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ATENÇÃO AO
RECÉM-NASCIDO
ROTEIRO PRÁTICO PARA
AVALIAÇÃO DA DOR NO RECÉM-NASCIDO
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
ROTEIRO PRÁTICO PARA
AVALIAÇÃO DA DOR NO RECÉM-NASCIDO
Há evidência de que a avaliação regular e sistemática da dor
na unidade de terapia intensiva neonatal aumenta a
consciência da equipe a respeito da dor e traz à discussão a
necessidade de analgesia.
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
ROTEIRO PRÁTICO PARA
AVALIAÇÃO DA DOR NO RECÉM-NASCIDO
• Recém-nascidos de qualquer idade gestacional, mesmo os prematuros extremos e os
criticamente doentes, sentem dor.
• A dor no recém-nascido leva a repercussões fisiológicas e comportamentais que podem
aumentar a morbidade e a mortalidade em curto e médio prazo e no desenvolvimento do
sistema nociceptivo e neurológico a longo prazo.
• A dor em recém-nascidos internados em UTI e submetidos a procedimentos
potencialmente dolorosos deve ser sistematicamente avaliada e, quando presente,
tratada através de medidas farmacológicas e não farmacológicas.
• Este guia para a realização de avaliação sistemática da dor no recém-nascido, longe de ser
uma verdade absoluta, é uma sugestão para uma atuação prática no controle da dor
neste grupo de crianças.
Introdução
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ROTEIRO PRÁTICO PARA
AVALIAÇÃO DA DOR NO RECÉM-NASCIDO
Escala IG Itens fisiológicos Itens comportamentais Tipo de dor Ajuste PT 
PIPP 28-40s FC, Sat Alerta e face Aguda e PO S 0-21
CRIES 32-56s FC, PA, Sat Alerta, choro e face PO N 0-10
NIPS 28-38s Respiração Alerta, choro, face e movimento Aguda N 0-7
COMFORT- neo 24-42s Respiração, PA, FC
Alerta, agitação, face, tônus e
movimento
PO e prolongada N 8-40
NFCS 25-40s -- face Aguda N 0-10
N-PASS 0-100d FC, FR, PA, Sat Alerta, agitação, face, tônus Aguda e prolongada S 0-10
EDIN 25-36s -- face, movimento, sono, contato Prolongada N 0-15
BPSN 27-41s Respiração, FC, Sat Alerta, choro, face, postura Aguda. N 0-27
Escalas dor mais usadas e suas características
Maxwell et al, 2013.
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Sedação Sem Sedação/Dor Dor/Agitação
-2 -1 0 1 2
Choro/
Irritabilidade
Não chora com
estímulo doloroso
Resmunga/chora
ccom estímulo
doloroso
Sem sinais de sedação ou
dor
Irritadiço ou episódios de choro
Consolável
Choro agudo ou silencioso
contínuo.
Não é consolável
Comportamen
to
Não acorda com
estímulo
Sem movimento
espontâneo
Acorda breve
com estímulo
Raro movimento
espontâneo
Sem sinais de sedação ou
dor
Inquieto, se contorce. Acorda
com frequência
Arqueia o corpo, fica chutando.
