11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
Lab Vid Equip Intro
1. 1.OBJETIVOS
Adquirir conhecimento básico sobre o manuseio de vidrarias e equipamentos de um
laboratório de Bioquímica, que é uma aprendizagem fundamental para que o estudante tenha um
bom desempenho na execução de futuras atividades práticas.
2. REVISÃO DE LITERATURA
Os laboratórios, tanto de Química quanto de Física e Biologia, fazem uso de vários
instrumentos, são chamados de vidrarias e equipamentos.
As vidrarias são, em sua maioria, instrumentos de vidro cristal ou temperado, para que as
medidas sejam precisas e o recipiente não reaja com a substância contida nele. Entretanto, elas
devem ser tratadas com o maior cuidado possível, principalmente porque o vidro utilizado nelas é
mais trabalhado que os de outros vidros quaisquer, assim sendo mais caros, obviamente. Os
materiais de metal podem servir para suporte e manuseamento das vidrarias. Existem também
materiais de porcelana, de borracha ou plástico e materiais que são fontes de aquecimento.
1. BÉQUER: É de uso geral em laboratório, servindo para dissolver substâncias, efetuar reações
químicas, aquecer líquidos, etc. Também pode ser aquecido utilizando o bico de Bunsen em
conjunto com a tela de amianto.
2. BURETA: É um equipamento calibrado para medir o volume de líquidos precisamente. Ela é
graduada em décimos de milímetro e é muito utilizada em titulações.
3. BALÃO DE DESTILAÇÃO: É utilizado em destilações simples ou fracionadas; o braço do
balão é então ligado ao condensador.
4. BALÃO VOLUMÉTRICO: É utilizado para preparo de soluções e para medir com precisão um
volume único e fixo descrito no balão.
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2. 5. BAQUETA: Serve para agitar ou transferir líquidos de um recipiente a outro. Ela é feita de vidro
para não causar uma reação química na substância em questão.
6. ERLENMEYER: Tem as mesmas finalidades que o béquer, fazer titulações, aquecer líquidos e
dissolver substâncias, dentre outras, mas tem a vantagem de permitir a agitação manual – o seu
afunilamento em cima anula o risco de perda de material.
7. FUNIL COMUM: Ele é feito de vidro e é utilizado na transferência de substâncias entre
recipientes e na filtragem de substâncias como o auxílio de um filtro de papel.
8. CONDENSADOR: É um equipamento que tem como finalidade condensar vapores,
principalmente em destilações. Os mais comuns são os de Liebig, como o da figura. É comumente
utilizado em conjunto com o balão de destilação.
9. FUNIL DE BROMO: O funil de bromo é utilizado para separar líquidos não miscíveis, ou seja,
através da decantação. A torneira embutida nele permite que seja separado com facilidade, por
exemplo, a água do óleo.
10. PROVETA: A proveta é um instrumento preciso e, portanto, altamente recomendado para
medição de líquidos.
11. PIPETA VOLUMÉTRICA: Usada para medir e transferir volume de líquidos, não podendo
ser aquecida, pois possui grande precisão de medida. Mede um único volume, o que caracteriza sua
precisão.
11. PIPETA GRADUADA: Utilizada para medir pequenos volumes, não sendo muito precisa.
Mede volumes variáveis e não pode ser aquecida.
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3. 12. TUBOS DE ENSAIO: Nele podem ser feitas reações em pequena escala e pode ser aquecido
diretamente sob a chama do bico de Bunsen.
13. PAPEL DE FILTRO: Serve para separar sólidos de líquidos. O filtro deve ser utilizado no
funil comum.
14. ALONGA: Serve para conectar o condensador ao frasco coletor nas destilações, direcionando o
fluxo de líquido.
15. CADINHO: Geralmente é feito de porcelana. Serve para calcinação (aquecimento a seco e
muito intenso) de substâncias. Poder ser colocado em contato direto com a chama do bico de
Bunsen. Suporta altas temperaturas, dependendo do material que foi feito.
16.ANEL OU ARGOLA: Preso à haste do suporte universal, sustenta o funil na filtração universal.
17. GARRA DE CONDENSADOR: Espécie de braçadeira que prende o condensador (ou outras
peças, como balões, erlenmeyers etc.) à haste do suporte universal.
18. PINÇA DE MADEIRA: Utilizada para segurar tubos de ensaio em aquecimento, evitando
queimaduras nos dedos.
19. CÁPSULA DE PORCELANA: Recipiente para evaporar líquidos.
20. VIDRO DE RELÓGIO: Peça côncava para evaporação em análises de líquidos. Para aquecê-
lo, use tripé com tela de amianto.
4. 21. TRIÂNGULO DE PORCELANA: Suporte para cadinhos de porcelana colocados em contato
direto com a chama do bico de Bunsen.
