1) Jesus purificou o templo em Jerusalém, expulsando os que vendiam e compravam lá, dizendo que a casa de Deus deveria ser uma casa de oração.
2) Jesus amaldiçoou uma figueira sem frutos como uma parábola sobre os religiosos judeus da época, que estavam secos e sem vida espiritual.
3) Apesar dos sinais e milagres de Jesus, os principais sacerdotes e escribas se indignaram com Ele, enquanto crianças e pessoas simples O louvavam.
1. LIÇÃO 10 O Evangelho de Mateus
Jesus em Jerusalém 28 de MAIO a 4 de JUNHO 2016
❉ Sábado à tarde Ano Bíblico: Ne 12, 13
VERSO PARA MEMORIZAR: “Perguntou-lhes Jesus: Nunca lestes nas Escrituras: A pedra que os
construtores rejeitaram, essa veio a ser a principal pedra, angular; isto procede do Senhor e é maravilhoso aos
nossos olhos?” (Mt 21:42).
LEITURAS DA SEMANA: Zc 9:9; Mt 21:1-46; Rm 4:13-16; Ap 14:7-12; At 6:7; Mt 22:1-15
Em Mateus 20:27-28, Jesus disse: “Quem quiser ser o primeiro entre vós será vosso servo; tal como o Filho do
homem, que não veio para ser servido, mas para servir e dar a Sua vida em resgate por muitos.” Aqui está
Jesus, o Deus eterno, Aquele que criou todas as coisas, que viveu a vida de um servo aqui na Terra, atendendo
às necessidades dos perdidos, dos doentes, dos necessitados, muitos dos quais ainda desdenhavam dEle. É um
altruísmo e uma abnegação que mal podemos entender!
Por mais incompreensível que seja Sua disposição para servir, a maravilha é ainda maior, pois Ele, o eterno
Deus, estava prestes a enfrentar então o firme propósito de Sua vinda a este mundo: “dar a Sua vida em resgate
por muitos.” Esse altruísmo, essa abnegação, logo iria a ngir o clímax num mistério que até “os anjos
gostariam de entender” (1Pe 1:12, NTLH): a cruz.
A lição desta semana examina alguns dos principais eventos e ensinos de Jesus quando Ele foi a Jerusalém,
não para ser coroado rei terrestre, como tantas pessoas haviam desejado e esperado, mas para ser feito “pecado
por nós; para que, nEle, fôssemos feitos justiça de Deus” (2Co 5:21).
Viva a comunidade do amor: organize um pequeno grupo. Convide seus amigos.
❉ Domingo - Uma vinda profetizada
Após a permanência no ca veiro em Babilônia por 70 anos, os judeus voltaram para Jerusalém. Estavam
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2. entusiasmados com a reconstrução do seu templo, mas quando o alicerce foi posto, os que se lembravam do
magnífico templo de Salomão perceberam que esse segundo templo não seria tão belo quanto aquele. Assim,
“choraram em alta voz” (Ed 3:12).
Porém, um encorajamento inesperado surgiu da parte de dois homens que estavam entre eles: um profeta idoso
chamado Ageu e um profeta jovem chamado Zacarias. Ageu lembrou ao povo que a verdadeira glória do
templo de Salomão não vinha do que Salomão ou qualquer outra pessoa houvesse trazido para ele. Não era o
templo de Salomão.
Era o templo de Deus. Ageu disse: “Assim diz o Senhor dos Exércitos: Ainda uma vez, daqui a pouco, e farei
tremer os céus, e a terra, e o mar, e a terra seca; e farei tremer todas as nações, e virá o Desejado de todas as
nações, e encherei esta casa de glória, diz o Senhor dos Exércitos. Minha é a prata, e Meu é o ouro, disse o
Senhor dos Exércitos. A glória desta úl ma casa será maior do que a da primeira, diz o Senhor dos Exércitos, e
neste lugar darei a paz, diz o Senhor dos Exércitos” (Ag 2:6-9, ARC).
A esperança foi ainda maior quando o jovem profeta Zacarias falou: “Alegra-te muito, ó filha de Sião; exulta,
ó filha de Jerusalém: eis aí te vem o teu Rei, justo e salvador, humilde, montado em jumento, num jumentinho,
cria de jumenta” (Zc 9:9).
► Perg. 1. Como essas profecias se aplicam ao relato de Mateus 21:1-11, sobre a entrada de Jesus em
Jerusalém?
