSEOsteoartrose, osteoartrite ou ainda, doença articular
degenerativa, é um dos motivos mais comuns para a
procura de um médico-veterinário, pois promovem dor
crônica, de diferentes intensidades, com importante
repercussão negativa na qualidade de vida do animal
ENDOSCOPIA
Quando solicitar
uma endoscopia?
FELINOS
Reconhecendo
e tratando a dor
em felinos
2. Pág. 28
PREVENÇÃO
PLATINOSOMOSE
EM GATOS
Quando o caçador
vira vítima
Lívea Maria Gomes e Susan D. Allendorf
A platinossomose é uma enfermidade infecciosa
parasitária sistêmica comum e de grande relevância na
medicina felina, sobretudo em áreas tropicais de todo
o mundo. Causada por trematódeos do gênero Pla-
tynosomum spp. os quais parasitam o fígado, vesícula
biliar,ductos biliares e menos comumente,o intestino
delgado, ductos pancreáticos e pulmões, acarretando
em vários prejuízos à saúde de gatos domésticos e sel-
vagens,podendo levá-los a morte (HENDRIX,1995;
PIMENTEL et al., 2005; CARVALHO, 2017; RA-
MOS et al., 2017).
O gênero Platynosomum é o parasito mais comu-
mente reportado dentre as muitas espécies de trema-
tódeos encontradas no fígado e vias biliares de gatos
(TAMS, 1994). Existem muitas controvérsias refe-
rentes à nomenclatura e à falta de estudos recentes
de taxonomia do parasito, sendo que na maioria dos
trabalhos sobre este assunto todas as espécies citadas
podem ser entendidas como sinônimas (MALDO-
NADO, 1945).
Dentre as desordens hepáticas mais importantes
e comuns nos felinos domésticos, as colangites e co-
langiohepatites ficam atrás apenas da lipidose hepá-
tica (SOLDAN e MARQUES, 2011; AZEVEDO
et al., 2013). Para demonstrar a dimensão da impor-
tância da doença, vale mencionar que a prevalência
no Brasil varia de 1,07% a 61,54% de acordo com a
localização (AZEVEDO, 2008; GENNARI et al.,
1999; DANIEL et al., 2012).
Apesar de sabermos que o gato é o hospedeiro
definitivo que completa o ciclo com a eliminação dos
ovos do parasito nas fezes e que este ciclo pode envol-
ver até três hospedeiros intermediários,o ciclo de vida
deste parasito ainda não é completamente conhecido
por sua complexidade (CARREIRA et al., 2008).
Em seu trabalho Soldan e Marques (2011) des-
crevem o ciclo que inicia-se com os ovos que saem
do útero do parasito e atingem o ambiente externo
juntamente com as fezes do gato parasitado. Quan-
do os ovos entram em contato com a água liberam
miracídeos permitindo que ele nade em busca do pri-
meiro hospedeiro intermediário - o caramujo aquáti-
co - onde se desenvolvem em esporocistos com cer-
cárias que saem do caracol e penetram no segundo
hospedeiro intermediário os isópodes terrestres (pe-
quenos crustáceos, tatuzinhos, besouros ou cascudos),
onde ocorre a maturação para metacercárias que são
ingeridas juntamente com seu hospedeiro pelo ter-
ceiro hospedeiro intermediário, pequenos vertebra-
dos como lagartixas, sapos ou rãs e ocasionalmente
pássaros insetívoros. As metacercárias se encistam na
vesícula e ducto biliar comum do pequeno vertebrado,
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esperando o hospedeiro definitivo para completarem
o ciclo de vida.O gato ingere a lagartixa com a meta-
cercária encistada que, dentro de poucas horas, migra
para a papila duodenal entrando no ducto biliar co-
mum onde desenvolve-se no trematódeo adulto sexu-
ado em quatro ou cinco semanas
Nas regiões com tipo de clima quente os gatos
infectam-se ingerindo principalmente lagartixas e sa-
pos, pelo hábito predatório (FILHO et al., 2015).
