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ClassificaçãoInternacionaldas EpilepsiasJeanne Mazza – Neurologista Infantojuvenil
Hospital Universitário de Brasília (HUB/UNB)
Hospital de Apoio de Brasília - Unidade de Genética da SES/ DF
Centro de Referência de Doenças Raras de Brasília
UNB- Abril/18
Classificação das
Epilepsias - História
Ø Relatos de epilepsia datam de 2000 a.C.
em textos de origem babilônica.
Ø O termo EPILEPSIA, do grego: “epi” =
em cima e “lepsem” = abater,
significa fulminar, abater com surpresa;
Ø Epilepsia fora muito bem identificada por
Hipócrates (400 a.C.) e, mais tarde, por
Galeno (175 d.C.).
Prof. Jeanne Mazza – Neurologia Pediátrica /UNB
OPÇÃO 2
•  Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência;
•  O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co
os participantes do centro nas duas cores;
•  Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB
•  O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando
entendimento do que é o grupo.
Classificações das
Epilepsias
Ø ILAE (International League against Epilepsy)
criada em 1909 – Esforços contínuos para
refinar a classificação das epilepsias.
Ø Henri Gastaut, 1964, propôs novos
conceitos baseado no traçado do
eletroencefalograma (EEG) e sua correlação
com a clínica. Criando assim a 1ª grande
classificação, sendo esta baseada na
eletroclínica das crises epilépticas (1969).
OPÇÃO 2
•  Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência;
•  O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co
os participantes do centro nas duas cores;
•  Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB
•  O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando
entendimento do que é o grupo.
Gastaut H, Caveness WF, Landolt W, et al. A proposed international classification of epileptic seizures. Epilepsia 1964;5:297–306.
Gastaut H. Clinical and electroencephalographical classification of epileptic seizures. Epilepsia 1969;10(Suppl.):2–13.
Classificação das
Epilepsias - Gastaut
Ø A — CRISES GENERALIZADAS
Ø A1 — "Grande Mal", crise convulsiva generalizada,
tônico-clônico
Ø A2 — "Pequeno Mal" ou ausências típicas
Ø A3 — Mioclônica
Ø A4 — Atônica ou acinética
Ø B — CRISES HEMIGENERALIZADAS OU
UNILATERAIS
Ø C — CRISES PARCIAIS OU FOCAIS
Ø C1 — Sintomatologia elementar
Ø C2 — Sintomatologia complexa ou psicomotora
Ø C3 — Secundariamente generalizada
OPÇÃO 2
•  Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência;
•  O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co
os participantes do centro nas duas cores;
•  Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB
•  O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando
entendimento do que é o grupo.
Gastaut H. Classification of the epilepsies. Proposal for an international classification. Epilepsia 1969;10(Suppl.):14–21.
Classificações das
Epilepsias - Importância
Ø Objetivo primário: diagnóstico dos
paciente;
Ø É fundamental para:
•  Pesquisa em epilepsia;
•  Desenvolvimento de terapias
antiepilépticas
•  Comunicação entre especialistas ao
redor do mundo.
OPÇÃO 2
•  Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência;
•  O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co
os participantes do centro nas duas cores;
•  Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB
•  O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando
entendimento do que é o grupo.
Prof. Jeanne Mazza – Neuropediatria UNB
Classificação das
Epilepsias - ILAE
Ø Debates intensos X novos conhecimentos =
elaboração da:
Ø  “Classificação das Epilepsias e Síndrome
Epilépticas” de 1981 - 1985;
Ø  Seguida pela versão revisada de 1989, feita pela
Assembleia Geral da ILAE.
Ø Essa classificação de 1989 exerceu grande
influência em todo o mundo e representou o maior
impacto na pesquisa e no cuidado em epilepsia.
Commission on Classification and Terminology of the International League Against Epilepsy. Proposal for revised
classification of epilepsies and epileptic syndromes. Epilepsia 1989;30:389–399.
OPÇÃO 2
•  Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência;
•  O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co
os participantes do centro nas duas cores;
•  Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB
•  O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando
entendimento do que é o grupo.
OPÇÃO 2
•  Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência;
•  O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co
os participantes do centro nas duas cores;
•  Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB
•  O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando
entendimento do que é o grupo.
Crises Parciais (se iniciam em um lugar)
Simples (sem perda de consciência ou memória)
Sensitiva
Motora
Sensitivo-Motora
Psíquica (pensamentos ou percepções anormais)
Autonômicas (calor, náusea, rubor, etc.)
Complexas (comprometimento de consciência ou memória)
Com ou sem aura (aviso)
Com ou sem automatismos
Secundariamente generalizadas
Crises Generalizadas (início aparente em áreas cerebrais mais extensas)
Ausência (pequeno mal)
Tônico-clônicas (grande mal)
Atônicas (crises de queda)
Mioclônicas
Outras
Crises inclassificáveis
Dreifuss et al. Proposal for revised clinical and
electroencephalographic classification of epileptic seizures. From
the Commission on Classification and Terminology of the
International League Against Epilepsy. Epilepsia. 1981;22:489-501.
CLASSIFICAÇÃO	INTERNACIONAL	DAS	CRISES	EPILÉPTICAS	1981
Classif. das Epilepsias e Síndromes
Epilépticas – ILAE (1989) - Parciais
Ø 1. Idiopáticas (com início relacionado a idade):
•  Epilepsia benigna da infância com paroxismos centro-temporais —
•  Epilepsia benigna da infância com paroxismos occipitais
•  Epilepsia primária da leitura —
Ø 2. Sintomáticas: —
•  Epilepsias do lobo temporal, frontal, parietal e occipital
•  Epilepsia parcial contínua crônica progressiva da infância —
•  Síndrome com crises com fatores precipitantes —
Ø  3. Criptogenéticas
Commission on Classification and Terminology of the International League Against Epilepsy. Proposal for revised classification of
epilepsies and epileptic syndromes. Epilepsia 1989;30:389–399.
OPÇÃO 2
•  Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência;
•  O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co
os participantes do centro nas duas cores;
•  Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB
•  O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando
entendimento do que é o grupo.
Classif. das Epilepsias e Síndromes
Epilépticas – ILAE (1989)-
Generalizadas
Ø 1. Idiopáticas (com início relacionado a idade):
•  Convulsão neonatal benigna (familiares ou não);
•  Epilepsia mioclônica benigna do lactente;
•  Epilepsia ausência da infância
•  Epilepsia ausência juvenil
•  Epilepsia mioclônica juvenil —
•  Epilepsia com crises tônico-clônica ao despertar —
•  Outras epilepsias generalizadas idiopáticas
OPÇÃO 2
•  Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência;
•  O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co
os participantes do centro nas duas cores;
•  Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB
•  O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando
entendimento do que é o grupo.
Classif. das Epilepsias e Síndromes
Epilépticas – ILAE (1989)-
Generalizadas:
Ø 2. Criptogênicas ou Sintomáticas: —
•  Síndrome de West (espasmos infantis); Síndrome de Lennox-
Gastaut;
•  Epilepsia com crises mioclônico-astáticas (Doose);
•  Epilepsia com ausências mioclônicas
Ø 3. Sintomáticas: —
•  Encefalopatia mioclônica precoce —
•  Encefalopatia epiléptica precoce com auto-supressão—
•  Crises decorrentes de outros estados patológicos
OPÇÃO 2
•  Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência;
•  O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co
os participantes do centro nas duas cores;
•  Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB
•  O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando
entendimento do que é o grupo.
Classif. das Epilepsias e Síndromes
Epilépticas – ILAE (1989)
Ø III. Epilepsias e síndromes indeterminadas, focais ou
generalizadas —
•  Crises neonatal —
•  Epilepsia mioclônica grave do lactente —
•  Epilepsia com ponta-onda contínua durante o sono lento
•  Epilepsia afasia adquirida —
•  outras epilepsia indeterminadas
Ø IV. Síndromes especiais (crises relacionadas com a
situação): —
Ø Convulsões febris; Crises isoladas ou estado de mal-epilético isolado;
Crises que resultam apenas de perturbações metabólicas ou tóxicas
agudas
OPÇÃO 2
•  Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência;
•  O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co
os participantes do centro nas duas cores;
•  Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB
•  O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando
entendimento do que é o grupo.
Classificações das
Epilepsias -Objetivo
Ø Esquematizar para compreender o tipo de crise do
paciente e outros tipos de crises que possa ocorrer
naquele indivíduo.
Ø Entender os agentes potenciais precipitantes de crises e
frequentemente, seu prognóstico.
Ø Informar os riscos de comorbidades, incluindo
dificuldades de aprendizado, deficiência intelectual,
manifestações psiquiátricas como transtornos do
espectro autista, e risco de mortalidade como morte
súbita em epilepsia (SUDEP).
Ø Servir como guia para a seleção de fármacos
antiepilépticos.
OPÇÃO 2
•  Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência;
•  O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co
os participantes do centro nas duas cores;
•  Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB
•  O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando
entendimento do que é o grupo.
Prof. Jeanne Mazza – Neuropediatria UNB
OPÇÃO 2
•  Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência;
•  O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co
os participantes do centro nas duas cores;
•  Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB;
•  O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando
entendimento do que é o grupo.
Comissão de Classificação e Terminologia da ILAE em 2010
Classificações das
Epilepsias – Influências:
Ø Vídeo-EEG, que promoveu melhor conhecimento
das manifestações ictais;
Ø Conhecimentos da Neuroimagem e Genética
Molecular
Ø Avanços no conhecimento dos padrões fenotípicos
e mecanismos subjacentes.
Ø Progresso no desenvolvimento de terapias
inovativas: farmacológicas, dietéticas, cirúrgicas e
desenvolvimento de estimuladores.
OPÇÃO 2
•  Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência;
•  O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co
os participantes do centro nas duas cores;
•  Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB
•  O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando
entendimento do que é o grupo.
Prof. Jeanne Mazza – Neuropediatria UNB
OPÇÃO 2
•  Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência;
•  O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co
os participantes do centro nas duas cores;
•  Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB
•  O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando
entendimento do que é o grupo.
OPÇÃO 2
•  Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência;
•  O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co
os participantes do centro nas duas cores;
•  Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB
•  O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando
entendimento do que é o grupo.
Fonte: Liga Brasileira de Epilepsia (LBE)
Motivação para revisão
•  Alguns tipos de crises, por exemplo, crises tônicas ou espasmos
epilépticos, podem ter início focal ou generalizado.
•  Falta de conhecimento sobre o início torna a crise inclassificável e
difícil de classificar no sistema de 1981.
•  Descrições retrospectivas de crises frequentemente não especificam o
nível de consciência e alteração da consciência, o qual, embora central
em muitas crises, é um conceito confuso.
•  Alguns termos em uso não têm altos níveis de aceitação pela
comunidade ou compreensão pública, como “psíquica”, “parcial”,
“parcial simples”, “parcial complexa” e “discognitiva”.
•  Alguns tipos importantes de crises não estão incluídos.
Epilepsia é um transtorno do encéfalo caracterizado por predisposicão
persistente de gerar crises epilépticas, e pelas consequências neurobiológicas,
cognitivas, psicológicas e sociais dessa condição. A definição de epilepsia
requer a ocorrência de pelo menos uma crise epiléptica.
Epilepsia, 46(4):470-472, 2005
Blackwell Publishing, Inc. © 2005 International League Against Epilepsy
Epileptic Seizures and Epilepsy: Definitions Proposed By the International
League Against Epilepsy (ILAE) and the International Bureau for Epilepsy
(IBE).
Fisher RS, van Emde Boas W, Blume W, Elger C, Genton P, Lee P, Engel J Jr.
Definição Conceitual da Epilepsia
OPÇÃO 2
•  Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência;
•  O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co
os participantes do centro nas duas cores;
•  Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB
•  O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando
entendimento do que é o grupo.
Epilepsia é um transtorno caracterizado por duas ou mais crises não
provocadas ocorrendo em um intervalo maior de 24 horas
Definição Tradicional de Epilepsia
Conciso, fácil de aplicar, conhecido por muitos, mas…
•  Algumas pessoas agora são tratadas como se tivessem epilepsia após uma única
crise epiléptica
•  Uma pessoa pode nunca superar a epilepsia
•  Pode ter uma síndrome epiléptica (ex. epilepsia benigna (ou autolimitada) da
infância), mas não epilepsia
•  Aqueles com crises reflexas ou fotossensíveis não são definidos como tendo
epilepsia
•  Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência;
•  O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co
os participantes do centro nas duas cores;
•  Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB
•  O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando
entendimento do que é o grupo.
Epilepsia é uma doença encefálica definida por uma das condições seguintes:
1. Pelo menos duas crises não-provocadas (ou reflexas) ocorrendo em intervalo > de 24 horas;
2. Uma crise não-provocada (ou reflexa) e uma probabilidade de crises subsequentes semelhante ao
risco geral de recorrência (pelo menos de 60%) após duas crises não provocadas, ocorrendo nos
próximos 10 anos;
3. Diagnóstico de uma síndrome epiléptica;
Epilepsia é considerada resolvida para indivíduos que tiveram uma síndrome epiléptica idade-
dependente mas agora passaram a idade vulnerável ou aqueles que permaneceram livres de crises
