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Setorelétrico
São Paulo
SAÚDEDOTRABALHADOR
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Robson Spinelli Gomes
Rio de Janeiro
RADIO 2014
Físico – Doutor em Engª de Produção da UFSC
Mestre em Ciência Ambiental pela USP
Representante do Brasil no Comitê de eletricidade na
Associação Internacional de Seguridade Social AISS
Diretor Técnico da FUNDACENTRO – MTE
Pro Heitor de pesquisa
Representante no COPRON
Representante na CTPP
Email : spinelli@fundacentro.gov.br
Riode Janeiro
Robson Spinelli Gomes
Análise da exposição ocupacional aos campos eletromagnéticos
•FUNDACENTRO
MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO
•FUNDACENTRO http://fundacentro.gov.br
•http://pesquisa.fundacentro.gov.br
•MTE – http:// mte.gov.br
Centro Colaborador da OPAS / OMS em
Saúde do Trabalhador
PRINCIPAIS REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
• Organização Internacional do Trabalho
– OIT
• Enciclopédia da OIT Capítulo 40 –
Eletricidade
• Capítulo 49 Radiações não ionizantes
EVOLUÇÃO DA SEGURANÇA
NO BRASIL
• 1923 - criada a Inspetoria de Higiene
Industrial e Profissional, junto ao
Departamento Nacional de Saúde /
MS que estabeleceu até 1930
• 1934 através de decreto é criada a
inspetoria de Higiene e Segurança do
Trabalho no âmbito do
Departamento Nacional do Trabalho
/ MTb Ind. E Com.
• 1934, o MTb nomeia os primeiros
“inspetores - médicos”
Reparação de
danos à saúde
e integridade
física dos
trabalhadores
EVOLUÇÃO DA SEGURANÇA
NO BRASIL
• 1938, a inspetoria se transforma em Serviço de Higiene do
Trabalho e, 1942, em Divisão de Higiene e Segurança do Trabalho
• 1943, a Legislação do Trabalho que se encontrava dispersa e
redundante, é agrupada e condensada na primeira Consolidação
das Leis do Trabalho era CLT ( Decreto lei n° 5.452 de 01/05/43)
que incluía um capítulo sobre Higiene e Segurança do trabalho. A
Legislação Brasileira baseada na Recomendação 112 da OIT, foi
expressa no Capítulo V da CLT
• 1944 a legislação sobre acidentes do trabalho é reformulada
através do decreto-lei n° 7.036
EVOLUÇÃO DA SEGURANÇA
NO BRASIL - Prevenção
• 1966, a Lei 5.161 de 21/10 cria a
Fundação Nacional de Segurança,
Higiene e Medicina do Trabalho -
FUNDACENTRO destinada a
realizar estudos e pesquisas
pertinentes aos
problemas de segurança,
higiene e medicina do
trabalho
•FUNDACENTRO
•
•FUNDACENTRO
FUNDACENTRO
MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO
EVOLUÇÃO DA SEGURANÇA
NO BRASIL – Controle do risco
• 1977 Lei 6.514 de 22 /
12 - altera o Capítulo
V do Título II da
CLT
• Portaria n° 3214 de
08/06 - aprova as
Normas
Regulamentadoras -
NR do Cap. V da
CLT
RADIAÇÕES NÃO
IONIZANTES
• Ultravioleta
• Radiação visível
• Infravermelho
• Microondas
• Radiofrequências
• Baixas frequências
TIPOS DE RADIAÇÕES NÃO IONIZANTES
• Ultravioleta
• Luz visível
• Infravermelho radiações óticas
• Laser
• Radiofreqüência
• Freqüência industrial
• Campos eletrostáticos e magnetostáticos
• Infra-som e ultra-som
O Espectro Eletromagnético
Freqüência de um campo eletromagnético (EM) variável no
tempo, é o número de oscilações por segundo. É medida
em Hz (1 Hz = 1 ciclo por segundo).