Acordado constante ou não
acorda nem se move (não está
sedado)
Expressão
Facial
Boca caída e
aberta
Sem mímica
Mínima
expressão facial
com estímulo
Sem sinais de sedação ou
dor
Qualquer expressão de dor
intermitente
Qualquer expressão de dor
contínua
Tônus de
extremidade
Sem reflexo de
preensão
Flácido
Reflexo de
preensão fraco
Tônus muscular 
Sem sinais de sedação ou
dor
Mãos cerradas ou espalmadas de
modo intermitente
Tônus corporal relaxado
Mãos cerradas ou espalmadas
de forma contínua
Tônus corporal tenso
Sinais Vitais:
FC, FR e SatO2
Sem  após
estímulo
Hipoventilação ou
apneias
 <10% com
estímulo
Sem sinais de sedação ou
dor
↑ 10-20% do basal
SatO2 76-85% com estímulo e
rápida recuperação
↑ 20% do basal
SaTO2 <75% com o estímulo e
lenta recuperação
Sem sincronia com o ventilador
N-PASS – Neonatal Pain, Agitation and Sedation Scale
Definições operacionais para aplicação da N-PASS
AVALIAÇÃO DA SEDAÇÃO
• A sedação é pontuada de 0 a -2 para cada critério
fisiológico e comportamental. Todos os pontos são
somados e anotados como pontuação negativa (de 0 a -
10)
• Níveis de sedação desejados variam de acordo com a
situação:
• “Sedação profunda”: escore de -10 a -5
• “Sedação leve”: escore de -5 a -2
• Sedação profunda não é recomendada de maneira geral
devido ao alto potencial de hipoventilação e apneia.
• A pontuação negativa sem administração de
opioides/sedativos indica:
• Resposta prolongada ou persistente à dor/estresse no
RN prematuro
• Depressão neurológica, sepse ou outras condições
mórbidas(Hummel et al, 2008; www.n-pass.com)
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Sedação Sem Sedação/Dor Dor/Agitação
-2 -1 0/0 1 2
Choro/
Irritabilidade
Não chora com estímulo
doloroso
Resmunga/chora ccom
estímulo doloroso
Sem sinais de sedação ou
dor
Irritadiço ou episódios de
choro Consolável
Choro agudo ou silencioso
contínuo.
Não é consolável
Comportamento
Não acorda com estímulo
Sem movimento espontâneo
Acorda breve com estímulo
Raro movimento
espontâneo
Sem sinais de sedação ou dor
Inquieto, se contorce.
Acorda com frequência
Arqueia o corpo, fica
chutando.
Acordado constante ou não
acorda nem se move (não
está sedado)
Expressão Facial
Boca caída e aberta
Sem mímica
Mínima expressão facial
com estímulo
Sem sinais de sedação ou dor
Qualquer expressão de
dor intermitente
Qualquer expressão de dor
contínua
Tônus de
extremidade
Sem reflexo de preensão
Flácido
Reflexo de preensão fraco
Tônus muscular 
Sem sinais de sedação ou dor
Mãos cerradas ou
espalmadas de modo
intermitente
Tônus corporal relaxado
Mãos cerradas ou
espalmadas de forma
contínua
Tônus corporal tenso
Sinais Vitais:
FC, FR e SatO2
Sem  após estímulo
Hipoventilação ou apneias
 <10% com estímulo Sem sinais de sedação ou dor
↑ 10-20% do basal
SatO2 76-85% com
estímulo e rápida
recuperação
↑ 20% do basal
SaTO2 <75% com o estímulo
e lenta recuperação
Sem sincronia com o
ventilador
AVALIAÇÃO DA DOR
• A dor deve ser incluída na avaliação dos sinais
vitais
• A dor é pontuada de 0 a +2 para cada critério
comportamental e fisiológico e então somado
• Pontos são adicionados à avaliação da dor no RN
prematuro com base na idade gestacional para
compensar a capacidade limitada de expressão
comportamental da dor neste grupo
• Pontuação total documentada com números
positivos (0 a +10)
• Tratamento/Intervenções são sugeridas diante de
pontuações >3 ou diante de intervenções e/ou
estímulos sabidamente dolorosos
• Objetivo do tratamento/intervenção é manter
pontuação dor ≤3.
N-PASS – Neonatal Pain, Agitation and Sedation Scale
Definições operacionais para aplicação da N-PASS
(Hummel et al, 2008; www.n-pass.com)
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Critérios para
avaliação
Sedação Sem Sedação/Dor Dor/Agitação
-2 -1 0/0 1 2
Choro/
Irritabilidade
Não chora com estímulo
doloroso
Resmunga/chora
ccom estímulo
doloroso
Sem sinais de sedação
ou dor
Irritadiço ou episódios de
choro Consolável
Choro agudo ou silencioso
contínuo.
