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Primeiro socorros
ENFa KARINE A. VIANA ALMEIDA
SUPORTE BÁSICO DE VIDA
(SBV) EM
PARADA
CARDIORRESPIRATÓRIA
O que é Parada
Cardiorrespiratória?
• A cessação súbita e inesperada dosbatimentoscardíacos
associados a ausência de respiração.
Principaiscausas:
Doença coronária Asfixia
Adultos Crianças
O que é Ressuscitação
Cardiopulmonar?
• É o conjunto de manobras, realizadas em uma vítima de
PCR, que visa o retorno à circulação espontânea com o
mínimo de dano neurológico.
• A RCP consegue restaurar os batimentos cardíacos em
cerca de 40%a 60%doscasos.
TEMPO=VIDA
O sucesso no atendimento à PCR depende
diretamente do tempo transcorrido entre a parada
e o atendimento.
Suporte Básico de Vida
Tem o objetivo de manter a viabilidade
dosórgãosvitaisaté que seja iniciado o
suporte avançado.
Como verificar uma PCR?
• Vítima não responsiva;
• Ausência de movimento respiratório ou
respiração gasping;
• Extremidades cianóticas, pele fria, palidez.
Como realizar?
Verificar responsividade da vítima
• Encostar nosombros e falar:“
você está bem?”
• Fazerestímulo doloroso
1
Verificar a respiração da vítima
• Verificar e sentir os movimentos
respiratórios da vítima
2
Pedirajuda
3
2 ou mais
socorristas
Chama
ajuda
Inicia
RCP
Chama ajuda Inicia
RCP
EXCESSÃO: PCR não
presenciada
1º Inicia RCP por 2
minutos
2º Chama ajuda
1 socorrista
Compressões
torácicas
• Local: Linha intermamilar
, sobre o esterno
Adolescente: 1 mão Criança:dedo indicador
• Adulto:2 mãos
e médio ou
2 polegares
4
• Superfície rígida
• Comprima RÁPI
DO E FORTE
• Frequência de compressão:100 porminuto
• T
empo de compressão=
T
empo de
descompressão
• Comprimir 5 cm
• Manter braços esticados
• Utilizar peso do tronco
A cada 5 ciclosou 2 minutostroca-se o socorrista para
manter compressões torácicas bastante efetivas e evitar
fadiga
LEMBRE-SE:
O sucesso do atendimento à PCR depende do acionamento rápido do
Serviço de Emergência e da RCP precoce até a chegada do Suporte
Avançado de Vida.
08/11/22
HEMORRAGIA E
EPISTAXE
Hemorragias
• O que é?
– É a perda de sangue devido ao rompimento de
um vaso sanguíneo, veia e artéria, alterando o
fluxo normal da circulação. Não sendo
controlada, pode levar a morte de 3 a 5
minutos.
GRAVI
DADE:
•Velocidade com que se perde o
sangue
•Volume de sangue perdido
•Se é decorrente de veia ou artéria
•Origem do sangramento
•Características do pcte: idade, estado
geral, peso, etc.
Interna
• Se dá nas camadas mais profundas do organismo com músculos,
ou mesmo órgão internos. Ela pode ser oculta ou exteriorizar-se
através de algum hematoma (mancha arroxeada) na região da
hemorragia. A hemorragia interna costuma ser mais grave pelo fato
de na maioria dos casos ser “invisível”, o que dificulta sabermos a
dimensão e a extensão das lesões.
Externa
• É o tipo de sangramento exterior ao corpo, ou seja, que
é facilmente visível. Pode ocorrer em camadas superficiais da pele
por corte ou perfurações, ou mesmo atingindo áreas mais
profundas através de aberturas ou orifícios gerados por traumas.
Pode ser contida, utilizando-se de técnicas de primeiros socorros.
Hemorragias
Hemorragias
O QUE FAZER?
 Usar pano limpo;
 Fazeruma compressão direta e pontual no local;
Não retirar a compressa antesde 10
minutos;
Se necessário, colocar mais pano
sobre o primeiro, porém, jamais
retirar as compressasanteriores.
EPISTAXE
É a perda de sangue pelo nariz
podendo ser decorrente do rompimento
de pequenos vasos (veias ou artérias),
que passam pela mucosa do nariz.
O QUE FAZER?
 Incline a cabeça da pessoa para a frente, sentada, evitando que o
sangue vá para a garganta e seja engolido, provocando náuseas;
 Comprima a narina que sangra e aplique compressas frias no local
(gelo);
 Depois de alguns minutos, afrouxe a pressão vagarosamente e não
assoe o nariz;
 Caso a pressão externa não tenha contido a hemorragia, introduzir
um pedaço de gaze ou pano limpo torcido na narina que sangra.
Pressionaro local
 Procure socorro médico.
ENTORSES E
LUXAÇÕES
São lesões dos ligamentos das articulações,
onde estes esticam além de sua amplitude
normal rompendo-se.
ENTORSE
Torcedura ou mau jeito.
Ocorre mais comumente nas articulações
do tornozelo, ombro, joelho, punho e
dedos.
Após sofrer uma entorse, o indivíduo
sente dor intensa ao redor da articulação
atingida e dificuldade de movimentação.
Aplicar gelo ou compressas frias durante as
primeiras 24 horas. Após este tempo aplicar
compressas mornas.
Imobilizar o local como nas fraturas. A
imobilização deverá ser feita na posição que
for mais cômoda para o acidentado.