Radiações ionizantes:
•UV,Raios X, Raios γ e radiação nuclear
•1016
- 1022
Hz (ou 300 - 0.0003 Å)
Radiações não-ionizantes:
•Luz visível: 1014
- 1016
Hz (300 - 0.0003 Å)
•MW: 0,3 - 300 GHz
•VHF: 30 - 300 MHz
•HF: 3 - 30 MHz
•MF: 300 - 3000 kHz
•LF: 30 - 300 kHz
•VLF: 3 - 30 kHz
•VF: 300 - 3000 Hz (voz)
•ELF: 30 - 300 Hz
Espectro Eletromagnético
Definição de Campo Magnético
Campos Eletromagnéticos
Ondas...
Fontes dos
Campos
Campos
Internos
Transformação
de Sinal
Efeitos
Biológicos
Efeitos sobre
a Saúde
Exposição
Engenharia
Química/Biologia
Biologia
Toxicologia
Epidemiologia
Física
Higiene ocupacional - exposição a
campos eletromagnéticos - eventos e
disciplinas envolvidas
 FÍSICAS
* energia capaz de ionizar átomos constituintes da matéria
* origem da emissão ( Raios X desexcitação da eletrosfera)
 QUÍMICAS
* ruptura de ligações moleculares
- ação direta - ionização de uma micromolécula biológica
- ação indireta - reações químicas iniciadas pela ionização da água e gases
 BIOLÓGICAS
* determinísticos ( limiar ) Gravidade do dano x dose recebida
* estocásticos - uma célula alterada (DNA) - divisão celular - mitose
Propriedades da Radiação Ionizante
 FÍSICAS
•energia capaz de excitar os átomos constituintes da matéria
• configuração eletrônica das células
 QUÍMICAS
* ? Co promotora de ruptura de ligações moleculares
- Ação indireta
BIOLÓGICAS
Aquecimento do tecido... Configuração eletrônica das células
*????
Propriedades da Radiação Não Ionizante
Biologia e Campos
Eletromagnéticos (CEM)
• Radiações
ionizantes: (raios X e
gama, ultravioleta de
onda curta):
• mutagênese
• teratogênese
• carcinogênese
No Brasil há regulamentação bem definida para
controle da exposição às radiações ionizantes
– CNEN-NN 3.01 de 2004 - diretrizes básicas de proteção
radiológica
– Portaria MS 453 de 01/06/98 - diretrizes de proteção radiológica
em radiodiagnóstico médico e odontológico
Biologia e
CEM
• Radiações não ionizantes: (ultravioleta, luz visível,
infravermelho, campos de rádio-freqüências e microondas, campos
de freqüências extremamente baixas e os campos elétricos e
magnéticos estáticos):
• indução de correntes elétricas em células e tecidos
• alterações em reações químicas
• aquecimento de tecidos
Efeitos biológicos ou
prejudiciais?
Efeitos de radiações não ionizantes
• TÉRMICOS: resultam da
penetração das ondas e
agitação interna aos
tecidos das moléculas de
água; portanto são mais
aquecidos aqueles com
maior teor de água
(cérebro, cristalino,
testículos).
• NÃO TÉRMICOS:
densidades de potência
insuficientes para aquecer,
mas que interfeririam com
os campos
eletromagnéticos internos
aos sistemas biológicos
(alterações enzimáticas,
hormonais).
CAMPOS ELÉTRICOS E MAGNÉTICOS
de frequê ncia muito baixa (até 300 Hz)
INDUÇÃO DE CARGAS (V/m)
E CORRENTES ELÉTRICIAS (A/m)
entre 300 Hz e 1 Mhz
INDUÇÃO DE CAMPOS
E CORRENTES ELÉTRICIAS
DENSIDADE DE CORRENTE (A/m2)
superiores a 1 Mhz até 300 Ghz
AQUECIMENTO E "NÃO AQUECIMENTO"
DENSIDADES DE POTÊNCIA (W/m2)
COEFICIENTES DE ABSORÇÃO (W/kg)
RADIOFREQUÊNCIAS
entre 300 Hz e 300 Ghz
INDUÇÃO DE CORRENTES
E CALOR
CAMPOS
ELETROMAGNÉTICOS
ELÉTRICOS
não há penetraç ão corpórea
ERIÇAMENTO DE PELOS
CÂNCER INFANTIL?
MAGNÉTICOS
fácil penetraç ão corpórea
ALT. IRRIGAÇÃO E IMPULSOS NERV.
TUMORES E CÂNCERES?