por pelo menos 10 anos, sem medicações antiepilépticas pelos últimos 5 anos
ILAE OFFICIAL
REPORT
OPÇÃO 2
•  Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência;
•  O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co
os participantes do centro nas duas cores;
•  Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB
•  O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando
entendimento do que é o grupo.
Epilepsias Reflexas
•  Apesar do fato de que crises são “provocadas” em epilepsias reflexas, elas
são consideradas epilepsias, porque…
•  Se o limiar para crises epilépticas não fosse alterado, esses precipitantes
tipicamente não causariam crises
–  ex., epilepsia fotossensível, epilepsia relacionada com a alimentação
OPÇÃO 2
•  Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência;
•  O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co
os participantes do centro nas duas cores;
•  Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB
•  O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando
entendimento do que é o grupo.
AAN Guideline
Conclusão:
•  Adultos com uma primeira crise não provocada deveriam ser
informados que o risco de recorrência de crise é maior
precocemente nos primeiros dois anos (21%–45%) (Nível A),
e variáveis clínicas associadas a maior risco podem incluir:
–  Um insulto cerebral anterior (Nível A),
–  Um EEG epileptiforme (Nível A),
–  TC/ RM anormais (Nível B)
–  Uma crise durante o sono (Nível B).
Courtesy of Jacqueline French
OPÇÃO 2
•  Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência;
•  O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co
os participantes do centro nas duas cores;
•  Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB
•  O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando
entendimento do que é o grupo.
•  Após duas crises não provocadas, o risco da 3a.
em 60 meses é de 73% (59-87%, 95% intervalo
de confiança.
•  Então adotar 59 (~ 60%) como o menor valor do
intervalo de confiança para o risco de
recorrência e nós todos concordamos tartar-se de
epilepsia
Hauser et al. Risk of recurrent seizures after two
unprovoked seizures. NEJM 1998;338:429.
•  Risco de epilepsia após duas crises epilépticas
OPÇÃO 2
•  Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência;
•  O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co
os participantes do centro nas duas cores;
•  Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB
•  O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando
entendimento do que é o grupo.
Novo conceito de Epilepsia
Doença cerebral definida por qualquer das seguintes
condições:
Ø 1. Pelo menos duas crises não provocadas (ou reflexas)
ocorrendo com intervalo superior a 24 horas;
Ø 2. Uma crise não provocada (ou reflexa) e uma
probabilidade de recorrência, igual ou superior ao risco
de recorrência geral após duas crises não provocadas
nos próximos 10 anos (que seria de pelo menos 60%);
Ø 
3. Diagnóstico de uma síndrome epiléptica.
OPÇÃO 2
•  Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência;
•  O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co
os participantes do centro nas duas cores;
•  Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB
•  O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando
entendimento do que é o grupo.
•  “A definição revisada não sobrecarrega o clínico para especificar o
risco de recorrência em uma circunstância particular…
•  Na ausência de informação clara sobre o risco de recorrência, ou
mesmo conhecimento de tal informação, ele deve utilizer a definição
padrão de epilepsia, ou seja, após a segunda crise não provocada.
•  Por outro lado, se informação for disponível para indicar que o risco
de uma segunda crise excede o que é geralmente considerado ser
epilepsia (cerca de 60%), então epilepsia pode ser considerada
presente.”
Fisher et al, Epilepsia 55 (4): 475-482, 2014
OPÇÃO 2
•  Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência;
•  O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co
os participantes do centro nas duas cores;
•  Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB
•  O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando
entendimento do que é o grupo.
Caso Hipotético: Duas crises
Ø  Um adolescente, 14 anos, tem duas crises tônico-
clônica generalizada, com intervalo de 1 ano entre
cada uma.
•  Tem epilepsia pela definição antiga?
•  E pela nova?
OPÇÃO 2
•  Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência;
•  O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co
os participantes do centro nas duas cores;
•  Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB
•  O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando
entendimento do que é o grupo.
Caso Hipotético: Duas crises
Ø  Um adolescente, 14 anos tem duas crises tônico-
clônica generalizada, com intervalo de 1 ano entre
cada uma.
•  Tem epilepsia pela definição antiga?
•  E pela nova?
Um	homem	de	65	anos	teve	um	AVE	de	artéria	cerebral	
média	esquerda	6	semanas	atrás	e	agora	apresentou	uma	
crise	não	provocada.		
CASO HIPOTÉTICO: AVE e Crise epiléptica
Uma menina de 3 anos, portadora de cardiopatia congênita,
apresentou um AVE de artéria cerebral média esquerda há 6
semanas atrás e hoje apresentou crise epiléptica não provocada.
OPÇÃO 2
•  Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência;
•  O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co
os participantes do centro nas duas cores;
•  Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB
•  O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando
entendimento do que é o grupo.
Caso Hipotético: Duas crises
Ø  Um adolescente, 14 anos tem duas crises tônico-
clônica generalizada, com intervalo de 1 ano entre
cada uma.
•  Tem epilepsia pela definição antiga?
•  E pela nova?
Um homem de 65 anos teve um AVE de artéria cerebral
média esquerda 6 semanas atrás e agora apresentou uma
crise não provocada.
CASO HIPOTÉTICO : AVE e Crise epiléptica
Comentário: Com uma crise com essa relação temporal com o AVE (ou infecção ou TCE) a
literatura (Hesdorffer et al., 2009) sugere um maior risco (> 70%) de outra crise não provocada.
Assim sendo, na nova (mas não na antiga) definição, esse homem teria epilepsia.
Uma menina de 3 anos, portadora de cardiopatia congênita,
apresentou um AVE de artéria cerebral média esquerda há 6
semanas atrás e hoje apresentou crise epiléptica não provocada.
EEntão, na nova (não na antiga definição) essa menina teria epilepsia
OPÇÃO 2
•  Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência;
•  O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co
os participantes do centro nas duas cores;
•  Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB
•  O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando
entendimento do que é o grupo.
Um garoto de 6 anos teve duas crises num intervalo de 3 dias enquanto jogava
video-game envolvendo luzes intermitentes. Não houve outras crises. EEG mostra
uma resposta fotoparoxística anormal.
CASO HIPOTÉTICO: Crise induzida por fotoestímulo
OPÇÃO 2
•  Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência;
•  O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co
os participantes do centro nas duas cores;
•  Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB
•  O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando
entendimento do que é o grupo.
Um garoto de 6 anos teve duas crises num intervalo de 3 dias enquanto
jogava video-game envolvendo luzes intermitentes. Não houve outras crises.
EEG mostra uma resposta fotoparoxística anormal.
CASO HIPOTÉTICO: Crise induzida por fotoestímulo
Comentário: Esse garoto tem epilepsia de acordo com a nova definição (mas não com a
antiga), apesar das crises provocadas pelas luzes, uma vez que há uma predisposição
anormal persistente de ter crises com luzes intermitentes.
OPÇÃO 2
•  Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência;
•  O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co
os participantes do centro nas duas cores;
•  Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB
•  O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando
entendimento do que é o grupo.
•  Pode uma pessoa superar epilepsia?
Chadwick D, Taylor J, Johnson T. Outcomes after seizure recurrence in people
with well-controlled epilepsy and the factors that influence it. The MRC
Antiepileptic Drug Withdrawal Group. Epilepsia. 1996;37:1043-50.
Se livres de crises por alguns anos,
então o risco de recorrência é
relativamente baixo
OPÇÃO 2
•  Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência;
•  O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co
os participantes do centro nas duas cores;
•  Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB
•  O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando
entendimento do que é o grupo.
Epilepsia Resolvida
•  Epilepsia é agora considerada resolvida* para indivíduos que tiveram uma
síndrome epiléptica idade-dependente e agora passaram da idade
vulnerável ou aqueles que permaneceram livres de crises por pelo menos
10 anos, sem fármacos antiepilépticos pelos últimos 5 anos.
Fisher et al, Epilepsia 55 (4): 475-482, 2014
*Evitando pré-concepções associadas com as palavras “cura” e “remissão.”
“Resolvida” tem a conotação de “não mais presente,” mas este termo não
garante que a epilepsia nunca voltará
OPÇÃO 2
•  Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência;
•  O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co
os participantes do centro nas duas cores;
•  Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB
•  O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando
entendimento do que é o grupo.
Não devem ser definidos como epilepsia porque há
baixo risco de crises na ausência de fator precipitante
•  Crises febris em crianças de 0,5-6 anos
•  Crises por abstinência de álcool
•  Crises metabólicas (sódio, cálcio, magnésio, glicose, oxigênio)
•  Crises tóxicas (reações a drogas ou abstinência, insuficiência renal)
•  Síncope convulsiva
•  Convulsão aguda concussiva
•  Crises na primeira semana após trauma craniano, infecção ou AVE
OPÇÃO 2
•  Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência;
•  O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co
os participantes do centro nas duas cores;
•  Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB
•  O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando
entendimento do que é o grupo.
OPÇÃO 2
•  Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência;
•  O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co
os participantes do centro nas duas cores;
•  Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB
•  O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando
entendimento do que é o grupo.
Classificacão	das	Epilepsias	
Obje%vo:	para	diagnós%co	clínico	
Linguagem	transparente:	usar	palavras	que	significam	o	que	elas	dizem	
OPÇÃO 2
•  Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência;
•  O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co
os participantes do centro nas duas cores;
•  Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB
•  O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando
entendimento do que é o grupo.
Fonte: Liga Brasileira de Epilepsia (LBE)
OPÇÃO 2
•  Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência;
•  O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co
os participantes do centro nas duas cores;
•  Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB
•  O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando
entendimento do que é o grupo.
Fonte: Liga Brasileira de Epilepsia (LBE)
Possíveis Classificações de Crises deveriam se basear em:
Fisiopatologia
Mas isso é
atualmente
impossível com
nosso
conhecimento
limitado
Anatomia
Temporal
Frontal
Parietal
Occipital
Diencefálica
Tronco encefálico
Circuitos
Neocortical
Límbico
Tálamo-Cortical
Tronco encefálico
Prática, pela:
Resposta à FAEs
Alvo cirúrgico
Incapacitação
Padrão do EEG
Muitos outros
Modificação de
existentes
Sistema ILAE
1981
Revisão ILAE
2010
•  Na ausência de um conhecimento fundamental, a ILAE escolheu expandir a classificação existente
•  Este é um sistema operacional (prático), não uma classificação verdadeiramente científica
•  Outros podem desenvolver classificações operacionais especiais para usos específicos, por exemplo,
para crises neonatais ou Unidades de Tratamento Intensivo
•  Esta classificação é principalmente para clínicos.
OPÇÃO 2
•  Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência;
•  O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co
os participantes do centro nas duas cores;
•  Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB
•  O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando
entendimento do que é o grupo.
Fonte: Liga Brasileira de Epilepsia (LBE)
•  Permitem que algumas crises sejam classificadas como de início focal
ou generalizado
•  Classificam crises de início desconhecido
•  Esclarecem o termo “comprometimento de consciência”
•  Incluem alguns poucos tipos previamente inclassificáveis
•  Atualizam o vocabulário usado para maior clareza pública
•  Validam uso de informações suplementares, por exemplo, EEG
•  Adaptam-se às CID 11 e 12
•  Atualizam o glossário de 2001 de termos de crises
•  Normatizam descritores comuns para descrever crises
•  Mudam termos antigos para novos
Os elementos de mudança
Desconhecida	
Imune	
Infecciosa	
Estrutural	
E"ologia	
Metabólica	
Gené9ca	
Tipos	de	epilepsias	
Focal	 Generalizado	
Focal	&	
Generalizado	
combinado	
Desconhecido	Focal	
Síndromes	epilép9cas	
Tipos	de	crises	
Início	
generalizado	
Início	
desconhecido	
Início	
focal	
Fonte: Liga Brasileira de Epilepsia (LBE)
•  Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência;
•  O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co
os participantes do centro nas duas cores;
•  Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB
•  O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando
entendimento do que é o grupo.
Tipos	de	crises	
Início	
generalizado	
Início	
desconhecido	
Início	
focal	
OPÇÃO 2
•  Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência;
•  O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co
os participantes do centro nas duas cores;
•  Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB
•  O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando
entendimento do que é o grupo.
Crises	generalizadas	
•  São	as	que	se	originam	
em	algum	ponto	e	
rapidamente	envolvem	
redes	neurais	distribuídas	
bilateralmente	
•  Podem	incluir	estruturas	
cor:cais	e	subcor:cais	
mas	não	necessariamente	
envolvem	todo	o	cortex	
	
