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Nariz – II
Técnica Cirúrgica Basica
Esqueletização
O objetivo da esqueletização é permitir acesso à estrutura óssea do nariz e
permitir a acomodação dos tecidos sobre a nova conformação. A extensão do
descolamento varia em cada paciente.
A incisão, para descolamento do dorso, começa logo após a reflexão da mucosa
sobre a margem caudal da cartilagem lateral.
Quando é necessário muita rotação da ponta para atingir um ângulo nasolabial
satisfatório, o descolamento é extenso; se a rotação for pequena ou desnecessária, o
descolamento é mínimo.
A incisão termina logo após o ângulo do septo
O descolador de periósteo é posicionado sobre a cartilagem lateral em um ponto
caudal da pirâmide óssea.
Em seguida, com uma lâmina de ângulo reto, são seccionadas as bridas restantes.
A transfixação do
septo membranoso pode ser
realizada de forma simples e
simétrica segurando a
columela com uma pinça
Adson Brown e fazendo um
corte único com uma tesoura
de Mayo reta (realizada
somente quando se deseja
alterar o ângulo nasolabial).
Modificação do Dorso
A porção de dorso ósseo a ser reduzido é comumente superestimada. Em
comparação com o dorso cartilaginoso, a porção óssea é uma pequena parte da giba
dorsal na maioria dos casos.
A giba óssea, que freqüentemente é menor que 3mm, pode ser tratada com raspas
de Foman.
Essa redução retira o teto da cúpula óssea mas mantém a porção cartilaginosa do
dorso intacta.
A ressecção da giba cartilaginosa deve ser feita preservando a mucosa integra,
sempre que possível.
Modificação da Ponta Nasal
Incisão infracartilaginosa
Essa incisão é realizada na reflexão caudal da cartilagem alar, devendo ser bem
próxima da cartilagem para evitar retrações no “soft triangle”.
A incisão continua da área do
“soft triangle” seguindo a reflexão
caudal da cruz medial e termina no
terço médio da columela.
Depois de realizada a incisão a cartilagem é dissecada da pele com tesoura de
Joseph.
A cartilagem é liberada mantendo um retalho muco-condrial bipediculado. A
largura do domo é a maior determinante do refinamento da ponta. O ideal é que tenha 3
a 4 mm de largura. O excesso deve ser retirado.
A cruz lateral deve permanecer com pelo menos 5 mm de largura. Retirada em
excesso resulta em deformidade devido a perda de suporte.
Para se obter uma ponta
mais fina e melhor projeção, a
cartilagem do domo pode ser
enfraquecida com incisões
parciais intercaladas, mantendo
a integridade estrutural.
Ressecção da porção cefálica da cartilagem alar e atenuação do domo.
Abordagem Retrograda
Utilizando um gancho duplo ou um afastador de pálpebras a borda da narina é
retraída e com o dedo anular faz a inversão da cartilagem alar, expondo a incisão
intercartilaginosa.
A cartilagem é dissecada com auxilio de uma tesoura de Joseph. Após exposição
adequada da cruz lateral é ressecado o excesso na margem cefálica.
Osteotomia
Com um modelo geométrico de triângulos em série é possível análise das
mudanças na pirâmide nasal após a fratura.
Após a ressecção do dorso há uma perda do ápice, produzindo um “teto aberto”.
Para fechar o “teto” e reconstruir uma pirâmide menor, a linha de osteotomia deve
convergir para a linha dorsal (de baixo para cima).
Uma osteotomia alta provoca deformidade em degrau.
O segmento não fraturado (em vermelho) é bastante estreito e pode ser fraturado
com uma leve compressão digital.
Uma pequena incisão é feita próxima à base da abertura piriforme.
Ao término da osteotomia nota-se uma mudança no tom das batidas.
Por fim a mucosa é suturada. Quando houver excesso de mucosa na válvula
interna, deve ser ressecada.
É feito o tamponamento e curativo com micropore. Quando for realizada
osteotomia um suporte de gesso (ou molde plástico) é colocado sobre o micropore.