Mt 21:1-11, (ACF 1753); 1 E, QUANDO se aproximaram de Jerusalém, e chegaram a Betfagé, ao Monte das
Oliveiras, enviou, então, Jesus dois discípulos, dizendo-lhes: 2 Ide à aldeia que está defronte de vós, e logo
encontrareis uma jumenta presa, e um jumentinho com ela; desprendei-a, e trazei-mos. 3 E, se alguém vos
disser alguma coisa, direis que o Senhor os há de mister; e logo os enviará. 4 Ora, tudo isto aconteceu para que
se cumprisse o que foi dito pelo profeta, que diz: 5 Dizei à filha de Sião: Eis que o teu Rei aí te vem, Manso, e
assentado sobre uma jumenta, E sobre um jumentinho, filho de animal de carga. 6 E, indo os discípulos, e
fazendo como Jesus lhes ordenara, 7 Trouxeram a jumenta e o jumentinho, e sobre eles puseram as suas
vestes, e fizeram-no assentar em cima. 8 E muitíssima gente estendia as suas vestes pelo caminho, e outros
cortavam ramos de árvores, e os espalhavam pelo caminho. 9 E a multidão que ia adiante, e a que seguia,
clamava, dizendo: Hosana ao Filho de Davi; bendito o que vem em nome do Senhor. Hosana nas alturas! 10 E,
entrando ele em Jerusalém, toda a cidade se alvoroçou, dizendo: Quem é este? 11 E a multidão dizia: Este é
Jesus, o profeta de Nazaré da Galiléia.
“Cristo estava seguindo o costume judaico nas entradas reais. O animal que montava era o mesmo cavalgado
pelos reis de Israel, e a profecia havia predito que assim viria o Messias a Seu reino. Logo que Ele Se sentou
no jumentinho, um grande grito de triunfo ecoou nos ares. A multidão O aclamou como o Messias, seu Rei.
Jesus aceitou então a homenagem que nunca antes havia permitido, e os discípulos consideraram isso uma
prova de que suas alegres esperanças de vê-lo estabelecido no trono logo se realizariam. O povo ficou
convencido de que a hora de sua emancipação se aproximava. Em pensamento, viram os exércitos romanos
expulsos de Jerusalém, e Israel mais uma vez como nação independente” (Ellen G. White, O Desejado de
Todas as Nações, p. 570).
► Resp. 1. A profecia de Zacarias se cumpriu em Mateus 21, com a entrada do Rei Jesus em Jerusalém,
montado em um jumento.
Vez após vez vemos como a Escritura se cumpriu. Contudo, na época, as pessoas não a compreenderam. Que
lições poderíamos tirar de situações em que noções preconcebidas podem distorcer a verdade?
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3. ❉ Segunda - Jesus no templo
Desde os primeiros dias após a queda da humanidade, sacrifícios de animais foram o meio escolhido por Deus
para ensinar ao mundo o plano da salvação pela graça, por meio da fé no Messias vindouro (ver Rm 4:13-16).
Um poderoso exemplo dessa verdade pode ser encontrado em Gênesis 4, na história de Caim e Abel, e na
tragédia que se seguiu, relacionada à questão da adoração, entre outras coisas (ver também Ap 14:7-12).
Assim, quando Deus chamou Israel como Seu povo escolhido, “reino de sacerdotes e nação santa” (Êx 19:6),
também estabeleceu o serviço do santuário como uma explanação mais ampla e completa da salvação.
Começando com o tabernáculo no deserto, passando pelo templo de Salomão e chegando ao templo construído
após o retorno de Babilônia, o evangelho foi revelado nos símbolos e tipos do serviço do santuário.
Contudo, apesar de suas origens divinas, os serviços no templo e seus rituais eram realizados por seres
humanos pecadores e, como ocorre com quase tudo em que as pessoas se envolvem, surgiu a corrupção até
mesmo no serviço sagrado que Deus havia instituído para revelar Seu amor e Sua graça ao mundo caído. No
tempo de Jesus, as coisas já haviam se tornado tão terrivelmente perver das pela ganância e avareza dos
sacerdotes, a quem havia sido confiada a realização dos serviços, que “aos olhos do povo tinha sido destruída,
em grande parte, a santidade do serviço sacrifical” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 590).
► Perg. 2. Leia Mateus 21:12-17. Que lições há nesse texto para nós, como adoradores de Deus?
Mt 21:12-17, (ACF 1753); 12 E entrou Jesus no templo de Deus, e expulsou todos os que vendiam e
compravam no templo, e derribou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam pombas; 13 E disse-
lhes: Está escrito: A minha casa será chamada casa de oração; mas vós a tendes convertido em covil de
ladrões. 14 E foram ter com ele no templo cegos e coxos, e curou-os. 15 Vendo, então, os principais dos
sacerdotes e os escribas as maravilhas que fazia, e os meninos clamando no templo: Hosana ao Filho de Davi,
indignaram-se, 16 E disseram-lhe: Ouves o que estes dizem? E Jesus lhes disse: Sim; nunca lestes: Pela boca
dos meninos e das criancinhas de peito tiraste o perfeito louvor? 17 E, deixando-os, saiu da cidade para
Betânia, e ali passou a noite.
► Resp. 2. Muitos usam a religião para obter lucro e promover os próprios interesses. Precisamos estudar a
Bíblia para entender que o verdadeiro propósito do templo, ou das igrejas, é ser uma casa de oração. A igreja é
um lugar em que Jesus cura doentes. Enquanto líderes importantes ficaram indignados com Jesus, crianças e
pessoas simples O louvavam.
