O documento descreve a história da classificação internacional das epilepsias, começando com relatos antigos da doença e chegando à classificação atual proposta pela Liga Internacional Contra a Epilepsia em 2010. A classificação busca categorizar os tipos de crises epilépticas e síndromes de acordo com fatores como localização, idade de início, causas e prognóstico, para auxiliar no diagnóstico e tratamento. Novos avanços em neuroimagem, genética e terapias influenciaram atualizações sucessivas da class
Doença de von Recklinghausen's ( Neurofibromatose Tipo I )
Nova Classificação Internacional das Epilepsias - Dra Jeanne Mazza
1. ClassificaçãoInternacionaldas EpilepsiasJeanne Mazza – Neurologista Infantojuvenil
Hospital Universitário de Brasília (HUB/UNB)
Hospital de Apoio de Brasília - Unidade de Genética da SES/ DF
Centro de Referência de Doenças Raras de Brasília
UNB- Abril/18
2. Classificação das
Epilepsias - História
Ø Relatos de epilepsia datam de 2000 a.C.
em textos de origem babilônica.
Ø O termo EPILEPSIA, do grego: “epi” =
em cima e “lepsem” = abater,
significa fulminar, abater com surpresa;
Ø Epilepsia fora muito bem identificada por
Hipócrates (400 a.C.) e, mais tarde, por
Galeno (175 d.C.).
Prof. Jeanne Mazza – Neurologia Pediátrica /UNB
OPÇÃO 2
• Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência;
• O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co
os participantes do centro nas duas cores;
• Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB
• O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando
entendimento do que é o grupo.
3. Classificações das
Epilepsias
Ø ILAE (International League against Epilepsy)
criada em 1909 – Esforços contínuos para
refinar a classificação das epilepsias.
Ø Henri Gastaut, 1964, propôs novos
conceitos baseado no traçado do
eletroencefalograma (EEG) e sua correlação
com a clínica. Criando assim a 1ª grande
classificação, sendo esta baseada na
eletroclínica das crises epilépticas (1969).
OPÇÃO 2
• Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência;
• O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co
os participantes do centro nas duas cores;
• Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB
• O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando
entendimento do que é o grupo.
Gastaut H, Caveness WF, Landolt W, et al. A proposed international classification of epileptic seizures. Epilepsia 1964;5:297–306.
Gastaut H. Clinical and electroencephalographical classification of epileptic seizures. Epilepsia 1969;10(Suppl.):2–13.
4. Classificação das
Epilepsias - Gastaut
Ø A — CRISES GENERALIZADAS
Ø A1 — "Grande Mal", crise convulsiva generalizada,
tônico-clônico
Ø A2 — "Pequeno Mal" ou ausências típicas
Ø A3 — Mioclônica
Ø A4 — Atônica ou acinética
Ø B — CRISES HEMIGENERALIZADAS OU
UNILATERAIS
Ø C — CRISES PARCIAIS OU FOCAIS
Ø C1 — Sintomatologia elementar
Ø C2 — Sintomatologia complexa ou psicomotora
Ø C3 — Secundariamente generalizada
OPÇÃO 2
• Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência;
• O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co
os participantes do centro nas duas cores;
• Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB
• O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando
entendimento do que é o grupo.
Gastaut H. Classification of the epilepsies. Proposal for an international classification. Epilepsia 1969;10(Suppl.):14–21.
5. Classificações das
Epilepsias - Importância
Ø Objetivo primário: diagnóstico dos
paciente;
Ø É fundamental para:
• Pesquisa em epilepsia;
• Desenvolvimento de terapias
antiepilépticas
• Comunicação entre especialistas ao
redor do mundo.
OPÇÃO 2
• Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência;
• O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co
os participantes do centro nas duas cores;
• Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB
• O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando
entendimento do que é o grupo.
Prof. Jeanne Mazza – Neuropediatria UNB
6. Classificação das
Epilepsias - ILAE
Ø Debates intensos X novos conhecimentos =
elaboração da:
Ø “Classificação das Epilepsias e Síndrome
Epilépticas” de 1981 - 1985;
Ø Seguida pela versão revisada de 1989, feita pela
Assembleia Geral da ILAE.
Ø Essa classificação de 1989 exerceu grande
influência em todo o mundo e representou o maior
impacto na pesquisa e no cuidado em epilepsia.
Commission on Classification and Terminology of the International League Against Epilepsy. Proposal for revised
classification of epilepsies and epileptic syndromes. Epilepsia 1989;30:389–399.