•  Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência;
•  O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co
os participantes do centro nas duas cores;
•  Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB
•  O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando
entendimento do que é o grupo.
Fonte: Liga Brasileira de Epilepsia (LBE). Abril/2018
•  São	as	que	se	
originam	em	redes	
neurais	limitadas	a	
um	hemisfério	
cerebral		
•  Podem	ser	muito	
localizadas	ou	
distribuídas	mais	
amplamente…		
	
	
Crises	focais	
•  Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência;
•  O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co
os participantes do centro nas duas cores;
•  Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB
•  O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando
entendimento do que é o grupo.
Material da Liga Brasileira de Epilepsia (LBE). Abril/2018
OPÇÃO 2
•  Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência;
•  O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co
os participantes do centro nas duas cores;
•  Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB
•  O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando
entendimento do que é o grupo.
Fonte: Liga Brasileira de Epilepsia (LBE)
Alguns inícios de crises podem ser focais ou generalizados
Início Focal Início generalizado
atônicas
clônicas
espasmos epilépticos
mioclônicas
tônicas
tônico-clônicas
atônicas
clônicas
espasmos epilépticos
mioclônicas
tônicas
tônico-clônicas
OPÇÃO 2
•  Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência;
•  O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co
os participantes do centro nas duas cores;
•  Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB
•  O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando
entendimento do que é o grupo.
Fonte: Liga Brasileira de Epilepsia (LBE)
Papel Fundamental do Comprometimento de Consciência
Entre muitos comportamentos possíveis durante uma crise,
comprometimento de consciência tem sempre um papel
fundamental na classificação da crise, por ter importância prática
para:
•  Direção de veículos
•  Segurança durante as crises
•  Empregabilidade
•  Interferência com escolarização e aprendizagem
OPÇÃO 2
•  Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência;
•  O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co
os participantes do centro nas duas cores;
•  Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB
•  O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando
entendimento do que é o grupo.
Fonte: Liga Brasileira de Epilepsia (LBE)
Elementos da consciência
•  Percepção do que está acontecendo
•  Memória dos fatos que ocorreram durante o evento
•  Responsividade a estímulos verbais ou não verbais
•  Ciência de si próprio como sendo distinto de outros
Qual seria o melhor marcador substituto?
•  A Classificação de 2017 escolheu percepção
•  Consciência permanece na classificação mas “percepção” está no nome da
crise
•  Em várias línguas, essas palavras são as mesmas
•  Percepção não é utilizada para classificar crises de início generalizado
Perda (ou Comprometimento) de Consciência
Focal	evoluindo	para	tônico-
clônica	bilateral	
2.	Início	generalizado	
Início	motor	
Início	não	motor	
1.	Início	focal	
Classificação	dos	Tipos	de	Crises	da	ILAE	2017	1	
1 Definições, outros tipos de crises e descritores estão listados no artigo e no glossário de termos
2 Por informação inadequada ou impossibilidade de inserir nas outras categorias
PercepHvas	
AWARE		
DispercepHvas	
IMPAIRED	
AWARENESS	
Esquema	simplificado	
Motoras	
Tônico-clônicas	
Outras	motoras	
	
Não	motoras	(ausências)	
4.	Não	classificadas	2	
Motoras	
Tônico-clônicas	
Outras	motoras	
Não	motoras		
														parada	comportamental	
3.	Início	desconhecido	
Fonte: Liga Brasileira de Epilepsia (LBE). Abril/2018
OPÇÃO 2
•  Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência;
•  O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co
os participantes do centro nas duas cores;
•  Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB
•  O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando
entendimento do que é o grupo.
Motoras	
			tônico-clônicas		
			clônicas	
			tônicas	
			mioclônicas	
			mioclono-tônico-clônicas	
			mioclono-atônicas	
			atônicas	
			espasmos	epilép2cos2	
Não	motoras	(ausências)	
			:picas	
			a:picas	
			mioclônicas		
			mioclonias	palpebrais	
				
Início	motor	
															automa2smos	
atônicas2	
clônicas	
espasmos	epilép2cos2	
hiperciné2cas	
mioclônicas	
tônicas	
Início	não	motor	
autonômicas	
parada	comportamental	
cogni2vas	
emocionais	
sensoriais		
	
3.	Início	desconhecido	1.	Início	focal	
Percep2vas					Dispercep2vas	
Motoras	
		tônico-clônicas	
		espasmos	epilép2cos	
Não	motoras	
		parada	comportamental	
	
1 Definições, outros tipos de crises e descritores são listados no artigo e glossário de termos
2 Estas podem ser focais ou generalizadas, com ou sem alteração da perceptividade
3 Por informação inadequada ou impossibilidade de inserir nas outras categorias
Classificação	dos	Tipos	de	Crises	da	ILAE	2017	1	
Esquema	expandido	
Focal	evoluindo	para	
tônico-clônica	bilateral	
4.	Não	classificadas	2	
2.	Início	generalizado	
•  Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência;
•  O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co
os participantes do centro nas duas cores;
•  Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB
•  O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando
entendimento do que é o grupo.
Motoras	
			tônico-clônicas		
			clônicas	
			tônicas	
			mioclônicas	
			mioclono-tônico-clônicas	
			mioclono-atônicas	
			atônicas	
			espasmos	epilép2cos2	
Não	motoras	(ausências)	
			:picas	
			a:picas	
			mioclônicas		
			mioclonias	palpebrais	
				
Início	motor	
															automa2smos	
atônicas2	
clônicas	
espasmos	epilép2cos2	
hiperciné2cas	
mioclônicas	
tônicas	
Início	não	motor	
autonômicas	
parada	comportamental	
cogni2vas	
emocionais	
sensoriais		
	
3.	Início	desconhecido	1.	Início	focal	
Percep2vas					Dispercep2vas	
Motoras	
		tônico-clônicas	
		espasmos	epilép2cos	
Não	motoras	
		parada	comportamental	
	
