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COMPLEXO MAXILO MANDIBULAR
ENUCLEAÇÃO, CURETAGEM, MARSUPIALIZAÇÃO, DESCOMPRESSÃO, A RESSECÇÃO
EM BLOCO OU MARGINAL(RESSECÇÃO DE UM FRAGMENTO ÓSSEO, MANTEM A
CONTINUIDADE DA MANDÍBULA PELA BASE), A SEGMENTAR (PEGA TANTO OSSO
ALVEOLAR COMO BASILAR), DESARTICULAÇÃO(REMOÇÃO JUNTO COM O CÔNDILO),
RECONTORNO(NÃO REMOVE LESÃO, FAZ O DESGASTE, TENTANDO DEIXAR SIMÉTRICO
O LADO ESQUERDO E O DIREITO, USADO NAS DISPLASIAS.)
ENUCLEAÇÃ0: Para enuclear uma lesão ela deve ter cápsula, é uma técnica que se
separa a cápsula da lesão; tem um plano de clivagem, na maioria das vezes é fácil de
fazer, só não nos casos de cápsulas finas, como no ceratocisto odontogênico.
Podemos tratar os cistos e vários tumores, como o TOA(bem capsulada, cápsula
espessa, parece um cisto). Indicações: Odontoma em pacientes jovens(cápsula muito
bem definida e osso macio), quando o paciente fica mais velho a cápsula fica
comprimida no osso e ocasiona uma dificuldade em discernir o que é o tumor e o
osso sadio, acabando fragmentando o odontoma. Geralmente é feita em cistos. Osso
regular reabsorvido, o que está nele são as raízes dos dentes, quando se faz
enucleação mexe com os feixes vasculo-nervoso dos dentes, podendo necrosar os
dentes.
VANTAGENS: Tira lesão toda para analisar histologicamente, como são lesões
pequenas, pode já antes de diagnosticar, enuclear, não precisa ver o paciente para
trocar gazes, como na marsupialização onde se faz uma janela, comunica cavidade oral
com o interior da lesão e rodeia de gaze para evitar que feche, tem que ser trocado a
cada 3 dias; o cuidado da enucleação é só tirar pontos, por exemplo. Tem que
acompanhar paciente!
DESVANTAGENS: Se tirar uma lesão grande, vai acabar tirando demais, deixando
apenas o osso cortical, por exemplo, nesse caso deveria colocar placa de reforço.
Quando a mandíbula abre, a zona de mais força é em cima(zona de tensão das fibras
da mandíbula e em baixo a compressão) para anular essa forças coloca-se uma placa
na zona de tensão(Técnica de “Chankir”), se for uma pessoa com musculatura
trabalhada só a Chankir não serve, a mandíbula acaba abrindo. Nas grandes lesões
para evitar certas coisas fazer o enxerto.
Quando se fala em diagnóstico a primeira hipótese é a mais comum.
ENUCLEAÇÃO PROCESSO: ANESTESIA LOCAL  INFILTRAÇÃO  ESTENDER DOIS
DENTES PARA FRENTE OU PARA TRÁS PARA PODER FAZER O RETALHO, A INCISÃO
DEVE SER ABERTA PARA APICAL, FAVORECER MAIOR VASCULARIZAÇÃO)
DESLOCAMENTO SUBPERIOSTEAL(POR BAIXO DO OSSO CURETA ALVEOLAR E
COLOCA A PARTE CÔNCAVA EM DIREÇÃO AO OSSO, SE TIVER ALGUM
IRREGULARIDADE PASSA BROCA EM LESÕES GRANDES E LIMAS EM
PEQUENASSUTURA INTERROMPIDA ACOMPANHAMENTO PÓS OPERATÓRIO.