OPÇÃO 2
• Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência;
• O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co
os participantes do centro nas duas cores;
• Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB
• O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando
entendimento do que é o grupo.
7. OPÇÃO 2
• Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência;
• O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co
os participantes do centro nas duas cores;
• Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB
• O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando
entendimento do que é o grupo.
Crises Parciais (se iniciam em um lugar)
Simples (sem perda de consciência ou memória)
Sensitiva
Motora
Sensitivo-Motora
Psíquica (pensamentos ou percepções anormais)
Autonômicas (calor, náusea, rubor, etc.)
Complexas (comprometimento de consciência ou memória)
Com ou sem aura (aviso)
Com ou sem automatismos
Secundariamente generalizadas
Crises Generalizadas (início aparente em áreas cerebrais mais extensas)
Ausência (pequeno mal)
Tônico-clônicas (grande mal)
Atônicas (crises de queda)
Mioclônicas
Outras
Crises inclassificáveis
Dreifuss et al. Proposal for revised clinical and
electroencephalographic classification of epileptic seizures. From
the Commission on Classification and Terminology of the
International League Against Epilepsy. Epilepsia. 1981;22:489-501.
CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DAS CRISES EPILÉPTICAS 1981
8. Classif. das Epilepsias e Síndromes
Epilépticas – ILAE (1989) - Parciais
Ø 1. Idiopáticas (com início relacionado a idade):
• Epilepsia benigna da infância com paroxismos centro-temporais —
• Epilepsia benigna da infância com paroxismos occipitais
• Epilepsia primária da leitura —
Ø 2. Sintomáticas: —
• Epilepsias do lobo temporal, frontal, parietal e occipital
• Epilepsia parcial contínua crônica progressiva da infância —
• Síndrome com crises com fatores precipitantes —
Ø 3. Criptogenéticas
Commission on Classification and Terminology of the International League Against Epilepsy. Proposal for revised classification of
epilepsies and epileptic syndromes. Epilepsia 1989;30:389–399.
OPÇÃO 2
• Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência;
• O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co
os participantes do centro nas duas cores;
• Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB
• O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando
entendimento do que é o grupo.
9. Classif. das Epilepsias e Síndromes
Epilépticas – ILAE (1989)-
Generalizadas
Ø 1. Idiopáticas (com início relacionado a idade):
• Convulsão neonatal benigna (familiares ou não);
• Epilepsia mioclônica benigna do lactente;
• Epilepsia ausência da infância
• Epilepsia ausência juvenil
• Epilepsia mioclônica juvenil —
• Epilepsia com crises tônico-clônica ao despertar —
• Outras epilepsias generalizadas idiopáticas
OPÇÃO 2
• Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência;
• O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co
os participantes do centro nas duas cores;
• Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB
• O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando
entendimento do que é o grupo.
10. Classif. das Epilepsias e Síndromes
Epilépticas – ILAE (1989)-
Generalizadas:
Ø 2. Criptogênicas ou Sintomáticas: —
• Síndrome de West (espasmos infantis); Síndrome de Lennox-
Gastaut;
• Epilepsia com crises mioclônico-astáticas (Doose);
• Epilepsia com ausências mioclônicas
Ø 3. Sintomáticas: —
• Encefalopatia mioclônica precoce —
• Encefalopatia epiléptica precoce com auto-supressão—
• Crises decorrentes de outros estados patológicos
OPÇÃO 2
• Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência;
• O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co
os participantes do centro nas duas cores;
• Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB
• O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando
entendimento do que é o grupo.
11. Classif. das Epilepsias e Síndromes
Epilépticas – ILAE (1989)
Ø III. Epilepsias e síndromes indeterminadas, focais ou
generalizadas —
• Crises neonatal —
• Epilepsia mioclônica grave do lactente —
• Epilepsia com ponta-onda contínua durante o sono lento
• Epilepsia afasia adquirida —
• outras epilepsia indeterminadas
Ø IV. Síndromes especiais (crises relacionadas com a
situação): —
Ø Convulsões febris; Crises isoladas ou estado de mal-epilético isolado;
Crises que resultam apenas de perturbações metabólicas ou tóxicas
agudas
OPÇÃO 2
• Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência;
• O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co
os participantes do centro nas duas cores;
• Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB
• O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando
entendimento do que é o grupo.
12. Classificações das
Epilepsias -Objetivo
Ø Esquematizar para compreender o tipo de crise do
paciente e outros tipos de crises que possa ocorrer
naquele indivíduo.
Ø Entender os agentes potenciais precipitantes de crises e
frequentemente, seu prognóstico.