Não é consolável
Comportamento
Não acorda com
estímulo
Sem movimento
espontâneo
Acorda breve com
estímulo
Raro movimento
espontâneo
Sem sinais de sedação ou
dor
Inquieto, se contorce. Acorda
com frequência
Arqueia o corpo, fica
chutando.
Acordado constante ou não
acorda nem se move (não
está sedado)
Expressão Facial
Boca caída e aberta
Sem mímica
Mínima expressão
facial com estímulo
Sem sinais de sedação ou
dor
Qualquer expressão de dor
intermitente
Qualquer expressão de dor
contínua
Tônus de
extremidade
Sem reflexo de
preensão
Flácido
Reflexo de preensão
fraco
Tônus muscular 
Sem sinais de sedação ou
dor
Mãos cerradas ou espalmadas
de modo intermitente
Tônus corporal relaxado
Mãos cerradas ou espalmadas
de forma contínua
Tônus corporal tenso
Sinais Vitais:
FC, FR e SatO2
Sem  após estímulo
Hipoventilação ou
apneias
 <10% com estímulo
Sem sinais de sedação ou
dor
↑ 10-20% do basal
SatO2 76-85% com estímulo e
rápida recuperação
↑ 20% do basal
SaTO2 <75% com o estímulo e
lenta recuperação
Sem sincronia com o
ventilador
N-PASS – Neonatal Pain, Agitation and Sedation Scale
(Hummel et al, 2008)
Sedação
Pontuação -10 a 0
Dor
Pontuação 0 a 11
Somar 1 ponto até IG corrigida 30 semanas
Dor presente se pontuação >3
Pontuação “zero” é dada ao
RN reativo que não
apresenta sinais de sedação
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ROTEIRO PRÁTICO PARA
AVALIAÇÃO DA DOR NO RECÉM-NASCIDO
Critérios para pontuação da N-PASS: Irritabilidade/Choro
-2
Não responde à dor: não chora com a picada da agulha ou não reage à
aspiração das vias aéreas superiores, da cânula traqueal ou não
responde aos cuidados gerais prestados
-1
Gemidos, suspiros ou choro (audível ou silencioso) com estímulos
dolorosos
0 Ausência de sinais de sedação ou de dor/agitação
+1
RN irritado ou chorando de forma intermitente, mas permite ser
consolado
+2
Choro alto ou silencioso contínuo/inconsolável ou, se intubado, choro
silencioso contínuo
UNIFESP
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ROTEIRO PRÁTICO PARA
AVALIAÇÃO DA DOR NO RECÉM-NASCIDO
-2
Não desperta ou não reage a qualquer estímulo, com olhos sempre abertos ou fechados e ausência
de movimentos espontâneos
-1
Mínimos movimentos espontâneos, ou seja, abre brevemente os olhos ou reage quando aspirado
ou apresenta reflexo de retirada ao estímulo
0 Ausência de sinais de sedação ou de dor/agitação
+1 Inquieto e se contorce ou desperta com frequência após estímulos mínimos ou ausentes
+2
Chuta, faz hiperextensão de tronco e membros, está constantemente acordado ou não apresenta
nenhum movimento ou excitação mínima após estímulo (não está sedado, não possui idade
gestacional inapropriada ou situação clínica que justifique)
Critérios para pontuação da N-PASS: Estado Comportamental
UNIFESP
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ROTEIRO PRÁTICO PARA
AVALIAÇÃO DA DOR NO RECÉM-NASCIDO
-2 Boca relaxada, babando ou ausência de expressão facial, em repouso ou com estímulos
-1 Expressão facial mínima com estímulo
0 Ausência de sinais de sedação ou de dor/agitação
+1
Qualquer expressão facial observada de forma intermitente: sobrancelhas arqueadas e unidas;
fronte saliente, olhos comprimidos; narinas abuladas e ampliadas; bochechas levantadas e/ou sulco
nasolabial aprofundado
+2
Qualquer expressão facial observada de forma contínua: sobrancelhas arqueadas e unidas; fronte
saliente, olhos comprimidos; narinas abuladas e ampliadas; bochechas levantadas e/ou sulco
nasolabial aprofundado.