Algumas vezes é preciso combinar outras técnicas com a enucleação, por exemplo,
lesões que possuem maior índice de recidiva, como o Ameloblastoma unicístico,
ceratocisto odontogênico. Após a enucleação pode pegar a maxcut e sair desgastando
toda a parede óssea, mais ou menos 2mm de osso em toda a área da lesão. Destrói
parte orgânica e fica inorgânica – criocirúrgia(baixos níveis de desconforto pós
operatório, não sangra, deixa pouca cicatriz); congela parede óssea remanescente
após enucleação; se usa nitrogênio líquido e ele pode evaporar. Solução de canoy:
solução cáustica, necrosa tecido orgânico, tem que isolar bem o mm que está ao
redor, se não necrosa também.
INDICADA ONDE ENUCLEAÇÃO MAIS ESSAS TÉCNICAS? CERATOCISTO
ODONTOGÊNICO, CISTO ODONTOGÊNICO GLANDULAR, GRANULOMA CENTRAL DE
CÉLULAS GIGANTES(NÃO TEM CÁPSULA, É CURETADA- LESÕES NÃO CAPSULADAS),
AMELOBLASTOMA UNICÍSTICO).
CURETAGEM: Utilizada em lesões não capsuladas, quase a mesma coisa da
enucleação, só muda o que foi falado anteriormente.
MARSUPIALIZAÇÃO: Tem o balão, tira o pedaço dele, comunica a cavidade oral com o
balão, o líquido é aspirado, utilizado basicamente pala lesões císticas, usado no amelo
uni também, no multi não tem resultado nenhum. Lesão diminui e osso é formado no
lugar que houve a reabsorção. Ai sim após a diminuição, faz a enucleação. Decidir
com o paciente. TEM QUE FALAR TODOS OS RISCOS PARA O PACIENTE!
PROCESSO: Punção (toda lesão radiolúcida tem que ser puncionada previamente),
sutura cápsula da mucosa oral, mas ás vezes não dá, pois ela é fina e quando se tira o
líquido ela retrai e sutura as bordas, após isso pega gaze, amarra e coloca, passa
vaselina para umidificar, gaze tem que ser trocada a cada uma ou 2 vezes por semana,
e fica voltando 3meses, 6 e 1 ano.
VANTAGENS: Só traumatiza área que será trabalhada, contenção de estrutura
vital(lesões benignas empurram os nervos e não ficam neles)
DESVANTAGENS: Mantém tecido patológico, prazo longo de tratamento, pois lesão
regride lentamente, depende capacidade da neoformação óssea, precisa da
colaboração do paciente. O paciente tem que ter responsabilidade para retornar.
CRÍTERIOS CIRÚRGICOS É MELHORA DE FUNÇÃO!
DESCOMPRESSÃO: Praticamente a mesma coisa da marsupialização, a vantagem dela
é que ao invés de trocar a gaze, se coloca algo para descomprimir, se usa muito o
sugador, aquece a ponta e faz pressão numa lâmina de vidro, irriga todo dia.
PROCESSO: Punção, faz furinhos para passar o ponto, coloca para dentro e sutura.
Com 1 mês ou 2 tira, forma comunicação, espera um tempo, fica fazendo radiografia,
depois acaba de tirar.
RESSECÇÃO EM BLOCO: Ambiente hospitalar, retirar um fragmento da mandíbula
onde fica a base, osso basilar sem mantem. Ressecção com manutenção da
continuação da mandíbula, ou marginal.
RESSECÇÃO SEGMENTAR: Retira o bloco todo, osso alveolar e basilar. Usado para
lesão agressiva. Interrupção da continuidade. Osso ilíaco ou costela para
reconstrução.
Vantagem: Recorrência quase zero. Desvantagem: Série de complicações relacionadas
a estruturas vitais. Pode ter problema de parestesia, paralisia, disfonia.
DESARTICULAÇÃO: Ressecção segmentar com o cone.
RECONTORNO: É uma técnica onde há o desgaste com broca até a superfície da lesão
ficar simétrica ao lado sadio, técnica conservadora, a desvantagem é que a lesão não é
tirada completamente, só tira o excesso, pois é uma lesão benigna de crescimento
lento.