Como em tantos outros episódios, Jesus citou as Escrituras para jus ficar Seus atos, o que constitui evidência
adicional de que, como seguidores do Senhor, precisamos tornar a Bíblia o centro de toda a nossa visão do
mundo e do nosso sistema moral. Além de Jesus ter citado as Escrituras, houve as curas miraculosas dos cegos
e coxos. Tudo isso deu evidências ainda mais poderosas e convincentes de Sua natureza e Seu chamado
divino. Quão trágico foi o fato de que aqueles que deviam ter sido os mais sensíveis e abertos a todas essas
evidências foram os que mais lutaram contra Jesus! Temendo perder seus próprios tesouros terrenos e seu
status como “administradores” e “guardiões” do templo, muitos acabaram perdendo exatamente aquilo para o
que o serviço do templo apontava: a salvação em Jesus.
Como podemos nos cer ficar de que não estamos deixando que nosso desejo de ganhar ou conservar alguma
coisa aqui, mesmo que seja boa, coloque em risco o que realmente importa: a vida eterna em Jesus?
❉ Terça - Ausência de frutos
A purificação do templo foi um ato de compaixão da parte de Jesus. A comercialização estava ocorrendo no pá
o dos gentios, e Jesus desejava que Sua casa fosse um lugar de oração e adoração para todos os povos.
Mas a purificação também foi um ato de juízo. Os sacerdotes que administravam o templo haviam
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4. desperdiçado sua chance de abençoar todos os povos, e o dia do juízo para eles estava próximo. Se, depois de
tudo que Jesus havia feito para revelar Seu chamado divino, aqueles homens ainda se recusavam a aceitá-Lo,
que mais poderia acontecer senão a colheita dos resultados de suas próprias escolhas lamentáveis?
► Perg. 3. Leia Mateus 21:18-22. Que relação existe entre o ato de Jesus, de amaldiçoar a figueira, e Sua
purificação do templo?
Mt 21:18-22, (ACF 1753); 18 E, de manhã, voltando para a cidade, teve fome; 19 E, avistando uma figueira
perto do caminho, dirigiu-se a ela, e não achou nela senão folhas. E disse-lhe: Nunca mais nasça fruto de ti! E
a figueira secou imediatamente. 20 E os discípulos, vendo isto, maravilharam-se, dizendo: Como secou
imediatamente a figueira? 21 Jesus, porém, respondendo, disse-lhes: Em verdade vos digo que, se tiverdes fé e
não duvidardes, não só fareis o que foi feito à figueira, mas até se a este monte disserdes: Ergue-te, e precipita-
te no mar, assim será feito; 22 E, tudo o que pedirdes na oração, crendo, o recebereis.
► Resp. 3. A figueira representava os religiosos judeus nos dias de Jesus, secos e sem vida espiritual. Deus
esperou por muito tempo que eles dessem fruto, mas finalmente, com a purificação do templo, mostrou que
eles preferiram a maldição da incredulidade e suas terríveis consequências.
Jesus amaldiçoou a figueira como uma parábola dramatizada a respeito dos muitos líderes da nação judaica
que estavam finalmente e irrevogavelmente colhendo o que haviam plantado. Porém, devemos nos lembrar de
que essa parábola não estava se referindo a todos os líderes religiosos. Muitos, na verdade, chegaram a exercer
fé em Jesus como o Messias. “Crescia a palavra de Deus, e, em Jerusalém, se multiplicava o número dos
discípulos; também muitíssimos sacerdotes obedeciam à fé” (At 6:7). Contudo, assim como a figueira não deu
frutos, o mesmo ocorreu com o ministério do templo, que logo ficaria vazio.
Esse ato e as duras palavras de Jesus devem ter representado um grande choque para os discípulos, que ainda
estavam tentando entender as lições de compaixão e inclusão que Jesus revelou em Seu ministério. Tratava-se
do mesmo Jesus que tinha vindo, não para julgar o mundo, mas para salvá-lo; o mesmo que havia afirmado: “o
Filho do Homem não veio para destruir as almas dos homens, mas para salvá-las” (Lc 9:56). Cada palavra e
cada ato em Seu ministério foram devotados a restaurar a humanidade caída, a indicar às pessoas a esperança e
a promessa de uma nova vida nEle.
Assim, o fato de Ele ter agido e falado de maneira tão dura e decisiva os surpreendeu. Essa foi a razão pela
qual Mateus escreveu que os discípulos “admiraram-se” do que Ele havia feito.
Mais cedo ou mais tarde as pessoas costumam rejeitar a misericórdia e a graça de Deus (ver Gn 6:13; 15:16;
19:24; Ap 22:11). Por que é tão importante que deixemos esse tipo de julgamento com Deus, e nunca o
façamos nós mesmos, seja a respeito dos outros ou a respeito de nós mesmos?