Ø Informar os riscos de comorbidades, incluindo
dificuldades de aprendizado, deficiência intelectual,
manifestações psiquiátricas como transtornos do
espectro autista, e risco de mortalidade como morte
súbita em epilepsia (SUDEP).
Ø Servir como guia para a seleção de fármacos
antiepilépticos.
OPÇÃO 2
• Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência;
• O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co
os participantes do centro nas duas cores;
• Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB
• O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando
entendimento do que é o grupo.
Prof. Jeanne Mazza – Neuropediatria UNB
13. OPÇÃO 2
• Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência;
• O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co
os participantes do centro nas duas cores;
• Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB;
• O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando
entendimento do que é o grupo.
Comissão de Classificação e Terminologia da ILAE em 2010
14. Classificações das
Epilepsias – Influências:
Ø Vídeo-EEG, que promoveu melhor conhecimento
das manifestações ictais;
Ø Conhecimentos da Neuroimagem e Genética
Molecular
Ø Avanços no conhecimento dos padrões fenotípicos
e mecanismos subjacentes.
Ø Progresso no desenvolvimento de terapias
inovativas: farmacológicas, dietéticas, cirúrgicas e
desenvolvimento de estimuladores.
OPÇÃO 2
• Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência;
• O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co
os participantes do centro nas duas cores;
• Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB
• O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando
entendimento do que é o grupo.
Prof. Jeanne Mazza – Neuropediatria UNB
15. OPÇÃO 2
• Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência;
• O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co
os participantes do centro nas duas cores;
• Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB
• O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando
entendimento do que é o grupo.
16. OPÇÃO 2
• Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência;
• O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co
os participantes do centro nas duas cores;
• Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB
• O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando
entendimento do que é o grupo.
Fonte: Liga Brasileira de Epilepsia (LBE)
Motivação para revisão
• Alguns tipos de crises, por exemplo, crises tônicas ou espasmos
epilépticos, podem ter início focal ou generalizado.
• Falta de conhecimento sobre o início torna a crise inclassificável e
difícil de classificar no sistema de 1981.
• Descrições retrospectivas de crises frequentemente não especificam o
nível de consciência e alteração da consciência, o qual, embora central
em muitas crises, é um conceito confuso.
• Alguns termos em uso não têm altos níveis de aceitação pela
comunidade ou compreensão pública, como “psíquica”, “parcial”,
“parcial simples”, “parcial complexa” e “discognitiva”.
• Alguns tipos importantes de crises não estão incluídos.
18. Epilepsia é um transtorno caracterizado por duas ou mais crises não
provocadas ocorrendo em um intervalo maior de 24 horas
Definição Tradicional de Epilepsia
Conciso, fácil de aplicar, conhecido por muitos, mas…
• Algumas pessoas agora são tratadas como se tivessem epilepsia após uma única
crise epiléptica
• Uma pessoa pode nunca superar a epilepsia
• Pode ter uma síndrome epiléptica (ex. epilepsia benigna (ou autolimitada) da
infância), mas não epilepsia
• Aqueles com crises reflexas ou fotossensíveis não são definidos como tendo
epilepsia
• Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência;
• O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co
os participantes do centro nas duas cores;
• Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB
• O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando
entendimento do que é o grupo.
19. Epilepsia é uma doença encefálica definida por uma das condições seguintes:
1. Pelo menos duas crises não-provocadas (ou reflexas) ocorrendo em intervalo > de 24 horas;
2. Uma crise não-provocada (ou reflexa) e uma probabilidade de crises subsequentes semelhante ao
risco geral de recorrência (pelo menos de 60%) após duas crises não provocadas, ocorrendo nos
próximos 10 anos;
3. Diagnóstico de uma síndrome epiléptica;
Epilepsia é considerada resolvida para indivíduos que tiveram uma síndrome epiléptica idade-
dependente mas agora passaram a idade vulnerável ou aqueles que permaneceram livres de crises
por pelo menos 10 anos, sem medicações antiepilépticas pelos últimos 5 anos
ILAE OFFICIAL
REPORT
OPÇÃO 2
• Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência;
• O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co
os participantes do centro nas duas cores;
• Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB
• O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando
entendimento do que é o grupo.
20. Epilepsias Reflexas
• Apesar do fato de que crises são “provocadas” em epilepsias reflexas, elas
são consideradas epilepsias, porque…
• Se o limiar para crises epilépticas não fosse alterado, esses precipitantes
tipicamente não causariam crises
– ex., epilepsia fotossensível, epilepsia relacionada com a alimentação
OPÇÃO 2
• Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência;
• O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co
os participantes do centro nas duas cores;
• Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB
• O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando
entendimento do que é o grupo.