Critérios para pontuação da N-PASS: Expressão Facial
UNIFESP
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ROTEIRO PRÁTICO PARA
AVALIAÇÃO DA DOR NO RECÉM-NASCIDO
-2 Ausência da preensão palmar ou plantar e/ou flacidez
-1 Preensão palmar ou plantar fraca e/ou tônus diminuído
0 Ausência de sinais de sedação ou de dor/agitação
+1 Mãos cerradas ou espalmadas de forma intermitente (<30s duração) e corpo não tenso
+2 Mãos cerradas/espalmadas de forma intermitente (>30s e duração) ou corpo tenso/rígido
Critérios para pontuação da N-PASS: Tônus dos Membros
UNIFESP
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ROTEIRO PRÁTICO PARA
AVALIAÇÃO DA DOR NO RECÉM-NASCIDO
-2
Ausência de variação dos sinais vitais com estímulo ou hipoventilação ou apneia ou RN em
ventilação sem respiração espontânea
-1 Sinais vitais com pouca variabilidade com o estímulo - menos de 10% do valor inicial
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+1
FC, FR e/ou PA 10-20% acima dos valores iniciais ou, durante cuidados ou com estímulo, queda da
SatO2 mínima a moderada (SatO2 76-85%) e recuperação rápida (<2 minutos).
+2
FC, FR e/ou PA 20% acima dos valores iniciais ou, durante cuidados ou com estímulo, queda
importante da SatO2 (SatO2<75%) e recuperação lenta (>2 minutos) ou ventilação assincrônica,
com “briga” com o ventilador
Critérios para pontuação da N-PASS: Sinais Vitais (FC, PA, FR e Saturação O2)
UNIFESP
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ROTEIRO PRÁTICO PARA
AVALIAÇÃO DA DOR NO RECÉM-NASCIDO
Procedimento e/ou doenças
Intervalo entre
avaliações (h)
Período total
de avaliação (h)
1o PO (qualquer cirurgia) 4/4 24
Grandes cirurgias (pós 1º PO)
Pequenas cirurgias (pós 1º PO)
6/6
8/8
96
48
Drenagem torácica 6/6 Enquanto presente
Intubação traqueal e ventilação 8/8 Enquanto presente
Flebotomia e/ou PICC 8/8 24
Fraturas ósseas 6/6 72
Enterocolite necrosante 6/6 Durante a fase aguda
RN menores que 1000g 6/6 1ª semana de vida
Equipe de enfermagem Avaliação N-PASS com sinais vitais
Equipe médica Avaliação se N-PASS enfermagem >3 ou segundo esquema
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ROTEIRO PRÁTICO PARA
AVALIAÇÃO DA DOR NO RECÉM-NASCIDO
O reconhecimento da linguagem de dor expressa pelo recém-
nascido por parte do adulto que dele cuida é fundamental para a
avaliação adequada do fenômeno nociceptivo e para o emprego
de tratamento eficaz.
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ROTEIRO PRÁTICO PARA
AVALIAÇÃO DA DOR NO RECÉM-NASCIDO
• Material elaborado com base no Roteiro para Avaliação de Dor em Recém-nascidos da Escola Paulista de Medicina
(UNIFESP)
• Maxwell LG1, Malavolta CP, Fraga MV. Clin Perinatol. 2013 Sep;40(3):457-69. Assessment of pain in the neonate.
