O documento resume aspectos da civilização romana antiga, desde o período monárquico até o Império Bizantino. Aborda valores históricos, períodos políticos e sociais de Roma, expansão territorial, religião, queda da República e formação do Império, além de detalhar características do Império Bizantino e do Cisma entre Igrejas Ortodoxa e Católica.
3. Valores Históricos da
Antiguidade Clássica (Grécia e
Roma) Homem voltado para a terra e para a vida.
Harmonia Cultural
Antropocentrismo
Racionalismo
Apego aos bens do mundo
Paganismo
Preocupação com a beleza física do corpo
Liberdade de criação
Mitologia como fonte de assuntos
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4. Roma Antiga
Civilização poderosa
Grande Império
Legado para o Direito e
Religião
Ideia de República (coisa
pública)
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5. Roma Antiga
Período Monárquico - 753 a.C
Período Republicano - 509 a.C.
Império - 27a.C. – 476 d.C (quando
começa a Idade Média)
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7. 753 a.C.
Período Monárquico:
Sociedade:
- Patrícios: ricos proprietários de
terras
- Clientes: dependentes dos patrícios
- Plebeus: livres, sem direitos
- Escravos (por dívidas)7
8. Privilégios Sociais
Os privilégios dos cidadãos das cidades
antigas se originavam da condição de
proprietários rurais.
10. Período Monárquico
Política:
- Rei: eleito pela Comitia Curiata
(assembleia)
- Senado: tomar decisões e
controlar o Rei também chamado
de Conselho dos Anciões.
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11. Período Monárquico
Características:
- Os últimos reis desse
período tentaram diminuir a
ação do Senado, que em
resposta, com o apoio dos
patrícios, implantaram a
República, em 509 a.
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12. 509 a.C.
Período Republicano:
Sociedade:
Os plebeus nesse período ganham
mais espaço no cenário político com a
criação da tribuna da plebe.
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16. Período Republicano:
- Tribuno da Plebe: representante dos
plebeus com direito de veto no Senado
- Comicia Plebis: assembleia para eleger a
Tribuna da Plebe
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17. Período Republicano
Características:
- Em 450 a.C., os plebeus
conseguiram a Lei das Dozes
Tábuas, que autorizava o
casamento com patrícios e
proibia a escravidão por dívidas.
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19. Guerras Púnicas
Primeira Guerra Púnica: 264 a 241 a.C. vitória
romana, que levou a uma reação de Cartago, levando
à
Segunda Guerra Púnica: 218 a 202 a.C. Cartago
comandado por Aníbal, que apesar de grandes
feitos, não conseguiu resultado positivo.
Terceira Guerra Púnica: 150 a 146 a.C. decisiva
para expansão romana.
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20. Período Republicano:
- Com essas Guerras, Roma passa a
tornar escravo aquele que perdeu a
Guerra.
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- Roma conhece o seu apogeu e a- Roma conhece o seu apogeu e a
cidade cresce populacionalmente,cidade cresce populacionalmente,
gerando conflitos sociaisgerando conflitos sociais “pão e“pão e
circo”: distribuir trigo e promoção decirco”: distribuir trigo e promoção de
espetáculosespetáculos
21. Roma:
A expansão romana pelo Mar Mediterrâneo
gerou :
grande número de escravos;
predomínio do comércio;
êxodo rural;
empobrecimento da plebe;
22. Expansão:
a crescente influência cultural dos povos
conquistados, em especial os gregos,
alterando as práticas religiosas romanas.
enriquecimento do Estado romano.
24. Período Republicano:
- As crises levaram ao surgimentos dos
chamados TRIUVIRATOS:
Primeiro Triunvirato (59 a.C. – 53 a.C.),
Júlio César, Pompeu (o Grande) e Marco
Licínio Crasso (Crassus)
Segundo Triunvirato (43 a.C. – 33 a.C.),
Octaviano, Marco Antônio e Lépido
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25. Queda da República
As lutas internas nos Triunviratos
Ditadura e assassinato de César;
Rivalidade de Otávio e Antônio;
Vencedor em Áccio em 31 a.C., Otávio ficou
exclusivo senhor do mundo antigo; foi proclamado
imperador sob o nome de Augusto, reunindo nas
suas mãos todos os poderes, todas as magistraturas.
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26. Formação do Império
Júlio César :
Adquiriu grandes poderes:
Ditador perpétuo - censor vitalício;
Lutas políticas pelo poder, sobretudo no
Senado Romano.
32. Alto Império
No Governo de Otávio nasceu Jesus Cristo,
que originou uma nova religião: Cristianismo.
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33. Religião
Várias razões explicam as perseguições
sofridas pelos cristãos no Império Romano,
entre elas:
a oposição à religião do Estado Romano e a
negação da origem divina do Imperador,
pelos cristãos.
