O documento descreve a estrutura química e arranjo tridimensional da molécula do DNA. Apresenta os principais momentos históricos que levaram à elucidação da estrutura do DNA, incluindo as descobertas de que o DNA é o material genético e a determinação de sua estrutura em dupla hélice por Watson e Crick em 1953.
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Dogma central da biologia parte 1 videoaula
1. LOGO
ESTRUTURA QUÍMICA E ARRANJO
TRIDIMENSIONAL DA MOLÉCULA DA VIDA.
Prof. Me. José Antonio Paniagua
FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DE UNAÍ/MG
CURSO DE ENFERMAGEM
FUNDAMENTOS DE CITOLOGIA E HISTOLOGIA
PROF.: ME. JOSÉ ANTONIO PANIAGUA
Unaí/MG
2015
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DOGMA CENTRAL DA BIOLOGIA
MOLECULAR
3. A GENÉTICA HUMANA NO LIVRO DIDÁTICO DE BIOLOGIA
A educação em genética humana deve promover nos
alunos o desenvolvimento das habilidades de tomar
decisões, reconhecer alternativas, aplicar informações
e selecionar opções relativas à saúde em nível
comunitário e pessoal; os estudantes devem ser
preparados para utilizar os conceitos da área para
entender e opinar em relação a aspectos sociais e
éticos desse campo de conhecimento. Além disso, o
estudo da genética pode ajudar na compreensão das
diferenças individuais, aceitando a diversidade e
reconhecendo-a como regra e não como exceção.
____________________________________
Assinatura do autor
4. Prof. Me. José Antonio Paniagua
Tributo a Molécula de ADN.
Não existe nenhuma substância tão importante quanto o
ADN (Ácido Desoxirribonucleico). Por ser a principal
molécula da vida e carrear em sua estrutura química a
informação genética determinante das operárias da
célula – as proteínas. A função fundamental do ADN na
genética foi estabelecida somente por volta do século
XX, contudo, nossa fascinação pela compreensão da
herança genética remete-nos para tempos longínquos.
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5. DOGMA CENTRAL DA BIOLOGIA MOLECULAR – Parte 110/11/2019 JOSÉ ANTONIO PANIAGUA
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Conteúdo
6. Prof. Me. José Antonio Paniagua
A Importância da Molécula de
ADN.
Transportar muita informação, de célula para célula e de
geração para geração;
Capacidade de produzir cópias exatas de si mesmo, pois
os cromossomos são copiados em cada divisão celular;
Capacidade de “replicar erros” de cópia, como se fossem
o gene original;
Apresenta mecanismo de decodificação da informação
armazenada, traduzindo-as indiretamente em proteínas;
O ADN é chamado de “molécula da vida” pois contém o
código para construção das proteínas dos seres vivos;
O ADN é encontrado nos animais: no núcleo celular e nas
mitocôndrias formando os cromossomos.
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7. Todo ser vivo tem seu material genético codificado em
longas cadeias de uma molécula constituída por dois
polímeros complementares de nucleotídeos, cuja
sequência perfaz uma linguagem química estável que é
carreada de pais para filhos. Essa descoberta histórica
de que o ADN é o mantenedor da informação genética
(1940) e, posterior elucidação de estrutura tridimensional
(1953), marcou e estabeleceu as bases para a Biologia
Molecular (BERG; TYMOCZKO; STRYER, 2010).
A Estrutura do ADN permite um
mecanismo p/ Hereditariedade
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8. Estudos Bioquímicos
do Núcleo Celular
1869, Miescher isolou um ácido que continha fósforo e
nitrogênio do núcleo celular de leucócitos de secreção
purulenta, que ele chamou de nucleínas.
1877, A. Kossel isolou bases aminadas cíclicas G, A, T.
1889 R. Altmann passou a chamá-la de ácido Nucleico.
1910, o bioquímico Phoebus A. Levene detectou no
ácido nucléico a presença de ribose.
Histórico 1869
A descoberta do DNA
A Porção ácida (DNA) e uma porção
básica (proteína histonas)
São 4 bases nitrogenadas no DNA:
Timina, Adenina, Citosina e Guanina
Uracila no ARN.
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9. Teoria Cromossômica
da Herança
Concluiu que os genes estavam organizados de maneira
linear nos cromossomos e são as unidades hereditárias.
Histórico 1915
THOMAS H. MORGAN
Fatores Mendelianos
Obs:
Pela primeira vez
propôs uma correlação
entre um gene
(genótipo) e uma
característica física.
O Geneticista William Bateson
estende o termo gene para
GENÉTICA
http://www.educacaopublica.rj.gov.br/oficinas/biologia/experimentos1/animacoes/a_descoberta_dos_genes.html
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10. A Transformação
Genética
1928 – Experimento de Frederick Griffith estudando a
“transformação” de cepas da bactéria Diploccocus
pnuemoniae não patogênicas em patogênicas.
