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3º SGT THIAGO TIRADENTES ARAÚJO
AVALIAÇÃO DA
CENA E
CINEMÁTICA DO
TRAUMA
Entender a forma como se deu o acidente e os
mecanismos de trauma faz parte da compreensão
do que chamamos de “Cinemática do Trauma” ,
pois através desta compreensão seremos capazes
avaliar os riscos envolvidos e ainda identificar
possíveis lesões nas vítimas, mesmo as que não
estejam visíveis, para podermos realizar o correto
atendimento definindo qual melhor técnica e tática
poderá ser usada.
Ao socorrista que atua num cenário de atendimento
pré-hospitalar é necessário o conhecimento de todas
as técnicas que lhe permitirão:
- Identificar os mecanismos de lesão,
- Reconhecendo os ferimentos e suas conseqüências,
- Manter os sinais vitais,
- Estabilizar as condições hemodinâmicas,
- Evitar o agravamento das lesões, e
- Providenciar o transporte das vítimas ao hospital de
forma rápida e segura.
Por isso, uma equipe de resgate deve se preocupar
não apenas com as técnicas de manuseio das
ferramentas, equipamentos e acessórios
peculiares à atividade. O conhecimento necessário
aos socorristas precisa abranger diversas áreas, e
uma das principais destas é a capacidade de
realizar uma boa avaliação do cenário em que se
encontra, afim de que possa ser capaz de tomar as
melhores decisões e efetuar um atendimento
eficaz.
AVALIAÇÃO DA
CENA
Dentro de uma situação de atendimento pré-
hospitalar é extremamente necessária a
avaliação da cena em qualquer tipo de
incidente. A avaliação da cena de emergência é
o estudo rápido em que são analisados os
diferentes fatores que interferem na
ocorrência, sendo indispensável ao socorrista
obter essas informações para a tomada de
decisão adequada, visando a segurança da equipe
de socorro.
O monitoramento da cena de um acidente
deve ser permanente e não apenas no
momento da chegada da equipe de socorro,
pois a situação pode alterar-se com rapidez,
o que pode gerar risco tanto para as vítimas
que já estavam no cenário, assim como
para a equipe de socorro que atuará no
local.
A cena de emergência deve estar segura para que
a equipe possa atuar. E caso existam riscos, o
socorrista deverá buscar os meios e recursos para
conseguir o acesso às vítimas, entretanto, sem deixar
de se preocupar com a própria integridade física e
de toda a equipe, utilizando equipamentos de
proteção individual – EPI apropriado, e somente após
a certificação de que o ambiente encontra-se seguro
e devidamente controlado, deslocar-se em direção
às vítimas para o resgate ou mesmo retirá-las do local
de risco para levá-las a local seguro.
Por meio da Regra dos Três “S” buscaremos a
compreensão no quesito avaliação da cena de
emergência
CENA DO ACIDENTE (SCENE):
- Inicia antes mesmo da chega da equipe no local do
acidente.
- Dados que são repassados pela central. A equipe já começa
definir as ações e responsabilidades, e também a traçar todo
o planejamento das ações.
- Ressalta-se a importância de o despachante da ocorrência
repassar as primeiras informações do evento subsidiando a
equipe de socorro com o máximo de informações possíveis,
colhidas junto ao solicitante da ocorrência.
- No local o socorrista deve avaliar todo cenário.
A maioria dos dados é obtida somente com a
observação do local e se completa com relatos das
testemunhas e vítimas, que contribuem para a
tomada de decisão. A equipe deve analisar a cena
observando tudo à volta, os riscos potenciais que o
local oferece à operação e se irá necessitar de mais
recursos no local (situação*). A condições do
cenário do incidente deve ser avaliada
constantemente, visando eliminar as ameaças e
riscos que o evento oferece, para que não prejudique
ainda mais os envolvidos no atendimento às vítimas.