21. AAN Guideline
Conclusão:
• Adultos com uma primeira crise não provocada deveriam ser
informados que o risco de recorrência de crise é maior
precocemente nos primeiros dois anos (21%–45%) (Nível A),
e variáveis clínicas associadas a maior risco podem incluir:
– Um insulto cerebral anterior (Nível A),
– Um EEG epileptiforme (Nível A),
– TC/ RM anormais (Nível B)
– Uma crise durante o sono (Nível B).
Courtesy of Jacqueline French
OPÇÃO 2
• Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência;
• O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co
os participantes do centro nas duas cores;
• Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB
• O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando
entendimento do que é o grupo.
22. • Após duas crises não provocadas, o risco da 3a.
em 60 meses é de 73% (59-87%, 95% intervalo
de confiança.
• Então adotar 59 (~ 60%) como o menor valor do
intervalo de confiança para o risco de
recorrência e nós todos concordamos tartar-se de
epilepsia
Hauser et al. Risk of recurrent seizures after two
unprovoked seizures. NEJM 1998;338:429.
• Risco de epilepsia após duas crises epilépticas
OPÇÃO 2
• Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência;
• O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co
os participantes do centro nas duas cores;
• Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB
• O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando
entendimento do que é o grupo.
23. Novo conceito de Epilepsia
Doença cerebral definida por qualquer das seguintes
condições:
Ø 1. Pelo menos duas crises não provocadas (ou reflexas)
ocorrendo com intervalo superior a 24 horas;
Ø 2. Uma crise não provocada (ou reflexa) e uma
probabilidade de recorrência, igual ou superior ao risco
de recorrência geral após duas crises não provocadas
nos próximos 10 anos (que seria de pelo menos 60%);
Ø
3. Diagnóstico de uma síndrome epiléptica.
OPÇÃO 2
• Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência;
• O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co
os participantes do centro nas duas cores;
• Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB
• O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando
entendimento do que é o grupo.
24. • “A definição revisada não sobrecarrega o clínico para especificar o
risco de recorrência em uma circunstância particular…
• Na ausência de informação clara sobre o risco de recorrência, ou
mesmo conhecimento de tal informação, ele deve utilizer a definição
padrão de epilepsia, ou seja, após a segunda crise não provocada.
• Por outro lado, se informação for disponível para indicar que o risco
de uma segunda crise excede o que é geralmente considerado ser
epilepsia (cerca de 60%), então epilepsia pode ser considerada
presente.”
Fisher et al, Epilepsia 55 (4): 475-482, 2014
OPÇÃO 2
• Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência;
• O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co
os participantes do centro nas duas cores;
• Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB
• O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando
entendimento do que é o grupo.
25. Caso Hipotético: Duas crises
Ø Um adolescente, 14 anos, tem duas crises tônico-
clônica generalizada, com intervalo de 1 ano entre
cada uma.
• Tem epilepsia pela definição antiga?
• E pela nova?
OPÇÃO 2
• Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência;
• O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co
os participantes do centro nas duas cores;
• Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB
• O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando
entendimento do que é o grupo.
26. Caso Hipotético: Duas crises
Ø Um adolescente, 14 anos tem duas crises tônico-
clônica generalizada, com intervalo de 1 ano entre
cada uma.
• Tem epilepsia pela definição antiga?
• E pela nova?
Um homem de 65 anos teve um AVE de artéria cerebral
média esquerda 6 semanas atrás e agora apresentou uma
crise não provocada.
CASO HIPOTÉTICO: AVE e Crise epiléptica
Uma menina de 3 anos, portadora de cardiopatia congênita,
apresentou um AVE de artéria cerebral média esquerda há 6
semanas atrás e hoje apresentou crise epiléptica não provocada.
OPÇÃO 2
• Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência;
• O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co
os participantes do centro nas duas cores;
• Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB
• O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando
entendimento do que é o grupo.
27. Caso Hipotético: Duas crises
Ø Um adolescente, 14 anos tem duas crises tônico-
clônica generalizada, com intervalo de 1 ano entre
cada uma.
• Tem epilepsia pela definição antiga?
• E pela nova?
Um homem de 65 anos teve um AVE de artéria cerebral
média esquerda 6 semanas atrás e agora apresentou uma
crise não provocada.
CASO HIPOTÉTICO : AVE e Crise epiléptica
Comentário: Com uma crise com essa relação temporal com o AVE (ou infecção ou TCE) a
literatura (Hesdorffer et al., 2009) sugere um maior risco (> 70%) de outra crise não provocada.