Vários fatores influenciam na prevalência da in-
fecção, dentre os quais: as condições ambientais e cli-
ma do local – alta incidência em regiões tropicais e
subtropicais onde ocorrem maior número de espécies
adequadas de caramujos hospedeiros intermediários
(GEORGI, 1988); estilo de vida do felino – quan-
to maior o nível de confinamento do animal, menor
a incidência da doença (SALOMÃO et al., 2005);
sexo – fêmeas tem maior probabilidade de se infectar
devido ao habito de caçar para alimentar os filhotes
e idade – animais com mais de dois anos de idade
tem maior probabilidade de infeção (FOLEY, 1994;
RODRIGUEZ-VIVAS et al., 2004).
A patologia devido a infecção pelo Platynosomum
spp inclui colangite, colecistite, colelitíase (inflama-
ção,fibrose,hiperplasia e obstrução no sistema biliar),
colangiohepatite (inflamação que se estende para o
interior do parênquima hepático) que podem evoluir
para cirrose, hepatopatia geral e o acometimento de
outros locais (NEWELL et al., 2001; LEAL et al.,
2011). Além disso, a infecção pode favorecer o apa-
recimento de contaminação secundária bacteriana e
pode ter relação com a pancreatite, refluxo hepato-
biliar e doença inflamatória intestinal (SOLDAN E
MARQUES, 2011).
As manifestações clínicas e sintomatologia são
frequentemente inexistentes ou inespecíficas varian-
do conforme a resposta individual, carga parasitária,
severidade e o tempo da infestação (SALOMÃO,
2005;WATSON e BUNCH,2009).Envolvem febre,
petéquias, equimoses, anorexia, anemia, desidratação,
perda de peso, sialorreia, letargia, depressão, icterícia,
diarreia mucóide,vômito,ascite,distensão e dor abdo-
minal,hepatomegalia,e por isso podem passar desper-
cebidos ou confundir o diagnóstico clínico definitivo
da doença (DAY, 1994; SAMPAIO ET AL., 2006;
MICHAELSEN et al., 2012; FILHO et al., 2015).
Como os sinais clínicos são inespecíficos,é indis-
pensável à solicitação de exames complementares na
tentativa de se realizar o diagnóstico precoce. Segun-
do Sobral (2017) a principal forma de diagnóstico é
a visualização de ovos marrons e operculados em exa-
mes coproparasitológicos, principalmente através de
técnicas de sedimentação e flutuação. Exames com-
plementares de ultrassonografia, radiografia, citolo-
gia biliar, perfil bioquímico e hemograma podem ser
associados para confirmação do parasitismo (SAM-
PAIO et al., 2006; SOUZA-FILHO et al., 2015).
A ultrassonografia, por exemplo, possibilita a
identificação de anormalidades no fígado, principal
órgão acometido pela parasitose, e a verificar a neces-
sidade de uma intervenção cirúrgica precoce em casos
de vazamento de bile e obstrução biliar (AZEVEDO
et al., 2013). As principais anormalidades observadas
incluem distensão e tortuosidade do ducto biliar co-
mum,distensão e engrossamento da parede da vesícu-
la biliar, fígado aumentado, hipoecóico e com bordos
irregulares (BIELSA e GREINER, 1985; MAR-
TINS,2012; CASTRO e ALBUQUERQUE,2008)
Alterações em hemogramas de felinos parasita-
dos por Platinossomum spp, refletem de forma incon-
sistente a infestação. Soldan e Marques (2011) eluci-
daram que modificações no exame de sangue não são
patognomônicas para a parasitose.É característico da
doença o aumento nos níveis de eosinófilos, enzimas
hepáticas - principalmente da alanina aminotrans-
ferase (ALT) e aspartato aminotransferase (AST),
fosfatase alcalina (ALP), gamaglutamiltransferase
(GGP) - e ocasionalmente de bilirrubina sérica.