Classificação	dos	Tipos	de	Crises	da	ILAE	2017	1	
Esquema	expandido	
Focal	evoluindo	para	
tônico-clônica	bilateral	
4.	Não	classificadas	2	
2.	Início	generalizado	
Nota	
Quando	uma	crise	começa	com	“focal,	
generalizada	ou	ausência”	a	palavra	
“início”	pode	ser	presumida	
Fonte: Liga Brasileira de Epilepsia (LBE). Abril/2018
•  Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência;
•  O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co
os participantes do centro nas duas cores;
•  Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB;
•  O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando
entendimento do que é o grupo.
Nota	
Esclarecem	*pos	de	crises	
mas	não	definem	*pos	de	
crises	únicos.	
O	uso	de	descritores	como	
texto	livre	é	encorajado.	
OPÇÃO 2
•  Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência;
•  O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co
os participantes do centro nas duas cores;
•  Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB
•  O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando
entendimento do que é o grupo.
Fonte: Liga Brasileira de Epilepsia (LBE). Abril/2018
OPÇÃO 2
•  Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência;
•  O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co
os participantes do centro nas duas cores;
•  Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB
•  O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando
entendimento do que é o grupo.
Fonte: Liga Brasileira de Epilepsia (LBE)
Descritores comuns
de outros sintomas e sinais
durante crises.
Não são tipos de crises, mas
termos descritivos sugeridos.
Uma descrição texto-livre é
altamente encorajada.
Cognitiva
Acalculia
Afasia
Alteração de atenção
Déjà vu ou jamais vu
Dissociação
Disfasia
Alucinações
Ilusões
Alteração de memória
Negligência
Pensamento forçado
Alteração de responsividade
Emocional ou afetivo
Agitação
Raiva
Ansiedade
Choro (dacrística)
Medo
Risos (gelástica)
Paranóia
Prazer
Autonômica
Assistolia
Bradicardia
Ereção
Rubor
Gastrointestinal
Hiper ou hipoventilação
Náusea ou vômito
Palidez
Palpitações
Piloereção
Alterações respiratórias
Taquicardia
Automatismos
Agressão
Piscamento palpebral
Movimentos laterais de cabeça
Manuais
Orofaciais
Pedalar
Movimentos pélvicos
Perseveração
Corrida (cursiva)
Sexual
Despir
Vocalização/fala
Andar
Motor
Disartria
Distonia
Postura de esgrimista (figura de 4)
Incoordenação
Jacksoniana
Paralisia
Paresia
Versiva
Sensorial
Auditiva
Gustatória
Sensações frio-quente
Olfatória
Somatossensitiva
Vestibular
Visual
Lateralidade
Esquerda
Direita
Bilateral
Termos	não	mais	u-lizados	
•  Parciais	complexas	
•  Parciais	simples	
•  Parciais	
•  Psíquicas	
•  Discogni-vo	
•  Tônico-clônicas	secundariamente	generalizadas	
Fonte: Liga Brasileira de Epilepsia (LBE). Abril/2018
OPÇÃO 2
•  Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência;
•  O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co
os participantes do centro nas duas cores;
•  Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB
•  O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando
entendimento do que é o grupo.
OPÇÃO 2
•  Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência;
•  O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co
os participantes do centro nas duas cores;
•  Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB
•  O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando
entendimento do que é o grupo.
Fonte: Liga Brasileira de Epilepsia (LBE)
TERMO ANTIGO NOVO TERMO
Inconsciente (ainda usado, não no nome) Comprometimento da consciência
(substituto)
Parcial Focal
Parcial simples Focal perceptiva
Parcial Complexa Focal disperceptiva
Discognitiva (termo descontinuado) Focal disperceptiva
Psíquica Cognitiva
Tônico-clônica secundariamente
generalizada
Focal para tônico-clônica bilateral
Parada, congelamento, pausa,
interrupção
Parada comportamental
Mudança de termos
OPÇÃO 2
•  Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência;
•  O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co
os participantes do centro nas duas cores;
•  Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB
•  O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando
entendimento do que é o grupo.
Fonte: Liga Brasileira de Epilepsia (LBE)
Regras para Classificar Crises (1 de 2)
Início:	decida	se	a	crise	tem	início	focal	ou	generalizado,	u6lizando	um	intervalo	de	confiança	de	80%	
		
Percepção:	para	crises	focais,	decida	entre	classificar	a	crise	de	acordo	com	o	grau	de	alteração	da	percepção	ou	
omita	este	item	da	classificação.				
		
Alteração	da	percepção	em	qualquer	momento	durante	a	crise:	uma	crise	focal	é	uma	crise	focal	com	alteração	da	
percepção	caso	a	percepção	esteja	alterada	em	qualquer	momento	durante	a	crise.	
		
Início	como	determinante:	classifique	a	crise	focal	de	acordo	com	o	primeiro	sinal	e	sintoma	proeminente.	Não	
considere	a	parada	comportamental	transitória.	
		
Parada	comportamental:	uma	crise	focal	com	parada	comportamental	deverá	assim	ser	classificada	quando	a	
parada	comportamental	é	a	caracterís6ca	mais	proeminente	de	toda	crise.	
		
Motor/não-motor:	as	crises	focais	com	ou	sem	alteração	da	percepção	podem	ser	adicionalmente	sub-classificadas	
de	acordo	com	as	caracterís6cas	motoras	e	não	motoras.	Alterna6vamente,	as	crises	focais	podem	ser	classificadas	
de	acordo	com	as	caracterís6cas	motoras	e	não	motoras,	sem	especificar	a	alteração	da	percep6vidade	(Ex:	crise	
focal	tônica).
OPÇÃO 2
•  Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência;
•  O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co
os participantes do centro nas duas cores;
•  Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB
•  O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando
entendimento do que é o grupo.
Fonte: Liga Brasileira de Epilepsia (LBE)
Regras para Classificar Crises (2 de 2)
Termos opcionais: termos como motoras e não motoras
podem ser omitidos quando o tipo de crise é evidente
Descritores adicionais: após classificar as crises de acordo
com as manifestações iniciais, deve-se encorajar a adição de
descritores de outros sinais e sintomas, quer sejam os
descritores sugeridos ou um texto livre. Estes não alteram o
tipo de crise. Exemplo: crises focais emocionais com
atividade tônica em braço direito e hiperventilação.
Bilateral versus generalizado: utilize o termo “bilateral”
para crises tônico-clônicas que se propagam para ambos os
hemisférios e “generalizadas” para crises que aparentemente
originam-se simultaneamente em ambos os hemisférios.
Ausência atípica: a ausência é atípica se tem um início e final graduais, mudanças marcadas no tônus ou EEG com
descargas de ponta-onda lenta com frequência inferior a 3 por segundo.
Clônico versus mioclônico: clônico refere-se a abalos rítmicos sustentados e mioclônico a abalos irregulares, não
sustentados.
Mioclonia palpebral: ausência com mioclonias palpebrais refere-se a abalos das pálpebras com desvio dos olhos para cima
durante uma crise de ausência.
E"ologia	
Esclerose	tuberosa	
Deficiência	de	GLUT1	
Desconhecida	
Imune	
Infecciosa	
Estrutural	
Metabólica	
Gené?ca	
Tipos	de	crises	
Início	
generalizado	
Início	
desconhecido	
Início	focal	
Fonte: Liga Brasileira de Epilepsia (LBE). Abril/2018
•  Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência;
•  O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co
os participantes do centro nas duas cores;
•  Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB
•  O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando
entendimento do que é o grupo.
Epilepsias	Generalizadas	e	Focais	
•  Epilepsias	focais	e	generalizadas	combinadas	
Exemplos	
– Síndrome	de	Dravet	
•  Como	denominar:	
– Epilepsias	Mul?focais?	
– Epilepsias	Hemisféricas	
à	focal	
à	focal	
Fonte: Liga Brasileira de Epilepsia (LBE). Abril/2018
OPÇÃO 2
•  Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência;
•  O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co
os participantes do centro nas duas cores;
•  Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB
•  O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando
entendimento do que é o grupo.
Tipos	de	epilepsia	
Focal	 Generalizada	
Combinada	
Generalizada	
&	Focal	
Desconhecida	Focal	
•  Quando for impossível fazer o diagnóstico de uma
Síndrome Epiléptica ou um diagnóstico da Etiologia
•  Vários exemplos
–  Epilepsia do lobo temporal
–  Crises tônico-clônicas generalizadas em uma criança de 5 anos
com descargas de espícula-onda generalizadas
–  Em um paciente que tem crises focais disperceptivas e crises
de ausência
–  Quando é impossível definir se uma crise tônico-clônica é focal
ou generalizada
OPÇÃO 2
•  Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência;
•  O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co
os participantes do centro nas duas cores;
•  Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB
•  O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando
entendimento do que é o grupo.
Fonte: Liga Brasileira de Epilepsia (LBE). Abril/2018
Termos	an*gos	
	‘Epilepsias	Generalizadas	Idiopá*cas’	
Epilepsias	Generalizadas	
Idiopá*cas	
Epilepsia	
ausência	da	
infância	
Crises	tônico-
clônicas	
generalizadas	
apenas	
Epilepsia	
ausência	
juvenil	
Epilepsia	
mioclônica	
juvenil	
OPÇÃO 2
•  Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência;
•  O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co
os participantes do centro nas duas cores;
•  Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB
•  O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando
entendimento do que é o grupo.
Gené%co	versus	idiopá%co	
•  ‘Idiopá%co’	=	predisposição	presumivelmente	
hereditária	
•  Gené%co	≠	herdado	
– Importância	de	mutações	de	novo	tanto	em	
epilepsias	leves	como	graves	
•  Problema	crí%co	de	es%gma	em	várias	partes	do	mundo	
OPÇÃO 2
•  Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência;
•  O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co
os participantes do centro nas duas cores;
•  Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB
•  O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando
entendimento do que é o grupo.
Gené%co	≠	Testes	gené%cos	
– Usualmente	a	mutação	não	é	conhecida	
– Acesso	a	testes	moleculares	gené%cos	não	é	necessário		
– Diagnós%co	em	pesquisas	clínicas	ex.	gêmeos,	estudos	de	
famílias	
	
Gêmeas com EMJ; Lennox 1941 Gêmeas com EAI; Lennox 1950
•  Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência;
•  O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co
os participantes do centro nas duas cores;
•  Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB
•  O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando
entendimento do que é o grupo.
Fonte: Liga Brasileira de Epilepsia (LBE). Abril/2018
Síndromes	epilép/cas	
•  Não	há	uma	lista	de	síndromes	epilép/cas	
aprovada	pela	ILAE	
OPÇÃO 2
•  Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência;
•  O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co
os participantes do centro nas duas cores;
•  Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB
•  O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando
entendimento do que é o grupo.
h"ps://www.epilepsydiagnosis.org
Benigna	
•  Várias	epilepsias	que	não	são	benignas	
– EAI	–	impacto	psicossocial	
– Epilepsia	rolândica	–	problemas	de	aprendizado	
•  Subs>tuir	pelos	termos:	
– Epilepsias	Autolimitada		
– Epilepsias	Fármacorresponsivas	
•  Termos	não	mais	u>lizados	
– Epilepsia	Malígna	
– Epilepsia	Catastrófica		
Fonte: Liga Brasileira de Epilepsia (LBE). Abril/2018
São epilepsias nas quais a atividade
epiléptica por si só contribui para o
comprometimento cognitivo e
comportamental grave, acima e além
do esperado pela patologia
subjacente e que este pode piorar ao
longo do tempo
Encefalopatias epilépticas e/ou do desenvolvimento
Berg et al 2010
Encefalopa*as	epilép*cas	e/ou	do	desenvolvimento	
•  Em	várias	encefalopa*as,	há	um	componente	do	
desenvolvimento	independente	da	encefalopa*a	
epilép*ca	
•  O	retardo	no	desenvolvimento	pode	preceder	o	início	das	
crises	epilép*cas	
•  Comorbidades	
ex.	Paralisia	cerebral,	transtornos	do	espectro	au*sta,	
deficiência	intelectual	
•  O	prognós*co	é	ruim	independente	do	controle	das	crises	
ex.	encefalopa1as	KCNQ2,	STXBP1	
Fonte: Liga Brasileira de Epilepsia (LBE). Abril/2018
Encefalopa*as	epilép*cas	e/ou	do	desenvolvimento	
•  Encefalopa*as	do	desenvolvimento	
•  Podem	ter	início	na	vida	intrauterina	
•  Pós	natal	
•  Encefalopa*a	Epilép*ca	
•  Pode	ocorrer	em	qualquer	idade	
•  Pode	ter	um	componente	passível	de	modificação–	fármacos	
an*epilép*cos	adequados	e	inadequados	
•  O	termo	tem	tendência	a	evoluir	para	encefalopa*as	
GENÉTICAS			
						exemplos:	encefalopa*a	CDKL5,	encefalopa*a	SCN2A	
Fonte: Liga Brasileira de Epilepsia (LBE). Abril/2018
Observação
Ø Algumas síndromes eletroclínicas devem
permanecer em evidência diagnóstica como,
por exemplo, a Síndrome de West, cuja
identificação é importante para manejo
clínico, independente da classificação
adotada.
Termos	an*gos	
	‘Epilepsias	Generalizadas	
Sintomá*cas’	
•  Usado	em	duas	
en*dades	diferentes	
Epilepsias	Generalizadas	
Sintomá*cas	
Encefalopa*as	
Epilép*cas	e/ou	
do	
Desenvolvimento	
Encefalopa*as	
está*cas	
OPÇÃO 2
•  Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência;
•  O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co
os participantes do centro nas duas cores;
•  Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB
•  O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando
entendimento do que é o grupo.
Fonte: Liga Brasileira de Epilepsia (LBE). Abril/2018
Classificação	das	Epilepsias	da		ILAE	
•  Simplifica	o	esquema	diagnós:co	
•  E:ologia	–	considerada	em	todos	os	estágios	
•  Encefalopa:as	epilép:cas	e/ou	do	desenvolvimento	
•  Epilepsias	auto-limitadas,	fármacorresponsivas	
•  Epilepsias	Generalizadas	Gené:cas	
– Epilepsias	Generalizadas	Idiopá:cas=	EAI,	EAJ,	EMJ,	
ECTCG	apenas	
•  Epilepsias	Generalizadas	Sintomá:cas	usado	para	ambos	
à	Encefalopa:as	Epilép:cas	e/ou	do	Desenvolvimento	
à	Encefalopa:as	com	epilepsia	(está:cas)	
OPÇÃO 2
•  Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência;
•  O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co
os participantes do centro nas duas cores;
•  Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB
•  O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando
entendimento do que é o grupo.
Impacto	no	Cuidado	e	na	Prá2ca	Clínica	
•  O	novo	Esquema	de	Classificação	irá	
•  Alterar	a	abordagem	diagnós2ca	na	clínica	
•  Ser	aplicado	a	pacientes	e	guiar	a	conduta	clínica	
•  Atualizar	a	terminologia	de	acordo	com	conceitos	
atuais	
•  Avanços	cienCficos	
OPÇÃO 2
•  Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência;
•  O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co
os participantes do centro nas duas cores;
•  Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB
•  O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando
entendimento do que é o grupo.
A Classificação das Epilepsias será sempre um
processo dinâmico, iterativo com as novas atualizações
adquiridas com a neurociência e com a melhora na
compreensão deste grupo heterogêneo de doenças.
Sua evolução contínua no futuro promoverá mais
avanços na terapêutica e no cuidado clínico dos
pacientes.
Lembrete
OPÇÃO 2
•  Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência;
•  O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co
os participantes do centro nas duas cores;
•  Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB
•  O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando
entendimento do que é o grupo.