❉ Quarta - A pedra
Se você vesse apenas mais alguns dias de vida, o que faria com eles? Uma das coisas que Jesus fez foi contar
histórias que causariam profundo impacto em Seus ouvintes.
► Perg. 4. Leia Mateus 21:33-46. Quem representam os seguintes personagens?
Mt 21:33-46, (ACF 1753); 33 Ouvi, ainda, outra parábola: Houve um homem, pai de família, que plantou uma
vinha, e circundou-a de um valado, e construiu nela um lagar, e edificou uma torre, e arrendou-a a uns
lavradores, e ausentou-se para longe. 34 E, chegando o tempo dos frutos, enviou os seus servos aos lavradores,
para receber os seus frutos. 35 E os lavradores, apoderando-se dos servos, feriram um, mataram outro, e
apedrejaram outro. 36 Depois enviou outros servos, em maior número do que os primeiros; e eles fizeram-lhes
o mesmo. 37 E, por último, enviou-lhes seu filho, dizendo: Terão respeito a meu filho. 38 Mas os lavradores,
vendo o filho, disseram entre si: Este é o herdeiro; vinde, matemo-lo, e apoderemo-nos da sua herança. 39 E,
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5. lançando mão dele, o arrastaram para fora da vinha, e o mataram. 40 Quando, pois, vier o senhor da vinha, que
fará àqueles lavradores? 41 Dizem-lhe eles: Dará afrontosa morte aos maus, e arrendará a vinha a outros
lavradores, que a seu tempo lhe dêem os frutos. 42 Diz-lhes Jesus: Nunca lestes nas Escrituras: A pedra, que os
edificadores rejeitaram, Essa foi posta por cabeça do ângulo; Pelo Senhor foi feito isto, E é maravilhoso aos
nossos olhos? 43 Portanto, eu vos digo que o reino de Deus vos será tirado, e será dado a uma nação que dê os
seus frutos. 44 E, quem cair sobre esta pedra, despedaçar-se-á; e aquele sobre quem ela cair ficará reduzido a
pó. 45 E os príncipes dos sacerdotes e os fariseus, ouvindo estas palavras, entenderam que falava deles; 46 E,
pretendendo prendê-lo, recearam o povo, porquanto o tinham por profeta.
O dono de casa:
Os lavradores:
Os servos:
O filho:
► Resp. 4. O dono de casa é Deus. Os lavradores são o povo judeu, especialmente os principais sacerdotes e
os fariseus. Os servos são os profetas e mensageiros de Deus. O Filho é Jesus Cristo.
Note que Jesus citou o Salmo 118:22, 23. Ao mencionar a profecia da pedra rejeitada, Cristo Se referia a um
acontecimento da história de Israel. O incidente estava ligado à construção do primeiro templo. Quando o
templo de Salomão foi erigido, as imensas pedras para as paredes e o alicerce foram inteiramente preparadas
na pedreira.
Depois de serem levadas para o edifício, nenhum instrumento devia ser usado sobre elas, e nenhum som de
talhadeira e martelo devia ser ouvido. Os trabalhadores tinham apenas que colocá-las na posição correta. “Foi
trazida para ser empregada nos fundamentos uma pedra de dimensões extraordinárias, e de singular feito o;
mas os construtores não conseguiam achar lugar para ela e não a quiseram aceitar. Era-lhes um estorvo,
estando ali, sem utilidade. Por muito tempo ficou assim como a pedra rejeitada. Mas, ao chegarem os
edificadores à ocasião de colocar a pedra angular, procuraram por muito tempo uma de tamanho e resistência
suficientes e do devido formato, para ocupar aquele lugar e suportar o grande peso que sobre ela repousaria.
[...] Afinal, a atenção dos construtores foi atraída para a pedra por tanto tempo rejeitada. [...] A pedra foi aceita,
levada para o lugar que lhe era designado, verificando-se que ela se ajustava perfeitamente” (Ellen G. White,
O Desejado de Todas as Nações, p. 598).
► Perg. 5. Leia Mateus 21:44 novamente. Há duas maneiras diferentes de nos relacionarmos com a pedra:
uma delas é cairmos sobre ela e ficarmos em pedaços; a outra é a pedra cair sobre nós e nos esmagar. Qual é a
diferença fundamental entre as duas? Ver também Sl 51:7; Dn 2:34.
Mt 21:44, (ACF 1753); 44 E, quem cair sobre esta pedra, despedaçar-se-á; e aquele sobre quem ela cair ficará
reduzido a pó.
Sl 51:7, (KJA); 7 Portanto, purifica-me com hissopo e ficarei limpo; lava-me, e mais branco do que a neve
serei.