SEGURANÇA (SECURITY)
Ao dirigir-se à cena da ocorrência, o principal
fator a ser observado é a segurança. E não
somente a segurança da vítima, mas
principalmente a segurança da equipe de
salvamento, e ainda a segurança de testemunhas,
transeuntes, e do ambiente que cerca o local
sinistrado. Nenhuma tentativa de resgate deve ser
efetuada se qualquer integrante não portar EPI
que o cenário exige, e jamais devem ser
autorizadas equipes não preparadas para realizar
atividades as quais não estejam ambientadas e
devidamente paramentadas.
Em locais onde haja fluxo de veículos, por menor
que seja, as equipes de salvamento deverão
preocupar-se com a segurança do trânsito no local
da ocorrência. Para estes casos, é de extrema
importância o bom posicionamento das viaturas e
dos dispositivos de sinalização (cones), bem como
manter distância segura do local do acidente. As
condições climáticas e de luminosidade também
afetam substancialmente na segurança das equipes
que estejam atuando, por isso devem ser
redobrados os cuidados sempre em condições
climáticas ou de luminosidade adversas.
• Socorrista;
• Local do acidente;
• Vítimas;
• Observar os curiosos;
• Sinalizar e isolar o local;
• Gerenciar riscos.
• Posicionamento da viatura, sinalização e
isolamento.
SEGURANÇA
RISCOS ENVOLVIDOS
SITUAÇÃO (SITUATION)
A situação refere-se à continuidade do atendimento
levando em consideração o entendimento da cena
concomitantemente com os desdobramentos da
ocorrência e a forma como a cena evolui.
É neste momento que são verificados, após a análise da
segurança da equipe e das vítimas no cenário de
emergência, todos os itens dentro do contexto, momento
então em que se poderá tentar descobrir o que ocorreu
na cena, os motivos que causaram o sinistro, entender ou
procurar entender a cinemática do trauma, buscar
informações das vítimas (quantidade, idade, sexo),
verificar a necessidade de apoio de mais equipes,
acionamento de outras instituições que poderão ajudar,
tais como a Polícia Militar, agência de trânsito, Serviço de
Verificação de Óbito, companhia elétrica, dentre outros.
Este também é o momento onde serão levantados
os dados de para onde serão transportadas as
vítimas, quem ficará responsável pelos bens das
vítimas, e todas as demais informações julgadas
pertinentes pela equipe.
• O que realmente aconteceu?
• É necessário reforço? Especificar.
• Qual o mecanismo de trauma
(Cinemática)?
SITUAÇÃO
CINEMÁTICA DO
TRAUMA
SABER O QUE ACONTECEU AJUDA A DEFINIR AS TÁTICAS
E TÉCNICAS A SEREM UTILIZADAS
PRÉ-COLISÃO: A pré-colisão é tudo aquilo que
antecede o acidente mas que tem relação
direta ou com suas causas ou com suas
consequências, como por exemplo: as
condições da via, as condições do veículo e
seus dispositivos de segurança (cinto de
segurança, airbags, etc), a velocidade no
momento da colisão, dentre outros. Esta fase
está relacionada à adoção de medidas que
podem evitar ou minimizar os danos causados
pelo acidente.
COLISÃO: A colisão é a fase do impacto ( Ex.:
entre o veículo em movimento e um segundo
objeto, por exemplo, um outro veículo ou um
objeto fixo). Esta fase pode ainda ser subdividida
em outras três: o Colisão entre objetos; a
Colisão entre objeto e corpo; e o Colisão de
órgãos internos do corpo humano. No momento
do impacto é que acontecem as transferências
de energia, ocasionando os danos e causando os
movimentos envolvidos no sinistro;
PÓS-COLISÃO: A pós-colisão caracteriza-se pelo
atendimento ao paciente. Nesse estágio são
importantes todas as informações coletadas nas
fases da pré-colisão e colisão.