34. Religião
O Edito de Milão (313):
Proclamou a liberdade do culto cristão
passando Constantino a ser o protetor da
Igreja.
35. Baixo Império
- A crise do sistema escravista tentou ser
superada, sem sucesso, por Diocleciano, 284
d.C. e por Constantino em 313, buscando
apoio dos Cristãos, legalizando a religião,
dividiu o Império no Ocidente e no Oriente.
No entanto, sem sucesso.
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36. Invasões
A ruralização econômica do Império Romano do
Ocidente (do século III ao V d.C.) NÃO teve como
consequência:
o rebaixamento de muitos homens livres à condição
de colonos que se tornaram presos à terra.
o surgimento do colonato, que se constituiu no
arrendamento de terras aos camponeses.
o latifúndio, principal unidade de produção, tornou-
se quase autossuficiente.
A diminuição do afluxo de escravos para Roma, que
dinamizou a expansão da economia agrícola.
o campo tornou-se mais seguro que as cidades, em
decorrência das desordens político-sociais e da crise
econômica.
39. IMPÉRIO BIZANTINO
A cidade de Constantinopla foi fundada
em 330 pelo Imperador Constantino.
A sua localização facilitava as atividades
comerciais e políticas
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40. Império Bizantino
O auge do Império Bizantino ocorreu com
o imperador Justiniano (527-565).
Direito Civil: Corpos Juris Civilis –
legado para atualidade
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43. Cultura Bizantina
Desenvolveu-se uma rica arte religiosa,
vinculada à Igreja ortodoxa e uma arte
leiga, ligada ao luxo e à riqueza da corte
do Império.
A cultura bizantina sofreu influência dos
gregos, romanos, persas e árabes.
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44. 476 d.C.
Idade Média:
As invasões bárbaras marcaram o fim
do Império Romano, com a tomada da
cidade de Constantinopla, capital do
Império Romano do Oriente e deram
início ao chamando Feudalismo.
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45. Cultura e Religião Romana
Direito
Direito Público e privado.
Artes
Herança e aperfeiçoamento gregos.
Religião
Politeísta
Cristianismo
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46. Império Bizantino
“Crise iconoclasta”:
Descontentamento imperial com o prestígioDescontentamento imperial com o prestígio
e riqueza dos mosteiros (fabricantes dee riqueza dos mosteiros (fabricantes de
ícones), que atraíam para o serviço monásticoícones), que atraíam para o serviço monástico
muitos jovens, impedindo-os de contribuíremmuitos jovens, impedindo-os de contribuírem
para o Estado na qualidade de soldados,para o Estado na qualidade de soldados,
marinheiros e camponeses.marinheiros e camponeses.
47. Cisma do Oriente
Vimos até o momento a decadência de Roma,
suas principais consequências e alguns
aspectos do Império Bizantino.
Veremos agora o aspecto religioso desse
Império.
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48. Origem – diferenciação
religiosa
O Grande Cisma, ou Cisma do Ocidente.
As heresias causavam instabilidade social em
virtude da ação de seus divulgadores, levando
os imperadores a intervir na estrutura
administrativa da Igreja de Constantinopla.
Essa prática ficou conhecida como
cesaropapismo, que consistia na supremacia
do Imperador, o eleito de Deus, sobre a
Igreja..
49. Cisma do Oriente
Disputas pelo poder, levaram ao chamado
cisma (divisão) do Oriente em 1054, dividindo a
Igreja cristã em duas:
Igreja Ortodoxa Grega: chefiada pelo
patriarca de Constantinopla.
Igreja Católica Romana: chefiada pelo papa.
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50. Regras eRegras e
RituaisRituais
OrtodoxosOrtodoxos CatólicosCatólicos
Voto deVoto de
CastidadeCastidade
Opcional para padre,
obrigatório para o bispo
Obrigatória para todo
sacerdote
PapaPapa Não reconhecem sua
autoridade
É a autoridade máxima
QuaresmaQuaresma Dura 47 dias Dura 40 dias
CalendárioCalendário Usam o Juliano, com 13
dias a menos no ano
Usam o Gregoriano como
365 dias
NatalNatal Comemoram em 7 de
Janeiro
Comemoram em 25 de
Dezembro
Imagens dosImagens dos
SantosSantos
As igrejas não têm
estátuas, só pinturas
Não há restrições a
estátuas
CruzCruz Tem três barras Tem apenas uma barra
horizontal 50
51. Império Bizantino
Cultura:
Mosaicos coloridos e cúpulas arredondadas.
Representavam também a teocracia, o
caráter despótico do imperador associado à
sua influência política apresentando um
caráter despótico