Dn 2:34-35, (KJA); 34 Enquanto estavas contemplando toda a estátua, uma pedra soltou-se , sem auxílio de
mãos, atingiu a estátua nos pés de ferro e de barro e os destroçou. 35 Então o ferro, o barro, o bronze, a prata e
o ouro vieram abaixo, despedaçados; viraram pó, como o pó que se vê na eira, quando no verão se bate o trigo
no terreno para separá-lo da palha. E o vento carregou todos os destroços sem deixar vestígio. Entretanto, a
pedra que atingiu a estátua tornou-se uma montanha e encheu a terra toda.
► Resp. 5. Cair sobre a pedra é se humilhar, é ser quebrantado e transformado por Deus. Ser esmagado pela
pedra que cai é perder a oportunidade da salvação em Cristo e ser condenado no juízo.
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6. ❉ Quinta - O preço da graça
A boa noticia da Bíblia é que fomos criados por um Deus amoroso que providenciou para todos nós, por meio
do sacrifício de Jesus na cruz, uma saída do caos de pecado e morte. Esse é um tema que aparece ao longo de
toda a Bíblia. Podemos vê-lo também na seguinte parábola contada por Jesus.
► Perg. 6. Leia Mateus 22:1-15. O que essa parábola nos ensina sobre a salvação pela fé?
Mt 22:1-15, (KJA); 1 Jesus continuou a pregar-lhes por meio de parábolas, dizendo: 2 “O Reino dos céus é
semelhante a um rei que mandou realizar um banquete nupcial para seu filho. 3 E, por isso, enviou seus servos
a conclamar os convidados para as bodas do filho; mas estes rejeitaram o chamamento. 4 Uma vez mais,
mandou outros servos, com esta ordem: ‘Dizei aos que foram convidados que lhes preparei meu banquete; os
meus bois e meus novilhos gordos foram abatidos, e tudo está preparado. Vinde todos os convidados para as
bodas do meu filho!’ 5 Mas os convidados nem deram atenção ao chamado dos servos e se afastaram: um para
o seu campo, outro para os seus negócios. 6 E outros ainda, atacando os servos, maltrataram-nos e os
assassinaram. 7 O rei indignou-se sobremaneira e, enviando seu exército, aniquilou aqueles criminosos e
incendiou-lhes a cidade. 8 Então, disse o rei a seus servos: ‘O banquete de casamento está posto, contudo os
meus convidados não eram dignos. 9 Ide, pois, às esquinas das ruas e convidai para as bodas todas as pessoas
que encontrardes. 10 E, assim, os servos saíram pelas estradas e reuniram todos quantos puderam encontrar,
gente boa e pessoas más, e a sala do banquete das bodas ficou repleta de convidados. 11 Entretanto, quando o
rei entrou para saudar os convidados que estavam à mesa, percebeu que um homem não trajava as vestes
nupciais. 12 E indagou-lhe: ‘Amigo, como adentraste este recinto sem as suas vestes próprias para as bodas?’
Mas o homem não teve resposta. 13 Então, ordenou o rei aos seus servos: ‘Amarrai-lhe os pés e as mãos e
lançai-o para fora, às trevas; ali haverá grande lamento e ranger de dentes’. 14 Portanto, muitos são chamados,
mas poucos, escolhidos!” Dai a César o que é de César 15 E, assim, se afastaram os fariseus, tramando entre si
como fariam para enredar a Jesus em suas próprias afirmações.
► Resp. 6. Deus nos convida para o banquete da salvação. Se rejeitamos Seu convite, Ele chama novamente,
insiste e apela ao nosso coração. Se continuamos rejeitando a salvação, Deus respeita nossa decisão e permite
que colhamos as consequências. Se o povo de Deus desprezar os privilégios que Deus lhe dá, outros poderão
assumir seu lugar. Não basta aceitar o convite para o banquete, é preciso se preparar para a festa, pois seremos
julgados.
Por mais dura que essa parábola pareça ser, é importante nos lembrarmos de que estão em jogo questões
fundamentais: a vida eterna ou a destruição eterna. Em comparação com isso, o que mais realmente importa?
Quando olhamos para a cruz, para o preço que Deus pagou a fim de salvar a humanidade, devemos ver
exatamente como as questões envolvidas são vastas, amplas, e incompreensivelmente profundas. Estamos
falando sobre o fato de uma Pessoa da eterna Divindade suportar, em Si mesma, o pleno impacto da ira de
Deus contra o pecado. Não há nada mais sério do que isso. Se esse é um tema que estudaremos ao longo da
eternidade, não é de surpreender que nossa mente mal consiga considerá-lo agora.
Então, temos palavras inflexíveis na parábola. Deus havia feito provisão total para que cada pessoa
participasse da festa de casamento (ver Ap 19:7); tudo o que era necessário havia sido providenciado a um
custo tão grande que nenhuma parábola poderia expressar com justiça. Portanto, já tinha sido suficientemente
ruim que as pessoas convidadas para o casamento, na parábola, “não se importaram” (Mt 22:5) e foram tratar
dos seus próprios negócios.
Porém, alguns até atacaram os que lhes transmitiram o cordial convite. Portanto, a resposta inflexível não nos
deve surpreender.
