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A JUSTIÇA NA VISÃO DE THOMAS
HOBBES.
 Leviatã, Livro I, Cap. XV
“A origem da justiça seja a celebração dos pactos”.
Lex Naturalis:
3ª “Os homens cumpram os pactos que celebrarem”.
JUSTO – INJUSTO ?
 De acordo com Hobbes, por não poder obedecer aos
comandos da lex naturalis, o homem cria o Estado que,
com o objetivo de acalçar a paz e mantê-la, nasce e se
sustenta por meio das leis civis. O estado deve criar
meios para que a justiça se efetive e estes são as leis
civis que “são as regras do justo e do injusto”.
 Ao definir a felicidade, Hobbes recusa a causalidade final
aristotélica e assume apenas a causalidade eficiente.
 A felicidade é o sucesso contínuo na obtenção dos
objetos do desejo.
 “O sucesso contínuo na obtenção daquelas coisas que de
tempos em tempos os homens desejam, quer dizer, o
prosperar constante, é aquilo a que os homens chamam
felicidade; refiro-me à felicidade nesta vida. Pois não
existe uma perpétua tranqüilidade de espírito enquanto
aqui vivemos porque a própria vida não passa de
movimento e jamais pode deixar de haver desejo, ou
medo, tal como não pode deixar de haver sensação.”
(Leviatã VI)
- Aristóteles concebe a virtude como um hábito
racionalmente adquirido;
-Para Hobbes, não há nenhuma norma fora da
sociedade civil, tampouco a norma da virtude e do
vício. A virtude moral requer a vida política
-As ações são boas instrumentalmente: as virtudes
morais são “os meios da paz” (finalidade do
Estado) [cf. FRATESCHI, 2008, pp. 9-11]
A POLÍTICA NA VISÃO DE THOMAS
HOBBES
 O homem sempre buscou o convívio em sociedade;
 Houve sempre a necessidade de um líder;
 Hobbes viveu em uma época absolutista;
 Começou a estudar logo cedo e se dedicou a tradução
de livros;
 Dava aulas a filhos de nobres e teve acesso a grandes
bibliotecas.
 Todos são iguais;
 Têm direitos a todas as coisas;
 Estarão sempre em guerra (são egoístas por natureza);
 A vida estará em constante ameaça;
 Não há convívio em sociedade.
 Depositar a confiança no próximo?
 Pacto Social (seguir a paz, gratidão, não ofender o próximo, etc);
 Presença do Estado ( para garantir a paz civil);
 Presença do Soberano ( reduzindo as diversas vontades do povo
em uma só);
 O Soberano poderia ser uma pessoa ou uma assembléia de
pessoas:
 O Pacto é de cada homem com todos os homens;
 O Soberano é o Estado;
 Desigualdade entre o povo e o Soberano – GERA A PAZ;
 O Estado está acima dos homens – GARANTIDOR DA PAZ CIVIL.
 O medo que cada um tem do outro (morrer) pois o
homem tem um instinto de conservação.
O PACTO É TÁCITO ?
Sim. Pois pressupõe-se que todos estão de acordo.
 Sim. É natural quando o estado pune alguém, este
queira se livrar das sansões ele impostas.
Não. Ele segue as idéias de Maquiavel que descreve um
estado de forma a não seguir o direito divino o que seria
absolutista. O Estado segue as ideias do Pacto Social.
 Admite que o soberano possa ser uma Aristocracia;
 Embora prefira a Monarquia para não gerar muita
fragmentação de poder, que gera conflito.
 No Leviatã Hobbes (1587-1666) parte do princípio de que os
homens são egoístas e que o mundo não satisfaz todas as suas
necessidades, defendo por isso que no Estado Natural, sem a
existência da sociedade civil, há necessariamente competição entre
os homens pela riqueza, segurança e glória. A luta que se segue é
a GUERRA DE TODOS CONTRA TODOS.
Ou seja Hobbes defendia a tese do homem que, por viver num
estado de natureza onde todos estariam preocupados com os seus
próprios interesses, seria necessária a existência de um governante
forte para apaziguar os conflitos humanos. A guerra de todos contra
todos (Bellum omnia omnes), só seria possível através do contrato
social.
 Entre os favoráveis à teoria naturalista da
formação da sociedade, destaca-se desde a
antiguidade a posição de Aristóteles:
 “...o homem é um animal político, por natureza,
que deve viver em sociedade.” (Política I, cap. I)
 Hobbes, por sua vez, é contratualista, ou seja,
acredita que a sociedade surge como o produto
de um acordo de vontades, ou seja, de um
contrato celebrado entre homens. (DALLARI,
1998, pp. 9-10)
HOBBES, Thomas. Leviatã. Tradução de João Paulo Monteiro. São
Paulo: Abril Cultural, 1974.
______. De Cive: Elementos filosóficos a respeito do cidadão. Tradução
Ingeborg Soler. Petrópolis: Vozes, 1993.
ARISTÓTELES. Política. Tradução de Torrieri Guimarães. São Paulo:
Martin Claret, 2002.
FRATESCHI, Yara. Virtude e Felicidade em Aristóteles e Hobbes.
Journal of Ancient Philosophy Vol. II 2008 Issue 2.
DALLARI, Dalmo de Abreu. Elementos da Teoria Geral do Estado. 2
ed. São Paulo: Saraiva, 1998.