Uma boa avaliação da cinemática do trauma
permitirá ao socorrista elevar o nível de suspeição
das lesões e/ou prováveis lesões, proporcionando
atendimento local de qualidade e permitindo
repasse de informações para o ambiente intra-
hospitalar
O Protocolo de Suporte Básico de Vida do CBMGO trás uma série de
perguntas que devem ser feitas quando da avaliação dos aspectos
gerais da cinemática do trauma num acidente, vejamos:
a. Como se apresenta o local?
b. Número de veículos?
c. Tipo de veículo?
d. Número de vítimas envolvidas?
e. Adultos? Crianças?
f. Quem atingiu o que?
g. Direção do impacto?
h. Houve frenagem?
i. Velocidade aproximada?
j. Vítimas utilizavam dispositivos de
segurança?
k. Airbag acionado?
l. Ocupantes foram ejetados?
m.Colidiram com algo?
n. Estragos no carro?
IMPACTO FRONTAL - LESÕES ESPERADAS:
a. Grandes hemorragias;
b. Fratura de coluna cervical;
c. Tórax instável anterior;
d. Contusão miocárdica;
e. Pneumotórax;
f. Secção de aorta;
g. Lesão de baço ou fígado;
h. Fratura ou luxação de quadril e/ou de joelho e tornozelo;
i. Ejeção
IMPACTO LATERAL - LESÕES ESPERADAS:
a. Hemorragias maciças;
b. Fratura de clavícula;
c. Fratura de costelas;
d. Contusão pulmonar;
e. Pneumotórax;
f. Compressão de órgãos sólidos;
g. Entorse contralateral do pescoço;
h. Fratura de coluna cervical;
i. Fratura de pelve ou acetábulo.
IMPACTO TRASEIRO
LESÕES ESPERADAS:
a. Lesão de coluna por hiperextensão (chicote).
CAPOTAMENTO
LESÕES ESPERADAS:
a. Lesões variadas derivadas dos diferentes impactos sofridos;
b. Lesões de órgãos internos;
c. Lesões diversas causadas pela ejeção.
SISTEMAS DE CONTENÇÃO
Quando adequadamente utilizado, o cinto de segurança
transfere parte da energia envolvida no processo de colisão
(homem-máquina) para a pelve e tórax, reduzindo
significativamente o número e o grau das lesões. O uso
correto deste item de segurança diminui efetivamente o
número de óbitos causados por acidentes automobilísticos.
Contudo, ao contrário, o uso incorreto deste sistema pode
provocar lesões como a compressão de órgãos abdominais,
quando posicionado acima da pelve. O uso do cinto de duas
pontas também não garante proteção da coluna quando há
colisão frontal, traseira, angular ou capotamento.
Os airbags também são considerados sistemas de
contenção, porém atuam como complemento ao uso
do cinto de segurança e não como alternativa. São
acionados em colisões frontais e angulares, inflando-se
e desinflando-se muito rapidamente, oferecendo assim
proteção apenas no primeiro impacto e não aos
seguintes, caso ocorram. Durante o atendimento, se o
socorrista notar que o airbag foi acionado, deve-se
atentar para lesões de abrasão nos braços, tórax e face,
e também as lesões causadas pelos óculos das vítimas.
*Cuidado com Airbags não acionados!!!!
Achados no veículo:
a. Deformidade na parte anterior;
b. Deformidade no volante;
c. Marcas no painel;
d.Para-brisas em “olho de boi”;
e. Airbag acionado
f. Intrusão da porta;
g. Intrusão de painel lateral.
ATROPELAMENTO
- Áreas de impacto no adulto: contra MMII e quadris; tronco contra
o capô;
vítima contra o chão;
- Peso e altura da vítima em relação à altura do veículo.