CAMPOS ELÉTRICOS E MAGNÉTICOS
de frequência muito baixa
INDUÇÃO DE CARGAS
E CORRENTES ELÉTRICIAS
As numerosas reaç õ es quí micas
inerentes aos processos vitais
associam-se a correntes normais "bá sicas"
ao redor de 10 mA/m2
Densidades de corrente induzida que exceda
100 mA/m2 como mí nimo
podem perturbar o funcionamento normal
e produzir contraç õ es musculares involuntá rias
ESTÍ MULO DE CÉLULAS DE TECIDOS
COMO NERVOS E MÚSCULOS
é possí vel que correntes que excedam
o ní vel de base do organismo sejam prejudiciais
RADIOFREQUÊNCIAS
entre 300 Hz e 1 Mhz
INDUÇÃO DE CAMPOS E CORRENTES ELÉTRICIAS
DENSIDADE DE CORRENTE ELÉTRICA (A/m2)
inferiores a10Ghz(W/kg)
penetraçãotissular - aquecimento- absorçãocorpórea
trabalhoemcalor excessivo, estados febris prolongados
fecundidademasculina, catarataocular, anomaliascongênitas
superiores a10Ghz(W/m2)
absorçãopelasuperfí ciedapele
catarataocular, queimaduras cutâneas
(imediações deradares potentes)
AQUECIMENTO
deslocamentodeí ons emoléculas deágua
ABSORÇÃOTERMOREGULATÓRIA
AQUECIMENTOPREJUDICIAL
NÃOAQUECIMENTO(campos débeis paraaquecer)
cefaléia, perdadememória, câncer?
(namaior partedos estudosexaminou-seexposições curtas
acampos elevados, oquenãoocorrenavidadiária
RADIOFREQUÊNCIASACIMADE1MHZ
AQUECIMENTOE"NÃOAQUECIMENTO"
Padrões e recomendações de
segurança
• ICNIRP Guidelines (International Recomendation -
1998)
• CENELEC ENV 501662-2 (European pre-standard
- 1998)
• ACGIH (trad. ABHO - 1998)
• IEEE C95.1 (U.S. standard - 1991)
• FCC (publ. 96-326 - 1996)
• AS/NZS 2772.1 (Interim Australian/New Zealand
standard - 1998)
Normas e limites de exposição
• Ocupacional ou ambientes controlados:
– adultos treinados
– cientes da exposição
– podem tomar precauções apropriadas
• Ambiente não controlado
– indivíduos de todas as idades, sexo e condições
de saúde
– não cientes dos níveis de campo a que estão
sujeitos (celulares, microondas)
– não tomam precauções
– as exposições são contínuas ou prolongadas
ICNIRP/CIPRNI
“...A indução de câncer pela exposição de longa
duração a CEM não foi considerada estabelecida.
Por essa razão, estas diretrizes são baseadas em
efeitos na saúde de caráter imediato, a curto prazo,
tais como estimulação de nervos periféricos e
músculos, choques e queimaduras causadas por
tocar em objetos condutores e elevação de
temperatura nos tecidos, resultante da absorção de
energia durante a exposição a CEM”...
ANEEL
EVOLUÇÃO DA SEGURANÇA
NO BRASIL
• NR 15 – Atividades e
operações insalubres – Anexo
7
• NR 16 - Atividades e
Operações Perigosas
• Anexo 1 - Explosivos
• Anexo2 - Inflamáveis
• Eletricidade
• NR 9 – Programa de
Prevenção de Riscos
Ambientais – PPRA
• Nível de ação
BRASIL - LEGISLAÇÃO
LEI N.º 6.514, DE 22 DE DEZEMRO DE 1977
PORTARIA N.º 3214, DE 8 DE JUNHO DE 1978
NR - 15 - ANEXO N.º 7
RADIAÇÕES NÃO IONIZANTES
1 - Para os efeitos desta norma, são radiações não ionizantes as
microondas, ultravioletas e laser.
2 - As operações ou atividades que exponham os
trabalhadores às radiações não ionizantes, sem proteção
adequada, serão consideradas insalubres, em decorrência
de laudo de inspeção realizada no local de trabalho.
3 - As atividades ou operações que exponham os
trabalhadores às radiações da luz negra (ultravioleta na
faixa - 400 - 320 nanômetros), não serão consideradas
insalubres.