Primeiros Socorros:
Obs:
Antes de enfaixar uma entorse ou distensão, aplicar bolsa
de gelo ou compressa de água gelada na região afetada
para diminuir o edema e a dor. Ao enfaixar qualquer
membro ou região afetada, deve ser deixada uma parte
ou extremidade à mostra para observação da
normalidade circulatória. As bandagens devem ser
aplicadas com firmeza mas sem apertar, para prevenir
insuficiência circulatória.
LUXAÇÃO
A extremidade de um dos ossos que compõem uma
articulação é deslocada de seu lugar. O dano a tecidos
moles pode ser muito grave, afetando vasos sanguíneos,
nervos e cápsula articular. São estiramentos mais ou menos
violentos, cuja conseqüência imediata é provocar dor e
limitar o movimento da articulação afetada.
Nas luxações ocorre o deslocamento e perda de contato
total ou parcial dos ossos que compõe a articulação
afetada.
Ocorrem geralmente devido a traumatismos,
por golpes indiretos ou movimentos
articulares violentos, mas, às vezes uma
contração muscular é suficiente para causar a
luxação. Dependendo da violência do
acidente, poderá ocorrer o rompimento do
tecido que cobre a articulação, com exposição
do osso.
As articulações mais atingidas são o ombro,
cotovelo, articulação dos dedos e mandíbula.
Sinais e Sintomas
Dor intensa no local afetado (a dor é muito
maior que na entorse),
geralmente afetando todo o membro cuja
articulação foi atingida.
 Edema.
 Impotência funcional.
Deformidade visível na articulação. Podendo
apresentar um
encurtamento ou alongamento do membro
afetado.
 Aplicação de bolsa de gelo ou
compressas frias no local afetado e à
imobilização da articulação, preparando o
acidentado para o transporte.
 A imobilização e enfaixamento das partes
afetadas por luxação devem ser feitas da
mesma forma que se faz para os casos de
entorse.
Primeiros Socorros:
FRATURAS
FRATURA
É uma interrupção na continuidade do osso.
Ocorre geralmente devido à queda, impacto
ou movimento violento com esforço maior
que o osso pode suportar.
Classificação das fraturas
As fraturas podem se classificadas de acordo
com sua exteriorização e com a lesão no osso
afetado.
Fratura Fechada ou Interna
São as fraturas nas quais os ossos quebrados
permanecem no interior do membro sem perfurar a
pele. Poderá, entretanto romper um vaso sanguíneo
ou cortar um nervo
Fratura Aberta ou Exposta
• São as fraturas em que os ossos quebrados saem do
lugar, rompendo a pele e deixando exposta uma de
suas partes, que pode ser produzida pelos próprios
fragmentos ósseos ou por objetos penetrantes. Este
tipo de fratura pode causar infecções.
Sinais de que ocorreu Fratura
O indivíduo que sofre uma fratura apresenta dor,
que aumenta com o toque ou os movimentos,
incapacidade funcional (impossibilidade de fazer
movimentos) na região atingida; inchaço,
alteração da cor da área afetada; pode haver,
ainda, fragmentos de ossos expostos.
Primeiros Socorros:
• Observar o estado geral do acidentado, e acalmá-lo.
• Controlar eventual hemorragia e cuidar de qualquer
ferimento, antes de proceder a imobilização do
membro afetado.
•Imobilizar o membro, procurando colocá-lo na
posição que for menos dolorosa para o acidentado. É
importante salientar que imobilizar significa tirar os
movimentos das juntas acima e abaixo da lesão.
Primeiros Socorros:
• Trabalhar com muita delicadeza e cuidado.
• Usar talas, que irão ajudar a sustentar o membro
atingido, têm que ser de tamanho suficiente para
ultrapassar as articulações acima e abaixo da fratura.
Para improvisar uma tala pode-se usar qualquer
material rígido como: tábua, madeira, papelão,
revista enrolada ou jornal grosso dobrado.
Primeiros Socorros:
• O membro atingido deve ser acolchoado com panos
limpos, camadas de algodão ou gaze, procurando
sempre localizar os pontos de pressão e desconforto.
• Prender as talas com ataduras ou tiras de pano,
apertá-las o suficiente para imobilizar a área, com o
devido cuidado para não provocar insuficiência
circulatória.
• Fixar em pelo menos quatro pontos: acima e abaixo
das articulações e acima e abaixo da fratura.
Primeiros Socorros:
Após realizada imobilização levar
imediatamente para um centro especializado,
nunca tentar recolocar o osso fraturado de
volta no seu lugar.
ENGASGO
08/11/22
Engasgo ou Obstrução das Vias Aéreas por Corpo
Estranho (OVACE) é o bloqueio da traqueia de um
indivíduo por um objeto estranho, vômito, sangue ou
outros fluidos podendo ser total ou parcial. O engasgo é
considerado uma emergência, e em casos severos, ele
pode levar a óbito por asfixia ou deixá-la inconsciente
por um tempo.
Obstrução PARCIAL:
Observar se a vítima
pode respirar, tossir,
falar ou chorar
Positivo:
Orientar para
continuar
tossindo e não
interferir.
Deixar que a vítima encontre
uma posição de conforto ou
mantenha em
decúbito elevado (semi-
sentado).
Negativo:
Tratar a
vítima como
obstrução
total.
O que fazer para desobstruir as vias
aéreas?