Assim sendo, na nova (mas não na antiga) definição, esse homem teria epilepsia.
Uma menina de 3 anos, portadora de cardiopatia congênita,
apresentou um AVE de artéria cerebral média esquerda há 6
semanas atrás e hoje apresentou crise epiléptica não provocada.
EEntão, na nova (não na antiga definição) essa menina teria epilepsia
OPÇÃO 2
• Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência;
• O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co
os participantes do centro nas duas cores;
• Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB
• O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando
entendimento do que é o grupo.
28. Um garoto de 6 anos teve duas crises num intervalo de 3 dias enquanto jogava
video-game envolvendo luzes intermitentes. Não houve outras crises. EEG mostra
uma resposta fotoparoxística anormal.
CASO HIPOTÉTICO: Crise induzida por fotoestímulo
OPÇÃO 2
• Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência;
• O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co
os participantes do centro nas duas cores;
• Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB
• O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando
entendimento do que é o grupo.
29. Um garoto de 6 anos teve duas crises num intervalo de 3 dias enquanto
jogava video-game envolvendo luzes intermitentes. Não houve outras crises.
EEG mostra uma resposta fotoparoxística anormal.
CASO HIPOTÉTICO: Crise induzida por fotoestímulo
Comentário: Esse garoto tem epilepsia de acordo com a nova definição (mas não com a
antiga), apesar das crises provocadas pelas luzes, uma vez que há uma predisposição
anormal persistente de ter crises com luzes intermitentes.
OPÇÃO 2
• Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência;
• O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co
os participantes do centro nas duas cores;
• Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB
• O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando
entendimento do que é o grupo.
30. • Pode uma pessoa superar epilepsia?
Chadwick D, Taylor J, Johnson T. Outcomes after seizure recurrence in people
with well-controlled epilepsy and the factors that influence it. The MRC
Antiepileptic Drug Withdrawal Group. Epilepsia. 1996;37:1043-50.
Se livres de crises por alguns anos,
então o risco de recorrência é
relativamente baixo
OPÇÃO 2
• Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência;
• O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co
os participantes do centro nas duas cores;
• Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB
• O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando
entendimento do que é o grupo.
31. Epilepsia Resolvida
• Epilepsia é agora considerada resolvida* para indivíduos que tiveram uma
síndrome epiléptica idade-dependente e agora passaram da idade
vulnerável ou aqueles que permaneceram livres de crises por pelo menos
10 anos, sem fármacos antiepilépticos pelos últimos 5 anos.
Fisher et al, Epilepsia 55 (4): 475-482, 2014
*Evitando pré-concepções associadas com as palavras “cura” e “remissão.”
“Resolvida” tem a conotação de “não mais presente,” mas este termo não
garante que a epilepsia nunca voltará
OPÇÃO 2
• Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência;
• O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co
os participantes do centro nas duas cores;
• Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB
• O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando
entendimento do que é o grupo.
32. Não devem ser definidos como epilepsia porque há
baixo risco de crises na ausência de fator precipitante
• Crises febris em crianças de 0,5-6 anos
• Crises por abstinência de álcool
• Crises metabólicas (sódio, cálcio, magnésio, glicose, oxigênio)
• Crises tóxicas (reações a drogas ou abstinência, insuficiência renal)
• Síncope convulsiva
• Convulsão aguda concussiva
• Crises na primeira semana após trauma craniano, infecção ou AVE
OPÇÃO 2
• Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência;
• O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co
os participantes do centro nas duas cores;
• Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB
• O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando
entendimento do que é o grupo.
33. OPÇÃO 2
• Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência;
• O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co
os participantes do centro nas duas cores;
• Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB
• O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando
entendimento do que é o grupo.
35. OPÇÃO 2
• Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência;
• O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co
os participantes do centro nas duas cores;
• Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB
• O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando
entendimento do que é o grupo.
Fonte: Liga Brasileira de Epilepsia (LBE)
Possíveis Classificações de Crises deveriam se basear em:
Fisiopatologia
Mas isso é
atualmente
impossível com
nosso
conhecimento
limitado
Anatomia
Temporal
Frontal
Parietal
Occipital
Diencefálica
Tronco encefálico
Circuitos
Neocortical
Límbico
Tálamo-Cortical
Tronco encefálico
Prática, pela:
Resposta à FAEs
Alvo cirúrgico
Incapacitação
Padrão do EEG
Muitos outros
Modificação de
existentes
Sistema ILAE
1981
Revisão ILAE
2010
• Na ausência de um conhecimento fundamental, a ILAE escolheu expandir a classificação existente
• Este é um sistema operacional (prático), não uma classificação verdadeiramente científica
• Outros podem desenvolver classificações operacionais especiais para usos específicos, por exemplo,
para crises neonatais ou Unidades de Tratamento Intensivo
• Esta classificação é principalmente para clínicos.