Lesões esperadas:
a. Hemorragias maciças
b. Traumatismo craniano;
c. Traumatismo raquimedular;
d. Lesões torácicas e abdominais;
e. Fraturas das extremidades inferiores;
f. Ejeção
MOTOCICLETA
a. Traumatismo craniano;
b. Traumatismo raquimedular;
c. Lesão de MMII e MMSS;
d. Lesões torácicas e abdominais;
e. Trauma de Face (capacete aberto)
- Sinais de impacto no capacete;
- Deformidades no guidão e outras estruturas da
motocicleta
QUEDA
a. Estimar a altura da queda, superfície sobre a qual o paciente caiu e
qual a primeira parte do corpo que entrou em contato com a
superfície;
b. De alturas superiores a 2 metros é considerada grave;
c. Em vítima idosa a queda da própria altura já é preocupante;
d. Lesões esperadas:
I. Síndrome de Don Juan: quando as primeiras partes a atingirem o
solo forem os pés (lesão de calcâneos, tornozelos, tíbias, fíbulas,
joelhos, ossos longos e quadril);
II. Traumatismo craniano;
III. Lesões torácicas e abdominais.
IV. Se a vítima cair para a frente sobre as mãos espalmadas: fratura de
extremidades superiores.
V. Se a vítima cair de cabeça: traumatismo raquimedular
FERIMENTOS PENETRANTES
a. Tipo de objeto: alta energia (fuzis e metralhadoras),
média energia (revolveres e rifles) e baixa energia (faca e
picador de gelo);
b. Distância do agressor;
c. Armas de baixa energia: sexo do agressor, lesão =
trajetória, arma foi removida? Órgãos próximos?
d. Armas de média energia: a cavidade temporária é 3 a
5 x maior que o projétil; considerar ainda perfil
desconhecido do projétil, rolamento e fragmentação;
e. Armas de alta energia: a cavidade temporária é até 25
x maior que o projétil; considerar ainda perfil desconhecido
do projétil, rolamento fragmentação;
Suspeitar de traumatismo grave:
- Em quedas > 1,5 vezes a altura da vítima;
- Atropelamento;
- Colisões com veículos a mais de 30 Km/hora;
- Ejeção da vítima;
- Morte de um ocupante de veículo acidentado;
- Danos graves ao veículo;
- Capotamentos;
- Ferimentos penetrantes de cabeça, pescoço, tórax,
abdome, pelve e coxa.
Sempre relacionar o mecanismo do
trauma com a possibilidade de presença
de lesões específicas e tratar como se
existissem, adotando medidas de
estabilização preventivamente
Avaliação da cena e cinemática do trauma

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Avaliação da cena e cinemática do trauma

  • 1. 3º SGT THIAGO TIRADENTES ARAÚJO AVALIAÇÃO DA CENA E CINEMÁTICA DO TRAUMA
  • 2. Entender a forma como se deu o acidente e os mecanismos de trauma faz parte da compreensão do que chamamos de “Cinemática do Trauma” , pois através desta compreensão seremos capazes avaliar os riscos envolvidos e ainda identificar possíveis lesões nas vítimas, mesmo as que não estejam visíveis, para podermos realizar o correto atendimento definindo qual melhor técnica e tática poderá ser usada.
  • 3. Ao socorrista que atua num cenário de atendimento pré-hospitalar é necessário o conhecimento de todas as técnicas que lhe permitirão: - Identificar os mecanismos de lesão, - Reconhecendo os ferimentos e suas conseqüências, - Manter os sinais vitais, - Estabilizar as condições hemodinâmicas, - Evitar o agravamento das lesões, e - Providenciar o transporte das vítimas ao hospital de forma rápida e segura.
  • 4. Por isso, uma equipe de resgate deve se preocupar não apenas com as técnicas de manuseio das ferramentas, equipamentos e acessórios peculiares à atividade. O conhecimento necessário aos socorristas precisa abranger diversas áreas, e uma das principais destas é a capacidade de realizar uma boa avaliação do cenário em que se encontra, afim de que possa ser capaz de tomar as melhores decisões e efetuar um atendimento eficaz.
  • 6.
  • 7. Dentro de uma situação de atendimento pré- hospitalar é extremamente necessária a avaliação da cena em qualquer tipo de incidente. A avaliação da cena de emergência é o estudo rápido em que são analisados os diferentes fatores que interferem na ocorrência, sendo indispensável ao socorrista obter essas informações para a tomada de decisão adequada, visando a segurança da equipe de socorro.