Aspecto Legal
MTE - Portaria nº 25 de 29/12/1994
Aprova o texto da Norma Regulamentadora - NR 9
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCO AMBIENTAIS
PPRA
Aspectos Legais
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS
P P R A
Estabelece a obrigatoriedade da elaboração e
implementação, por parte de todos os empregadores
e instituições que admitam trabalhadores como
empregados
Aspectos Legais
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS
DAS MEDIDAS DE CONTROLE
Quando os resultados das avaliações quantitativas de
exposição dos trabalhadores excederem os valores dos
limites previstos na NR15 ou, na ausência destes, os valores
de limites de exposição ocupacional adotados pela ACGIH,
ou aqueles que venham a ser estabelecidos em negociação
coletiva de trabalho, desde que mais rigorosos do que os
critérios técnicos-legais estabelecidos.
Análise da exposição ocupacional
aos Campos Eletromagnéticos
• Analise do tipo de atividade desenvolvida
• Analise das condições de trabalho
• Observação dos EPIs em campo
• Monitoração da exposição aos CEM
• Monitoração da saúde ocupacional –
PCMSO (NR 7)
• Descrição do PPRA – (NR9)
Análise da exposição ocupacional
aos Campos Eletromagnéticos
• Condições de trabalho
– EPIs
– Vestimentas
– Monitores pessoais
– Exposição a outros agentes ambientais
• Ruido / vibração
• Calor
• Frio
• Umidade
• Radiação solar
• Poeiras
Análise da exposição ocupacional
aos Campos Eletromagnéticos
• Condições de trabalho
– Riscos ergonômicos
– Riscos mecânicos
– Riscos de queda
Análise da exposição ocupacional
aos Campos Eletromagnéticos
• Monitoração da Saúde
– PCMSO? ??? Qual indicador biológico a
investigar?
– Informação sobre as características da
exposição ocupacional
– Sinergismo entre agentes de risco
Limites...
“No caso dos efeitos potenciais da exposição a
longo prazo, tais como aumento de risco de
câncer, a ICNIRP concluiu que os dados
disponíveis são insuficientes para prover uma
base para fixar restrições a exposição, embora
pesquisas epidemiológicas tenham produzido
evidências sugestivas, mas não convincentes, de
uma associação entre possíveis efeitos
carcinogênicos e a exposição de fluxo magnético
de 50/60 Hz em níveis substancialmente
inferiores aos recomendados nestas diretrizes”.
LIMITES DE EXPOSIÇÃO PARAAGENTES
FÍSICOS – American Conference of
Governmental Industrial Hygienists - ACGIH
Tabela 1 – TLVs para Radiofrequência / Microondas – Parte A – Campos
Eletromagnéticos (SAR de corpo inteiro < 0,4W/Kg)
Frequência Densidade de potência Campo elétrico Campo
Magnético
mW/cm2 V/m A/m
30 kHz- 100 kHz 614 163
100 kHz-3 MHz 614 16.3/f
3 MHz-30 MHz 1842/f 16.3/f
30 MHz-100 MHz 61.4 16.3/f
100 MHz-300 MHz 1 61.4 0.163
300 MHz-3 GHz f/300
3 GHz-15 GHz 10
15 GHz-300 GHz 10
CÂNCER
- Estudos epidemiológicos sobre Leucemia
Infantil e exposição residencial a linhas de
transmissão parecem indicar um ligeiro
aumento do risco de leucemia e tumores
cerebrais em profissionais no setor elétrico. A
maioria dos estudos sobre riscos profissionais
apontam uma forma especial de leucemia, a
leucemia mielóide aguda, entretanto outros
encontram uma maior incidência de outra
forma , a leucemia linfática crônica.
CONSIDERAÇÕES
- As considerações sobre a regulamentação da
exposição basea - se exclusivamente em informes
sobre o câncer. Nos estudos de outros possíveis
efeitos relacionados com os campos elétricos e
magnéticos (por exemplo, transtornos da reprodução
e transtornos neurológicos e de comportamento), os
resultados não se consideram em geral bastantes
claros e consistentes como servir de base científica
a restrição da exposição.