Histórico 1928
A informação está ADN
http://www.educacaopublica.rj.gov.br/oficinas/biologia/experimentos1/experimento_de_meselson_e_stahl.php
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11. 1941 - Beadle e Tatun, trabalhando com indução de
mutações no fungo Neurospora (wild tipe), propuseram que
um gene deveria ser responsável por fazer uma Enzima.
Teoria:
Um gene uma enzima
Um gene uma proteína
Um gene um polipept
Crescimento de Fungo (wt).
Teoria: 1 Gene = 1 Polipeptídeo
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Demonstraram que os Genes agiam através da regulação
de diferentes eventos químicos.
12. Princípio Transformante
de Oswald Avery
Avery e col, concluíram que o
ADN era o material contendo a
informação genética mediante
experimentos com a
transformação bacteriana
Histórico 1944
Transformação Bacteriana
in vitro
http://www.educacaopublica.rj.gov.br/oficinas/biologia/experimentos1/animacoes/o_experimento_de_avery_macleod_e_mccarty.html
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13. Experimento de Alfred
Hershey e Martha Chease.
A evidência adicional indicou
que o ADN é o material
genético que resultou de um
estudo com o bacteriófago 2.
E.coli
1852
Fósforo radioativo
no ADN
Enxofre
radioativo
Proteinas
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Experimento do Liquidificador de Hershey e Chase
14. Experimento de Alfred
Hershey e Martha Chase.
Resultado: Indica que o ADN do vírus entra na célula hospedeira,
enquanto a capa de proteína fica fora da célula, como a prole do vírus
é produzida dentro da célula, os resultados indicam que a informação
genética que dirige a síntese tanto das moléculas de ADN quanto das
capas de proteína da prole viral devem estar presente no ADN
parental. Além disso, demonstrou-se que as partículas da prole
continham parte do 32P, mas nenhum 35S do fago parental.
IMPORTANTE: Houve uma falha na prova de Hershey e Chase ao
afirmar que o material genético do fago F2 era o ADN, pois foi
encontrada uma quantidade significativa de 35S (logo proteína) no
ADN das células hospedeiras, após a infecção dos fagos na célula
das E. coli ai, portanto foi questionado se esta pequena fração de
proteínas do fago continha algum tipo de informação genética.
Histórico 1852
http://www.educacaopublica.rj.gov.br/oficinas/biologia/experimentos1/animacoes/o_experimento_de_hershey_e_chase.html
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15. Os Avanços da Biologia
Erwin analisou o ADN de diversas espécies e determinou
que, mesmo apresentando considerável variabilidade, o
total de A = T, e o de C = G.
Histórico 1953
“Regras de Chargaff”.
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16. A Unidade Química da
Informação Genética.
O ADN contem todas as
informações para produzir um
organismo completo.
Esta informação está arranjada na
sequência de um tipo de unidade
monomérica conhecida atualmente
por Nucleotídeos (NTs).
Os genes são constituídos por um
grande número de nucleotídeos
(formado por um grupo Fosfato,
uma base aminada (variável) e uma
pentose: a desoxirribose (C5H10O4).
CH2
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17. A Estrutura Química do Gene
Unidade Hereditária
No ADN uma sequência de
nucleotídeos que contém
informação suficiente para
produzir uma proteína ou um
ARN funcional é denominada
Gene.
Gene: 1909 – JOHANNSEN
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18. O ADN Codifica um
Produto Funcional
Enzimática, Estrutural, Hormonal,
Proteção, Transporte e outras
Espécie: Homo sapiens
≈25.000 genes < 400.000 proteinas
Características Monogênicas ≈10.000
TIPOS
O ARN ou a Proteina é o
Produto Final e Funcional.
O potencial do ADN para a replicação e
codificação de informações deve-se ao fato de
ser formado por duas longas cadeias que se
ligam através de ligações de hidrogênio que
unem as bases azotadas A c/ T e C c/ G.
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19. Elucidação da Estrutura
Tridimensional da Molécula
Baseando-se nos estudos de
difração de raio X de Rosalind
Franklin e Maurice Wilkins e em
estudos químicos da molécula.
J. Watson e F. Crick
Histórico 1953
Essa descoberta foi fundamental para a
compreensão do mecanismo de transmissão
e execução da Informação Genética.
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Concluíram que a estrutura
física do ADN, é uma dupla
hélice com duas cadeias
complementares de NTs unidas
por ligações de hidrogênio.
21. Estrutura Tridimensional da
Molécula de ADN - 1953
J. Watson e F. Crick
3’
5’
P
http://highered.mheducation.com/olc/dl/120076/bio23.swf
Detalhe de uma molécula de ADN,
evidenciando o pareamento de
bases nitrogenadas
Coluna de Pentose e Fosfato.
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22. A Complementaridade das
Bases Química da Vida
Fitas em orientações
opostas: Antiparalelas
Púricas
Pirimidicas
Arranjo dos Nucleotídeos
http://www.rsc.org/periodic-table/
As duas fitas de ADN carregam
a mesma informação genética
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23. Os Tipos de Ligações
Químicas na Molécula de ADN
A ligação entre a base nitrogenada e a pentose é
uma ligação covalente denominada N-glicosídica
com a hidroxila ligada ao carbono-1 da pentose.