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  • 1.
  • 2. A JUSTIÇA NA VISÃO DE THOMAS HOBBES.
  • 3.  Leviatã, Livro I, Cap. XV “A origem da justiça seja a celebração dos pactos”. Lex Naturalis: 3ª “Os homens cumpram os pactos que celebrarem”.
  • 4. JUSTO – INJUSTO ?  De acordo com Hobbes, por não poder obedecer aos comandos da lex naturalis, o homem cria o Estado que, com o objetivo de acalçar a paz e mantê-la, nasce e se sustenta por meio das leis civis. O estado deve criar meios para que a justiça se efetive e estes são as leis civis que “são as regras do justo e do injusto”.
  • 5.  Ao definir a felicidade, Hobbes recusa a causalidade final aristotélica e assume apenas a causalidade eficiente.  A felicidade é o sucesso contínuo na obtenção dos objetos do desejo.  “O sucesso contínuo na obtenção daquelas coisas que de tempos em tempos os homens desejam, quer dizer, o prosperar constante, é aquilo a que os homens chamam felicidade; refiro-me à felicidade nesta vida. Pois não existe uma perpétua tranqüilidade de espírito enquanto aqui vivemos porque a própria vida não passa de movimento e jamais pode deixar de haver desejo, ou medo, tal como não pode deixar de haver sensação.” (Leviatã VI)
  • 6. - Aristóteles concebe a virtude como um hábito racionalmente adquirido; -Para Hobbes, não há nenhuma norma fora da sociedade civil, tampouco a norma da virtude e do vício. A virtude moral requer a vida política -As ações são boas instrumentalmente: as virtudes morais são “os meios da paz” (finalidade do Estado) [cf. FRATESCHI, 2008, pp. 9-11]
  • 7. A POLÍTICA NA VISÃO DE THOMAS HOBBES
  • 8.  O homem sempre buscou o convívio em sociedade;  Houve sempre a necessidade de um líder;  Hobbes viveu em uma época absolutista;  Começou a estudar logo cedo e se dedicou a tradução de livros;  Dava aulas a filhos de nobres e teve acesso a grandes bibliotecas.
  • 9.  Todos são iguais;  Têm direitos a todas as coisas;  Estarão sempre em guerra (são egoístas por natureza);  A vida estará em constante ameaça;  Não há convívio em sociedade.
  • 10.  Depositar a confiança no próximo?  Pacto Social (seguir a paz, gratidão, não ofender o próximo, etc);  Presença do Estado ( para garantir a paz civil);  Presença do Soberano ( reduzindo as diversas vontades do povo em uma só);  O Soberano poderia ser uma pessoa ou uma assembléia de pessoas:  O Pacto é de cada homem com todos os homens;  O Soberano é o Estado;  Desigualdade entre o povo e o Soberano – GERA A PAZ;  O Estado está acima dos homens – GARANTIDOR DA PAZ CIVIL.
  • 11.  O medo que cada um tem do outro (morrer) pois o homem tem um instinto de conservação. O PACTO É TÁCITO ? Sim. Pois pressupõe-se que todos estão de acordo.
  • 12.  Sim. É natural quando o estado pune alguém, este queira se livrar das sansões ele impostas.
  • 13. Não. Ele segue as idéias de Maquiavel que descreve um estado de forma a não seguir o direito divino o que seria absolutista. O Estado segue as ideias do Pacto Social.
  • 14.  Admite que o soberano possa ser uma Aristocracia;  Embora prefira a Monarquia para não gerar muita fragmentação de poder, que gera conflito.
  • 15.  No Leviatã Hobbes (1587-1666) parte do princípio de que os homens são egoístas e que o mundo não satisfaz todas as suas necessidades, defendo por isso que no Estado Natural, sem a existência da sociedade civil, há necessariamente competição entre os homens pela riqueza, segurança e glória. A luta que se segue é a GUERRA DE TODOS CONTRA TODOS. Ou seja Hobbes defendia a tese do homem que, por viver num estado de natureza onde todos estariam preocupados com os seus próprios interesses, seria necessária a existência de um governante forte para apaziguar os conflitos humanos. A guerra de todos contra todos (Bellum omnia omnes), só seria possível através do contrato social.
  • 16.  Entre os favoráveis à teoria naturalista da formação da sociedade, destaca-se desde a antiguidade a posição de Aristóteles:  “...o homem é um animal político, por natureza, que deve viver em sociedade.” (Política I, cap. I)  Hobbes, por sua vez, é contratualista, ou seja, acredita que a sociedade surge como o produto de um acordo de vontades, ou seja, de um contrato celebrado entre homens. (DALLARI, 1998, pp. 9-10)
  • 17. HOBBES, Thomas. Leviatã. Tradução de João Paulo Monteiro. São Paulo: Abril Cultural, 1974. ______. De Cive: Elementos filosóficos a respeito do cidadão. Tradução Ingeborg Soler. Petrópolis: Vozes, 1993. ARISTÓTELES. Política. Tradução de Torrieri Guimarães. São Paulo: Martin Claret, 2002. FRATESCHI, Yara. Virtude e Felicidade em Aristóteles e Hobbes. Journal of Ancient Philosophy Vol. II 2008 Issue 2. DALLARI, Dalmo de Abreu. Elementos da Teoria Geral do Estado. 2 ed. São Paulo: Saraiva, 1998.