4. Inovação é ...
Inovações Tecnológicas em Produtos e Processos (TPP)
compreendem as implantações de produtos e processos
tecnologicamente novos e substanciais melhorias
tecnológicas em produtos e processos.
Uma inovação TPP é considerada implantada se tiver sido
introduzida no mercado (inovação de produto) ou usada
no processo de produção (inovação de processo).
Manual de Oslo – 2ª. Edição – 1997
NOVO
SIGNIFICATIVAMENTE MELHORADO
EM USO
5. Inovação é ...
A “introdução de novidade ou aperfeiçoamento no
ambiente produtivo ou social que resulte em novos
produtos, processos ou serviços.” (Lei 10.973/04)
VOLTADO PARA O MERCADO
VOLTADO PARA O SOCIAL
6. Inovação é ...
Inovação é qualquer coisa diferente de “mais do mesmo”
que é disponibilizada no mercado, aplicada na
organização ou transferida para a sociedade.
Inovação é a exploraçao com sucesso de novas ideias,
obtidas a partir de conhecimentos das mais diversas
fontes.
“MAIS DO MESMO” É PRODUÇÃO
“DIFERENTE” É INOVAÇÃO
7. Inovação é ...
Inovação pode ser “muita coisa” e é natural que haja
muitos caminhos para torná-la realidade.
8. Inovação é ...
O certo é que não podemos ignorá-la, senão ....
Reproduzido de uma apresentação de Robert
Binder (Fundo Criatec) de 04/08/09, intitulada
“O caminho da pesquisa para o mercado”
10. Organizando a ação inovadora
(b) Tenha por base um projeto ou plano de negócios.
11. Organizando a ação inovadora
(c) Organize o seu projeto em subprojetos
(P&D, Gestão, Produção e Mercado)
(certamente você vai ter um projeto em cada quadrante)
12. Organizando a ação inovadora
(d) Posicione seus projetos dentro dos quadrantes
(o ideal é que você tenha um projeto em cada quadrante)
Foco no Foco na
Crescimento Margem
Amadure- Vaca
Obsolescência
cimento Leiteira
“Destruição
Novo Conceito Criativa”
Negócio (E se?...)
Foco no Foco na
Negócio tecnologia
13. Organizando a ação inovadora
(e) Junte tudo e você tem um portfolio de projetos
(existem várias técnicas de gestão de portfolio de projetos)
Gestão
Produção Mercado
CULTURA DE
PROJETOS Fonte A Fonte B
14. Financiando a ação inovadora
CNPq
Gestão
Recursos
Próprios
FINEP
Capital
Produção Mercado Empreendedor
BASA
SUFRAMA FAPEAM BNDES
Fonte A Fonte B
Em torno do seu projeto circulam várias fontes de
recursos
(cada vez mais recursos, porém cada vez mais exigentes)
15. Financiando a ação inovadora
CNPq
Gestão
Recursos
Próprios
FINEP
Capital
Produção Mercado Empreendedor
BASA
SUFRAMA FAPEAM BNDES
Fonte A Fonte B
ESTRATÉGIA DE
CAPTAÇÃO Projeto
Cada fonte de recursos têm sua “vocação” e suas regras de
acesso. Estratégia de captação é a adequação das demandas
de recursos às “vocações” e regras das fontes disponíveis.
16. Ação Inovadora
Em resumo :
UMA CULTURA DE PROJETOS É FUNDAMENTAL PARA QUE A
GESTÃO DA INOVAÇÃO POSSA SER FEITA ATRAVÉS DO
GERENCIAMENTO DE UM PORTIFÓLIO DE PROJETOS
UM BOM PROJETO OU PLANO DE NEGÓCIOS NÃO NASCE
FRUTO DE UMA OFERTA DE RECURSOS, MAS TEM COMO UM
DE SEUS COMPONENTES CRUCIAIS A ESTRATÉGIA DE
CAPTAÇÃO DE RECURSOS EM DIVERSAS FONTES,
ACENTUANDO SUA ADERÊNCIA À VOCAÇÃO E REGRAS DE
ACESSO DE CADA UMA DELAS
CULTURA DE PROJETOS
ESTRATÉGIA DE CAPTAÇÃO
17. Tema 2
Um bom projeto :
não saia de casa sem ele !
18. Às vezes, inovação é desejo
Por que inovar ? (oportunidades)
• Desejo de não competir somente no mercado de produtos
commodities
• Busca de vantagem competitiva sustentável
• Busca de uma nova plataforma de crescimento para atingir
objetivos de receita de longo prazo
• Desejo de aumento de market share
• Busca de nova missão e visão empresariais
• Busca de mercado externo
CORAL, OGLIARI e ABREU (orgs.),
Gestão Integrada da Inovação, 2008 – cap. 2 – pg. 15
19. Às vezes, inovação é necessidade
Por que inovar ? (ameaças)
• Mudanças nas necessidades e desejos dos clientes
• Mudanças nas condições dos parceiros e fornecedores
• Mudanças no estado-da-técnica (avanços tecnológicos)
• Produtos em fase final do ciclo de vida
• Mudanças no patamar de competitividade (concorrência)
CORAL, OGLIARI e ABREU (orgs.),
Gestão Integrada da Inovação, 2008 – cap. 2 – pg. 16
20.