Manter o controle cervical com uma das mãos posicionada
sobre testa da vítima;
Posicionar o polegar da outra mão no queixo e o indicador
na face inferior do corpo da mandíbula;
Pinçar e tracionar anteriormente a mandíbula, promovendo
movimento discreto de extensão da cabeça, o suficiente
para liberar as vias aéreas.
Manobra de Inclinação da Cabeça e Elevação do Mento: Em pacientes não-
traumatizados
Manobra de Tração de Mandíbula
Como executar?
Apoiar o polegar da mão sobre a região da maçã do
rosto da vítima, bilateralmente, estando
posicionado atrás da cabeça da vítima;
Colocar a ponta dos dedos indicador e médio atrás
do ângulo da mandíbula, bilateralmente,
exercendo força suficiente para deslocá-Ia para
cima;
Se necessário, apoiar os polegares imediatamente
abaixo do lábio inferior, e promover a abertura da
boca.
Vítima com obstrução TOTAL,
Consciente e maior que 1 ano:
MANOBRA DE HEIMLICH
VÍTIMA CONSCIENTE EM PÉ OU
SENTADA
Posicionar-se atrás da vítima.
face do polegar
entre o apêndice
Posicionar sua mão fechada com a
encostada na parede abdominal,
xifóide e a cicatriz umbilical.
Com a outra mão espalmada sobre a primeira comprima o
abdome com um movimento rápido para trás e para
cima.
Repetir a compressão ate a desobstrução ou a vítima
torna-se inconsciente, quando então será executada
a manobra correspondente.
MANOBRA DE HEIMLICH:
VÍTIMAS OBESAS OU GESTANTES NO ÚLTIMO
TRIMESTRE
Em vítimas obesas ou gestantes no último trimestre, a
compressão deverá ser realizada no esterno, na mesmo
posição em que se realiza compressão torácica na RCP
MANOBRA DE HEIMLICH
EM SI MESMO
PARA VÍTIMAS INCONSCIENTES OU QUE
PERDERAM A CONSCIÊNCIA:
Colocar a vítima de costas para o chão;
Levante o queixo da vítima;
Posicionar-se para iniciar a ressuscitação pulmonar;
Se não houver expansão torácica iniciar compressões para
dentro e para cima;
Observar se houve expulsão do objeto ou se a remoção
está fácil;
Tentar ventilar mais uma vez;
Tratamento da obstrução na Criança
menor 1 ano e Recém-nascido
VÍTIMA COM OBSTRUÇÃO TOTAL
CONSCIENTE
(OVACE) < DE 1 ANO
O que NÃO fazer:
Bater nas costas enquanto a vítima estiver tossindo;
Não elevar os braços;
Não soprar a face do bebê durante o engasgo;
Não dar leite para o bebê e nem sacudir;
INTOXICAÇÃO
Intoxicação em crianças
medicamentos, plantas, produtos de limpeza
e químicos, erros na dosagem dos
medicamentos e as alergias.
Intoxicação em crianças
As crianças são imprevisíveis e ágeis.
2 a 3 anos: curiosas, colocam tudo na boca.
Os sintomas variam de acordo com a substância.
O que fazer em casos de intoxicação:
A calma é muito importante,
não se precipite, mas não perca tempo!
Se a substância tóxica ingerida for um solvente, querosene, ácidos ou
cáusticos, leve a criança imediatamente a um pronto-socorro.
Leve, em mãos, a embalagem do produto que a criança
ingeriu.
Nunca provoque vômito nem forneça leite ou água, o que
pode agravar o quadro!
Ligue 0800 722 6001 para um Centro de Informação e Assistência
Toxicológica (CIAT) e receba orientações adequadas.
Para evitar intoxicações acidentais:
• Mantenha os remédios fora do alcance das crianças, em locais trancados.
• Fique de olho na criança quando for visitar algum amigo ou parente.
• Peça ao pediatra fazer a prescrição em mililitros e use uma seringa ou um copo
dosador para medir com exatidão a dose do remédio.
• Não dê medicamentos às escuras e não exceda as doses prescritas.
• Nunca pingue medicamentos em gotas diretamente na boca da criança.
• Cuidado para não confundir remédios com embalagens, cor e tamanho
parecidos.
• Se não entender a prescrição ou a letra de médico, tire suas duvidas antes de
sair do consultório.
• Administre o medicamento sempre com água.
• Explique às crianças o perigo de provar ou mexer em remédios ou produtos
perigosos.
• Guarde produtos químicos fora do alcance das crianças.
• Não aplique pesticidas em locais acessíveis às crianças.
Para evitar intoxicações acidentais:
• Não utilize embalagens vazias (ex.: refrigerantes) para guardar outros
produtos, guarde-os nas suas verdadeiras embalagens.
• Feche as embalagens e guarde os produtos imediatamente após o uso.
• Não dê embalagens vazias às crianças para brincar.
• Não ponha produtos de uso doméstico junto a comidas ou bebidas.
• Guarde as bebidas alcoólicas em segurança.
• Não esqueça que perfumes, águas de colônia e loções para barba podem
conter álcool.
• Conheça o significado dos símbolos existentes nos rótulos.
• Leia as instruções e aplique corretamente os produtos químicos.
• Não deixe embalagens de pesticidas destapadas, vazias ou com resto de
caldas.
• Após usar, feche as torneiras do gás e mantenha as instalações em bom estado
e com dispositivos de segurança.
• Não tenha plantas tóxicas em casa ou no jardim.
• Não deixe as crianças comerem bagas ou sementes de plantas desconhecidas.