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Rinoplastia

  • 1. Nariz – II Técnica Cirúrgica Basica Esqueletização O objetivo da esqueletização é permitir acesso à estrutura óssea do nariz e permitir a acomodação dos tecidos sobre a nova conformação. A extensão do descolamento varia em cada paciente. A incisão, para descolamento do dorso, começa logo após a reflexão da mucosa sobre a margem caudal da cartilagem lateral. Quando é necessário muita rotação da ponta para atingir um ângulo nasolabial satisfatório, o descolamento é extenso; se a rotação for pequena ou desnecessária, o descolamento é mínimo.
  • 2. A incisão termina logo após o ângulo do septo O descolador de periósteo é posicionado sobre a cartilagem lateral em um ponto caudal da pirâmide óssea. Em seguida, com uma lâmina de ângulo reto, são seccionadas as bridas restantes.
  • 3. A transfixação do septo membranoso pode ser realizada de forma simples e simétrica segurando a columela com uma pinça Adson Brown e fazendo um corte único com uma tesoura de Mayo reta (realizada somente quando se deseja alterar o ângulo nasolabial). Modificação do Dorso A porção de dorso ósseo a ser reduzido é comumente superestimada. Em comparação com o dorso cartilaginoso, a porção óssea é uma pequena parte da giba dorsal na maioria dos casos. A giba óssea, que freqüentemente é menor que 3mm, pode ser tratada com raspas de Foman. Essa redução retira o teto da cúpula óssea mas mantém a porção cartilaginosa do dorso intacta.
  • 4. A ressecção da giba cartilaginosa deve ser feita preservando a mucosa integra, sempre que possível. Modificação da Ponta Nasal Incisão infracartilaginosa Essa incisão é realizada na reflexão caudal da cartilagem alar, devendo ser bem próxima da cartilagem para evitar retrações no “soft triangle”. A incisão continua da área do “soft triangle” seguindo a reflexão caudal da cruz medial e termina no terço médio da columela.
  • 5. Depois de realizada a incisão a cartilagem é dissecada da pele com tesoura de Joseph. A cartilagem é liberada mantendo um retalho muco-condrial bipediculado. A largura do domo é a maior determinante do refinamento da ponta. O ideal é que tenha 3 a 4 mm de largura. O excesso deve ser retirado. A cruz lateral deve permanecer com pelo menos 5 mm de largura. Retirada em excesso resulta em deformidade devido a perda de suporte. Para se obter uma ponta mais fina e melhor projeção, a cartilagem do domo pode ser enfraquecida com incisões parciais intercaladas, mantendo a integridade estrutural.
  • 6. Ressecção da porção cefálica da cartilagem alar e atenuação do domo. Abordagem Retrograda Utilizando um gancho duplo ou um afastador de pálpebras a borda da narina é retraída e com o dedo anular faz a inversão da cartilagem alar, expondo a incisão intercartilaginosa. A cartilagem é dissecada com auxilio de uma tesoura de Joseph. Após exposição adequada da cruz lateral é ressecado o excesso na margem cefálica.
  • 7. Osteotomia Com um modelo geométrico de triângulos em série é possível análise das mudanças na pirâmide nasal após a fratura. Após a ressecção do dorso há uma perda do ápice, produzindo um “teto aberto”. Para fechar o “teto” e reconstruir uma pirâmide menor, a linha de osteotomia deve convergir para a linha dorsal (de baixo para cima). Uma osteotomia alta provoca deformidade em degrau.
  • 8. O segmento não fraturado (em vermelho) é bastante estreito e pode ser fraturado com uma leve compressão digital. Uma pequena incisão é feita próxima à base da abertura piriforme. Ao término da osteotomia nota-se uma mudança no tom das batidas. Por fim a mucosa é suturada. Quando houver excesso de mucosa na válvula interna, deve ser ressecada.
  • 9. É feito o tamponamento e curativo com micropore. Quando for realizada osteotomia um suporte de gesso (ou molde plástico) é colocado sobre o micropore.