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Nova Classificação Internacional das Epilepsias - Dra Jeanne Mazza

  • 1. ClassificaçãoInternacionaldas EpilepsiasJeanne Mazza – Neurologista Infantojuvenil Hospital Universitário de Brasília (HUB/UNB) Hospital de Apoio de Brasília - Unidade de Genética da SES/ DF Centro de Referência de Doenças Raras de Brasília UNB- Abril/18
  • 2. Classificação das Epilepsias - História Ø Relatos de epilepsia datam de 2000 a.C. em textos de origem babilônica. Ø O termo EPILEPSIA, do grego: “epi” = em cima e “lepsem” = abater, significa fulminar, abater com surpresa; Ø Epilepsia fora muito bem identificada por Hipócrates (400 a.C.) e, mais tarde, por Galeno (175 d.C.). Prof. Jeanne Mazza – Neurologia Pediátrica /UNB OPÇÃO 2 •  Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência; •  O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co os participantes do centro nas duas cores; •  Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB •  O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando entendimento do que é o grupo.
  • 3. Classificações das Epilepsias Ø ILAE (International League against Epilepsy) criada em 1909 – Esforços contínuos para refinar a classificação das epilepsias. Ø Henri Gastaut, 1964, propôs novos conceitos baseado no traçado do eletroencefalograma (EEG) e sua correlação com a clínica. Criando assim a 1ª grande classificação, sendo esta baseada na eletroclínica das crises epilépticas (1969). OPÇÃO 2 •  Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência; •  O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co os participantes do centro nas duas cores; •  Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB •  O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando entendimento do que é o grupo. Gastaut H, Caveness WF, Landolt W, et al. A proposed international classification of epileptic seizures. Epilepsia 1964;5:297–306. Gastaut H. Clinical and electroencephalographical classification of epileptic seizures. Epilepsia 1969;10(Suppl.):2–13.
  • 4. Classificação das Epilepsias - Gastaut Ø A — CRISES GENERALIZADAS Ø A1 — "Grande Mal", crise convulsiva generalizada, tônico-clônico Ø A2 — "Pequeno Mal" ou ausências típicas Ø A3 — Mioclônica Ø A4 — Atônica ou acinética Ø B — CRISES HEMIGENERALIZADAS OU UNILATERAIS Ø C — CRISES PARCIAIS OU FOCAIS Ø C1 — Sintomatologia elementar Ø C2 — Sintomatologia complexa ou psicomotora Ø C3 — Secundariamente generalizada OPÇÃO 2 •  Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência; •  O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co os participantes do centro nas duas cores; •  Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB •  O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando entendimento do que é o grupo. Gastaut H. Classification of the epilepsies. Proposal for an international classification. Epilepsia 1969;10(Suppl.):14–21.
  • 5. Classificações das Epilepsias - Importância Ø Objetivo primário: diagnóstico dos paciente; Ø É fundamental para: •  Pesquisa em epilepsia; •  Desenvolvimento de terapias antiepilépticas •  Comunicação entre especialistas ao redor do mundo. OPÇÃO 2 •  Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência; •  O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co os participantes do centro nas duas cores; •  Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB •  O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando entendimento do que é o grupo. Prof. Jeanne Mazza – Neuropediatria UNB
  • 6. Classificação das Epilepsias - ILAE Ø Debates intensos X novos conhecimentos = elaboração da: Ø  “Classificação das Epilepsias e Síndrome Epilépticas” de 1981 - 1985; Ø  Seguida pela versão revisada de 1989, feita pela Assembleia Geral da ILAE. Ø Essa classificação de 1989 exerceu grande influência em todo o mundo e representou o maior impacto na pesquisa e no cuidado em epilepsia. Commission on Classification and Terminology of the International League Against Epilepsy. Proposal for revised classification of epilepsies and epileptic syndromes. Epilepsia 1989;30:389–399. OPÇÃO 2 •  Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência; •  O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co os participantes do centro nas duas cores; •  Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB •  O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando entendimento do que é o grupo.
  • 7. OPÇÃO 2 •  Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência; •  O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co os participantes do centro nas duas cores; •  Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB •  O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando entendimento do que é o grupo. Crises Parciais (se iniciam em um lugar) Simples (sem perda de consciência ou memória) Sensitiva Motora Sensitivo-Motora Psíquica (pensamentos ou percepções anormais) Autonômicas (calor, náusea, rubor, etc.) Complexas (comprometimento de consciência ou memória) Com ou sem aura (aviso) Com ou sem automatismos Secundariamente generalizadas Crises Generalizadas (início aparente em áreas cerebrais mais extensas) Ausência (pequeno mal) Tônico-clônicas (grande mal) Atônicas (crises de queda) Mioclônicas Outras Crises inclassificáveis Dreifuss et al. Proposal for revised clinical and electroencephalographic classification of epileptic seizures. From the Commission on Classification and Terminology of the International League Against Epilepsy. Epilepsia. 1981;22:489-501. CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DAS CRISES EPILÉPTICAS 1981
  • 8. Classif. das Epilepsias e Síndromes Epilépticas – ILAE (1989) - Parciais Ø 1. Idiopáticas (com início relacionado a idade): •  Epilepsia benigna da infância com paroxismos centro-temporais — •  Epilepsia benigna da infância com paroxismos occipitais •  Epilepsia primária da leitura — Ø 2. Sintomáticas: — •  Epilepsias do lobo temporal, frontal, parietal e occipital •  Epilepsia parcial contínua crônica progressiva da infância — •  Síndrome com crises com fatores precipitantes — Ø  3. Criptogenéticas Commission on Classification and Terminology of the International League Against Epilepsy. Proposal for revised classification of epilepsies and epileptic syndromes. Epilepsia 1989;30:389–399. OPÇÃO 2 •  Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência; •  O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co os participantes do centro nas duas cores; •  Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB •  O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando entendimento do que é o grupo.
  • 9. Classif. das Epilepsias e Síndromes Epilépticas – ILAE (1989)- Generalizadas Ø 1. Idiopáticas (com início relacionado a idade): •  Convulsão neonatal benigna (familiares ou não); •  Epilepsia mioclônica benigna do lactente; •  Epilepsia ausência da infância •  Epilepsia ausência juvenil •  Epilepsia mioclônica juvenil — •  Epilepsia com crises tônico-clônica ao despertar — •  Outras epilepsias generalizadas idiopáticas OPÇÃO 2 •  Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência; •  O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co os participantes do centro nas duas cores; •  Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB •  O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando entendimento do que é o grupo.
  • 10. Classif. das Epilepsias e Síndromes Epilépticas – ILAE (1989)- Generalizadas: Ø 2. Criptogênicas ou Sintomáticas: — •  Síndrome de West (espasmos infantis); Síndrome de Lennox- Gastaut; •  Epilepsia com crises mioclônico-astáticas (Doose); •  Epilepsia com ausências mioclônicas Ø 3. Sintomáticas: — •  Encefalopatia mioclônica precoce — •  Encefalopatia epiléptica precoce com auto-supressão— •  Crises decorrentes de outros estados patológicos OPÇÃO 2 •  Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência; •  O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co os participantes do centro nas duas cores; •  Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB •  O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando entendimento do que é o grupo.
  • 11. Classif. das Epilepsias e Síndromes Epilépticas – ILAE (1989) Ø III. Epilepsias e síndromes indeterminadas, focais ou generalizadas — •  Crises neonatal — •  Epilepsia mioclônica grave do lactente — •  Epilepsia com ponta-onda contínua durante o sono lento •  Epilepsia afasia adquirida — •  outras epilepsia indeterminadas Ø IV. Síndromes especiais (crises relacionadas com a situação): — Ø Convulsões febris; Crises isoladas ou estado de mal-epilético isolado; Crises que resultam apenas de perturbações metabólicas ou tóxicas agudas OPÇÃO 2 •  Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência; •  O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co os participantes do centro nas duas cores; •  Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB •  O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando entendimento do que é o grupo.
  • 12. Classificações das Epilepsias -Objetivo Ø Esquematizar para compreender o tipo de crise do paciente e outros tipos de crises que possa ocorrer naquele indivíduo. Ø Entender os agentes potenciais precipitantes de crises e frequentemente, seu prognóstico. Ø Informar os riscos de comorbidades, incluindo dificuldades de aprendizado, deficiência intelectual, manifestações psiquiátricas como transtornos do espectro autista, e risco de mortalidade como morte súbita em epilepsia (SUDEP). Ø Servir como guia para a seleção de fármacos antiepilépticos. OPÇÃO 2 •  Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência; •  O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co os participantes do centro nas duas cores; •  Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB •  O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando entendimento do que é o grupo. Prof. Jeanne Mazza – Neuropediatria UNB
  • 13. OPÇÃO 2 •  Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência; •  O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co os participantes do centro nas duas cores; •  Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB; •  O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando entendimento do que é o grupo. Comissão de Classificação e Terminologia da ILAE em 2010
  • 14. Classificações das Epilepsias – Influências: Ø Vídeo-EEG, que promoveu melhor conhecimento das manifestações ictais; Ø Conhecimentos da Neuroimagem e Genética Molecular Ø Avanços no conhecimento dos padrões fenotípicos e mecanismos subjacentes. Ø Progresso no desenvolvimento de terapias inovativas: farmacológicas, dietéticas, cirúrgicas e desenvolvimento de estimuladores. OPÇÃO 2 •  Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência; •  O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co os participantes do centro nas duas cores; •  Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB •  O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando entendimento do que é o grupo. Prof. Jeanne Mazza – Neuropediatria UNB
  • 15. OPÇÃO 2 •  Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência; •  O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co os participantes do centro nas duas cores; •  Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB •  O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando entendimento do que é o grupo.
  • 16. OPÇÃO 2 •  Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência; •  O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co os participantes do centro nas duas cores; •  Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB •  O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando entendimento do que é o grupo. Fonte: Liga Brasileira de Epilepsia (LBE) Motivação para revisão •  Alguns tipos de crises, por exemplo, crises tônicas ou espasmos epilépticos, podem ter início focal ou generalizado. •  Falta de conhecimento sobre o início torna a crise inclassificável e difícil de classificar no sistema de 1981. •  Descrições retrospectivas de crises frequentemente não especificam o nível de consciência e alteração da consciência, o qual, embora central em muitas crises, é um conceito confuso. •  Alguns termos em uso não têm altos níveis de aceitação pela comunidade ou compreensão pública, como “psíquica”, “parcial”, “parcial simples”, “parcial complexa” e “discognitiva”. •  Alguns tipos importantes de crises não estão incluídos.