► Perg. 7. Qual é o significado da “veste nupcial”? Ver também Ap 19:8
Ap 19:7-9, (ACF 1753); 7 Regozijemo-nos, e alegremo-nos, e demos-lhe glória; porque vindas são as bodas
do Cordeiro, e já a sua esposa se aprontou. 8 E foi-lhe dado que se vestisse de linho fino, puro e
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7. resplandecente; porque o linho fino são as justiças dos santos. 9 E disse-me: Escreve: Bem-aventurados
aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro. E disse-me: Estas são as verdadeiras palavras de
Deus.
► Resp. 7. A veste nupcial é o linho finíssimo em Apocalipse 19:8: os atos de justiça dos santos,
fundamentados e motivados na justiça de Cristo.
A veste representa a justiça de Cristo, revelada na vida e nos atos dos santos. O homem sem a veste representa
cristãos professos que reivindicam os privilégios da graça e da salvação, mas não deixaram a graça
transformar sua vida nem seu caráter. A um grande custo, foram feitas todas as provisões para aqueles que
atendem ao convite. Como a parábola mostra, para entrar no reino de Deus é preciso mais do que se apresentar
à porta.
❉ Sexta - Estudo adicional
A manchete do jornal londrino dizia: “Mulher ficou morta em apartamento durante três anos: encontrado no
sofá o esqueleto de Joyce, com o aparelho de televisão ainda ligado”
(www.theguardian.com/film/2011/Oct/09/joyce-vincent-death-mystery-documentary). Ninguém sentiu falta
dela? Ninguém telefonou para ver se ela estava bem? Como isso pôde acontecer, especialmente numa era de
comunicação quase ilimitada? Quando a história veio à tona, virou no cia internacional, e as pessoas em
Londres ficaram profundamente chocadas. Como foi possível que ninguém soubesse?
Contudo, sem a esperança e a promessa do evangelho, e da salvação que custou tanto para ser proporcionada a
nós, todos estamos fadados ao mesmo esquecimento da pobre mulher londrina. Mas essa situação será pior,
porque não haverá ninguém para nos encontrar, nem para lamentar nossa morte três anos, ou mesmo três
bilhões de anos, após o fato. O consenso científico atual é que, mais cedo ou mais tarde, todo o cosmos irá se
extinguir gradualmente e morrer no que tem sido chamado de “a morte térmica do Universo”. Porém, a cruz
nos diz que esse conceito está errado. Em vez do esquecimento eterno, temos a promessa de vida eterna num
novo Céu e nova Terra.
Perguntas para reflexão
1. Todos os esforços para derrotar a morte têm sido inúteis. O melhor que podemos fazer é preservar o
cadáver, algo parecido com uma nova demão de tinta num carro com o motor fundido a fim de que ele possa
rodar novamente. Foi necessário algo dramático, a morte e a ressurreição do Filho de Deus para vencer a
morte em nosso favor. Por que a cruz deve ocupar lugar central em nossas esperanças?
2. Medite no que significa estar coberto com a jus ça de Jesus. De que maneira uma compreensão adequada
desse importante conceito nos impede de cair na graça barata ou no legalismo? Por que é fundamental que
evitemos esses dois extremos?
TEXTO-CHAVE: Mateus 21:42
O ALUNO DEVERÁ
Compreender: Que Jesus, o Messias, cumpre as profecias do Antigo Testamento a respeito do libertador
ungido.
Sentir: A admiração que os cristãos do primeiro século sentiram quando se convenceram de que as ações de
Jesus demonstraram Sua origem celestial.
Fazer: Aceitar a graça transformadora de Cristo, permitindo a entrada triunfal dEle no coração.
ESBOÇO
I. Compreender: A herança profética de Cristo
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8. A. Na época de Cristo, muitas pessoas afirmaram ter credenciais messiânicas. Como os cristãos atuais podem
ter certeza de que Jesus foi o verdadeiro cumprimento profético?
B. Que aspectos da entrada triunfal de Cristo refletiram as profecias do Antigo Testamento a respeito do
Messias?
C. Qual é a relação entre a maldição de Jesus sobre a árvore e a purificação que Ele fez no templo?
II. Sentir: A entrada triunfal de Jesus nutre a esperança e a convicção
A. De que maneira as narrativas da maldição à figueira e da purificação do templo asseguram que, no fim, o
Céu considera a responsabilidade dos infratores?
B. Como a parábola das bodas alerta os discípulos modernos sobre a presunção espiritual e o excesso de
confiança?
III. Fazer: Permitir a entrada triunfal de Jesus no coração
A. Que obstáculos estão impedindo que Jesus entre em nosso coração?
B. Como essas barreiras espirituais podem ser superadas para que Jesus tenha pleno acesso ao coração?
RESUMO:
A entrada triunfal de Jesus em Jerusalém prefigura Sua segunda vinda, a purificação da Terra e o juízo final.
Espiritualmente, significa a entrada de Cristo no coração humano.