• Hummel P, Puchalski M, Creech SD, Weiss MG. Clinical reliability and validity of the N-PASS: neonatal pain, agitation
and sedation scale with prolonged pain. J Perinatol 2008; 28: 55–60
Referências
ATENÇÃO AO
RECÉM-NASCIDO
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Material de 21 de agosto de 2019
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção ao Recém-nascido
ROTEIRO PRÁTICO PARA
AVALIAÇÃO DA DOR NO RECÉM-NASCIDO

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Roteiro Prático para Avaliação da Dor em Recém-nascidos

  • 2. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br ROTEIRO PRÁTICO PARA AVALIAÇÃO DA DOR NO RECÉM-NASCIDO Há evidência de que a avaliação regular e sistemática da dor na unidade de terapia intensiva neonatal aumenta a consciência da equipe a respeito da dor e traz à discussão a necessidade de analgesia.
  • 3. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br ROTEIRO PRÁTICO PARA AVALIAÇÃO DA DOR NO RECÉM-NASCIDO • Recém-nascidos de qualquer idade gestacional, mesmo os prematuros extremos e os criticamente doentes, sentem dor. • A dor no recém-nascido leva a repercussões fisiológicas e comportamentais que podem aumentar a morbidade e a mortalidade em curto e médio prazo e no desenvolvimento do sistema nociceptivo e neurológico a longo prazo. • A dor em recém-nascidos internados em UTI e submetidos a procedimentos potencialmente dolorosos deve ser sistematicamente avaliada e, quando presente, tratada através de medidas farmacológicas e não farmacológicas. • Este guia para a realização de avaliação sistemática da dor no recém-nascido, longe de ser uma verdade absoluta, é uma sugestão para uma atuação prática no controle da dor neste grupo de crianças. Introdução
  • 4. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br ROTEIRO PRÁTICO PARA AVALIAÇÃO DA DOR NO RECÉM-NASCIDO Escala IG Itens fisiológicos Itens comportamentais Tipo de dor Ajuste PT  PIPP 28-40s FC, Sat Alerta e face Aguda e PO S 0-21 CRIES 32-56s FC, PA, Sat Alerta, choro e face PO N 0-10 NIPS 28-38s Respiração Alerta, choro, face e movimento Aguda N 0-7 COMFORT- neo 24-42s Respiração, PA, FC Alerta, agitação, face, tônus e movimento PO e prolongada N 8-40 NFCS 25-40s -- face Aguda N 0-10 N-PASS 0-100d FC, FR, PA, Sat Alerta, agitação, face, tônus Aguda e prolongada S 0-10 EDIN 25-36s -- face, movimento, sono, contato Prolongada N 0-15 BPSN 27-41s Respiração, FC, Sat Alerta, choro, face, postura Aguda. N 0-27 Escalas dor mais usadas e suas características Maxwell et al, 2013.
  • 5. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br Sedação Sem Sedação/Dor Dor/Agitação -2 -1 0 1 2 Choro/ Irritabilidade Não chora com estímulo doloroso Resmunga/chora ccom estímulo doloroso Sem sinais de sedação ou dor Irritadiço ou episódios de choro Consolável Choro agudo ou silencioso contínuo. Não é consolável Comportamen to Não acorda com estímulo Sem movimento espontâneo Acorda breve com estímulo Raro movimento espontâneo Sem sinais de sedação ou dor Inquieto, se contorce. Acorda com frequência Arqueia o corpo, fica chutando. Acordado constante ou não acorda nem se move (não está sedado) Expressão Facial Boca caída e aberta Sem mímica Mínima expressão facial com estímulo Sem sinais de sedação ou dor Qualquer expressão de dor intermitente Qualquer expressão de dor contínua Tônus de extremidade Sem reflexo de preensão Flácido Reflexo de preensão fraco Tônus muscular  Sem sinais de sedação