Alergia em crianças
A alergia é uma reação do organismo
quando o indivíduo inspira, ingere ou
toca um alergênico (substância que lhe
cause alergia).
O que acontece quando a criança
apresenta alergia:
Diarréia,
Cólicas,
Gases,
Coceira no nariz,
Placas avermelhadas e inchadas no corpo,
Lábios e língua inchados,
Dificuldade para respirar.
Como identificar se a criança é alérgica:
Observar os sinais de alergia e tentar identificar o
que esta causando a reação.
Testes de alergia não são recomendados para
crianças com menos de 5 anos de idade.
O que fazer em casos de alergia:
Evitar o contato com a substância que
causa a alergia.
Se houver exposição acidental e/ou suspeita de
alergia, entre em contato com o pediatra que
poderá indicar um medicamento (anti-
histamínico) para aliviar os sintomas.
Se apresentar sintomas mais graves
(língua inchada e dificuldade para respirar)
levá-la ao pronto-socorro imediatamente!
QUEIMADURAS
Definição
Queimadura é definida como
uma lesão tecidual decorrente de
trauma térmico, elétrico, químico
ou radioativo
Medgrupo, 2012
Queimaduras
Classificação
QUEIMADURA DE 1º GRAU QUEIMADURA DE 2º GRAU
Classificação
QUEIMADURA DE 4º
QUEIMADURA DE 3º GRAU
GRAU
Medgrupo,
2012
Cuidados
 Interromper imediatamente o agente da queimadura
 Lavar com água corrente em abundância;
 Proteger com tecido seco, estéril ou limpo;
 Não fure as bolhas por conta própria.
Em caso de choque elétrico, não
toque na vítima até que a fonte de
energia seja desligada.
Cuidados
Não Use creme dental, café, clara de ovo,
manteiga, óleo de cozinha, etc...
Usar filtro solar regularmente
MORDEDURA DE CÃO E
ARANHADURA DE GATO
MORDEDURA DE CÃO
ARRANHADURA DE GATO
ACIDENTE COM
ANIMAIS
PEÇONHENTOS
Acidentes com animais peçonhentos
Peçonhento x Venenoso
 Animal Peçonhento:
É aquele que possui veneno e apresenta uma estrutura
para inocular este veneno:
Serpentes (presas), Aranhas (quelíceras), Escorpiões
(aguilhão) e Lagartas (cerdas).
 Animal Venenoso:
É aquele que possui veneno, mas não apresentam
estrutura para inocular este veneno:
Sapos.
Tipos de Acidentes
COBRAS ESCORPIÕES
ARANHAS
ARANHAS
As aranhas de importância médica no Brasil compõem 3 gêneros:
A aranha provoca acidentes quando comprimida; deste modo, é comum o
acidente ocorrer enquanto o individuo está dormindo ou se vestindo,
sendo o tronco, abdome, coxa e braço os locais de picada mais comuns.
Loxosceles ("aranha-
marrom"): é
importante causa de
acidentes na região
Sul.
Phoneutria ("armadeira", "aranha-da-
banana", "aranha-macaca"): a maioria dos
acidentes é registrada na região Sudeste,
principalmente nos meses de abril e maio. É
bastante comum o acidente ocorrer no
momento em que o indivíduo vai calçar o
sapato ou a bota.
Latrodectus ("viúva-negra"):
encontradas predominantemente
no litoral nordestino, causam
acidentes leves e moderados com
dor local acompanhada de
contrações musculares, agitação e
sudorese.
COBRAS
Acidente botrópico (causado por serpentes do grupo das
jararacas): dor e inchaço no local da picada, às vezes com
manchas arroxeadas e sangramento pelos orificios da picada;
sangramentos em gengivas, pele e urina. Pode evoluir com
complicações como infecção e necrose na região da picada e
insuficiência renal.
Acidente laquético (causado por surucucu): quadro
semelhante ao acidente botrópico, acompanhado de
vômitos, diarréia e queda da pressão arterial.
Acidente crotálico (causado por cascavel): no local
sensação de formigamento, sem lesão evidente;
dificuldade de manter os olhos abertos, com aspecto
sonolento, visão turva ou dupla, dores musculares
generalizadas e urina escura.
Acidente elapídico (causado por coral verdadeira): no
local da picada não se observa alteração importante; as
manifestações do envenenamento caracterizam-se por
visão borrada ou dupla, pálpebras caídas e aspecto
sonolento.
ESCORPIÕES
Os escorpiões de importância médica estão distribuídos
em todo o país, causam dor no local da picada, com boa
evolução na maioria dos casos, porém crianças podem
apresentar manifestações graves decorrentes do
envenenamento.
Em caso de acidente, recomenda-se fazer compressas
mornas e analgésicos para alívio da dor até chegar a um
serviço de saúde para as medidas necessárias e avaliar a
necessidade ou não de soro.
Escorpião-amarelo (Tityus serrulatus): O
tronco apresenta coloração castanha com as
patas e a cauda amarelos.
Escorpião-preto (Bothriurus bonariensis):
mais comum, apresenta coloração preta
ou marrom escura ou corpo escuro com
patas marrom mais claras (avermelhadas).
Escorpião-manchado (Tityus costatus):
Apresenta o corpo escuro,
sendo que a cauda e as patas
são manchadas de marrom
com amarelo.
 Eleve o local afetado;
 Levar a vítima imediatamente
ao
serviço de saúde mais
próximo
 Lavar o local da picada apenas com
água ou com água e sabão;
 Hidrate a vítima com goles de água
O QUE FAZER??