Embora essas alterações direcionem o médico
veterinário a uma possível injúria hepática, não são
alterações específicas e não oferecem informações so-
bre o nível de desenvolvimento da doença, desta for-
ma deve-se associar a outros parâmetros para fecha-
mento do diagnóstico (DAY, 1994; NEWELL ET
AL., 2001; NORMAN, 2014).
A eficiência do tratamento adotado para platino-
somose depende do grau e da extensão dos danos cau-
sados pelo parasito no animal,quanto mais cedo diag-
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nosticado,maior a chance de resolução da patologia.
O fármaco praziquantel é o anti-helmíntico
mais utilizado, com bons índices de cura (RAMOS
et al.,2017).Embora uma única possa ser efetiva para
alguns gatos, ainda não se sabe a dose e tempo ideal
do tratamento. A recomendação de Soldan e Mar-
ques (2011) é administrar uma dose diária de 20 mg/
kg via oral por 3 a 5 dias para obtenção do máximo
efeito. Já Shell et al. (2015) demonstra que uma dose
única de 5,75 mg/ kg, via oral, com reforço após 10
semanas garante o decréscimo progressivo e sucessi-
vo, até zerar a contagem de ovos.
O tratamento de suporte dos gatos parasitados
pode incluir suplementação nutricional, corticos-
teroideterapia (CANEY e GRUFFYDD-JONES,
2005), prednisolona em casos de eosinofílica signifi-
cativa (NORSWORTHY,2004) e antibioticoterapia
(penicilinas sintéticas) em casos de colangite supura-
tiva associada à platinosomose.
Quando ocorre o insucesso no tratamento clí-
nico medicamentoso, faz se necessário a intervenção
cirúrgica (colecistoenterostomia).
Existe ainda uma correlação da infestação por
helmintos com o aparecimento de câncer nos sítios
lesados pelo parasito (SANTOS et al., 1981).
A forma de evitar essa parasitose, seria evitar o
contato dos gatos com os hospedeiros intermediários,
mas é uma situação complicada de se fazer, já que os
felinos têm o hábito predatório (PAULA,2010).Para
animais que vivem em áreas tropicais ou endêmicas e
têmacessoaambientesexternoséconvenienteotrata-
mento trimestral com Praziquantel (FOLEY, 1994).
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CESTODAN® INJETÁVEL
LABORATÓRIO: König
Descrição: Desenvolvido a partir de seu princípio ativo Praziquantel, é o
mais eficaz, seguro e primeiro tenicida de largo espectro injetável para uso em
medicina veterinária. Ideal no combate e controle de todas as espécies de tênias
(Taenia hydatigena; Taenia multiceps; Taenia ovis; Taenia psciformis; Taenia tae-
niformis) que acometem cães e gatos. Por ser injetável, é de especial importân-
cia em campanhas de luta contra a hidatidose. Indicado também no combate
as parasitoses provocadas por Echinococcus granulosus, Dipylidium caninum e
demais espécies de cestódeos.
Informações: http://www.koniglab.com/pt/producto/portugues-cestodan/
LÍVEA MARIA GOMES
Zootecnista
Formada pela FZEA-USP (Pirassununga/SP), pós-
graduada em Controle de Qualidade na Indústria de
Alimentos pela Universidade de Sorocaba (Sorocaba/
SP) e mestre em Nutrição e Produção Animal pela
FMVZ-UNESP (Botucatu/SP) - Departamento de
Nutrição da König do Brasil LTDA
SUSAN D. ALLENDORF
Médica-veterinária
Formada pela UNIMAR (Marília/SP), pós-graduada em
Gerenciamento Econômico e Estratégico de Projetos
pela FGV, Mestre e Doutora em Medicina Preventiva,
Epidemiologia e Saúde Pública pela FMVZ-UNESP
(Botucatu/SP) – Departamento Técnico da König do
Brasil LTDA.
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5. PREVENÇÃO
Referências bibliográficas
ARTIGO:
Platinosomose em gatos –
Quando o caçador vira vítima
EDIÇÃO 40
Autora: Lívea Maria Gomes.
Co-autora: Susan D. Allendorf
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EDIÇÃO 40
Pág. 4