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CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
 

Complexo maxilo mandibular

  • 1. COMPLEXO MAXILO MANDIBULAR ENUCLEAÇÃO, CURETAGEM, MARSUPIALIZAÇÃO, DESCOMPRESSÃO, A RESSECÇÃO EM BLOCO OU MARGINAL(RESSECÇÃO DE UM FRAGMENTO ÓSSEO, MANTEM A CONTINUIDADE DA MANDÍBULA PELA BASE), A SEGMENTAR (PEGA TANTO OSSO ALVEOLAR COMO BASILAR), DESARTICULAÇÃO(REMOÇÃO JUNTO COM O CÔNDILO), RECONTORNO(NÃO REMOVE LESÃO, FAZ O DESGASTE, TENTANDO DEIXAR SIMÉTRICO O LADO ESQUERDO E O DIREITO, USADO NAS DISPLASIAS.) ENUCLEAÇÃ0: Para enuclear uma lesão ela deve ter cápsula, é uma técnica que se separa a cápsula da lesão; tem um plano de clivagem, na maioria das vezes é fácil de fazer, só não nos casos de cápsulas finas, como no ceratocisto odontogênico. Podemos tratar os cistos e vários tumores, como o TOA(bem capsulada, cápsula espessa, parece um cisto). Indicações: Odontoma em pacientes jovens(cápsula muito bem definida e osso macio), quando o paciente fica mais velho a cápsula fica comprimida no osso e ocasiona uma dificuldade em discernir o que é o tumor e o osso sadio, acabando fragmentando o odontoma. Geralmente é feita em cistos. Osso regular reabsorvido, o que está nele são as raízes dos dentes, quando se faz enucleação mexe com os feixes vasculo-nervoso dos dentes, podendo necrosar os dentes. VANTAGENS: Tira lesão toda para analisar histologicamente, como são lesões pequenas, pode já antes de diagnosticar, enuclear, não precisa ver o paciente para trocar gazes, como na marsupialização onde se faz uma janela, comunica cavidade oral com o interior da lesão e rodeia de gaze para evitar que feche, tem que ser trocado a cada 3 dias; o cuidado da enucleação é só tirar pontos, por exemplo. Tem que acompanhar paciente! DESVANTAGENS: Se tirar uma lesão grande, vai acabar tirando demais, deixando apenas o osso cortical, por exemplo, nesse caso deveria colocar placa de reforço. Quando a mandíbula abre, a zona de mais força é em cima(zona de tensão das fibras da mandíbula e em baixo a compressão) para anular essa forças coloca-se uma placa na zona de tensão(Técnica de “Chankir”), se for uma pessoa com musculatura trabalhada só a Chankir não serve, a mandíbula acaba abrindo. Nas grandes lesões para evitar certas coisas fazer o enxerto. Quando se fala em diagnóstico a primeira hipótese é a mais comum. ENUCLEAÇÃO PROCESSO: ANESTESIA LOCAL  INFILTRAÇÃO  ESTENDER DOIS DENTES PARA FRENTE OU PARA TRÁS PARA PODER FAZER O RETALHO, A INCISÃO DEVE SER ABERTA PARA APICAL, FAVORECER MAIOR VASCULARIZAÇÃO) DESLOCAMENTO SUBPERIOSTEAL(POR BAIXO DO OSSO CURETA ALVEOLAR E COLOCA A PARTE CÔNCAVA EM DIREÇÃO AO OSSO, SE TIVER ALGUM