36. OPÇÃO 2
• Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência;
• O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co
os participantes do centro nas duas cores;
• Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB
• O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando
entendimento do que é o grupo.
Fonte: Liga Brasileira de Epilepsia (LBE)
• Permitem que algumas crises sejam classificadas como de início focal
ou generalizado
• Classificam crises de início desconhecido
• Esclarecem o termo “comprometimento de consciência”
• Incluem alguns poucos tipos previamente inclassificáveis
• Atualizam o vocabulário usado para maior clareza pública
• Validam uso de informações suplementares, por exemplo, EEG
• Adaptam-se às CID 11 e 12
• Atualizam o glossário de 2001 de termos de crises
• Normatizam descritores comuns para descrever crises
• Mudam termos antigos para novos
Os elementos de mudança
38. Tipos de crises
Início
generalizado
Início
desconhecido
Início
focal
OPÇÃO 2
• Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência;
• O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co
os participantes do centro nas duas cores;
• Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB
• O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando
entendimento do que é o grupo.
41. OPÇÃO 2
• Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência;
• O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co
os participantes do centro nas duas cores;
• Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB
• O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando
entendimento do que é o grupo.
Fonte: Liga Brasileira de Epilepsia (LBE)
Alguns inícios de crises podem ser focais ou generalizados
Início Focal Início generalizado
atônicas
clônicas
espasmos epilépticos
mioclônicas
tônicas
tônico-clônicas
atônicas
clônicas
espasmos epilépticos
mioclônicas
tônicas
tônico-clônicas
42. OPÇÃO 2
• Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência;
• O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co
os participantes do centro nas duas cores;
• Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB
• O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando
entendimento do que é o grupo.
Fonte: Liga Brasileira de Epilepsia (LBE)
Papel Fundamental do Comprometimento de Consciência
Entre muitos comportamentos possíveis durante uma crise,
comprometimento de consciência tem sempre um papel
fundamental na classificação da crise, por ter importância prática
para:
• Direção de veículos
• Segurança durante as crises
• Empregabilidade
• Interferência com escolarização e aprendizagem
43. OPÇÃO 2
• Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência;
• O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co
os participantes do centro nas duas cores;
• Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB
• O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando
entendimento do que é o grupo.
Fonte: Liga Brasileira de Epilepsia (LBE)
Elementos da consciência
• Percepção do que está acontecendo
• Memória dos fatos que ocorreram durante o evento
• Responsividade a estímulos verbais ou não verbais
• Ciência de si próprio como sendo distinto de outros
Qual seria o melhor marcador substituto?
• A Classificação de 2017 escolheu percepção
• Consciência permanece na classificação mas “percepção” está no nome da
crise
• Em várias línguas, essas palavras são as mesmas
• Percepção não é utilizada para classificar crises de início generalizado
Perda (ou Comprometimento) de Consciência
44. Focal evoluindo para tônico-
clônica bilateral
2. Início generalizado
Início motor
Início não motor
1. Início focal
Classificação dos Tipos de Crises da ILAE 2017 1
1 Definições, outros tipos de crises e descritores estão listados no artigo e no glossário de termos
2 Por informação inadequada ou impossibilidade de inserir nas outras categorias
PercepHvas
AWARE
DispercepHvas
IMPAIRED
AWARENESS
Esquema simplificado
Motoras
Tônico-clônicas
Outras motoras
Não motoras (ausências)
4. Não classificadas 2
Motoras
Tônico-clônicas
Outras motoras
Não motoras
parada comportamental
3. Início desconhecido
Fonte: Liga Brasileira de Epilepsia (LBE). Abril/2018
OPÇÃO 2
• Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência;
• O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co
os participantes do centro nas duas cores;
• Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB
• O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando
entendimento do que é o grupo.
47. Nota
Esclarecem *pos de crises
mas não definem *pos de
crises únicos.
O uso de descritores como
texto livre é encorajado.
OPÇÃO 2
• Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência;
• O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co
os participantes do centro nas duas cores;
• Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB
• O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando
entendimento do que é o grupo.