21. Seja lá quem você for, empresa ou
instituição, INOVE!
Receita para um período de crise :
1º. No curtíssimo prazo, fazer mais com menos
2º. No muito curto prazo, inovar e fazer diferente o que já é
feito agora
3º. No curto prazo, inovar de forma radical e fazer outras
coisas, que não são feitas hoje, de forma que talvez já
façamos e de outras que nem imaginamos
Silvio Meira – blog “dia a dia, bit a bit” – post de 01/04/09
22. Plano de Negócios
Apesar de mais complexo para ser feito, há vasta literatura e
inúmeras ferramentas para construir planos de negócio.
Escolha a sua, pois o importante não é a ferramenta, mas a
ideia.
(a ordem apresentada não representa preferência)
(os exemplos apresentados não representam recomendação)
23. Projeto
Um projeto é uma atividade temporária destinada a criar um
produto, serviço ou resultado único.
„Temporária‟ significa que cada projeto terá um começo, meio e
fim definidos e não sobreviverá por tempo indeterminado.
„Único‟ indica que não se trata de uma atividade repetitiva ou
de produção em série.
Para uma agência de fomento, projeto é o conjunto de
informações que definem a alocação de recursos para uma
atividade ou empreendimento, o que permite a avaliação da
conveniência da participação financeira da agência nessas
atividades.
WEISZ, Joel. Projetos de Inovação Tecnológica
disponível para download no site do IEL Nacional
27. Descrição da inovação:
Especificação tecnológica ou técnico-científica a ser
utilizada/aplicada, caracterizando sua inovação (um ou mais
requisitos):
• Introdução de um novo bem ou valor;
• Introdução de um novo método ou processo de produção;
• Introdução de nova forma de organização empresarial;
• Introdução de nova fonte de matéria-prima;
• Introdução ou abertura de novo mercado;
(ou incremento com diferencial mercadológico)
• Inovação Social – introdução de novos benefícios ou
novas formas de interação/inclusão social;
Melhoria das condições de renda, trabalho e emprego deve
ser um referencial para qualquer projeto de inovação.
(Adaptado de folhetos do NAI – IEL/MG)
28. Conhecimento envolvido na inovação:
• Em que tipo de conhecimento é baseada a inovação
(científico, de mercado, etc...)?
• Quantas pessoas detêm este conhecimento na empresa?
• Que potencial ou capacitação diferencia o conhecimento de
outros?
• Este conhecimento é suficiente para gerar uma barreira de
entrada?
Barreiras de Entrada:
• Existe barreira de entrada para que outras empresas possam
fazer a mesma inovação? (propriedade intelectual, patente,
domínio do conhecimento, antecipação no mercado, etc...).
(Adaptado de folhetos do NAI – IEL/MG)
29. Crescimento da Empresa:
• Esta inovação causará o aumento da produtividade da empresa?
• Esta inovação abre novos segmentos de mercado?
• O crescimento baseado na inovação se dará por aumento no
faturamento (mais venda), no rendimento (ganho na margem;
maior lucro; agregando valor ao produto), ou em ambos ?
Sustentabilidade:
• A implantação do projeto implicará em melhoria das condições
de emprego e renda na empresa, em sua cadeia de fornecedores
e nas condições sociais de seu entorno?
• A implantação do projeto prevê tratamento adequado para seus
resíduos pré e pós-podução?
• A implantação do projeto implicará em melhorias das condições
do meio-ambiente afetado quando de sua operação?
(Adaptado de folhetos do NAI – IEL/MG)
31. (1) Ainda estar com a pergunta :
Qual é a minha estratégia ?
Estratégias Tecnológicas coexistem numa mesma
empresa em diferentes segmentos de atuação, ou se
sucedem dentro dela ao longo do tempo.
Estratégias tecnológicas definem o tipo de fonte e de
recurso que se precisa captar.
Ofensiva (desenvolve)
Defensiva (aprimora ou adquire)
Imitativa (copia com custo menor)
Dependente (depende de um líder para inovar)
Tradicional (apenas incremental)
Oportunista (janela de oportunidade)
32. (2) Não participar da articulação
sistêmica da inovação ao seu redor
Contexto econômico
e regulatório
Sistema Condições de
educacional mercado
Empresas
Sistema Tecnológico Sistema Científico
Instituições de apoio
Sistema local de inovação
Sistema nacional de inovação
Fonte : VIOTTI – Fundamento e Evolução dos Indicadores de C,,T&I, 2003 – pg. 51
33. (3) Ignorar a gestão da inovação
Por que gerenciar inovação ?