Ciclo do aprendizado
Motivação
Focalizando as Escrituras: Mateus 21:42
Conceito-chave para o crescimento espiritual: A entrada de Cristo no coração traz vitórias espirituais,
purificação espiritual e responsabilidade pessoal. A purificação e a responsabilidade podem ser indesejáveis a
princípio, e até dolorosas. No entanto, quando o processo é finalizado, os crentes se alegram com a
transformação realizada em sua vida.
Atividade de abertura:
Utilizando materiais locais ou réplicas artificiais, junte galhos, ramos, folhas de palmeira ou substitua por itens
alternativos. (Uma opção é pedir que os membros da classe visualizem esses materiais.) Atribua um valor
espiritual a cada galho (por exemplo, “coração plenamente submisso”, “humildade”, “atitude de oração”,
“fome espiritual”, “sede de justiça”, “atitude misericordiosa”, “transparência moral”, “tendência para ser
pacificador”, espírito perdoador”, “pobreza de espírito”, “preocupação com a injustiça”, “fidelidade” e
qualquer outro item considerado na preparação espiritual para a entrada de Cristo no coração. Sugestão: Leia
as Bem-aventuranças, em Mateus 5:1-12, bem como Gálatas 5:22, 23 e 2 Pedro 1:5-7 para conceitos
adicionais.
Se sua classe faz encontros ao ar livre, coloque os ramos ao longo do caminho que conduz à entrada do local
de reuniões. Caso use uma sala de reuniões, disponha os ramos próximos à porta. Enquanto os alunos da
classe posicionam seus ramos, permita que verbalizem o valor espiritual atribuído a cada um.
Uma abordagem alternativa, para espaços reduzidos, pode ser desenhar um diagrama de Jerusalém num cartaz,
utilizar cartões com os conceitos escritos e ilustrar com os ramos. Bibliotecas e sites na internet têm diagramas
que podem ser reproduzidos. Para realizar essa atividade sem auxílio visual, peça que os alunos da classe
contem como a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém causou expectativa na cidade. Compare com a
expectativa que os cristãos experimentam sempre que Cristo entra na vida deles.
Pense nisto: Como nossos “ramos com valor espiritual” preparam o caminho para a entrada de Cristo em
nosso coração?
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9. Compreensão
Para o professor: A lição desta semana apresenta os eventos que culminaram com a crucifixão de Cristo.
Comentário bíblico
I. Cumprimento profético (Recapitule com a classe Zacarias 9:9, Ageu 2:6-9 e Esdras 3:12.)
O templo de Salomão foi magnífico, a mais perfeita exibição de ouro da Antiguidade. Infelizmente, a piedade
de Israel se mostrou deficiente, refletindo de modo inadequado o padrão de ouro indicado por aqueles recintos
sagrados. Pacientemente Yahweh havia exortado o Seu povo ao arrependimento, porém não mais tolerou a
rebelião. Apesar do notável reavivamento de Josias, o juízo divino chegou. Os exércitos babilônicos
subjugaram Israel.
A obra-prima de Salomão não foi poupada e suas câmaras sagradas foram incineradas pelos invasores pagãos.
Depois de 70 anos no cativeiro, Israel recebeu permissão para repovoar seus antigos territórios. Encorajados
pelos profetas Ageu e Zacarias, o governador Zorobabel e o sumo sacerdote Josué coordenaram a reconstrução
do templo. Os habitantes mais antigos, que se lembravam do templo original, choraram em voz alta,
inconsoláveis porque esse templo não tinha os atrativos do templo de Salomão. Os porta-vozes de Deus, Ageu
e Zacarias, encorajaram o povo declarando que esse templo superaria o antigo porque o Messias, a pessoa
central representada pelos rituais do templo, entraria nos aposentos sagrados.
Infelizmente, essas visitas nem sempre foram agradáveis a Deus ou ao Seu povo. A comercialização mundana
que ocorria na casa de Seu Pai afligiu muito a Cristo. Jesus abordou a situação com justa indignação,
removendo os vendedores dos recintos sagrados. Desse modo se cumpriram as antigas profecias. O Ungido de
Deus entrou no templo, restaurou sua atmosfera divina e expulsou os mercadores. A glorificação do templo
não dependia do ouro físico, mas da presença de Cristo. Todas as coisas criadas são inferiores ao seu Criador.
Aquele que criou o ouro entrou em Seu templo. A grandiosidade desse evento foi muito superior a qualquer
coisa criada para embelezar o edifício, pois magnificou sua importância com a presença dEle.
Pense nisto: Como evitar a cilada satânica de valorizar mais a arquitetura e os equipamentos do que a
presença de Cristo em cada aspecto da vida da igreja?
II. Parábolas e lições (Recapitule com a classe Mateus 21:18–22:15.)
Cristo iniciou a semana com uma confrontação velada, porém perceptível. Em vez de apontar o dedo e citar
nomes, Ele expressou Sua preocupação por meio de ações metafóricas e parábolas significativas.