O QUE NÃO FAZER??
 Não faça torniquete
 Não dê bebida alcoólica para
a vítima
 Não corte ou fure o local da
picada;
 Não chupe o veneno;
 Não coloque qualquer produto na
picada
DÚVIDAS

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Primeiros socorros para parada cardiorrespiratória, hemorragia e engasgo

  • 1. Primeiro socorros ENFa KARINE A. VIANA ALMEIDA
  • 2. SUPORTE BÁSICO DE VIDA (SBV) EM PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA
  • 3. O que é Parada Cardiorrespiratória? • A cessação súbita e inesperada dosbatimentoscardíacos associados a ausência de respiração. Principaiscausas: Doença coronária Asfixia Adultos Crianças
  • 4. O que é Ressuscitação Cardiopulmonar? • É o conjunto de manobras, realizadas em uma vítima de PCR, que visa o retorno à circulação espontânea com o mínimo de dano neurológico. • A RCP consegue restaurar os batimentos cardíacos em cerca de 40%a 60%doscasos.
  • 5. TEMPO=VIDA O sucesso no atendimento à PCR depende diretamente do tempo transcorrido entre a parada e o atendimento.
  • 6. Suporte Básico de Vida Tem o objetivo de manter a viabilidade dosórgãosvitaisaté que seja iniciado o suporte avançado.
  • 7. Como verificar uma PCR? • Vítima não responsiva; • Ausência de movimento respiratório ou respiração gasping; • Extremidades cianóticas, pele fria, palidez.
  • 8. Como realizar? Verificar responsividade da vítima • Encostar nosombros e falar:“ você está bem?” • Fazerestímulo doloroso 1
  • 9. Verificar a respiração da vítima • Verificar e sentir os movimentos respiratórios da vítima 2
  • 10. Pedirajuda 3 2 ou mais socorristas Chama ajuda Inicia RCP Chama ajuda Inicia RCP EXCESSÃO: PCR não presenciada 1º Inicia RCP por 2 minutos 2º Chama ajuda 1 socorrista
  • 11. Compressões torácicas • Local: Linha intermamilar , sobre o esterno Adolescente: 1 mão Criança:dedo indicador • Adulto:2 mãos e médio ou 2 polegares 4
  • 12. • Superfície rígida • Comprima RÁPI DO E FORTE • Frequência de compressão:100 porminuto • T empo de compressão= T empo de descompressão • Comprimir 5 cm • Manter braços esticados • Utilizar peso do tronco
  • 13. A cada 5 ciclosou 2 minutostroca-se o socorrista para manter compressões torácicas bastante efetivas e evitar fadiga LEMBRE-SE: O sucesso do atendimento à PCR depende do acionamento rápido do Serviço de Emergência e da RCP precoce até a chegada do Suporte Avançado de Vida.
  • 15. Hemorragias • O que é? – É a perda de sangue devido ao rompimento de um vaso sanguíneo, veia e artéria, alterando o fluxo normal da circulação. Não sendo controlada, pode levar a morte de 3 a 5 minutos. GRAVI DADE: •Velocidade com que se perde o sangue •Volume de sangue perdido •Se é decorrente de veia ou artéria •Origem do sangramento •Características do pcte: idade, estado geral, peso, etc.
  • 16. Interna • Se dá nas camadas mais profundas do organismo com músculos, ou mesmo órgão internos. Ela pode ser oculta ou exteriorizar-se através de algum hematoma (mancha arroxeada) na região da hemorragia. A hemorragia interna costuma ser mais grave pelo fato de na maioria dos casos ser “invisível”, o que dificulta sabermos a dimensão e a extensão das lesões. Externa • É o tipo de sangramento exterior ao corpo, ou seja, que é facilmente visível. Pode ocorrer em camadas superficiais da pele por corte ou perfurações, ou mesmo atingindo áreas mais profundas através de aberturas ou orifícios gerados por traumas. Pode ser contida, utilizando-se de técnicas de primeiros socorros. Hemorragias
  • 19.  Usar pano limpo;  Fazeruma compressão direta e pontual no local; Não retirar a compressa antesde 10 minutos; Se necessário, colocar mais pano sobre o primeiro, porém, jamais retirar as compressasanteriores.
  • 20. EPISTAXE É a perda de sangue pelo nariz podendo ser decorrente do rompimento de pequenos vasos (veias ou artérias), que passam pela mucosa do nariz.
  • 22.  Incline a cabeça da pessoa para a frente, sentada, evitando que o sangue vá para a garganta e seja engolido, provocando náuseas;  Comprima a narina que sangra e aplique compressas frias no local (gelo);  Depois de alguns minutos, afrouxe a pressão vagarosamente e não assoe o nariz;  Caso a pressão externa não tenha contido a hemorragia, introduzir um pedaço de gaze ou pano limpo torcido na narina que sangra. Pressionaro local  Procure socorro médico.
  • 24. São lesões dos ligamentos das articulações, onde estes esticam além de sua amplitude normal rompendo-se.
  • 25. ENTORSE Torcedura ou mau jeito. Ocorre mais comumente nas articulações do tornozelo, ombro, joelho, punho e dedos.
  • 26. Após sofrer uma entorse, o indivíduo sente dor intensa ao redor da articulação atingida e dificuldade de movimentação.