  • 8. O monitoramento da cena de um acidente deve ser permanente e não apenas no momento da chegada da equipe de socorro, pois a situação pode alterar-se com rapidez, o que pode gerar risco tanto para as vítimas que já estavam no cenário, assim como para a equipe de socorro que atuará no local.
  • 9. A cena de emergência deve estar segura para que a equipe possa atuar. E caso existam riscos, o socorrista deverá buscar os meios e recursos para conseguir o acesso às vítimas, entretanto, sem deixar de se preocupar com a própria integridade física e de toda a equipe, utilizando equipamentos de proteção individual – EPI apropriado, e somente após a certificação de que o ambiente encontra-se seguro e devidamente controlado, deslocar-se em direção às vítimas para o resgate ou mesmo retirá-las do local de risco para levá-las a local seguro.
  • 10. Por meio da Regra dos Três “S” buscaremos a compreensão no quesito avaliação da cena de emergência
  • 11. CENA DO ACIDENTE (SCENE): - Inicia antes mesmo da chega da equipe no local do acidente. - Dados que são repassados pela central. A equipe já começa definir as ações e responsabilidades, e também a traçar todo o planejamento das ações. - Ressalta-se a importância de o despachante da ocorrência repassar as primeiras informações do evento subsidiando a equipe de socorro com o máximo de informações possíveis, colhidas junto ao solicitante da ocorrência. - No local o socorrista deve avaliar todo cenário.
  • 12.
  • 13. A maioria dos dados é obtida somente com a observação do local e se completa com relatos das testemunhas e vítimas, que contribuem para a tomada de decisão. A equipe deve analisar a cena observando tudo à volta, os riscos potenciais que o local oferece à operação e se irá necessitar de mais recursos no local (situação*). A condições do cenário do incidente deve ser avaliada constantemente, visando eliminar as ameaças e riscos que o evento oferece, para que não prejudique ainda mais os envolvidos no atendimento às vítimas.
  • 14. SEGURANÇA (SECURITY) Ao dirigir-se à cena da ocorrência, o principal fator a ser observado é a segurança. E não somente a segurança da vítima, mas principalmente a segurança da equipe de salvamento, e ainda a segurança de testemunhas, transeuntes, e do ambiente que cerca o local sinistrado. Nenhuma tentativa de resgate deve ser efetuada se qualquer integrante não portar EPI que o cenário exige, e jamais devem ser autorizadas equipes não preparadas para realizar atividades as quais não estejam ambientadas e devidamente paramentadas.
  • 15. Em locais onde haja fluxo de veículos, por menor que seja, as equipes de salvamento deverão preocupar-se com a segurança do trânsito no local da ocorrência. Para estes casos, é de extrema importância o bom posicionamento das viaturas e dos dispositivos de sinalização (cones), bem como manter distância segura do local do acidente. As condições climáticas e de luminosidade também afetam substancialmente na segurança das equipes que estejam atuando, por isso devem ser redobrados os cuidados sempre em condições climáticas ou de luminosidade adversas.
  • 16.
  • 17. • Socorrista; • Local do acidente; • Vítimas; • Observar os curiosos; • Sinalizar e isolar o local; • Gerenciar riscos. • Posicionamento da viatura, sinalização e isolamento. SEGURANÇA
  • 18.
  • 20. SITUAÇÃO (SITUATION) A situação refere-se à continuidade do atendimento levando em consideração o entendimento da cena concomitantemente com os desdobramentos da ocorrência e a forma como a cena evolui.
  • 21. É neste momento que são verificados, após a análise da segurança da equipe e das vítimas no cenário de emergência, todos os itens dentro do contexto, momento então em que se poderá tentar descobrir o que ocorreu na cena, os motivos que causaram o sinistro, entender ou procurar entender a cinemática do trauma, buscar informações das vítimas (quantidade, idade, sexo), verificar a necessidade de apoio de mais equipes, acionamento de outras instituições que poderão ajudar, tais como a Polícia Militar, agência de trânsito, Serviço de Verificação de Óbito, companhia elétrica, dentre outros.