ou dor Mãos cerradas ou espalmadas de modo intermitente Tônus corporal relaxado Mãos cerradas ou espalmadas de forma contínua Tônus corporal tenso Sinais Vitais: FC, FR e SatO2 Sem  após estímulo Hipoventilação ou apneias  <10% com estímulo Sem sinais de sedação ou dor ↑ 10-20% do basal SatO2 76-85% com estímulo e rápida recuperação ↑ 20% do basal SaTO2 <75% com o estímulo e lenta recuperação Sem sincronia com o ventilador N-PASS – Neonatal Pain, Agitation and Sedation Scale Definições operacionais para aplicação da N-PASS AVALIAÇÃO DA SEDAÇÃO • A sedação é pontuada de 0 a -2 para cada critério fisiológico e comportamental. Todos os pontos são somados e anotados como pontuação negativa (de 0 a - 10) • Níveis de sedação desejados variam de acordo com a situação: • “Sedação profunda”: escore de -10 a -5 • “Sedação leve”: escore de -5 a -2 • Sedação profunda não é recomendada de maneira geral devido ao alto potencial de hipoventilação e apneia. • A pontuação negativa sem administração de opioides/sedativos indica: • Resposta prolongada ou persistente à dor/estresse no RN prematuro • Depressão neurológica, sepse ou outras condições mórbidas(Hummel et al, 2008; www.n-pass.com)
  • 6. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br Sedação Sem Sedação/Dor Dor/Agitação -2 -1 0/0 1 2 Choro/ Irritabilidade Não chora com estímulo doloroso Resmunga/chora ccom estímulo doloroso Sem sinais de sedação ou dor Irritadiço ou episódios de choro Consolável Choro agudo ou silencioso contínuo. Não é consolável Comportamento Não acorda com estímulo Sem movimento espontâneo Acorda breve com estímulo Raro movimento espontâneo Sem sinais de sedação ou dor Inquieto, se contorce. Acorda com frequência Arqueia o corpo, fica chutando. Acordado constante ou não acorda nem se move (não está sedado) Expressão Facial Boca caída e aberta Sem mímica Mínima expressão facial com estímulo Sem sinais de sedação ou dor Qualquer expressão de dor intermitente Qualquer expressão de dor contínua Tônus de extremidade Sem reflexo de preensão Flácido Reflexo de preensão fraco Tônus muscular  Sem sinais de sedação ou dor Mãos cerradas ou espalmadas de modo intermitente Tônus corporal relaxado Mãos cerradas ou espalmadas de forma contínua Tônus corporal tenso Sinais Vitais: FC, FR e SatO2 Sem  após estímulo Hipoventilação ou apneias  <10% com estímulo Sem sinais de sedação ou dor ↑ 10-20% do basal SatO2 76-85% com estímulo e rápida recuperação ↑ 20% do basal SaTO2 <75% com o estímulo e lenta recuperação Sem sincronia com o ventilador AVALIAÇÃO DA DOR • A dor deve ser incluída na avaliação dos sinais vitais • A dor é pontuada de 0 a +2 para cada critério comportamental e fisiológico e então somado • Pontos são adicionados à avaliação da dor no RN prematuro com base na idade gestacional para compensar a capacidade limitada de expressão comportamental da dor neste grupo • Pontuação total documentada com números positivos (0 a +10) • Tratamento/Intervenções são sugeridas diante de pontuações >3 ou diante de intervenções e/ou estímulos sabidamente dolorosos • Objetivo do tratamento/intervenção é manter pontuação dor ≤3. N-PASS – Neonatal Pain, Agitation and Sedation Scale Definições operacionais para aplicação da N-PASS (Hummel et al, 2008; www.n-pass.com)