  • 27. Aplicar gelo ou compressas frias durante as primeiras 24 horas. Após este tempo aplicar compressas mornas. Imobilizar o local como nas fraturas. A imobilização deverá ser feita na posição que for mais cômoda para o acidentado. Primeiros Socorros:
  • 28. Obs: Antes de enfaixar uma entorse ou distensão, aplicar bolsa de gelo ou compressa de água gelada na região afetada para diminuir o edema e a dor. Ao enfaixar qualquer membro ou região afetada, deve ser deixada uma parte ou extremidade à mostra para observação da normalidade circulatória. As bandagens devem ser aplicadas com firmeza mas sem apertar, para prevenir insuficiência circulatória.
  • 29. LUXAÇÃO A extremidade de um dos ossos que compõem uma articulação é deslocada de seu lugar. O dano a tecidos moles pode ser muito grave, afetando vasos sanguíneos, nervos e cápsula articular. São estiramentos mais ou menos violentos, cuja conseqüência imediata é provocar dor e limitar o movimento da articulação afetada. Nas luxações ocorre o deslocamento e perda de contato total ou parcial dos ossos que compõe a articulação afetada.
  • 30. Ocorrem geralmente devido a traumatismos, por golpes indiretos ou movimentos articulares violentos, mas, às vezes uma contração muscular é suficiente para causar a luxação. Dependendo da violência do acidente, poderá ocorrer o rompimento do tecido que cobre a articulação, com exposição do osso. As articulações mais atingidas são o ombro, cotovelo, articulação dos dedos e mandíbula.
  • 31. Sinais e Sintomas Dor intensa no local afetado (a dor é muito maior que na entorse), geralmente afetando todo o membro cuja articulação foi atingida.  Edema.  Impotência funcional. Deformidade visível na articulação. Podendo apresentar um encurtamento ou alongamento do membro afetado.
  • 32.  Aplicação de bolsa de gelo ou compressas frias no local afetado e à imobilização da articulação, preparando o acidentado para o transporte.  A imobilização e enfaixamento das partes afetadas por luxação devem ser feitas da mesma forma que se faz para os casos de entorse. Primeiros Socorros:
  • 33.
  • 35. FRATURA É uma interrupção na continuidade do osso. Ocorre geralmente devido à queda, impacto ou movimento violento com esforço maior que o osso pode suportar.
  • 36. Classificação das fraturas As fraturas podem se classificadas de acordo com sua exteriorização e com a lesão no osso afetado.
  • 37. Fratura Fechada ou Interna São as fraturas nas quais os ossos quebrados permanecem no interior do membro sem perfurar a pele. Poderá, entretanto romper um vaso sanguíneo ou cortar um nervo
  • 38. Fratura Aberta ou Exposta • São as fraturas em que os ossos quebrados saem do lugar, rompendo a pele e deixando exposta uma de suas partes, que pode ser produzida pelos próprios fragmentos ósseos ou por objetos penetrantes. Este tipo de fratura pode causar infecções.
  • 39. Sinais de que ocorreu Fratura O indivíduo que sofre uma fratura apresenta dor, que aumenta com o toque ou os movimentos, incapacidade funcional (impossibilidade de fazer movimentos) na região atingida; inchaço, alteração da cor da área afetada; pode haver, ainda, fragmentos de ossos expostos.
  • 40. Primeiros Socorros: • Observar o estado geral do acidentado, e acalmá-lo. • Controlar eventual hemorragia e cuidar de qualquer ferimento, antes de proceder a imobilização do membro afetado. •Imobilizar o membro, procurando colocá-lo na posição que for menos dolorosa para o acidentado. É importante salientar que imobilizar significa tirar os movimentos das juntas acima e abaixo da lesão.
  • 41. Primeiros Socorros: • Trabalhar com muita delicadeza e cuidado. • Usar talas, que irão ajudar a sustentar o membro atingido, têm que ser de tamanho suficiente para ultrapassar as articulações acima e abaixo da fratura. Para improvisar uma tala pode-se usar qualquer material rígido como: tábua, madeira, papelão, revista enrolada ou jornal grosso dobrado.
  • 42. Primeiros Socorros: • O membro atingido deve ser acolchoado com panos limpos, camadas de algodão ou gaze, procurando sempre localizar os pontos de pressão e desconforto. • Prender as talas com ataduras ou tiras de pano, apertá-las o suficiente para imobilizar a área, com o devido cuidado para não provocar insuficiência circulatória. • Fixar em pelo menos quatro pontos: acima e abaixo das articulações e acima e abaixo da fratura.
  • 43. Primeiros Socorros: Após realizada imobilização levar imediatamente para um centro especializado, nunca tentar recolocar o osso fraturado de volta no seu lugar.
  • 45. Engasgo ou Obstrução das Vias Aéreas por Corpo Estranho (OVACE) é o bloqueio da traqueia de um indivíduo por um objeto estranho, vômito, sangue ou outros fluidos podendo ser total ou parcial. O engasgo é considerado uma emergência, e em casos severos, ele pode levar a óbito por asfixia ou deixá-la inconsciente por um tempo.
  • 46.
  • 47. Obstrução PARCIAL: Observar se a vítima pode respirar, tossir, falar ou chorar Positivo: Orientar para continuar tossindo e não interferir. Deixar que a vítima encontre uma posição de conforto ou mantenha em decúbito elevado (semi- sentado). Negativo: Tratar a vítima como obstrução total.
