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DIABETES
O QUE É DIABETES?
O QUE É DIABETES?
A glicose vem principalmente dos alimentos,
mas também é produzida pelo corpo.
Insulina é a substância responsável pela
captação de glicose do sangue e utilização como
fonte de energia.
O DIABETES MELLITUS ocorre porque o
pâncreas não produz insulina suficiente ou
porque ela não age da forma adequada no
organismo.
SINTOMAS
 Muita sede,
 Excesso de urina,
 Muita fome,
 Cansaço,
 Emagrecimento,
 Formigamento nas mãos e pés,
 Dormências,
 Peso ou dores nas pernas,
 Infecções repetidas na pele e mucosas.
DIAGNÓSTICO
 Presença de açúcar na urina ou no sangue
 O diagnóstico é confirmado pelo exame
laboratorial de sangue (glicemia) após um
jejum de 8 no máximo 12 horas.
 Curva glicêmica:
FATORES DE RISCO
 Antecedente familiar,
 Idade maior de 45 anos,
 Estilo de vida pouco saudável, como
sedentarismo, dieta inadequada e obesidade,
 Colesterol maior que o normal
CLASSIFICAÇÃO
 DM1
 • Auto-imune
 • Idiopática
 DM2
 DM gestacional
Diabetes tipo 1 Diabetes tipo 2
Idade de início Infância ou puberdade
(forma abrupta)
Geralmente diagnosticada
acima dos 35 anos
Estado nutricional
início da doença
Frequentemente
subnutrido (magro)
Geralmente obeso
Prevalência 5-10% 90-95 %
Predisposição
genética
Moderada Acentuada
Deficiência Destruição imunológica
das células B de
indivíduos
geneticamente
suscetíveis – autoimune
Ou idiopática
Produção insuficiente de
insulina; resistência à
insulina (ação da insulina)
POR QUE CONTROLAR BEM
O DIABETES?
TRATAMENTO
 Insulinas
13
INSULINAINSULINA
Efeitos imediatos
 Segundos após ligação com
receptor
Efeitos intermediários
Início de 5 – 60 minutos
(máximo em 3 - 6 horas)
Expressão gênica
Efeitos tardios
Horas a dias
Proliferação e diferenciação
celular
Efeitos celulares
14
PREPARAÇÕES DE INSULINAPREPARAÇÕES DE INSULINA
Preparações de insulina de áção rápida:
- Lispro
- Asparte
- Glulisina
- Regular
PREPARAÇÕES DE INSULINAPREPARAÇÕES DE INSULINA
 Preparações de insulina de ação intermediária
- Insulina lenta
- Suspensão de insulina NPH isófana
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 Insulina de ação intermediária
Insulina lenta
- Precipitado amorfo de insulina com íon zinco em
tampão acetato associado a 70% de insulina ultralenta
- Início de ação e o pico de efeito são um pouco mais
lentos do que a insulina regular, mas são mantidos por
um período mais longo
- Não é utilizada IV
PREPARAÇÕES DE INSULINAPREPARAÇÕES DE INSULINA
 Preparações de insulina de ação prolongada:
A) Insulina lenta
B) Insulina glargina
17
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19
HIPOGLICEMINATES ORAIS
 São fármacos que tem a finalidade de baixar a
glicemia e mantê-la normal (jejum < 100 mg/dl e
pós-prandial < 140 mg/dl)
 Estimulam a secreção de insulina (sulfoniluréias
e glinidas) clorpropamida, glibenclamida;
repaglinida, nateglinida
 Reduzem a abasorção de glicídios (inibidores das
alfa-glicosidases) acarbose
 Diminuem a produção hepática de glicose
(glitazonas) rosiglitazona, pioglitazona
 Nova classe: aumentam a secreção de insulina
apenas no estado de hiperglicemia (inibidores da
enzima dipeptidilpeptidase IV) sitagliptina,
vildagliptina
LOCAIS DE AÇÃO DOSLOCAIS DE AÇÃO DOS
FÁRMACOS ORAISFÁRMACOS ORAIS
20
Retardam a absorçãoRetardam a absorção
de carboidratosde carboidratos
ReduzReduz
HiperglicemiaHiperglicemia
Estimulam a secreçãoEstimulam a secreção
alterada de insulinaalterada de insulina
Reduzem aReduzem a
resistência periféricaresistência periférica
à insulinaà insulina
Reduzem a produçãoReduzem a produção
excessiva de glicoseexcessiva de glicose
no fígadono fígado
DeFronzo RA. Ann Intern Med 1999; 131:283-303
DINÂMICA DODINÂMICA DO
TRATAMENTO DO DM2TRATAMENTO DO DM2
21
Dieta + Exercícios
A.D.O. – Monoterapia
ADO + Insulina
DIAGNÓSTICO DO DM2
A.D.O. – Combinações
INSULINOTERAPIA PLENA
BIGUANIDASBIGUANIDAS
22
Mecanismos de ação propostos:
- estimulação direta da glicólise nos tecidos, com aumento da
remoção de glicose do sangue
- redução da gliconeogênese hepática
- redução da absorção de glicose pelo trato gastrintestinal
- redução dos níveis plasmáticos de glucagon
H
C C
N
H2N
NH NH
N (CH3)2
metformina
H
C C
N
NH (CH2)2H2N
NH NH
fenformina
H
H2N
NH NH
C C
N
NH (CH2)3 CH3
buformina
23
Ref. Lebovitz,HE: Oral Antidiabetic Agents. In Joslin’s Diabetes
Mellitus. 13th ed. Kahn CR, Weir GC, Eds. Lea & Febiger, 1994,
p.508-529, Feinglos MN, Bethel MA. Med Clin North Am 82:757-
90,1998.