Pelo mesmo motivo pelo qual se gerenciam outros ativos
(caixa, estoque, RH, etc)
• Redução de incertezas nas decisões sobre inovar (ou
não) e como fazê-lo
• Minimização dos recursos investidos (tempo, gente, R$)
• Maximização do retorno (R$)
• Melhor estratégia de captação de recursos
• Menor custo ponderado do capital
34. Gestão da Inovação
Há cada vez mais literatura sobre práticas e ferramentas de
gestão da inovação.
Mais uma vez, o importante não é a ferramenta, mas a
conscientização.
(a ordem apresentada não representa preferência)
(os exemplos apresentados não representam recomendação)
35. (4) Ter uma estratégia de
captação inconsistente ... (ou)
CNPq
Gestão
Recursos
Próprios
FINEP
Capital
Produção Mercado Empreendedor
FAPEAM
SUFRAMA BASA BNDES
Fonte A Fonte B
Projeto
36. ... Escolher o instrumento errado
(considere também o tempo e o custo ponderado do capital)
40. (5) O desrespeito ao tempo
Deve haver tempo suficiente para:
• conceber o projeto
• buscar parcerias (tecnológicas, gerenciais e de mercado)
• conciliar as visões das equipes envolvidas
Oportunidades de captação
• redigir o(s) projeto(s)
• revisar o(s) projeto(s)
Preferencialmente, apenas as 2 últimas etapas deverão
ser deixadas para o momento em que o Edital se torna
disponível, pois aí fica mais fácil priorizar na redação do
projeto os elementos valorizados no Edital.
42. Sobre a Parte Descritiva do
Projeto
Tenha cuidado com a escolha da linguagem adequada
e com a construção do texto. Lembre-se que o texto
escrito é, muitas vezes, a única forma da qual você
dispõe para apresentar o seu projeto.
Tenha esmero no uso do idioma, sem ser hermético.
Demonstre seu conhecimento técnico, mas considere
que o avaliador pode não ter a mesma profundidade
que você na tecnologia específica abordada no projeto.
Tente usar todo o espaço disponível para o texto, sem
ser prolixo.
43. Sobre a Parte Descritiva do
Projeto
Tenha em mente que o avaliador vai trabalhar
estritamente sobre os critérios de avaliação do
instrumento.
Deixe claramente identificados em seu projeto as
partes que servirão para o julgamento de valor do
avaliador.
Tenha uma frase em seu projeto que seja algo como :
“A aderência desta proposta ao objetivo desta
chamada pública é caracterizada por ...”
44. Sobre a Parte Descritiva do
Projeto
É essencial compreender que o projeto é um único
documento, dividido em partes que devem apresentar
coerência interna.
Sendo assim, o objetivo pretendido deve estar
espelhado em cada passo do cronograma. O
cronograma, por sua vez, deve prever as atividades
em sincronia com a disponibilização dos recursos
(desembolsos) e assim por diante.
45. Sobre a etapa de
pré-qualificação
Erros são bastante comuns, decorrentes de
desatenção ou de descuidos, especialmente quando
a elaboração do projeto se dá de forma apressada:
Falta de documentos exigidos na etapa de
submissão de propostas
Falta de via impressa do projeto ou de assinaturas,
quando é exigido o envio de versão impressa
Falhas na relação de itens solicitada
Preenchimento incorreto ou incompleto do
formulário de apresentação de propostas
46. Sobre a etapa de
pré-qualificação
Descumprimento de prazos
Descumprimento de limites mínimo e máximo de
valor solicitado de apoio ou aportado como
contrapartida
Inelegibilidade de membro do consórcio executor
Total falta de aderência aos objetivos do
instrumento ao qual está concorrendo
Caso o seu projeto apresente os erros apontados até
aqui, ele será desconsiderado sem ser avaliado. Isso
quer dizer que os avaliadores não levarão em conta
o mérito da proposta.
47. Sobre a etapa de
avaliação de mérito
Por mais bem escrito ou nobre que seja seu projeto,
ele receberá uma avaliação de mérito severa se não
contiver elementos de inovação.
48. Sobre a etapa de
avaliação de mérito
Falhas na concepção da estrutura do projeto também
provocam avaliação de mérito severa. Seu projeto,
além de inovador, tem que ser viável enquanto
projeto.
Falta de clareza quanto aos objetivos e
metodologia
Mecanismos de coordenação mal definidos
Cronograma inadequado
Perfil da equipe executora (tanto nos papéis
técnicos quanto nos papéis gerenciais)
inadequado às demandas do projeto
49. Grato por seu tempo !
Grato por sua atenção !
Alexandre Cabral
DPRO – Departamento de Promoção Institucional
acabral@finep.gov.br