  • 48. O que fazer para desobstruir as vias aéreas? Manter o controle cervical com uma das mãos posicionada sobre testa da vítima; Posicionar o polegar da outra mão no queixo e o indicador na face inferior do corpo da mandíbula; Pinçar e tracionar anteriormente a mandíbula, promovendo movimento discreto de extensão da cabeça, o suficiente para liberar as vias aéreas.
  • 49. Manobra de Inclinação da Cabeça e Elevação do Mento: Em pacientes não- traumatizados
  • 50. Manobra de Tração de Mandíbula Como executar? Apoiar o polegar da mão sobre a região da maçã do rosto da vítima, bilateralmente, estando posicionado atrás da cabeça da vítima; Colocar a ponta dos dedos indicador e médio atrás do ângulo da mandíbula, bilateralmente, exercendo força suficiente para deslocá-Ia para cima; Se necessário, apoiar os polegares imediatamente abaixo do lábio inferior, e promover a abertura da boca.
  • 51.
  • 52. Vítima com obstrução TOTAL, Consciente e maior que 1 ano:
  • 53. MANOBRA DE HEIMLICH VÍTIMA CONSCIENTE EM PÉ OU SENTADA Posicionar-se atrás da vítima. face do polegar entre o apêndice Posicionar sua mão fechada com a encostada na parede abdominal, xifóide e a cicatriz umbilical.
  • 54. Com a outra mão espalmada sobre a primeira comprima o abdome com um movimento rápido para trás e para cima. Repetir a compressão ate a desobstrução ou a vítima torna-se inconsciente, quando então será executada a manobra correspondente.
  • 55. MANOBRA DE HEIMLICH: VÍTIMAS OBESAS OU GESTANTES NO ÚLTIMO TRIMESTRE Em vítimas obesas ou gestantes no último trimestre, a compressão deverá ser realizada no esterno, na mesmo posição em que se realiza compressão torácica na RCP
  • 57. PARA VÍTIMAS INCONSCIENTES OU QUE PERDERAM A CONSCIÊNCIA: Colocar a vítima de costas para o chão; Levante o queixo da vítima; Posicionar-se para iniciar a ressuscitação pulmonar; Se não houver expansão torácica iniciar compressões para dentro e para cima; Observar se houve expulsão do objeto ou se a remoção está fácil; Tentar ventilar mais uma vez;
  • 58. Tratamento da obstrução na Criança menor 1 ano e Recém-nascido
  • 59. VÍTIMA COM OBSTRUÇÃO TOTAL CONSCIENTE (OVACE) < DE 1 ANO
  • 60.
  • 61. O que NÃO fazer: Bater nas costas enquanto a vítima estiver tossindo; Não elevar os braços; Não soprar a face do bebê durante o engasgo; Não dar leite para o bebê e nem sacudir;
  • 63. Intoxicação em crianças medicamentos, plantas, produtos de limpeza e químicos, erros na dosagem dos medicamentos e as alergias.
  • 64. Intoxicação em crianças As crianças são imprevisíveis e ágeis. 2 a 3 anos: curiosas, colocam tudo na boca. Os sintomas variam de acordo com a substância.
  • 65. O que fazer em casos de intoxicação: A calma é muito importante, não se precipite, mas não perca tempo! Se a substância tóxica ingerida for um solvente, querosene, ácidos ou cáusticos, leve a criança imediatamente a um pronto-socorro. Leve, em mãos, a embalagem do produto que a criança ingeriu. Nunca provoque vômito nem forneça leite ou água, o que pode agravar o quadro! Ligue 0800 722 6001 para um Centro de Informação e Assistência Toxicológica (CIAT) e receba orientações adequadas.
  • 66. Para evitar intoxicações acidentais: • Mantenha os remédios fora do alcance das crianças, em locais trancados. • Fique de olho na criança quando for visitar algum amigo ou parente. • Peça ao pediatra fazer a prescrição em mililitros e use uma seringa ou um copo dosador para medir com exatidão a dose do remédio. • Não dê medicamentos às escuras e não exceda as doses prescritas. • Nunca pingue medicamentos em gotas diretamente na boca da criança. • Cuidado para não confundir remédios com embalagens, cor e tamanho parecidos. • Se não entender a prescrição ou a letra de médico, tire suas duvidas antes de sair do consultório. • Administre o medicamento sempre com água. • Explique às crianças o perigo de provar ou mexer em remédios ou produtos perigosos. • Guarde produtos químicos fora do alcance das crianças. • Não aplique pesticidas em locais acessíveis às crianças.
  • 67. Para evitar intoxicações acidentais: • Não utilize embalagens vazias (ex.: refrigerantes) para guardar outros produtos, guarde-os nas suas verdadeiras embalagens. • Feche as embalagens e guarde os produtos imediatamente após o uso. • Não dê embalagens vazias às crianças para brincar. • Não ponha produtos de uso doméstico junto a comidas ou bebidas. • Guarde as bebidas alcoólicas em segurança. • Não esqueça que perfumes, águas de colônia e loções para barba podem conter álcool. • Conheça o significado dos símbolos existentes nos rótulos. • Leia as instruções e aplique corretamente os produtos químicos. • Não deixe embalagens de pesticidas destapadas, vazias ou com resto de caldas. • Após usar, feche as torneiras do gás e mantenha as instalações em bom estado e com dispositivos de segurança. • Não tenha plantas tóxicas em casa ou no jardim. • Não deixe as crianças comerem bagas ou sementes de plantas desconhecidas.