  • 22. Este também é o momento onde serão levantados os dados de para onde serão transportadas as vítimas, quem ficará responsável pelos bens das vítimas, e todas as demais informações julgadas pertinentes pela equipe.
  • 23. • O que realmente aconteceu? • É necessário reforço? Especificar. • Qual o mecanismo de trauma (Cinemática)? SITUAÇÃO
  • 25. SABER O QUE ACONTECEU AJUDA A DEFINIR AS TÁTICAS E TÉCNICAS A SEREM UTILIZADAS
  • 26. PRÉ-COLISÃO: A pré-colisão é tudo aquilo que antecede o acidente mas que tem relação direta ou com suas causas ou com suas consequências, como por exemplo: as condições da via, as condições do veículo e seus dispositivos de segurança (cinto de segurança, airbags, etc), a velocidade no momento da colisão, dentre outros. Esta fase está relacionada à adoção de medidas que podem evitar ou minimizar os danos causados pelo acidente.
  • 27. COLISÃO: A colisão é a fase do impacto ( Ex.: entre o veículo em movimento e um segundo objeto, por exemplo, um outro veículo ou um objeto fixo). Esta fase pode ainda ser subdividida em outras três: o Colisão entre objetos; a Colisão entre objeto e corpo; e o Colisão de órgãos internos do corpo humano. No momento do impacto é que acontecem as transferências de energia, ocasionando os danos e causando os movimentos envolvidos no sinistro;
  • 28. PÓS-COLISÃO: A pós-colisão caracteriza-se pelo atendimento ao paciente. Nesse estágio são importantes todas as informações coletadas nas fases da pré-colisão e colisão. Uma boa avaliação da cinemática do trauma permitirá ao socorrista elevar o nível de suspeição das lesões e/ou prováveis lesões, proporcionando atendimento local de qualidade e permitindo repasse de informações para o ambiente intra- hospitalar
  • 29.
  • 30. O Protocolo de Suporte Básico de Vida do CBMGO trás uma série de perguntas que devem ser feitas quando da avaliação dos aspectos gerais da cinemática do trauma num acidente, vejamos: a. Como se apresenta o local? b. Número de veículos? c. Tipo de veículo? d. Número de vítimas envolvidas? e. Adultos? Crianças? f. Quem atingiu o que? g. Direção do impacto? h. Houve frenagem? i. Velocidade aproximada? j. Vítimas utilizavam dispositivos de segurança? k. Airbag acionado? l. Ocupantes foram ejetados? m.Colidiram com algo? n. Estragos no carro?
  • 31. IMPACTO FRONTAL - LESÕES ESPERADAS: a. Grandes hemorragias; b. Fratura de coluna cervical; c. Tórax instável anterior; d. Contusão miocárdica; e. Pneumotórax; f. Secção de aorta; g. Lesão de baço ou fígado; h. Fratura ou luxação de quadril e/ou de joelho e tornozelo; i. Ejeção
  • 32. IMPACTO LATERAL - LESÕES ESPERADAS: a. Hemorragias maciças; b. Fratura de clavícula; c. Fratura de costelas; d. Contusão pulmonar; e. Pneumotórax; f. Compressão de órgãos sólidos; g. Entorse contralateral do pescoço; h. Fratura de coluna cervical; i. Fratura de pelve ou acetábulo.
  • 33. IMPACTO TRASEIRO LESÕES ESPERADAS: a. Lesão de coluna por hiperextensão (chicote). CAPOTAMENTO LESÕES ESPERADAS: a. Lesões variadas derivadas dos diferentes impactos sofridos; b. Lesões de órgãos internos; c. Lesões diversas causadas pela ejeção.