EXPOSIÇÃO
- Exposição ambiental - Urbano e rural - ocupacional
- Choque elétrico
- Hipersensibilidade a eletricidade
• pele - enrijecimento..
• sistema nervoso – cefaléias – stress - depressões -
falhas na memória..
• Limiar de efeito biológico
• PUBLICO – OCUPACIONAL?
• Exposições combinadas SINERGISMO ENTRE
AGENTES
0BRIGADO
• Robson Spinelli Gomes
– Fone: 011 30666133
E-mail:
spinelli@fundacentro.gov.br
spinelli.robson@gmail.com

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  • 3. RADIO 2014 Físico – Doutor em Engª de Produção da UFSC Mestre em Ciência Ambiental pela USP Representante do Brasil no Comitê de eletricidade na Associação Internacional de Seguridade Social AISS Diretor Técnico da FUNDACENTRO – MTE Pro Heitor de pesquisa Representante no COPRON Representante na CTPP Email : spinelli@fundacentro.gov.br Riode Janeiro Robson Spinelli Gomes Análise da exposição ocupacional aos campos eletromagnéticos
  • 6. Centro Colaborador da OPAS / OMS em Saúde do Trabalhador
  • 7. PRINCIPAIS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS • Organização Internacional do Trabalho – OIT • Enciclopédia da OIT Capítulo 40 – Eletricidade • Capítulo 49 Radiações não ionizantes
  • 8. EVOLUÇÃO DA SEGURANÇA NO BRASIL • 1923 - criada a Inspetoria de Higiene Industrial e Profissional, junto ao Departamento Nacional de Saúde / MS que estabeleceu até 1930 • 1934 através de decreto é criada a inspetoria de Higiene e Segurança do Trabalho no âmbito do Departamento Nacional do Trabalho / MTb Ind. E Com. • 1934, o MTb nomeia os primeiros “inspetores - médicos” Reparação de danos à saúde e integridade física dos trabalhadores
  • 9. EVOLUÇÃO DA SEGURANÇA NO BRASIL • 1938, a inspetoria se transforma em Serviço de Higiene do Trabalho e, 1942, em Divisão de Higiene e Segurança do Trabalho • 1943, a Legislação do Trabalho que se encontrava dispersa e redundante, é agrupada e condensada na primeira Consolidação das Leis do Trabalho era CLT ( Decreto lei n° 5.452 de 01/05/43) que incluía um capítulo sobre Higiene e Segurança do trabalho. A Legislação Brasileira baseada na Recomendação 112 da OIT, foi expressa no Capítulo V da CLT • 1944 a legislação sobre acidentes do trabalho é reformulada através do decreto-lei n° 7.036
  • 10. EVOLUÇÃO DA SEGURANÇA NO BRASIL - Prevenção • 1966, a Lei 5.161 de 21/10 cria a Fundação Nacional de Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho - FUNDACENTRO destinada a realizar estudos e pesquisas pertinentes aos problemas de segurança, higiene e medicina do trabalho •FUNDACENTRO • •FUNDACENTRO FUNDACENTRO MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO
  • 11. EVOLUÇÃO DA SEGURANÇA NO BRASIL – Controle do risco • 1977 Lei 6.514 de 22 / 12 - altera o Capítulo V do Título II da CLT • Portaria n° 3214 de 08/06 - aprova as Normas Regulamentadoras - NR do Cap. V da CLT
  • 12. RADIAÇÕES NÃO IONIZANTES • Ultravioleta • Radiação visível • Infravermelho • Microondas • Radiofrequências • Baixas frequências
  • 13. TIPOS DE RADIAÇÕES NÃO IONIZANTES • Ultravioleta • Luz visível • Infravermelho radiações óticas • Laser • Radiofreqüência • Freqüência industrial • Campos eletrostáticos e magnetostáticos • Infra-som e ultra-som
  • 14.
