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Thomas Hobbes (s/data) de John
         Michael.
Imaginem vivermos na seguinte situação: temos
o direito a tudo, “[...] a liberdade que cada
homem possui de usar seu próprio poder, da
maneira que quiser, para a preservação de sua
própria natureza, ou seja, de sua vida; e,
consequentemente, de fazer tudo aquilo que seu
próprio julgamento e razão lhe indiquem como
meios adequados a esse fim”.
             Quais as consequências da
           vida com essas características?
ESTADO DE
NATUREZA
Para Hobbes no Estado de Natureza a guerra de
todos contra todos é que vigora. Ela é
consequência óbvia da disputa infindável
entre os seres humanos. É um Estado de
matança permanente. Nas palavras de Hobbes,
“o homem é lobo do próprio homem”.


       Qual a solução encontrada para essa
                    situação?
O CONTRATO SOCIAL

Segundo Hobbes, a criação do contrato social é
uma solução artificial para da sociedade política,
para a situação de guerra em que vivíamos no
Estado de Natureza. Para criá-lo o indivíduo teve
que transferir seu poder de governar a si próprio
para um terceiro – o Estado – para que esse
governasse a todos, impondo ordem, segurança e
direção à conturbada vida social.
Hobbes      defende,    diferentemente     de
Aristóteles, que o homem não é sociável por
natureza. É exatamente por isso que o ser
humano precisa estabelecer algo artificial
(não natural), a saber, o contrato social. O
medo e o desejo de paz levam os indivíduos a
fundar um estado social e a autoridade
política, abdicando de seus direitos em favor
do soberano.
Qual a característica do poder legítimo
resultante do acordo? Que tipo de soberania o
pacto garante?


Para Hobbes o poder do soberano deve ser
absoluto, isto é, ilimitado. A transmissão do
poder dos indivíduos – pelo pacto social – deve
ser total, caso contrário, corre-se o risco de cair
no Estado de Guerra (Estado de natureza)
novamente.
-Julgar sobre o bem e o mal, o justo e o injusto;
-Ninguém pode discordar dele, pois tudo o que
o soberano faz é resultado do da autoridade
concedida a ele pelos súditos;
-Se não há limites para a ação do governante,
não é sequer possível ao súdito julgar se o
soberano é justo ou injusto, tirano ou não, pois
é contraditório dizer que o governante abusa do
poder: não há abuso quando o poder é
ILIMITADO.
O absolutismo que ele defende é do Estado: uma
vez instituído não pode mais ser contestado.

O poder do Estado é exercido pela força, pois só a
iminência do castigo pode atemorizar os
indivíduos. Por isso Hobbes afirma: “Os pactos
sem a espada não são mais do que palavras”.
Capa da primeira
  edição do Leviatã
  (1651) de Thomas
Hobbes. Ilustração de
   Abraham Bosse.
 ARANHA, Maria Lúcia de Arruda e MARTINS, Maria
  Helena Pires. Filosofando: introdução à Filosofia. São
  Paulo: Moderna. 2009.
 BAKER, Ann; BONJOUR, Laurence. Filosofia: textos
  fundamentais comentados. Porto Alegre:Artmed. 2010.
 COTRIM,      Gilberto   e    FERNANDES,        Mirna.
  Fundamentos de Filosofia. São Paulo: Saraiva. 2010.
 HOBBES, Thomas. O Leviatã. Lisboa: Imprensa
  Nacional. 2002.

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Hobbes contrato social poder absoluto soberano

  • 1. Thomas Hobbes (s/data) de John Michael.
  • 2. Imaginem vivermos na seguinte situação: temos o direito a tudo, “[...] a liberdade que cada homem possui de usar seu próprio poder, da maneira que quiser, para a preservação de sua própria natureza, ou seja, de sua vida; e, consequentemente, de fazer tudo aquilo que seu próprio julgamento e razão lhe indiquem como meios adequados a esse fim”. Quais as consequências da vida com essas características?
  • 4. Para Hobbes no Estado de Natureza a guerra de todos contra todos é que vigora. Ela é consequência óbvia da disputa infindável entre os seres humanos. É um Estado de matança permanente. Nas palavras de Hobbes, “o homem é lobo do próprio homem”. Qual a solução encontrada para essa situação?
  • 5. O CONTRATO SOCIAL Segundo Hobbes, a criação do contrato social é uma solução artificial para da sociedade política, para a situação de guerra em que vivíamos no Estado de Natureza. Para criá-lo o indivíduo teve que transferir seu poder de governar a si próprio para um terceiro – o Estado – para que esse governasse a todos, impondo ordem, segurança e direção à conturbada vida social.
  • 6. Hobbes defende, diferentemente de Aristóteles, que o homem não é sociável por natureza. É exatamente por isso que o ser humano precisa estabelecer algo artificial (não natural), a saber, o contrato social. O medo e o desejo de paz levam os indivíduos a fundar um estado social e a autoridade política, abdicando de seus direitos em favor do soberano.
  • 7. Qual a característica do poder legítimo resultante do acordo? Que tipo de soberania o pacto garante? Para Hobbes o poder do soberano deve ser absoluto, isto é, ilimitado. A transmissão do poder dos indivíduos – pelo pacto social – deve ser total, caso contrário, corre-se o risco de cair no Estado de Guerra (Estado de natureza) novamente.
  • 8. -Julgar sobre o bem e o mal, o justo e o injusto; -Ninguém pode discordar dele, pois tudo o que o soberano faz é resultado do da autoridade concedida a ele pelos súditos; -Se não há limites para a ação do governante, não é sequer possível ao súdito julgar se o soberano é justo ou injusto, tirano ou não, pois é contraditório dizer que o governante abusa do poder: não há abuso quando o poder é ILIMITADO.
  • 9. O absolutismo que ele defende é do Estado: uma vez instituído não pode mais ser contestado. O poder do Estado é exercido pela força, pois só a iminência do castigo pode atemorizar os indivíduos. Por isso Hobbes afirma: “Os pactos sem a espada não são mais do que palavras”.
  • 10. Capa da primeira edição do Leviatã (1651) de Thomas Hobbes. Ilustração de Abraham Bosse.
  • 11.  ARANHA, Maria Lúcia de Arruda e MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: introdução à Filosofia. São Paulo: Moderna. 2009.  BAKER, Ann; BONJOUR, Laurence. Filosofia: textos fundamentais comentados. Porto Alegre:Artmed. 2010.  COTRIM, Gilberto e FERNANDES, Mirna. Fundamentos de Filosofia. São Paulo: Saraiva. 2010.  HOBBES, Thomas. O Leviatã. Lisboa: Imprensa Nacional. 2002.