Entre Betânia e Jerusalém, os discípulos encontraram uma figueira com muitas folhas. A época da Páscoa
antecedia a colheita dos figos em Jerusalém, e encontrar uma figueira assim era um tanto incomum. A
folhagem era promissora, mas sua esterilidade demonstrava o quanto ela era enganosa. A figueira coberta de
folhas representava o sacerdócio, que era muito promissor. No entanto, sua improdutividade espiritual, geração
após geração, e a completa corrupção comprovaram sua inutilidade. A maldição de Cristo apenas reconheceu
sua infertilidade. O fato de que a figueira secou representava o definhamento espiritual do sacerdócio. Nosso
gracioso Senhor nos considera responsáveis pelas oportunidades espirituais ignoradas.
Na sequência, Jesus contou a história de um proprietário ausente que tentava recolher sua parte nos lucros. Os
lavradores haviam arrendado a propriedade para cultivá-la e tinham combinado entregar um percentual da
colheita ao proprietário. No entanto, eles se recusaram a entregar a porção do proprietário. Os servos enviados
para fazer a coleta foram assassinados. Por fim, o filho foi enviado e também foi assassinado.
O proprietário representa Deus, os lavradores simbolizam o sacerdócio corrupto que utilizava a divina
organização espiritual para tirar proveito pessoal, os servos representam os fiéis profetas de Deus ao longo da
História, e o filho é Jesus, a pedra angular. Cristo declarou ousadamente que os fariseus que Lhe ouviam eram
os lavradores assassinos. Dali em diante, eles decidiram matá-Lo.
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10. Reforçando o tema da responsabilidade, evidenciado no incidente da figueira amaldiçoada e da parábola dos
arrendatários rebeldes, Jesus contou outra história, sobre o banquete de casamento. O rei convidou todas as
pessoas importantes e, uma a uma, elas rejeitaram o convite e ainda mataram os mensageiros. Seguiu-se uma
rápida retaliação quando o exército real foi enviado para executar os assassinos e queimar sua cidade.
Depois foram convidadas pessoas comuns das ruas. Foram providenciadas vestes nupciais a todos os
participantes, mas um intruso se arriscou a entrar na festa usando roupa imprópria. O rei instruiu os auxiliares
a lançar o intruso nas trevas. Os oponentes de Cristo reconheceram que essa parábola também os acusava. A
inclusão do convidado vestido de modo inadequado sugere que não basta aceitar o convite. Os convidados
precisam estar adequadamente vestidos, simbolizando a importância da justiça de Cristo quando comparada à
nossa.
Pense nisto:
Como podemos ter certeza de que não apenas aceitamos o convite de Cristo, mas estamos devidamente
vestidos com a justiça dEle?
Aplicação
Para o professor: A justiça nunca deve ficar restrita a uma compreensão concentrada exclusivamente na
justificação. Aceitar a oferta de salvação em Cristo é o primeiro passo indispensável, porém o processo de
salvação envolve outras etapas. A justiça também envolve transformação, que é indispensável. A
responsabilidade é ensinada em todas as parábolas de Cristo e em toda a Escritura. Todo aquele que depender
de seus esforços espirituais será decepcionado. Os que confiarem na obra do Espírito de Deus no coração
nunca ficarão insatisfeitos.
Perguntas para reflexão
1. Nosso corpo é mencionado nas Escrituras como um templo. Que lições podemos extrair da purificação do
templo de Jerusalém?
2. Somos encorajados ao constatar que a pedra angular, que representava Cristo, foi rejeitada antes de ser
reconhecida como uma rocha indispensável?
3. Que certeza os discípulos podiam encontrar em saber que a pedra angular havia sido a única a se ajustar
exatamente ao espaço e a suportar enorme peso? De que modo unicamente Cristo supre nossas necessidades?
Por que somente Ele pode nos ajudar a suportar nossa carga física e emocional?
Perguntas de aplicação
1. Que ações os discípulos de Cristo podem realizar para garantir que a experiência deles não seja infrutífera?
2. Os lavradores não deram importância ao direito do proprietário sobre a colheita e se recusaram a entregar a
porção dele. Que direitos os modernos discípulos podem estar retendo do “Doador da vida”?
Criatividade e atividades práticas
Para o professor: A iniciativa da salvação é divina. No entanto, sem a ação humana recíproca, a provisão de
Deus é inútil. Por isso, a responsabilidade humana é algo importante.
Atividade de encerramento: Convide os membros para que criem um inventário espiritual pessoal, mental ou
por escrito, acerca de coisas pelas quais eles são responsáveis diante de Deus. Por exemplo: finanças, saúde,
sexualidade, negócios, relacionamentos interpessoais, etc. Desafie os alunos a avaliar se a vida deles está
glorificando a Deus e se está sendo produtiva de acordo com os padrões celestiais.
Planejando atividades: O que sua classe pode fazer na próxima semana como resposta ao estudo da lição?
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