  • 15. O Espectro Eletromagnético Freqüência de um campo eletromagnético (EM) variável no tempo, é o número de oscilações por segundo. É medida em Hz (1 Hz = 1 ciclo por segundo). Radiações ionizantes: •UV,Raios X, Raios γ e radiação nuclear •1016 - 1022 Hz (ou 300 - 0.0003 Å) Radiações não-ionizantes: •Luz visível: 1014 - 1016 Hz (300 - 0.0003 Å) •MW: 0,3 - 300 GHz •VHF: 30 - 300 MHz •HF: 3 - 30 MHz •MF: 300 - 3000 kHz •LF: 30 - 300 kHz •VLF: 3 - 30 kHz •VF: 300 - 3000 Hz (voz) •ELF: 30 - 300 Hz
  • 17. Definição de Campo Magnético
  • 19. Fontes dos Campos Campos Internos Transformação de Sinal Efeitos Biológicos Efeitos sobre a Saúde Exposição Engenharia Química/Biologia Biologia Toxicologia Epidemiologia Física Higiene ocupacional - exposição a campos eletromagnéticos - eventos e disciplinas envolvidas
  • 20.  FÍSICAS * energia capaz de ionizar átomos constituintes da matéria * origem da emissão ( Raios X desexcitação da eletrosfera)  QUÍMICAS * ruptura de ligações moleculares - ação direta - ionização de uma micromolécula biológica - ação indireta - reações químicas iniciadas pela ionização da água e gases  BIOLÓGICAS * determinísticos ( limiar ) Gravidade do dano x dose recebida * estocásticos - uma célula alterada (DNA) - divisão celular - mitose Propriedades da Radiação Ionizante
  • 21.  FÍSICAS •energia capaz de excitar os átomos constituintes da matéria • configuração eletrônica das células  QUÍMICAS * ? Co promotora de ruptura de ligações moleculares - Ação indireta BIOLÓGICAS Aquecimento do tecido... Configuração eletrônica das células *???? Propriedades da Radiação Não Ionizante
  • 22. Biologia e Campos Eletromagnéticos (CEM) • Radiações ionizantes: (raios X e gama, ultravioleta de onda curta): • mutagênese • teratogênese • carcinogênese
  • 23. No Brasil há regulamentação bem definida para controle da exposição às radiações ionizantes – CNEN-NN 3.01 de 2004 - diretrizes básicas de proteção radiológica – Portaria MS 453 de 01/06/98 - diretrizes de proteção radiológica em radiodiagnóstico médico e odontológico
  • 24. Biologia e CEM • Radiações não ionizantes: (ultravioleta, luz visível, infravermelho, campos de rádio-freqüências e microondas, campos de freqüências extremamente baixas e os campos elétricos e magnéticos estáticos): • indução de correntes elétricas em células e tecidos • alterações em reações químicas • aquecimento de tecidos
  • 25.
  • 27. Efeitos de radiações não ionizantes • TÉRMICOS: resultam da penetração das ondas e agitação interna aos tecidos das moléculas de água; portanto são mais aquecidos aqueles com maior teor de água (cérebro, cristalino, testículos). • NÃO TÉRMICOS: densidades de potência insuficientes para aquecer, mas que interfeririam com os campos eletromagnéticos internos aos sistemas biológicos (alterações enzimáticas, hormonais).
  • 28. CAMPOS ELÉTRICOS E MAGNÉTICOS de frequê ncia muito baixa (até 300 Hz) INDUÇÃO DE CARGAS (V/m) E CORRENTES ELÉTRICIAS (A/m) entre 300 Hz e 1 Mhz INDUÇÃO DE CAMPOS E CORRENTES ELÉTRICIAS DENSIDADE DE CORRENTE (A/m2) superiores a 1 Mhz até 300 Ghz AQUECIMENTO E "NÃO AQUECIMENTO" DENSIDADES DE POTÊNCIA (W/m2) COEFICIENTES DE ABSORÇÃO (W/kg) RADIOFREQUÊNCIAS entre 300 Hz e 300 Ghz INDUÇÃO DE CORRENTES E CALOR CAMPOS ELETROMAGNÉTICOS