  • 17. Epilepsia é um transtorno do encéfalo caracterizado por predisposicão persistente de gerar crises epilépticas, e pelas consequências neurobiológicas, cognitivas, psicológicas e sociais dessa condição. A definição de epilepsia requer a ocorrência de pelo menos uma crise epiléptica. Epilepsia, 46(4):470-472, 2005 Blackwell Publishing, Inc. © 2005 International League Against Epilepsy Epileptic Seizures and Epilepsy: Definitions Proposed By the International League Against Epilepsy (ILAE) and the International Bureau for Epilepsy (IBE). Fisher RS, van Emde Boas W, Blume W, Elger C, Genton P, Lee P, Engel J Jr. Definição Conceitual da Epilepsia OPÇÃO 2 •  Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência; •  O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co os participantes do centro nas duas cores; •  Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB •  O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando entendimento do que é o grupo.
  • 18. Epilepsia é um transtorno caracterizado por duas ou mais crises não provocadas ocorrendo em um intervalo maior de 24 horas Definição Tradicional de Epilepsia Conciso, fácil de aplicar, conhecido por muitos, mas… •  Algumas pessoas agora são tratadas como se tivessem epilepsia após uma única crise epiléptica •  Uma pessoa pode nunca superar a epilepsia •  Pode ter uma síndrome epiléptica (ex. epilepsia benigna (ou autolimitada) da infância), mas não epilepsia •  Aqueles com crises reflexas ou fotossensíveis não são definidos como tendo epilepsia •  Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência; •  O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co os participantes do centro nas duas cores; •  Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB •  O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando entendimento do que é o grupo.
  • 19. Epilepsia é uma doença encefálica definida por uma das condições seguintes: 1. Pelo menos duas crises não-provocadas (ou reflexas) ocorrendo em intervalo > de 24 horas; 2. Uma crise não-provocada (ou reflexa) e uma probabilidade de crises subsequentes semelhante ao risco geral de recorrência (pelo menos de 60%) após duas crises não provocadas, ocorrendo nos próximos 10 anos; 3. Diagnóstico de uma síndrome epiléptica; Epilepsia é considerada resolvida para indivíduos que tiveram uma síndrome epiléptica idade- dependente mas agora passaram a idade vulnerável ou aqueles que permaneceram livres de crises por pelo menos 10 anos, sem medicações antiepilépticas pelos últimos 5 anos ILAE OFFICIAL REPORT OPÇÃO 2 •  Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência; •  O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co os participantes do centro nas duas cores; •  Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB •  O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando entendimento do que é o grupo.
  • 20. Epilepsias Reflexas •  Apesar do fato de que crises são “provocadas” em epilepsias reflexas, elas são consideradas epilepsias, porque… •  Se o limiar para crises epilépticas não fosse alterado, esses precipitantes tipicamente não causariam crises –  ex., epilepsia fotossensível, epilepsia relacionada com a alimentação OPÇÃO 2 •  Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência; •  O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co os participantes do centro nas duas cores; •  Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB •  O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando entendimento do que é o grupo.
  • 21. AAN Guideline Conclusão: •  Adultos com uma primeira crise não provocada deveriam ser informados que o risco de recorrência de crise é maior precocemente nos primeiros dois anos (21%–45%) (Nível A), e variáveis clínicas associadas a maior risco podem incluir: –  Um insulto cerebral anterior (Nível A), –  Um EEG epileptiforme (Nível A), –  TC/ RM anormais (Nível B) –  Uma crise durante o sono (Nível B). Courtesy of Jacqueline French OPÇÃO 2 •  Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência; •  O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co os participantes do centro nas duas cores; •  Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB •  O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando entendimento do que é o grupo.
  • 22. •  Após duas crises não provocadas, o risco da 3a. em 60 meses é de 73% (59-87%, 95% intervalo de confiança. •  Então adotar 59 (~ 60%) como o menor valor do intervalo de confiança para o risco de recorrência e nós todos concordamos tartar-se de epilepsia Hauser et al. Risk of recurrent seizures after two unprovoked seizures. NEJM 1998;338:429. •  Risco de epilepsia após duas crises epilépticas OPÇÃO 2 •  Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência; •  O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co os participantes do centro nas duas cores; •  Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB •  O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando entendimento do que é o grupo.
  • 23. Novo conceito de Epilepsia Doença cerebral definida por qualquer das seguintes condições: Ø 1. Pelo menos duas crises não provocadas (ou reflexas) ocorrendo com intervalo superior a 24 horas; Ø 2. Uma crise não provocada (ou reflexa) e uma probabilidade de recorrência, igual ou superior ao risco de recorrência geral após duas crises não provocadas nos próximos 10 anos (que seria de pelo menos 60%); Ø  3. Diagnóstico de uma síndrome epiléptica. OPÇÃO 2 •  Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência; •  O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co os participantes do centro nas duas cores; •  Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB •  O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando entendimento do que é o grupo.
  • 24. •  “A definição revisada não sobrecarrega o clínico para especificar o risco de recorrência em uma circunstância particular… •  Na ausência de informação clara sobre o risco de recorrência, ou mesmo conhecimento de tal informação, ele deve utilizer a definição padrão de epilepsia, ou seja, após a segunda crise não provocada. •  Por outro lado, se informação for disponível para indicar que o risco de uma segunda crise excede o que é geralmente considerado ser epilepsia (cerca de 60%), então epilepsia pode ser considerada presente.” Fisher et al, Epilepsia 55 (4): 475-482, 2014 OPÇÃO 2 •  Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência; •  O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co os participantes do centro nas duas cores; •  Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB •  O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando entendimento do que é o grupo.
  • 25. Caso Hipotético: Duas crises Ø  Um adolescente, 14 anos, tem duas crises tônico- clônica generalizada, com intervalo de 1 ano entre cada uma. •  Tem epilepsia pela definição antiga? •  E pela nova? OPÇÃO 2 •  Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência; •  O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co os participantes do centro nas duas cores; •  Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB •  O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando entendimento do que é o grupo.
  • 26. Caso Hipotético: Duas crises Ø  Um adolescente, 14 anos tem duas crises tônico- clônica generalizada, com intervalo de 1 ano entre cada uma. •  Tem epilepsia pela definição antiga? •  E pela nova? Um homem de 65 anos teve um AVE de artéria cerebral média esquerda 6 semanas atrás e agora apresentou uma crise não provocada. CASO HIPOTÉTICO: AVE e Crise epiléptica Uma menina de 3 anos, portadora de cardiopatia congênita, apresentou um AVE de artéria cerebral média esquerda há 6 semanas atrás e hoje apresentou crise epiléptica não provocada. OPÇÃO 2 •  Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência; •  O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co os participantes do centro nas duas cores; •  Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB •  O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando entendimento do que é o grupo.
  • 27. Caso Hipotético: Duas crises Ø  Um adolescente, 14 anos tem duas crises tônico- clônica generalizada, com intervalo de 1 ano entre cada uma. •  Tem epilepsia pela definição antiga? •  E pela nova? Um homem de 65 anos teve um AVE de artéria cerebral média esquerda 6 semanas atrás e agora apresentou uma crise não provocada. CASO HIPOTÉTICO : AVE e Crise epiléptica Comentário: Com uma crise com essa relação temporal com o AVE (ou infecção ou TCE) a literatura (Hesdorffer et al., 2009) sugere um maior risco (> 70%) de outra crise não provocada. Assim sendo, na nova (mas não na antiga) definição, esse homem teria epilepsia. Uma menina de 3 anos, portadora de cardiopatia congênita, apresentou um AVE de artéria cerebral média esquerda há 6 semanas atrás e hoje apresentou crise epiléptica não provocada. EEntão, na nova (não na antiga definição) essa menina teria epilepsia OPÇÃO 2 •  Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência; •  O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co os participantes do centro nas duas cores; •  Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB •  O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando entendimento do que é o grupo.
  • 28. Um garoto de 6 anos teve duas crises num intervalo de 3 dias enquanto jogava video-game envolvendo luzes intermitentes. Não houve outras crises. EEG mostra uma resposta fotoparoxística anormal. CASO HIPOTÉTICO: Crise induzida por fotoestímulo OPÇÃO 2 •  Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência; •  O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co os participantes do centro nas duas cores; •  Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB •  O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando entendimento do que é o grupo.
  • 29. Um garoto de 6 anos teve duas crises num intervalo de 3 dias enquanto jogava video-game envolvendo luzes intermitentes. Não houve outras crises. EEG mostra uma resposta fotoparoxística anormal. CASO HIPOTÉTICO: Crise induzida por fotoestímulo Comentário: Esse garoto tem epilepsia de acordo com a nova definição (mas não com a antiga), apesar das crises provocadas pelas luzes, uma vez que há uma predisposição anormal persistente de ter crises com luzes intermitentes. OPÇÃO 2 •  Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência; •  O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co os participantes do centro nas duas cores; •  Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB •  O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando entendimento do que é o grupo.
  • 30. •  Pode uma pessoa superar epilepsia? Chadwick D, Taylor J, Johnson T. Outcomes after seizure recurrence in people with well-controlled epilepsy and the factors that influence it. The MRC Antiepileptic Drug Withdrawal Group. Epilepsia. 1996;37:1043-50. Se livres de crises por alguns anos, então o risco de recorrência é relativamente baixo OPÇÃO 2 •  Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência; •  O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co os participantes do centro nas duas cores; •  Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB •  O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando entendimento do que é o grupo.
  • 31. Epilepsia Resolvida •  Epilepsia é agora considerada resolvida* para indivíduos que tiveram uma síndrome epiléptica idade-dependente e agora passaram da idade vulnerável ou aqueles que permaneceram livres de crises por pelo menos 10 anos, sem fármacos antiepilépticos pelos últimos 5 anos. Fisher et al, Epilepsia 55 (4): 475-482, 2014 *Evitando pré-concepções associadas com as palavras “cura” e “remissão.” “Resolvida” tem a conotação de “não mais presente,” mas este termo não garante que a epilepsia nunca voltará OPÇÃO 2 •  Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência; •  O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co os participantes do centro nas duas cores; •  Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB •  O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando entendimento do que é o grupo.
  • 32. Não devem ser definidos como epilepsia porque há baixo risco de crises na ausência de fator precipitante •  Crises febris em crianças de 0,5-6 anos •  Crises por abstinência de álcool •  Crises metabólicas (sódio, cálcio, magnésio, glicose, oxigênio) •  Crises tóxicas (reações a drogas ou abstinência, insuficiência renal) •  Síncope convulsiva •  Convulsão aguda concussiva •  Crises na primeira semana após trauma craniano, infecção ou AVE OPÇÃO 2 •  Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência; •  O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co os participantes do centro nas duas cores; •  Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB •  O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando entendimento do que é o grupo.