  • 7. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br Critérios para avaliação Sedação Sem Sedação/Dor Dor/Agitação -2 -1 0/0 1 2 Choro/ Irritabilidade Não chora com estímulo doloroso Resmunga/chora ccom estímulo doloroso Sem sinais de sedação ou dor Irritadiço ou episódios de choro Consolável Choro agudo ou silencioso contínuo. Não é consolável Comportamento Não acorda com estímulo Sem movimento espontâneo Acorda breve com estímulo Raro movimento espontâneo Sem sinais de sedação ou dor Inquieto, se contorce. Acorda com frequência Arqueia o corpo, fica chutando. Acordado constante ou não acorda nem se move (não está sedado) Expressão Facial Boca caída e aberta Sem mímica Mínima expressão facial com estímulo Sem sinais de sedação ou dor Qualquer expressão de dor intermitente Qualquer expressão de dor contínua Tônus de extremidade Sem reflexo de preensão Flácido Reflexo de preensão fraco Tônus muscular  Sem sinais de sedação ou dor Mãos cerradas ou espalmadas de modo intermitente Tônus corporal relaxado Mãos cerradas ou espalmadas de forma contínua Tônus corporal tenso Sinais Vitais: FC, FR e SatO2 Sem  após estímulo Hipoventilação ou apneias  <10% com estímulo Sem sinais de sedação ou dor ↑ 10-20% do basal SatO2 76-85% com estímulo e rápida recuperação ↑ 20% do basal SaTO2 <75% com o estímulo e lenta recuperação Sem sincronia com o ventilador N-PASS – Neonatal Pain, Agitation and Sedation Scale (Hummel et al, 2008) Sedação Pontuação -10 a 0 Dor Pontuação 0 a 11 Somar 1 ponto até IG corrigida 30 semanas Dor presente se pontuação >3 Pontuação “zero” é dada ao RN reativo que não apresenta sinais de sedação
  • 8. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br ROTEIRO PRÁTICO PARA AVALIAÇÃO DA DOR NO RECÉM-NASCIDO Critérios para pontuação da N-PASS: Irritabilidade/Choro -2 Não responde à dor: não chora com a picada da agulha ou não reage à aspiração das vias aéreas superiores, da cânula traqueal ou não responde aos cuidados gerais prestados -1 Gemidos, suspiros ou choro (audível ou silencioso) com estímulos dolorosos 0 Ausência de sinais de sedação ou de dor/agitação +1 RN irritado ou chorando de forma intermitente, mas permite ser consolado +2 Choro alto ou silencioso contínuo/inconsolável ou, se intubado, choro silencioso contínuo UNIFESP
  • 9. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br ROTEIRO PRÁTICO PARA AVALIAÇÃO DA DOR NO RECÉM-NASCIDO -2 Não desperta ou não reage a qualquer estímulo, com olhos sempre abertos ou fechados e ausência de movimentos espontâneos -1 Mínimos movimentos espontâneos, ou seja, abre brevemente os olhos ou reage quando aspirado ou apresenta reflexo de retirada ao estímulo 0 Ausência de sinais de sedação ou de dor/agitação +1 Inquieto e se contorce ou desperta com frequência após estímulos mínimos ou ausentes +2 Chuta, faz hiperextensão de tronco e membros, está constantemente acordado ou não apresenta nenhum movimento ou excitação mínima após estímulo (não está sedado, não possui idade gestacional inapropriada ou situação clínica que justifique) Critérios para pontuação da N-PASS: Estado Comportamental UNIFESP
  • 10. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br ROTEIRO PRÁTICO PARA AVALIAÇÃO DA DOR NO RECÉM-NASCIDO -2 Boca relaxada, babando ou ausência de expressão facial, em repouso ou com estímulos -1 Expressão facial mínima com estímulo 0 Ausência de sinais de sedação ou de dor/agitação +1 Qualquer expressão facial observada de forma intermitente: sobrancelhas arqueadas e unidas; fronte saliente, olhos comprimidos; narinas abuladas e ampliadas; bochechas levantadas e/ou sulco nasolabial aprofundado +2 Qualquer expressão facial observada de forma contínua: sobrancelhas arqueadas e unidas; fronte saliente, olhos comprimidos; narinas abuladas e ampliadas; bochechas levantadas e/ou sulco nasolabial aprofundado. Critérios para pontuação da N-PASS: Expressão Facial UNIFESP