  • 29. ELÉTRICOS não há penetraç ão corpórea ERIÇAMENTO DE PELOS CÂNCER INFANTIL? MAGNÉTICOS fácil penetraç ão corpórea ALT. IRRIGAÇÃO E IMPULSOS NERV. TUMORES E CÂNCERES? CAMPOS ELÉTRICOS E MAGNÉTICOS de frequência muito baixa INDUÇÃO DE CARGAS E CORRENTES ELÉTRICIAS
  • 30. As numerosas reaç õ es quí micas inerentes aos processos vitais associam-se a correntes normais "bá sicas" ao redor de 10 mA/m2 Densidades de corrente induzida que exceda 100 mA/m2 como mí nimo podem perturbar o funcionamento normal e produzir contraç õ es musculares involuntá rias ESTÍ MULO DE CÉLULAS DE TECIDOS COMO NERVOS E MÚSCULOS é possí vel que correntes que excedam o ní vel de base do organismo sejam prejudiciais RADIOFREQUÊNCIAS entre 300 Hz e 1 Mhz INDUÇÃO DE CAMPOS E CORRENTES ELÉTRICIAS DENSIDADE DE CORRENTE ELÉTRICA (A/m2)
  • 31. inferiores a10Ghz(W/kg) penetraçãotissular - aquecimento- absorçãocorpórea trabalhoemcalor excessivo, estados febris prolongados fecundidademasculina, catarataocular, anomaliascongênitas superiores a10Ghz(W/m2) absorçãopelasuperfí ciedapele catarataocular, queimaduras cutâneas (imediações deradares potentes) AQUECIMENTO deslocamentodeí ons emoléculas deágua ABSORÇÃOTERMOREGULATÓRIA AQUECIMENTOPREJUDICIAL NÃOAQUECIMENTO(campos débeis paraaquecer) cefaléia, perdadememória, câncer? (namaior partedos estudosexaminou-seexposições curtas acampos elevados, oquenãoocorrenavidadiária RADIOFREQUÊNCIASACIMADE1MHZ AQUECIMENTOE"NÃOAQUECIMENTO"
  • 32. Padrões e recomendações de segurança • ICNIRP Guidelines (International Recomendation - 1998) • CENELEC ENV 501662-2 (European pre-standard - 1998) • ACGIH (trad. ABHO - 1998) • IEEE C95.1 (U.S. standard - 1991) • FCC (publ. 96-326 - 1996) • AS/NZS 2772.1 (Interim Australian/New Zealand standard - 1998)
  • 33. Normas e limites de exposição • Ocupacional ou ambientes controlados: – adultos treinados – cientes da exposição – podem tomar precauções apropriadas • Ambiente não controlado – indivíduos de todas as idades, sexo e condições de saúde – não cientes dos níveis de campo a que estão sujeitos (celulares, microondas) – não tomam precauções – as exposições são contínuas ou prolongadas
  • 34. ICNIRP/CIPRNI “...A indução de câncer pela exposição de longa duração a CEM não foi considerada estabelecida. Por essa razão, estas diretrizes são baseadas em efeitos na saúde de caráter imediato, a curto prazo, tais como estimulação de nervos periféricos e músculos, choques e queimaduras causadas por tocar em objetos condutores e elevação de temperatura nos tecidos, resultante da absorção de energia durante a exposição a CEM”...
  • 35. ANEEL
  • 36. EVOLUÇÃO DA SEGURANÇA NO BRASIL • NR 15 – Atividades e operações insalubres – Anexo 7 • NR 16 - Atividades e Operações Perigosas • Anexo 1 - Explosivos • Anexo2 - Inflamáveis • Eletricidade • NR 9 – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA • Nível de ação
  • 37. BRASIL - LEGISLAÇÃO LEI N.º 6.514, DE 22 DE DEZEMRO DE 1977 PORTARIA N.º 3214, DE 8 DE JUNHO DE 1978 NR - 15 - ANEXO N.º 7 RADIAÇÕES NÃO IONIZANTES 1 - Para os efeitos desta norma, são radiações não ionizantes as microondas, ultravioletas e laser. 2 - As operações ou atividades que exponham os trabalhadores às radiações não ionizantes, sem proteção adequada, serão consideradas insalubres, em decorrência de laudo de inspeção realizada no local de trabalho. 3 - As atividades ou operações que exponham os trabalhadores às radiações da luz negra (ultravioleta na faixa - 400 - 320 nanômetros), não serão consideradas insalubres.