  • 33. OPÇÃO 2 •  Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência; •  O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co os participantes do centro nas duas cores; •  Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB •  O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando entendimento do que é o grupo.
  • 34. Classificacão das Epilepsias Obje%vo: para diagnós%co clínico Linguagem transparente: usar palavras que significam o que elas dizem OPÇÃO 2 •  Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência; •  O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co os participantes do centro nas duas cores; •  Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB •  O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando entendimento do que é o grupo. Fonte: Liga Brasileira de Epilepsia (LBE)
  • 35. OPÇÃO 2 •  Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência; •  O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co os participantes do centro nas duas cores; •  Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB •  O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando entendimento do que é o grupo. Fonte: Liga Brasileira de Epilepsia (LBE) Possíveis Classificações de Crises deveriam se basear em: Fisiopatologia Mas isso é atualmente impossível com nosso conhecimento limitado Anatomia Temporal Frontal Parietal Occipital Diencefálica Tronco encefálico Circuitos Neocortical Límbico Tálamo-Cortical Tronco encefálico Prática, pela: Resposta à FAEs Alvo cirúrgico Incapacitação Padrão do EEG Muitos outros Modificação de existentes Sistema ILAE 1981 Revisão ILAE 2010 •  Na ausência de um conhecimento fundamental, a ILAE escolheu expandir a classificação existente •  Este é um sistema operacional (prático), não uma classificação verdadeiramente científica •  Outros podem desenvolver classificações operacionais especiais para usos específicos, por exemplo, para crises neonatais ou Unidades de Tratamento Intensivo •  Esta classificação é principalmente para clínicos.
  • 36. OPÇÃO 2 •  Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência; •  O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co os participantes do centro nas duas cores; •  Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB •  O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando entendimento do que é o grupo. Fonte: Liga Brasileira de Epilepsia (LBE) •  Permitem que algumas crises sejam classificadas como de início focal ou generalizado •  Classificam crises de início desconhecido •  Esclarecem o termo “comprometimento de consciência” •  Incluem alguns poucos tipos previamente inclassificáveis •  Atualizam o vocabulário usado para maior clareza pública •  Validam uso de informações suplementares, por exemplo, EEG •  Adaptam-se às CID 11 e 12 •  Atualizam o glossário de 2001 de termos de crises •  Normatizam descritores comuns para descrever crises •  Mudam termos antigos para novos Os elementos de mudança
  • 37. Desconhecida Imune Infecciosa Estrutural E"ologia Metabólica Gené9ca Tipos de epilepsias Focal Generalizado Focal & Generalizado combinado Desconhecido Focal Síndromes epilép9cas Tipos de crises Início generalizado Início desconhecido Início focal Fonte: Liga Brasileira de Epilepsia (LBE) •  Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência; •  O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co os participantes do centro nas duas cores; •  Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB •  O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando entendimento do que é o grupo.
  • 38. Tipos de crises Início generalizado Início desconhecido Início focal OPÇÃO 2 •  Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência; •  O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co os participantes do centro nas duas cores; •  Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB •  O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando entendimento do que é o grupo.
  • 39. Crises generalizadas •  São as que se originam em algum ponto e rapidamente envolvem redes neurais distribuídas bilateralmente •  Podem incluir estruturas cor:cais e subcor:cais mas não necessariamente envolvem todo o cortex •  Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência; •  O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co os participantes do centro nas duas cores; •  Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB •  O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando entendimento do que é o grupo. Fonte: Liga Brasileira de Epilepsia (LBE). Abril/2018
  • 40. •  São as que se originam em redes neurais limitadas a um hemisfério cerebral •  Podem ser muito localizadas ou distribuídas mais amplamente… Crises focais •  Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência; •  O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co os participantes do centro nas duas cores; •  Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB •  O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando entendimento do que é o grupo. Material da Liga Brasileira de Epilepsia (LBE). Abril/2018
  • 41. OPÇÃO 2 •  Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência; •  O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co os participantes do centro nas duas cores; •  Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB •  O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando entendimento do que é o grupo. Fonte: Liga Brasileira de Epilepsia (LBE) Alguns inícios de crises podem ser focais ou generalizados Início Focal Início generalizado atônicas clônicas espasmos epilépticos mioclônicas tônicas tônico-clônicas atônicas clônicas espasmos epilépticos mioclônicas tônicas tônico-clônicas
  • 42. OPÇÃO 2 •  Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência; •  O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co os participantes do centro nas duas cores; •  Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB •  O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando entendimento do que é o grupo. Fonte: Liga Brasileira de Epilepsia (LBE) Papel Fundamental do Comprometimento de Consciência Entre muitos comportamentos possíveis durante uma crise, comprometimento de consciência tem sempre um papel fundamental na classificação da crise, por ter importância prática para: •  Direção de veículos •  Segurança durante as crises •  Empregabilidade •  Interferência com escolarização e aprendizagem
  • 43. OPÇÃO 2 •  Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência; •  O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co os participantes do centro nas duas cores; •  Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB •  O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando entendimento do que é o grupo. Fonte: Liga Brasileira de Epilepsia (LBE) Elementos da consciência •  Percepção do que está acontecendo •  Memória dos fatos que ocorreram durante o evento •  Responsividade a estímulos verbais ou não verbais •  Ciência de si próprio como sendo distinto de outros Qual seria o melhor marcador substituto? •  A Classificação de 2017 escolheu percepção •  Consciência permanece na classificação mas “percepção” está no nome da crise •  Em várias línguas, essas palavras são as mesmas •  Percepção não é utilizada para classificar crises de início generalizado Perda (ou Comprometimento) de Consciência
  • 44. Focal evoluindo para tônico- clônica bilateral 2. Início generalizado Início motor Início não motor 1. Início focal Classificação dos Tipos de Crises da ILAE 2017 1 1 Definições, outros tipos de crises e descritores estão listados no artigo e no glossário de termos 2 Por informação inadequada ou impossibilidade de inserir nas outras categorias PercepHvas AWARE DispercepHvas IMPAIRED AWARENESS Esquema simplificado Motoras Tônico-clônicas Outras motoras Não motoras (ausências) 4. Não classificadas 2 Motoras Tônico-clônicas Outras motoras Não motoras parada comportamental 3. Início desconhecido Fonte: Liga Brasileira de Epilepsia (LBE). Abril/2018 OPÇÃO 2 •  Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência; •  O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co os participantes do centro nas duas cores; •  Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB •  O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando entendimento do que é o grupo.
  • 45. Motoras tônico-clônicas clônicas tônicas mioclônicas mioclono-tônico-clônicas mioclono-atônicas atônicas espasmos epilép2cos2 Não motoras (ausências) :picas a:picas mioclônicas mioclonias palpebrais Início motor automa2smos atônicas2 clônicas espasmos epilép2cos2 hiperciné2cas mioclônicas tônicas Início não motor autonômicas parada comportamental cogni2vas emocionais sensoriais 3. Início desconhecido 1. Início focal Percep2vas Dispercep2vas Motoras tônico-clônicas espasmos epilép2cos Não motoras parada comportamental 1 Definições, outros tipos de crises e descritores são listados no artigo e glossário de termos 2 Estas podem ser focais ou generalizadas, com ou sem alteração da perceptividade 3 Por informação inadequada ou impossibilidade de inserir nas outras categorias Classificação dos Tipos de Crises da ILAE 2017 1 Esquema expandido Focal evoluindo para tônico-clônica bilateral 4. Não classificadas 2 2. Início generalizado •  Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência; •  O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co os participantes do centro nas duas cores; •  Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB •  O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando entendimento do que é o grupo.
  • 46. Motoras tônico-clônicas clônicas tônicas mioclônicas mioclono-tônico-clônicas mioclono-atônicas atônicas espasmos epilép2cos2 Não motoras (ausências) :picas a:picas mioclônicas mioclonias palpebrais Início motor automa2smos atônicas2 clônicas espasmos epilép2cos2 hiperciné2cas mioclônicas tônicas Início não motor autonômicas parada comportamental cogni2vas emocionais sensoriais 3. Início desconhecido 1. Início focal Percep2vas Dispercep2vas Motoras tônico-clônicas espasmos epilép2cos Não motoras parada comportamental Classificação dos Tipos de Crises da ILAE 2017 1 Esquema expandido Focal evoluindo para tônico-clônica bilateral 4. Não classificadas 2 2. Início generalizado Nota Quando uma crise começa com “focal, generalizada ou ausência” a palavra “início” pode ser presumida Fonte: Liga Brasileira de Epilepsia (LBE). Abril/2018 •  Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência; •  O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co os participantes do centro nas duas cores; •  Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB; •  O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando entendimento do que é o grupo.
  • 47. Nota Esclarecem *pos de crises mas não definem *pos de crises únicos. O uso de descritores como texto livre é encorajado. OPÇÃO 2 •  Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência; •  O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co os participantes do centro nas duas cores; •  Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB •  O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando entendimento do que é o grupo. Fonte: Liga Brasileira de Epilepsia (LBE). Abril/2018
  • 48. OPÇÃO 2 •  Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência; •  O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co os participantes do centro nas duas cores; •  Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB •  O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando entendimento do que é o grupo. Fonte: Liga Brasileira de Epilepsia (LBE) Descritores comuns de outros sintomas e sinais durante crises. Não são tipos de crises, mas termos descritivos sugeridos. Uma descrição texto-livre é altamente encorajada. Cognitiva Acalculia Afasia Alteração de atenção Déjà vu ou jamais vu Dissociação Disfasia Alucinações Ilusões Alteração de memória Negligência Pensamento forçado Alteração de responsividade Emocional ou afetivo Agitação Raiva Ansiedade Choro (dacrística) Medo Risos (gelástica) Paranóia Prazer Autonômica Assistolia Bradicardia Ereção Rubor Gastrointestinal Hiper ou hipoventilação Náusea ou vômito Palidez Palpitações Piloereção Alterações respiratórias Taquicardia Automatismos Agressão Piscamento palpebral Movimentos laterais de cabeça Manuais Orofaciais Pedalar Movimentos pélvicos Perseveração Corrida (cursiva) Sexual Despir Vocalização/fala Andar Motor Disartria Distonia Postura de esgrimista (figura de 4) Incoordenação Jacksoniana Paralisia Paresia Versiva Sensorial Auditiva Gustatória Sensações frio-quente Olfatória Somatossensitiva Vestibular Visual Lateralidade Esquerda Direita Bilateral