Fonte: Liga Brasileira de Epilepsia (LBE). Abril/2018
48. OPÇÃO 2
• Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência;
• O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co
os participantes do centro nas duas cores;
• Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB
• O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando
entendimento do que é o grupo.
Fonte: Liga Brasileira de Epilepsia (LBE)
Descritores comuns
de outros sintomas e sinais
durante crises.
Não são tipos de crises, mas
termos descritivos sugeridos.
Uma descrição texto-livre é
altamente encorajada.
Cognitiva
Acalculia
Afasia
Alteração de atenção
Déjà vu ou jamais vu
Dissociação
Disfasia
Alucinações
Ilusões
Alteração de memória
Negligência
Pensamento forçado
Alteração de responsividade
Emocional ou afetivo
Agitação
Raiva
Ansiedade
Choro (dacrística)
Medo
Risos (gelástica)
Paranóia
Prazer
Autonômica
Assistolia
Bradicardia
Ereção
Rubor
Gastrointestinal
Hiper ou hipoventilação
Náusea ou vômito
Palidez
Palpitações
Piloereção
Alterações respiratórias
Taquicardia
Automatismos
Agressão
Piscamento palpebral
Movimentos laterais de cabeça
Manuais
Orofaciais
Pedalar
Movimentos pélvicos
Perseveração
Corrida (cursiva)
Sexual
Despir
Vocalização/fala
Andar
Motor
Disartria
Distonia
Postura de esgrimista (figura de 4)
Incoordenação
Jacksoniana
Paralisia
Paresia
Versiva
Sensorial
Auditiva
Gustatória
Sensações frio-quente
Olfatória
Somatossensitiva
Vestibular
Visual
Lateralidade
Esquerda
Direita
Bilateral
49. Termos não mais u-lizados
• Parciais complexas
• Parciais simples
• Parciais
• Psíquicas
• Discogni-vo
• Tônico-clônicas secundariamente generalizadas
Fonte: Liga Brasileira de Epilepsia (LBE). Abril/2018
OPÇÃO 2
• Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência;
• O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co
os participantes do centro nas duas cores;
• Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB
• O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando
entendimento do que é o grupo.
50. OPÇÃO 2
• Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência;
• O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co
os participantes do centro nas duas cores;
• Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB
• O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando
entendimento do que é o grupo.
Fonte: Liga Brasileira de Epilepsia (LBE)
TERMO ANTIGO NOVO TERMO
Inconsciente (ainda usado, não no nome) Comprometimento da consciência
(substituto)
Parcial Focal
Parcial simples Focal perceptiva
Parcial Complexa Focal disperceptiva
Discognitiva (termo descontinuado) Focal disperceptiva
Psíquica Cognitiva
Tônico-clônica secundariamente
generalizada
Focal para tônico-clônica bilateral
Parada, congelamento, pausa,
interrupção
Parada comportamental
Mudança de termos
51. OPÇÃO 2
• Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência;
• O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co
os participantes do centro nas duas cores;
• Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB
• O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando
entendimento do que é o grupo.
Fonte: Liga Brasileira de Epilepsia (LBE)
Regras para Classificar Crises (1 de 2)
Início: decida se a crise tem início focal ou generalizado, u6lizando um intervalo de confiança de 80%
Percepção: para crises focais, decida entre classificar a crise de acordo com o grau de alteração da percepção ou
omita este item da classificação.
Alteração da percepção em qualquer momento durante a crise: uma crise focal é uma crise focal com alteração da
percepção caso a percepção esteja alterada em qualquer momento durante a crise.
Início como determinante: classifique a crise focal de acordo com o primeiro sinal e sintoma proeminente. Não
considere a parada comportamental transitória.
Parada comportamental: uma crise focal com parada comportamental deverá assim ser classificada quando a
parada comportamental é a caracterís6ca mais proeminente de toda crise.
Motor/não-motor: as crises focais com ou sem alteração da percepção podem ser adicionalmente sub-classificadas
de acordo com as caracterís6cas motoras e não motoras. Alterna6vamente, as crises focais podem ser classificadas
de acordo com as caracterís6cas motoras e não motoras, sem especificar a alteração da percep6vidade (Ex: crise
focal tônica).
52. OPÇÃO 2
• Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência;
• O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co
os participantes do centro nas duas cores;
• Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB
• O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando
entendimento do que é o grupo.
Fonte: Liga Brasileira de Epilepsia (LBE)
Regras para Classificar Crises (2 de 2)
Termos opcionais: termos como motoras e não motoras
podem ser omitidos quando o tipo de crise é evidente
Descritores adicionais: após classificar as crises de acordo
com as manifestações iniciais, deve-se encorajar a adição de
descritores de outros sinais e sintomas, quer sejam os
descritores sugeridos ou um texto livre. Estes não alteram o
tipo de crise. Exemplo: crises focais emocionais com
atividade tônica em braço direito e hiperventilação.