  • 38. Aspecto Legal MTE - Portaria nº 25 de 29/12/1994 Aprova o texto da Norma Regulamentadora - NR 9 PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCO AMBIENTAIS PPRA
  • 39. Aspectos Legais PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS P P R A Estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados
  • 40. Aspectos Legais PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS DAS MEDIDAS DE CONTROLE Quando os resultados das avaliações quantitativas de exposição dos trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR15 ou, na ausência destes, os valores de limites de exposição ocupacional adotados pela ACGIH, ou aqueles que venham a ser estabelecidos em negociação coletiva de trabalho, desde que mais rigorosos do que os critérios técnicos-legais estabelecidos.
  • 41. Análise da exposição ocupacional aos Campos Eletromagnéticos • Analise do tipo de atividade desenvolvida • Analise das condições de trabalho • Observação dos EPIs em campo • Monitoração da exposição aos CEM • Monitoração da saúde ocupacional – PCMSO (NR 7) • Descrição do PPRA – (NR9)
  • 42. Análise da exposição ocupacional aos Campos Eletromagnéticos • Condições de trabalho – EPIs – Vestimentas – Monitores pessoais – Exposição a outros agentes ambientais • Ruido / vibração • Calor • Frio • Umidade • Radiação solar • Poeiras
  • 43. Análise da exposição ocupacional aos Campos Eletromagnéticos • Condições de trabalho – Riscos ergonômicos – Riscos mecânicos – Riscos de queda
  • 44. Análise da exposição ocupacional aos Campos Eletromagnéticos • Monitoração da Saúde – PCMSO? ??? Qual indicador biológico a investigar? – Informação sobre as características da exposição ocupacional – Sinergismo entre agentes de risco
  • 45. Limites... “No caso dos efeitos potenciais da exposição a longo prazo, tais como aumento de risco de câncer, a ICNIRP concluiu que os dados disponíveis são insuficientes para prover uma base para fixar restrições a exposição, embora pesquisas epidemiológicas tenham produzido evidências sugestivas, mas não convincentes, de uma associação entre possíveis efeitos carcinogênicos e a exposição de fluxo magnético de 50/60 Hz em níveis substancialmente inferiores aos recomendados nestas diretrizes”.
  • 46. LIMITES DE EXPOSIÇÃO PARAAGENTES FÍSICOS – American Conference of Governmental Industrial Hygienists - ACGIH Tabela 1 – TLVs para Radiofrequência / Microondas – Parte A – Campos Eletromagnéticos (SAR de corpo inteiro < 0,4W/Kg) Frequência Densidade de potência Campo elétrico Campo Magnético mW/cm2 V/m A/m 30 kHz- 100 kHz 614 163 100 kHz-3 MHz 614 16.3/f 3 MHz-30 MHz 1842/f 16.3/f 30 MHz-100 MHz 61.4 16.3/f 100 MHz-300 MHz 1 61.4 0.163 300 MHz-3 GHz f/300 3 GHz-15 GHz 10 15 GHz-300 GHz 10
  • 47.
  • 48. CÂNCER - Estudos epidemiológicos sobre Leucemia Infantil e exposição residencial a linhas de transmissão parecem indicar um ligeiro aumento do risco de leucemia e tumores cerebrais em profissionais no setor elétrico. A maioria dos estudos sobre riscos profissionais apontam uma forma especial de leucemia, a leucemia mielóide aguda, entretanto outros encontram uma maior incidência de outra forma , a leucemia linfática crônica.
  • 49. CONSIDERAÇÕES - As considerações sobre a regulamentação da exposição basea - se exclusivamente em informes sobre o câncer. Nos estudos de outros possíveis efeitos relacionados com os campos elétricos e magnéticos (por exemplo, transtornos da reprodução e transtornos neurológicos e de comportamento), os resultados não se consideram em geral bastantes claros e consistentes como servir de base científica a restrição da exposição.
  • 50. EXPOSIÇÃO - Exposição ambiental - Urbano e rural - ocupacional - Choque elétrico - Hipersensibilidade a eletricidade • pele - enrijecimento.. • sistema nervoso – cefaléias – stress - depressões - falhas na memória.. • Limiar de efeito biológico • PUBLICO – OCUPACIONAL? • Exposições combinadas SINERGISMO ENTRE AGENTES
  • 51.
  • 52. 0BRIGADO • Robson Spinelli Gomes – Fone: 011 30666133 E-mail: spinelli@fundacentro.gov.br spinelli.robson@gmail.com