SULFONILURÉIASSULFONILURÉIAS
AS GERAÇÕES DE SULFONILURÉIASAS GERAÇÕES DE SULFONILURÉIAS
24
*Goldberg et al. (Diabetes Care 19:849-56,1996)
GERAÇÃO PRINCÍPIO ATIVO NOME COMERCIAL
PRIMEIRA
GERAÇÃO
Clorpropamida Diabinese®
Acetohexamida Dymelor ®
Tolazanida Tolinase ®
Tolbutamida Rastinon ®
SEGUNDA
GERAÇÃO
Glibenclamida
(Gliburida)
Daonil ®
Glipizida
Minidiab ®
, Glucotrol
®
Gliclazida Diamicron ®
ÚLTIMA
GERAÇÃO*
Glimepirida Amaryl ®
25
GLITAZONAS
Grupo de fármacos antidiabéticos orais recentemente
introduzidos na clínica, que aumentam a sensibilidade dos
tecidos-alvo à insulina
Mecanismo de ação não é bem estabelecido:
Parecem exercer uma atividade aguda de mimetismo da insulina pós-
receptora, bem como efeitos crônicos sobre a transcrição de genes
envolvidos no metabolismo
- diminuem a resistência à insulina
- limitam a gliconeogênese hepática
N O
S
NH
O
O
pioglitazona
N
NH2
O
S
NH
O
O
rosiglitazona
O CH2O
S
NH
O
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H3C
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Diabetes treinamento

  • 2. O QUE É DIABETES?
  • 3. O QUE É DIABETES? A glicose vem principalmente dos alimentos, mas também é produzida pelo corpo. Insulina é a substância responsável pela captação de glicose do sangue e utilização como fonte de energia. O DIABETES MELLITUS ocorre porque o pâncreas não produz insulina suficiente ou porque ela não age da forma adequada no organismo.
  • 4.
  • 5. SINTOMAS  Muita sede,  Excesso de urina,  Muita fome,  Cansaço,  Emagrecimento,  Formigamento nas mãos e pés,  Dormências,  Peso ou dores nas pernas,  Infecções repetidas na pele e mucosas.
  • 6. DIAGNÓSTICO  Presença de açúcar na urina ou no sangue  O diagnóstico é confirmado pelo exame laboratorial de sangue (glicemia) após um jejum de 8 no máximo 12 horas.  Curva glicêmica:
  • 7. FATORES DE RISCO  Antecedente familiar,  Idade maior de 45 anos,  Estilo de vida pouco saudável, como sedentarismo, dieta inadequada e obesidade,  Colesterol maior que o normal
  • 8. CLASSIFICAÇÃO  DM1  • Auto-imune  • Idiopática  DM2  DM gestacional
  • 9. Diabetes tipo 1 Diabetes tipo 2 Idade de início Infância ou puberdade (forma abrupta) Geralmente diagnosticada acima dos 35 anos Estado nutricional início da doença Frequentemente subnutrido (magro) Geralmente obeso Prevalência 5-10% 90-95 % Predisposição genética Moderada Acentuada Deficiência Destruição imunológica das células B de indivíduos geneticamente suscetíveis – autoimune Ou idiopática Produção insuficiente de insulina; resistência à insulina (ação da insulina)
  • 10. POR QUE CONTROLAR BEM O DIABETES?
  • 11.