  • 68. Alergia em crianças A alergia é uma reação do organismo quando o indivíduo inspira, ingere ou toca um alergênico (substância que lhe cause alergia).
  • 69. O que acontece quando a criança apresenta alergia: Diarréia, Cólicas, Gases, Coceira no nariz, Placas avermelhadas e inchadas no corpo, Lábios e língua inchados, Dificuldade para respirar.
  • 70. Como identificar se a criança é alérgica: Observar os sinais de alergia e tentar identificar o que esta causando a reação. Testes de alergia não são recomendados para crianças com menos de 5 anos de idade.
  • 71. O que fazer em casos de alergia: Evitar o contato com a substância que causa a alergia. Se houver exposição acidental e/ou suspeita de alergia, entre em contato com o pediatra que poderá indicar um medicamento (anti- histamínico) para aliviar os sintomas. Se apresentar sintomas mais graves (língua inchada e dificuldade para respirar) levá-la ao pronto-socorro imediatamente!
  • 73. Definição Queimadura é definida como uma lesão tecidual decorrente de trauma térmico, elétrico, químico ou radioativo Medgrupo, 2012
  • 75. Classificação QUEIMADURA DE 1º GRAU QUEIMADURA DE 2º GRAU
  • 76. Classificação QUEIMADURA DE 4º QUEIMADURA DE 3º GRAU GRAU Medgrupo, 2012
  • 77. Cuidados  Interromper imediatamente o agente da queimadura  Lavar com água corrente em abundância;  Proteger com tecido seco, estéril ou limpo;  Não fure as bolhas por conta própria. Em caso de choque elétrico, não toque na vítima até que a fonte de energia seja desligada.
  • 78. Cuidados Não Use creme dental, café, clara de ovo, manteiga, óleo de cozinha, etc... Usar filtro solar regularmente
  • 79. MORDEDURA DE CÃO E ARANHADURA DE GATO
  • 83. Acidentes com animais peçonhentos Peçonhento x Venenoso  Animal Peçonhento: É aquele que possui veneno e apresenta uma estrutura para inocular este veneno: Serpentes (presas), Aranhas (quelíceras), Escorpiões (aguilhão) e Lagartas (cerdas).  Animal Venenoso: É aquele que possui veneno, mas não apresentam estrutura para inocular este veneno: Sapos.
  • 84. Tipos de Acidentes COBRAS ESCORPIÕES ARANHAS
  • 85. ARANHAS As aranhas de importância médica no Brasil compõem 3 gêneros: A aranha provoca acidentes quando comprimida; deste modo, é comum o acidente ocorrer enquanto o individuo está dormindo ou se vestindo, sendo o tronco, abdome, coxa e braço os locais de picada mais comuns. Loxosceles ("aranha- marrom"): é importante causa de acidentes na região Sul.
  • 86. Phoneutria ("armadeira", "aranha-da- banana", "aranha-macaca"): a maioria dos acidentes é registrada na região Sudeste, principalmente nos meses de abril e maio. É bastante comum o acidente ocorrer no momento em que o indivíduo vai calçar o sapato ou a bota. Latrodectus ("viúva-negra"): encontradas predominantemente no litoral nordestino, causam acidentes leves e moderados com dor local acompanhada de contrações musculares, agitação e sudorese.
  • 87. COBRAS Acidente botrópico (causado por serpentes do grupo das jararacas): dor e inchaço no local da picada, às vezes com manchas arroxeadas e sangramento pelos orificios da picada; sangramentos em gengivas, pele e urina. Pode evoluir com complicações como infecção e necrose na região da picada e insuficiência renal. Acidente laquético (causado por surucucu): quadro semelhante ao acidente botrópico, acompanhado de vômitos, diarréia e queda da pressão arterial.
  • 88. Acidente crotálico (causado por cascavel): no local sensação de formigamento, sem lesão evidente; dificuldade de manter os olhos abertos, com aspecto sonolento, visão turva ou dupla, dores musculares generalizadas e urina escura. Acidente elapídico (causado por coral verdadeira): no local da picada não se observa alteração importante; as manifestações do envenenamento caracterizam-se por visão borrada ou dupla, pálpebras caídas e aspecto sonolento.
  • 89. ESCORPIÕES Os escorpiões de importância médica estão distribuídos em todo o país, causam dor no local da picada, com boa evolução na maioria dos casos, porém crianças podem apresentar manifestações graves decorrentes do envenenamento. Em caso de acidente, recomenda-se fazer compressas mornas e analgésicos para alívio da dor até chegar a um serviço de saúde para as medidas necessárias e avaliar a necessidade ou não de soro.
  • 90. Escorpião-amarelo (Tityus serrulatus): O tronco apresenta coloração castanha com as patas e a cauda amarelos. Escorpião-preto (Bothriurus bonariensis): mais comum, apresenta coloração preta ou marrom escura ou corpo escuro com patas marrom mais claras (avermelhadas). Escorpião-manchado (Tityus costatus): Apresenta o corpo escuro, sendo que a cauda e as patas são manchadas de marrom com amarelo.
  • 91.  Eleve o local afetado;  Levar a vítima imediatamente ao serviço de saúde mais próximo  Lavar o local da picada apenas com água ou com água e sabão;  Hidrate a vítima com goles de água O QUE FAZER??
  • 92. O QUE NÃO FAZER??  Não faça torniquete  Não dê bebida alcoólica para a vítima  Não corte ou fure o local da picada;  Não chupe o veneno;  Não coloque qualquer produto na picada