  • 34. SISTEMAS DE CONTENÇÃO Quando adequadamente utilizado, o cinto de segurança transfere parte da energia envolvida no processo de colisão (homem-máquina) para a pelve e tórax, reduzindo significativamente o número e o grau das lesões. O uso correto deste item de segurança diminui efetivamente o número de óbitos causados por acidentes automobilísticos. Contudo, ao contrário, o uso incorreto deste sistema pode provocar lesões como a compressão de órgãos abdominais, quando posicionado acima da pelve. O uso do cinto de duas pontas também não garante proteção da coluna quando há colisão frontal, traseira, angular ou capotamento.
  • 35. Os airbags também são considerados sistemas de contenção, porém atuam como complemento ao uso do cinto de segurança e não como alternativa. São acionados em colisões frontais e angulares, inflando-se e desinflando-se muito rapidamente, oferecendo assim proteção apenas no primeiro impacto e não aos seguintes, caso ocorram. Durante o atendimento, se o socorrista notar que o airbag foi acionado, deve-se atentar para lesões de abrasão nos braços, tórax e face, e também as lesões causadas pelos óculos das vítimas. *Cuidado com Airbags não acionados!!!!
  • 36.
  • 37. Achados no veículo: a. Deformidade na parte anterior; b. Deformidade no volante; c. Marcas no painel; d.Para-brisas em “olho de boi”; e. Airbag acionado f. Intrusão da porta; g. Intrusão de painel lateral.
  • 38.
  • 39.
  • 40. ATROPELAMENTO - Áreas de impacto no adulto: contra MMII e quadris; tronco contra o capô; vítima contra o chão; - Peso e altura da vítima em relação à altura do veículo. Lesões esperadas: a. Hemorragias maciças b. Traumatismo craniano; c. Traumatismo raquimedular; d. Lesões torácicas e abdominais; e. Fraturas das extremidades inferiores; f. Ejeção
  • 41. MOTOCICLETA a. Traumatismo craniano; b. Traumatismo raquimedular; c. Lesão de MMII e MMSS; d. Lesões torácicas e abdominais; e. Trauma de Face (capacete aberto) - Sinais de impacto no capacete; - Deformidades no guidão e outras estruturas da motocicleta
  • 42. QUEDA a. Estimar a altura da queda, superfície sobre a qual o paciente caiu e qual a primeira parte do corpo que entrou em contato com a superfície; b. De alturas superiores a 2 metros é considerada grave; c. Em vítima idosa a queda da própria altura já é preocupante; d. Lesões esperadas: I. Síndrome de Don Juan: quando as primeiras partes a atingirem o solo forem os pés (lesão de calcâneos, tornozelos, tíbias, fíbulas, joelhos, ossos longos e quadril); II. Traumatismo craniano; III. Lesões torácicas e abdominais. IV. Se a vítima cair para a frente sobre as mãos espalmadas: fratura de extremidades superiores. V. Se a vítima cair de cabeça: traumatismo raquimedular
  • 43. FERIMENTOS PENETRANTES a. Tipo de objeto: alta energia (fuzis e metralhadoras), média energia (revolveres e rifles) e baixa energia (faca e picador de gelo); b. Distância do agressor; c. Armas de baixa energia: sexo do agressor, lesão = trajetória, arma foi removida? Órgãos próximos? d. Armas de média energia: a cavidade temporária é 3 a 5 x maior que o projétil; considerar ainda perfil desconhecido do projétil, rolamento e fragmentação; e. Armas de alta energia: a cavidade temporária é até 25 x maior que o projétil; considerar ainda perfil desconhecido do projétil, rolamento fragmentação;
  • 44. Suspeitar de traumatismo grave: - Em quedas > 1,5 vezes a altura da vítima; - Atropelamento; - Colisões com veículos a mais de 30 Km/hora; - Ejeção da vítima; - Morte de um ocupante de veículo acidentado; - Danos graves ao veículo; - Capotamentos; - Ferimentos penetrantes de cabeça, pescoço, tórax, abdome, pelve e coxa.
  • 45. Sempre relacionar o mecanismo do trauma com a possibilidade de presença de lesões específicas e tratar como se existissem, adotando medidas de estabilização preventivamente