  • 2. IRREGULARIDADE PASSA BROCA EM LESÕES GRANDES E LIMAS EM PEQUENASSUTURA INTERROMPIDA ACOMPANHAMENTO PÓS OPERATÓRIO. Algumas vezes é preciso combinar outras técnicas com a enucleação, por exemplo, lesões que possuem maior índice de recidiva, como o Ameloblastoma unicístico, ceratocisto odontogênico. Após a enucleação pode pegar a maxcut e sair desgastando toda a parede óssea, mais ou menos 2mm de osso em toda a área da lesão. Destrói parte orgânica e fica inorgânica – criocirúrgia(baixos níveis de desconforto pós operatório, não sangra, deixa pouca cicatriz); congela parede óssea remanescente após enucleação; se usa nitrogênio líquido e ele pode evaporar. Solução de canoy: solução cáustica, necrosa tecido orgânico, tem que isolar bem o mm que está ao redor, se não necrosa também. INDICADA ONDE ENUCLEAÇÃO MAIS ESSAS TÉCNICAS? CERATOCISTO ODONTOGÊNICO, CISTO ODONTOGÊNICO GLANDULAR, GRANULOMA CENTRAL DE CÉLULAS GIGANTES(NÃO TEM CÁPSULA, É CURETADA- LESÕES NÃO CAPSULADAS), AMELOBLASTOMA UNICÍSTICO). CURETAGEM: Utilizada em lesões não capsuladas, quase a mesma coisa da enucleação, só muda o que foi falado anteriormente. MARSUPIALIZAÇÃO: Tem o balão, tira o pedaço dele, comunica a cavidade oral com o balão, o líquido é aspirado, utilizado basicamente pala lesões císticas, usado no amelo uni também, no multi não tem resultado nenhum. Lesão diminui e osso é formado no lugar que houve a reabsorção. Ai sim após a diminuição, faz a enucleação. Decidir com o paciente. TEM QUE FALAR TODOS OS RISCOS PARA O PACIENTE! PROCESSO: Punção (toda lesão radiolúcida tem que ser puncionada previamente), sutura cápsula da mucosa oral, mas ás vezes não dá, pois ela é fina e quando se tira o líquido ela retrai e sutura as bordas, após isso pega gaze, amarra e coloca, passa vaselina para umidificar, gaze tem que ser trocada a cada uma ou 2 vezes por semana, e fica voltando 3meses, 6 e 1 ano. VANTAGENS: Só traumatiza área que será trabalhada, contenção de estrutura vital(lesões benignas empurram os nervos e não ficam neles) DESVANTAGENS: Mantém tecido patológico, prazo longo de tratamento, pois lesão regride lentamente, depende capacidade da neoformação óssea, precisa da colaboração do paciente. O paciente tem que ter responsabilidade para retornar. CRÍTERIOS CIRÚRGICOS É MELHORA DE FUNÇÃO! DESCOMPRESSÃO: Praticamente a mesma coisa da marsupialização, a vantagem dela é que ao invés de trocar a gaze, se coloca algo para descomprimir, se usa muito o sugador, aquece a ponta e faz pressão numa lâmina de vidro, irriga todo dia.
  • 3. PROCESSO: Punção, faz furinhos para passar o ponto, coloca para dentro e sutura. Com 1 mês ou 2 tira, forma comunicação, espera um tempo, fica fazendo radiografia, depois acaba de tirar. RESSECÇÃO EM BLOCO: Ambiente hospitalar, retirar um fragmento da mandíbula onde fica a base, osso basilar sem mantem. Ressecção com manutenção da continuação da mandíbula, ou marginal. RESSECÇÃO SEGMENTAR: Retira o bloco todo, osso alveolar e basilar. Usado para lesão agressiva. Interrupção da continuidade. Osso ilíaco ou costela para reconstrução. Vantagem: Recorrência quase zero. Desvantagem: Série de complicações relacionadas a estruturas vitais. Pode ter problema de parestesia, paralisia, disfonia. DESARTICULAÇÃO: Ressecção segmentar com o cone. RECONTORNO: É uma técnica onde há o desgaste com broca até a superfície da lesão ficar simétrica ao lado sadio, técnica conservadora, a desvantagem é que a lesão não é tirada completamente, só tira o excesso, pois é uma lesão benigna de crescimento lento.