  • 49. Termos não mais u-lizados •  Parciais complexas •  Parciais simples •  Parciais •  Psíquicas •  Discogni-vo •  Tônico-clônicas secundariamente generalizadas Fonte: Liga Brasileira de Epilepsia (LBE). Abril/2018 OPÇÃO 2 •  Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência; •  O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co os participantes do centro nas duas cores; •  Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB •  O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando entendimento do que é o grupo.
  • 50. OPÇÃO 2 •  Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência; •  O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co os participantes do centro nas duas cores; •  Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB •  O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando entendimento do que é o grupo. Fonte: Liga Brasileira de Epilepsia (LBE) TERMO ANTIGO NOVO TERMO Inconsciente (ainda usado, não no nome) Comprometimento da consciência (substituto) Parcial Focal Parcial simples Focal perceptiva Parcial Complexa Focal disperceptiva Discognitiva (termo descontinuado) Focal disperceptiva Psíquica Cognitiva Tônico-clônica secundariamente generalizada Focal para tônico-clônica bilateral Parada, congelamento, pausa, interrupção Parada comportamental Mudança de termos
  • 51. OPÇÃO 2 •  Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência; •  O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co os participantes do centro nas duas cores; •  Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB •  O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando entendimento do que é o grupo. Fonte: Liga Brasileira de Epilepsia (LBE) Regras para Classificar Crises (1 de 2) Início: decida se a crise tem início focal ou generalizado, u6lizando um intervalo de confiança de 80% Percepção: para crises focais, decida entre classificar a crise de acordo com o grau de alteração da percepção ou omita este item da classificação. Alteração da percepção em qualquer momento durante a crise: uma crise focal é uma crise focal com alteração da percepção caso a percepção esteja alterada em qualquer momento durante a crise. Início como determinante: classifique a crise focal de acordo com o primeiro sinal e sintoma proeminente. Não considere a parada comportamental transitória. Parada comportamental: uma crise focal com parada comportamental deverá assim ser classificada quando a parada comportamental é a caracterís6ca mais proeminente de toda crise. Motor/não-motor: as crises focais com ou sem alteração da percepção podem ser adicionalmente sub-classificadas de acordo com as caracterís6cas motoras e não motoras. Alterna6vamente, as crises focais podem ser classificadas de acordo com as caracterís6cas motoras e não motoras, sem especificar a alteração da percep6vidade (Ex: crise focal tônica).
  • 52. OPÇÃO 2 •  Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência; •  O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co os participantes do centro nas duas cores; •  Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB •  O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando entendimento do que é o grupo. Fonte: Liga Brasileira de Epilepsia (LBE) Regras para Classificar Crises (2 de 2) Termos opcionais: termos como motoras e não motoras podem ser omitidos quando o tipo de crise é evidente Descritores adicionais: após classificar as crises de acordo com as manifestações iniciais, deve-se encorajar a adição de descritores de outros sinais e sintomas, quer sejam os descritores sugeridos ou um texto livre. Estes não alteram o tipo de crise. Exemplo: crises focais emocionais com atividade tônica em braço direito e hiperventilação. Bilateral versus generalizado: utilize o termo “bilateral” para crises tônico-clônicas que se propagam para ambos os hemisférios e “generalizadas” para crises que aparentemente originam-se simultaneamente em ambos os hemisférios. Ausência atípica: a ausência é atípica se tem um início e final graduais, mudanças marcadas no tônus ou EEG com descargas de ponta-onda lenta com frequência inferior a 3 por segundo. Clônico versus mioclônico: clônico refere-se a abalos rítmicos sustentados e mioclônico a abalos irregulares, não sustentados. Mioclonia palpebral: ausência com mioclonias palpebrais refere-se a abalos das pálpebras com desvio dos olhos para cima durante uma crise de ausência.
  • 53. E"ologia Esclerose tuberosa Deficiência de GLUT1 Desconhecida Imune Infecciosa Estrutural Metabólica Gené?ca Tipos de crises Início generalizado Início desconhecido Início focal Fonte: Liga Brasileira de Epilepsia (LBE). Abril/2018 •  Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência; •  O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co os participantes do centro nas duas cores; •  Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB •  O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando entendimento do que é o grupo.
  • 54. Epilepsias Generalizadas e Focais •  Epilepsias focais e generalizadas combinadas Exemplos – Síndrome de Dravet •  Como denominar: – Epilepsias Mul?focais? – Epilepsias Hemisféricas à focal à focal Fonte: Liga Brasileira de Epilepsia (LBE). Abril/2018 OPÇÃO 2 •  Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência; •  O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co os participantes do centro nas duas cores; •  Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB •  O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando entendimento do que é o grupo.
  • 55. Tipos de epilepsia Focal Generalizada Combinada Generalizada & Focal Desconhecida Focal •  Quando for impossível fazer o diagnóstico de uma Síndrome Epiléptica ou um diagnóstico da Etiologia •  Vários exemplos –  Epilepsia do lobo temporal –  Crises tônico-clônicas generalizadas em uma criança de 5 anos com descargas de espícula-onda generalizadas –  Em um paciente que tem crises focais disperceptivas e crises de ausência –  Quando é impossível definir se uma crise tônico-clônica é focal ou generalizada OPÇÃO 2 •  Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência; •  O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co os participantes do centro nas duas cores; •  Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB •  O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando entendimento do que é o grupo. Fonte: Liga Brasileira de Epilepsia (LBE). Abril/2018
  • 56. Termos an*gos ‘Epilepsias Generalizadas Idiopá*cas’ Epilepsias Generalizadas Idiopá*cas Epilepsia ausência da infância Crises tônico- clônicas generalizadas apenas Epilepsia ausência juvenil Epilepsia mioclônica juvenil OPÇÃO 2 •  Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência; •  O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co os participantes do centro nas duas cores; •  Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB •  O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando entendimento do que é o grupo.
  • 57. Gené%co versus idiopá%co •  ‘Idiopá%co’ = predisposição presumivelmente hereditária •  Gené%co ≠ herdado – Importância de mutações de novo tanto em epilepsias leves como graves •  Problema crí%co de es%gma em várias partes do mundo OPÇÃO 2 •  Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência; •  O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co os participantes do centro nas duas cores; •  Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB •  O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando entendimento do que é o grupo.
  • 58. Gené%co ≠ Testes gené%cos – Usualmente a mutação não é conhecida – Acesso a testes moleculares gené%cos não é necessário – Diagnós%co em pesquisas clínicas ex. gêmeos, estudos de famílias Gêmeas com EMJ; Lennox 1941 Gêmeas com EAI; Lennox 1950 •  Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência; •  O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co os participantes do centro nas duas cores; •  Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB •  O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando entendimento do que é o grupo. Fonte: Liga Brasileira de Epilepsia (LBE). Abril/2018
  • 59. Síndromes epilép/cas •  Não há uma lista de síndromes epilép/cas aprovada pela ILAE OPÇÃO 2 •  Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência; •  O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co os participantes do centro nas duas cores; •  Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB •  O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando entendimento do que é o grupo.
  • 61.
  • 63. São epilepsias nas quais a atividade epiléptica por si só contribui para o comprometimento cognitivo e comportamental grave, acima e além do esperado pela patologia subjacente e que este pode piorar ao longo do tempo Encefalopatias epilépticas e/ou do desenvolvimento Berg et al 2010
  • 64. Encefalopa*as epilép*cas e/ou do desenvolvimento •  Em várias encefalopa*as, há um componente do desenvolvimento independente da encefalopa*a epilép*ca •  O retardo no desenvolvimento pode preceder o início das crises epilép*cas •  Comorbidades ex. Paralisia cerebral, transtornos do espectro au*sta, deficiência intelectual •  O prognós*co é ruim independente do controle das crises ex. encefalopa1as KCNQ2, STXBP1 Fonte: Liga Brasileira de Epilepsia (LBE). Abril/2018
  • 65. Encefalopa*as epilép*cas e/ou do desenvolvimento •  Encefalopa*as do desenvolvimento •  Podem ter início na vida intrauterina •  Pós natal •  Encefalopa*a Epilép*ca •  Pode ocorrer em qualquer idade •  Pode ter um componente passível de modificação– fármacos an*epilép*cos adequados e inadequados •  O termo tem tendência a evoluir para encefalopa*as GENÉTICAS exemplos: encefalopa*a CDKL5, encefalopa*a SCN2A Fonte: Liga Brasileira de Epilepsia (LBE). Abril/2018
  • 66. Observação Ø Algumas síndromes eletroclínicas devem permanecer em evidência diagnóstica como, por exemplo, a Síndrome de West, cuja identificação é importante para manejo clínico, independente da classificação adotada.
  • 67. Termos an*gos ‘Epilepsias Generalizadas Sintomá*cas’ •  Usado em duas en*dades diferentes Epilepsias Generalizadas Sintomá*cas Encefalopa*as Epilép*cas e/ou do Desenvolvimento Encefalopa*as está*cas OPÇÃO 2 •  Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência; •  O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co os participantes do centro nas duas cores; •  Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB •  O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando entendimento do que é o grupo. Fonte: Liga Brasileira de Epilepsia (LBE). Abril/2018
  • 68. Classificação das Epilepsias da ILAE •  Simplifica o esquema diagnós:co •  E:ologia – considerada em todos os estágios •  Encefalopa:as epilép:cas e/ou do desenvolvimento •  Epilepsias auto-limitadas, fármacorresponsivas •  Epilepsias Generalizadas Gené:cas – Epilepsias Generalizadas Idiopá:cas= EAI, EAJ, EMJ, ECTCG apenas •  Epilepsias Generalizadas Sintomá:cas usado para ambos à Encefalopa:as Epilép:cas e/ou do Desenvolvimento à Encefalopa:as com epilepsia (está:cas) OPÇÃO 2 •  Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência; •  O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co os participantes do centro nas duas cores; •  Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB •  O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando entendimento do que é o grupo.
  • 69. Impacto no Cuidado e na Prá2ca Clínica •  O novo Esquema de Classificação irá •  Alterar a abordagem diagnós2ca na clínica •  Ser aplicado a pacientes e guiar a conduta clínica •  Atualizar a terminologia de acordo com conceitos atuais •  Avanços cienCficos OPÇÃO 2 •  Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência; •  O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co os participantes do centro nas duas cores; •  Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB •  O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando entendimento do que é o grupo.
  • 70. A Classificação das Epilepsias será sempre um processo dinâmico, iterativo com as novas atualizações adquiridas com a neurociência e com a melhora na compreensão deste grupo heterogêneo de doenças. Sua evolução contínua no futuro promoverá mais avanços na terapêutica e no cuidado clínico dos pacientes. Lembrete OPÇÃO 2 •  Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência; •  O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co os participantes do centro nas duas cores; •  Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB •  O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando entendimento do que é o grupo.