Bilateral versus generalizado: utilize o termo “bilateral”
para crises tônico-clônicas que se propagam para ambos os
hemisférios e “generalizadas” para crises que aparentemente
originam-se simultaneamente em ambos os hemisférios.
Ausência atípica: a ausência é atípica se tem um início e final graduais, mudanças marcadas no tônus ou EEG com
descargas de ponta-onda lenta com frequência inferior a 3 por segundo.
Clônico versus mioclônico: clônico refere-se a abalos rítmicos sustentados e mioclônico a abalos irregulares, não
sustentados.
Mioclonia palpebral: ausência com mioclonias palpebrais refere-se a abalos das pálpebras com desvio dos olhos para cima
durante uma crise de ausência.
55. Tipos de epilepsia
Focal Generalizada
Combinada
Generalizada
& Focal
Desconhecida Focal
• Quando for impossível fazer o diagnóstico de uma
Síndrome Epiléptica ou um diagnóstico da Etiologia
• Vários exemplos
– Epilepsia do lobo temporal
– Crises tônico-clônicas generalizadas em uma criança de 5 anos
com descargas de espícula-onda generalizadas
– Em um paciente que tem crises focais disperceptivas e crises
de ausência
– Quando é impossível definir se uma crise tônico-clônica é focal
ou generalizada
OPÇÃO 2
• Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência;
• O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co
os participantes do centro nas duas cores;
• Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB
• O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando
entendimento do que é o grupo.
Fonte: Liga Brasileira de Epilepsia (LBE). Abril/2018
59. Síndromes epilép/cas
• Não há uma lista de síndromes epilép/cas
aprovada pela ILAE
OPÇÃO 2
• Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência;
• O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co
os participantes do centro nas duas cores;
• Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB
• O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando
entendimento do que é o grupo.
63. São epilepsias nas quais a atividade
epiléptica por si só contribui para o
comprometimento cognitivo e
comportamental grave, acima e além
do esperado pela patologia
subjacente e que este pode piorar ao
longo do tempo
Encefalopatias epilépticas e/ou do desenvolvimento
Berg et al 2010
66. Observação
Ø Algumas síndromes eletroclínicas devem
permanecer em evidência diagnóstica como,
por exemplo, a Síndrome de West, cuja
identificação é importante para manejo
clínico, independente da classificação
adotada.
68. Classificação das Epilepsias da ILAE
• Simplifica o esquema diagnós:co
• E:ologia – considerada em todos os estágios
• Encefalopa:as epilép:cas e/ou do desenvolvimento
• Epilepsias auto-limitadas, fármacorresponsivas
• Epilepsias Generalizadas Gené:cas
– Epilepsias Generalizadas Idiopá:cas= EAI, EAJ, EMJ,
ECTCG apenas
• Epilepsias Generalizadas Sintomá:cas usado para ambos
à Encefalopa:as Epilép:cas e/ou do Desenvolvimento
à Encefalopa:as com epilepsia (está:cas)
OPÇÃO 2
• Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência;
• O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co
os participantes do centro nas duas cores;
• Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB
• O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando
entendimento do que é o grupo.
69. Impacto no Cuidado e na Prá2ca Clínica
• O novo Esquema de Classificação irá
• Alterar a abordagem diagnós2ca na clínica
• Ser aplicado a pacientes e guiar a conduta clínica
• Atualizar a terminologia de acordo com conceitos
atuais
• Avanços cienCficos
OPÇÃO 2
• Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência;
• O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co
os participantes do centro nas duas cores;
• Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB
• O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando
entendimento do que é o grupo.
70. A Classificação das Epilepsias será sempre um
processo dinâmico, iterativo com as novas atualizações
adquiridas com a neurociência e com a melhora na
compreensão deste grupo heterogêneo de doenças.
Sua evolução contínua no futuro promoverá mais
avanços na terapêutica e no cuidado clínico dos
pacientes.
Lembrete
OPÇÃO 2
• Uso da cor azul e verde da UnB para a infância e a adolescência;
• O redondo foi colocado para associar à ideia de távola (lugar da ceia), co
os participantes do centro nas duas cores;
• Há um rosto sorridente, seguindo a logo já existente da Pediatria da UnB
• O título do centro aparece completo e nas cores da UnB, facilitando
entendimento do que é o grupo.