Fosfodiéster ligação covalente entre a -OH do C3’ da pentose
do 1º NT com o fosfato ligado a –OH C5’ da pentose do 2º NT.
5’ 3’, Esta convenção é baseada
nos detalhes da ligação entre as
subunidades de nucleotídeos.
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C
G
A
24. A Direção da Dupla-Hélice
Devido a esta configuração a cadeia
de ADN é carregada negativamente e
fica com uma direção determinada.
Em uma das extremidade temos livre a
hidróxila do Carbono 5’ da primeira
pentose e na outra temos livre a –OH
do Carbono 3’ da última pentose.
Isto determina que o crescimento do
ADN se faça na direção de 5' para 3’.
5’ 3’
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25. Estrutura Tridimensional
da Molécula de ADN
J. Watson e F. Crick
http://www.biorede.pt/index3.htm
As duas fitas de ADN,
tem orientações opostas,
Assim, são antiparalelas.
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26. 1. Ligações covalentes unem os átomos.
2. Forças hidrofóbicas forçam as bases a
se esconderem dentro da dupla hélice, O
fosfato e o açúcar (parte hidrofílica/polar).
3. Forças de Van der Walls – entre os
anéis aromáticos de bases adjacentes.
4. Ligações de H, entre bases adjacentes.
6. Anéis de desoxirribose não possuem
grupos hidroxila no C 2’ (2’-desoxirribose), o
que confere uma vantagem estrutural,
tornando-a mais resistente à hidrólise.
Forças que dão estabilidade e
Regularidade a Dupla-Hélice
Em solução, geralmente o DNA assume a
...conformação B. Quando há pouca água
disponível, na célula) para interagir com o ADN
ele assume a conformação A.
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4.
6.
1.
1.
3.
2.
6.
27. Como os Genes
produzem Proteinas
Elucidação do Código
Genético
1966 - M. Niremberg e
H.G. Khorana –
decifraram o
Código Genético, onde
Uma trinca de bases
constituem um Códon,
que corresponde a um
aminoácido da proteína.
1961 - Sidney Brenner, F.
Jacob, M. Meselson
descobriram que há um
RNAm que leva a
informação do núcleo para
o citoplasma. O
intermediário entre o
Gene e a proteína.
http://www.johnkyrk.com/index.pt.html
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28. Como os Genes
produzem Proteinas
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http://www.ncbi.nlm.nih.gov/nuccore/JQ822247.1?report=genbank&log$=seqview
29. Como os Genes
produzem Proteinas
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O vírus da dengue sorotipo 4 (cepa GZ30), porção inicial do genôma - GenBank: JQ822247.1
Polyprotein 4. Locus: AFK82574. 3387aa http://www.ncbi.nlm.nih.gov/protein/389092829
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/nuccore/JQ822247.1?report=genbank&log$=seqview
30. Como os Genes
produzem Proteinas
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31. Tabela do Código Genético
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32. LOGO
DOGMA CENTRAL DA BIOLOGIA
Prof. Me. José Antonio Paniagua
MOLECULAR
FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DE UNAÍ/MG
CURSO DE ENFERMAGEM
FUNDAMENTOS DE CITOLOGIA E HISTOLOGIA
PROF.: ME. JOSÉ ANTONIO PANIAGUA
Unaí/MG
2015
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2ª
PARTE
Replicação, Transcrição e Síntese de
Proteínas
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
1. AMABIS, J. M. e Martho, G. R.. Biologiadas Populações. 2ª Ed. São Paulo,
Moderna, 2010. V.3.
2. Alberts B. e cols. Biologia Molecular da Célula. 5ª ed. Porto Alegre, Artmed,
2010.
3. BERG, Jeremy M.; STRYER, Lubert; TYMOCZKO, John L. Bioquímica. 7.
ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014.
4. Griffiths A, Wessler S, Lewontin R, Carrol S. Introdução à genética. 9 ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.
5. FERREIRA, R. Watson & Crick. A história da descoberta da estrutura do
DNA. São Paulo: Odysseus, 2003.
6. HAUSMAN, R. História da Biologia Molecular. Ribeirão Preto, Funpec
Editora, 2002.
7. LOPES, Sônia Godoy Bueno Carvalho e ROSSO, Sérgio. 3ª Ed. São
Paulo, Saraiva, 2013. V.3
8. SIMMONS, Michael; SNUSTAD, Peter. Fundamentos de Genética, 2ed.
Rio de janeiro: Guanabara Koogan, 2001.
9. THOMPSON & THOMPSON. Genética Médica. 6ªed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2002.
10. THIEMANN, Otavio Henrique. A descoberta da estrutura do DNA. Química
Nova na Escola, n. 17, maio de 2003, p.13-19.
34. LOGO
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