22. ESTANTE PARA TUBOS DE ENSAIO: Serve para alojar tubos de ensaio.
23. ALMOFARIZ E PISTILO: Empregados para triturar e pulverizar sólidos.
24. KITASSATO: Compõe a aparelhagem das filtrações a vácuo. Sua saída lateral se conecta a
uma trompa de vácuo. É utilizado para uma filtragem mais veloz, e também para secagem de
sólidos precipitados.
25. DESSECADOR: Nele se guardam substâncias sólidas para secagem. Sua atmosfera interna
deve conter baixo teor de umidade, para isso, em seu interior são colocados agentes secantes, como
sílica gel.
26. PINÇA METÁLICA OU TENAZ: Serve para manipular objetos aquecidos.
27. BALÃO DE FUNDO REDONDO: É muito utilizado em refluxos. Utilizado também em
reações com desprendimentos gasosos.
28. BALÃO DE FUNDO CHATO: Utilizado como recipiente para conter líquidos
ou soluções, ou mesmo, fazer reações com desprendimento de gases. Pode ser aquecido sobre o
tripé com tela de amianto.
29. CONTA GOTAS: Utilizado quando se deseja adicionar a uma reação/solução apenas algumas
gotas de um determinado líquido, que pode ser um indicador, ou solvente, etc.
5. 30. MUFLA: A mufla é um aparelho que produz altas temperaturas. É utilizada na calcinação de
substâncias por aquecimento até 1800ºC.
31. TELA DE AMIANTO: É uma tela metálica com amianto no centro, utilizada para distribuir
uniformemente o calor do bico de Bunsen. Deve ser utilizada junto ao tripé de ferro.
32. TRIPÉ: Serve de base para outro instrumento, como a tela de amianto.
33. TERMÔMETRO: Mede a temperatura de substâncias ou do ambiente.
34. PLACA DE PETRI: Placa de plástico ou vidro onde são colocadas culturas de bactérias.
35. PISSETE: Um frasco de plástico para guardar água, álcool ou outro solvente. Ela também serve
para atirar jatos da substância contida na própria.
36. SUPORTE UNIVERSAL: É empregado na sustentação de peças e sistemas. Ele pode segurar,
por exemplo, a bureta ou o funil de bromo.
37. ESPÁTULA: É usada para transferir substâncias sólidas.
38. BICO DE BUNSEN: É a fonte de aquecimento utilizada no laboratório. Não devem ser
utilizadas substâncias inflamáveis.
39. PIPETA PASTEUR: Usada para lavagem de vidrarias com solventes não-aquosos ou então
para transferências de pequenos volumes de líquidos
6. 40. CAPELA: Local adequado para o manuseio de reagentes tóxicos que desprendam gases, para
determinadas reações químicas que também venham a apresentar desprendimento de gases tóxicos
ou ainda risco de explosão.
41. AGITADOR MAGNÉTICO: Utilizado no preparo de soluções e em reações químicas quando
se faz necessário uma agitação constante ou aquecimento.
42. BALANÇA ANALÍTICA: É usada para se obter massas com alta exatidão. Balanças semi-
analíticas são também usadas para medidas nas quais a necessidade de resultados confiáveis não é
crítica.
43. ESTUFA: Com controle de temperatura através de termostato é utilizada para a secagem de
material; costuma alcançar até 300°C.
44. TROMPA DE VÁCUO: Dispositivos de vidro ou metal que se adaptam à torneira de água,
cujo fluxo arrasta o ar produzindo "vácuo" no interior do recipiente ao qual estão ligados. Elas
possuem um único sentido de passagem de água, por isso deve-se cuidar para a indicação no
aparelho da posição que ficará para baixo (seta indicativa).
PÊRA: Acoplado a uma pipeta ajuda a “puxar” e a “expelir” o líquido.
FUNIL DE BÜCHNER: Acoplado ao kitassato e provido de um papel de filtro, é usado nas
filtrações a vácuo.
3. CONCLUSÃO
As informações sobre vidrarias e equipamentos são de suma importância para fornecer ao
estudante um conhecimento básico que certamente influenciará nos métodos experimentais de cada
atividade prática. Sem as vidrarias e equipamentos, os laboratórios seriam de pouca serventia,
portanto é essencial ter um apanhado geral sobre os principais instrumentos, sabendo para que
servem e como utilizá-los. Tendo aprendido este conteúdo, o estudante estará preparado para
aproveitar muito melhor o curso, compreendendo melhor a química.
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5. REFERÊNCIAS
CONSTANTINO, Maurício Gomes. Fundamentos de Química Experimental. São Paulo: Edusp,
2004.
GAUTO, Marcelo. Mundo do Químico. http://www.mundodoquimico.hpg.ig.com.br/.
GRUPO TCHÊ QUÍMICA. Materiais e equipamentos de laboratório.
http://www.tchequimica.com.
SALVADOR, Edgar ; USBERCO, João. Química essencial. São Paulo: Saraiva, 2001.
SANTOS, Wildson Luiz P. dos ; MÓL, Gérson de Souza. Química e Sociedade. Vol único. São
Paulo: Nova Geração, 2005.