  • 13. 13 INSULINAINSULINA Efeitos imediatos  Segundos após ligação com receptor Efeitos intermediários Início de 5 – 60 minutos (máximo em 3 - 6 horas) Expressão gênica Efeitos tardios Horas a dias Proliferação e diferenciação celular Efeitos celulares
  • 14. 14 PREPARAÇÕES DE INSULINAPREPARAÇÕES DE INSULINA Preparações de insulina de áção rápida: - Lispro - Asparte - Glulisina - Regular
  • 15. PREPARAÇÕES DE INSULINAPREPARAÇÕES DE INSULINA  Preparações de insulina de ação intermediária - Insulina lenta - Suspensão de insulina NPH isófana 15
  • 16. 16  Insulina de ação intermediária Insulina lenta - Precipitado amorfo de insulina com íon zinco em tampão acetato associado a 70% de insulina ultralenta - Início de ação e o pico de efeito são um pouco mais lentos do que a insulina regular, mas são mantidos por um período mais longo - Não é utilizada IV
  • 17. PREPARAÇÕES DE INSULINAPREPARAÇÕES DE INSULINA  Preparações de insulina de ação prolongada: A) Insulina lenta B) Insulina glargina 17
  • 18. 18
  • 19. 19 HIPOGLICEMINATES ORAIS  São fármacos que tem a finalidade de baixar a glicemia e mantê-la normal (jejum < 100 mg/dl e pós-prandial < 140 mg/dl)  Estimulam a secreção de insulina (sulfoniluréias e glinidas) clorpropamida, glibenclamida; repaglinida, nateglinida  Reduzem a abasorção de glicídios (inibidores das alfa-glicosidases) acarbose  Diminuem a produção hepática de glicose (glitazonas) rosiglitazona, pioglitazona  Nova classe: aumentam a secreção de insulina apenas no estado de hiperglicemia (inibidores da enzima dipeptidilpeptidase IV) sitagliptina, vildagliptina
  • 20. LOCAIS DE AÇÃO DOSLOCAIS DE AÇÃO DOS FÁRMACOS ORAISFÁRMACOS ORAIS 20 Retardam a absorçãoRetardam a absorção de carboidratosde carboidratos ReduzReduz HiperglicemiaHiperglicemia Estimulam a secreçãoEstimulam a secreção alterada de insulinaalterada de insulina Reduzem aReduzem a resistência periféricaresistência periférica à insulinaà insulina Reduzem a produçãoReduzem a produção excessiva de glicoseexcessiva de glicose no fígadono fígado DeFronzo RA. Ann Intern Med 1999; 131:283-303
  • 21. DINÂMICA DODINÂMICA DO TRATAMENTO DO DM2TRATAMENTO DO DM2 21 Dieta + Exercícios A.D.O. – Monoterapia ADO + Insulina DIAGNÓSTICO DO DM2 A.D.O. – Combinações INSULINOTERAPIA PLENA
  • 22. BIGUANIDASBIGUANIDAS 22 Mecanismos de ação propostos: - estimulação direta da glicólise nos tecidos, com aumento da remoção de glicose do sangue - redução da gliconeogênese hepática - redução da absorção de glicose pelo trato gastrintestinal - redução dos níveis plasmáticos de glucagon H C C N H2N NH NH N (CH3)2 metformina H C C N NH (CH2)2H2N NH NH fenformina H H2N NH NH C C N NH (CH2)3 CH3 buformina
  • 23. 23 Ref. Lebovitz,HE: Oral Antidiabetic Agents. In Joslin’s Diabetes Mellitus. 13th ed. Kahn CR, Weir GC, Eds. Lea & Febiger, 1994, p.508-529, Feinglos MN, Bethel MA. Med Clin North Am 82:757- 90,1998. SULFONILURÉIASSULFONILURÉIAS
  • 24. AS GERAÇÕES DE SULFONILURÉIASAS GERAÇÕES DE SULFONILURÉIAS 24 *Goldberg et al. (Diabetes Care 19:849-56,1996) GERAÇÃO PRINCÍPIO ATIVO NOME COMERCIAL PRIMEIRA GERAÇÃO Clorpropamida Diabinese® Acetohexamida Dymelor ® Tolazanida Tolinase ® Tolbutamida Rastinon ® SEGUNDA GERAÇÃO Glibenclamida (Gliburida) Daonil ® Glipizida Minidiab ® , Glucotrol ® Gliclazida Diamicron ® ÚLTIMA GERAÇÃO* Glimepirida Amaryl ®
  • 25. 25 GLITAZONAS Grupo de fármacos antidiabéticos orais recentemente introduzidos na clínica, que aumentam a sensibilidade dos tecidos-alvo à insulina Mecanismo de ação não é bem estabelecido: Parecem exercer uma atividade aguda de mimetismo da insulina pós- receptora, bem como efeitos crônicos sobre a transcrição de genes envolvidos no metabolismo - diminuem a resistência à insulina - limitam a gliconeogênese hepática N O S NH O O pioglitazona N NH2 O S NH O O rosiglitazona O CH2O S NH O O H3C H3C HO H3C H3C toglitazona