  • 11. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br ROTEIRO PRÁTICO PARA AVALIAÇÃO DA DOR NO RECÉM-NASCIDO -2 Ausência da preensão palmar ou plantar e/ou flacidez -1 Preensão palmar ou plantar fraca e/ou tônus diminuído 0 Ausência de sinais de sedação ou de dor/agitação +1 Mãos cerradas ou espalmadas de forma intermitente (<30s duração) e corpo não tenso +2 Mãos cerradas/espalmadas de forma intermitente (>30s e duração) ou corpo tenso/rígido Critérios para pontuação da N-PASS: Tônus dos Membros UNIFESP
  • 12. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br ROTEIRO PRÁTICO PARA AVALIAÇÃO DA DOR NO RECÉM-NASCIDO -2 Ausência de variação dos sinais vitais com estímulo ou hipoventilação ou apneia ou RN em ventilação sem respiração espontânea -1 Sinais vitais com pouca variabilidade com o estímulo - menos de 10% do valor inicial 0 Ausência de sinais de sedação ou de dor/agitação +1 FC, FR e/ou PA 10-20% acima dos valores iniciais ou, durante cuidados ou com estímulo, queda da SatO2 mínima a moderada (SatO2 76-85%) e recuperação rápida (<2 minutos). +2 FC, FR e/ou PA 20% acima dos valores iniciais ou, durante cuidados ou com estímulo, queda importante da SatO2 (SatO2<75%) e recuperação lenta (>2 minutos) ou ventilação assincrônica, com “briga” com o ventilador Critérios para pontuação da N-PASS: Sinais Vitais (FC, PA, FR e Saturação O2) UNIFESP
  • 13. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br ROTEIRO PRÁTICO PARA AVALIAÇÃO DA DOR NO RECÉM-NASCIDO Procedimento e/ou doenças Intervalo entre avaliações (h) Período total de avaliação (h) 1o PO (qualquer cirurgia) 4/4 24 Grandes cirurgias (pós 1º PO) Pequenas cirurgias (pós 1º PO) 6/6 8/8 96 48 Drenagem torácica 6/6 Enquanto presente Intubação traqueal e ventilação 8/8 Enquanto presente Flebotomia e/ou PICC 8/8 24 Fraturas ósseas 6/6 72 Enterocolite necrosante 6/6 Durante a fase aguda RN menores que 1000g 6/6 1ª semana de vida Equipe de enfermagem Avaliação N-PASS com sinais vitais Equipe médica Avaliação se N-PASS enfermagem >3 ou segundo esquema
  • 14. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br ROTEIRO PRÁTICO PARA AVALIAÇÃO DA DOR NO RECÉM-NASCIDO O reconhecimento da linguagem de dor expressa pelo recém- nascido por parte do adulto que dele cuida é fundamental para a avaliação adequada do fenômeno nociceptivo e para o emprego de tratamento eficaz.
  • 15. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br ROTEIRO PRÁTICO PARA AVALIAÇÃO DA DOR NO RECÉM-NASCIDO • Material elaborado com base no Roteiro para Avaliação de Dor em Recém-nascidos da Escola Paulista de Medicina (UNIFESP) • Maxwell LG1, Malavolta CP, Fraga MV. Clin Perinatol. 2013 Sep;40(3):457-69. Assessment of pain in the neonate. • Hummel P, Puchalski M, Creech SD, Weiss MG. Clinical reliability and validity of the N-PASS: neonatal pain, agitation and sedation scale with prolonged pain. J Perinatol 2008; 28: 55–60 Referências
  • 16. ATENÇÃO AO RECÉM-NASCIDO portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br Material de 21 de agosto de 2019 Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br Eixo: Atenção ao Recém-nascido ROTEIRO PRÁTICO PARA AVALIAÇÃO DA DOR NO RECÉM-NASCIDO