A lição original com os textos bíblicos tem como finalidade; facilitar a leitura ou mesmo o estudo, os versos estão na sequência correta, evitando a necessidade de procurá-los, o que agiliza, para os que tem o tempo limitado, vc pode levá-la no ipad, no pendrive, celular e etc, ler a qualquer momento e em qualquer lugar que desejar, até sem a necessidade de estar conectado na internet.
Que... “Deus tenha misericórdia de nós e nós abençoe; e faça resplandecer o seu rosto sobre nós. Para que se conheça na terra o teu caminho, e em todas as nações a tua salvação”. Sal. 67:1-2.
Bom Estudo!
1. LIÇÃO 11 O Evangelho de Mateus
Eventos finais 04 a 11 de JUNHO 2016
❉ Sábado à tarde Ano Bíblico: Jó 8-10
VERSO PARA MEMORIZAR: “Quem a si mesmo se exaltar será humilhado; e quem a si mesmo se humilhar
será exaltado” (Mt 23:12).
LEITURAS DA SEMANA: Êx 19:5, 6; Mt 23; Jo 12:20-26; Mt 24; 1Ts 4:16
A segunda vinda de Jesus é o clímax da fé cristã. O primeiro advento de Jesus e Sua morte na cruz são os
precursores cruciais da segunda vinda. O segundo advento não poderia existir sem o primeiro, e o primeiro é
infrutífero sem o segundo. Ambos estão inseparavelmente ligados, não no tempo, mas no propósito, que é a
redenção da humanidade e o fim do grande conflito. A primeira vinda já aconteceu, está acabada e concluída.
Agora, ansiosa e ardentemente, aguardamos a segunda.
Nesta semana examinaremos o que está registrado em Mateus 23, com o apelo final de Jesus a alguns líderes
judeus para que se arrependessem e O aceitassem como a única esperança de salvação. Em Mateus 24, Jesus
respondeu a perguntas sobre os eventos que ocorrerão antes de Sua segunda vinda. Ali Ele apresentou um
quadro bastante solene, ligando a destruição de Jerusalém ao que acontecerá antes de Seu advento.
Contudo, não importa quão difíceis as coisas se tornem, mesmo que haja guerras, fomes e traições, temos a
promessa do “Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder e muita glória” (Mt 24:30). Em
outras palavras, apesar das lutas e tristezas, temos todas as razões para nos alegrar.
Anote em sua agenda: 06 de Agosto 2016, Dia da Multiplicação de Pequenos Grupos. Viva a comunidade do
amor e cumpra a missão de salvar pessoas.
❉ DOMINGO, 05 DE JUNHO 2016 – GUIAS CEGOS
Tinha sido o próprio Jesus a conduzir os filhos de Israel até Jerusalém, com mão forte e braço estendido. Com
asas de águias, Ele levou-os para fora do Egito e trouxe-os para Si mesmo. “Sereis a minha propriedade
peculiar de entre todos os povos: porque toda a terra é minha. E vós me sereis um reino sacerdotal e o povo
santo” (Êxodo 19:5 e 6).
Dúvidas; Opiniões; Sugestões:Dúvidas; Opiniões; Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
2. Num certo sentido, Jesus tinha declarado o Seu amor a Israel numa bela montanha chamada Sinai. Êxodo 24
diz que os líderes e os anciãos “subiram… e viram o Deus de Israel, e debaixo dos seus pés havia como uma
obra de pedra de safira, e como o parecer do céu na sua claridade. … viram a Deus, e comeram e beberam”
(Êxodo 24:9-11). Cristo ofereceu a taça da Sua aliança a Israel, como um homem que oferece a taça à mulher
com quem deseja casar e a quem quer dar um maravilhoso futuro. Israel recebeu a taça e disse: Sim, queremos
viver para sempre Contigo na terra da promessa.
► Perg. 1. Com este pano de fundo em mente, leia Mateus 23. O que está Jesus a dizer aos líderes de Israel?
Que aviso está a ser dado? Mais importante ainda, que lições podemos retirar para nós sobre as coisas pelas
quais Ele especificamente os repreendeu? Como podemos assegurar-nos de que não nos tornamos culpados do
mesmo?
Mt 23:1-39, (ACF 1753); 1 ENTÃO falou Jesus à multidão, e aos seus discípulos, 2 Dizendo: Na cadeira de
Moisés estão assentados os escribas e fariseus. 3 Todas as coisas, pois, que vos disserem que observeis,
observai-as e fazei-as; mas não procedais em conformidade com as suas obras, porque dizem e não fazem; 4
Pois atam fardos pesados e difíceis de suportar, e os põem aos ombros dos homens; eles, porém, nem com o
dedo querem movê-los; 5 E fazem todas as obras a fim de serem vistos pelos homens; pois trazem largos
filactérios, e alargam as franjas das suas vestes, 6 E amam os primeiros lugares nas ceias e as primeiras
cadeiras nas sinagogas, 7 E as saudações nas praças, e o serem chamados pelos homens; Rabi, Rabi. 8 Vós,
porém, não queirais ser chamados Rabi, porque um só é o vosso Mestre, a saber, o Cristo, e todos vós sois
irmãos. 9 E a ninguém na terra chameis vosso pai, porque um só é o vosso Pai, o qual está nos céus. 10 Nem
vos chameis mestres, porque um só é o vosso Mestre, que é o Cristo. 11 O maior dentre vós será vosso servo.
12 E o que a si mesmo se exaltar será humilhado; e o que a si mesmo se humilhar será exaltado. 13 Mas ai de
vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que fechais aos homens o reino dos céus; e nem vós entrais nem
deixais entrar aos que estão entrando. 14 Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que devorais as casas
das viúvas, sob pretexto de prolongadas orações; por isso sofrereis mais rigoroso juízo. 15 Ai de vós, escribas
e fariseus, hipócritas! pois que percorreis o mar e a terra para fazer um prosélito; e, depois de o terdes feito, o
fazeis filho do inferno duas vezes mais do que vós. 16 Ai de vós, condutores cegos! pois que dizeis: Qualquer
que jurar pelo templo, isso nada é; mas o que jurar pelo ouro do templo, esse é devedor. 17 Insensatos e cegos!
Pois qual é maior: o ouro, ou o templo, que santifica o ouro? 18 E aquele que jurar pelo altar isso nada é; mas
aquele que jurar pela oferta que está sobre o altar, esse é devedor. 19 Insensatos e cegos! Pois qual é maior: a
oferta, ou o altar, que santifica a oferta? 20 Portanto, o que jurar pelo altar, jura por ele e por tudo o que sobre
ele está; 21 E, o que jurar pelo templo, jura por ele e por aquele que nele habita; 22 E, o que jurar pelo céu,
jura pelo trono de Deus e por aquele que está assentado nele. 23 Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois
que dizimais a hortelã, o endro e o cominho, e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a
fé; deveis, porém, fazer estas coisas, e não omitir aquelas. 24 Condutores cegos! que coais um mosquito e
engolis um camelo. 25 Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que limpais o exterior do copo e do
prato, mas o interior está cheio de rapina e de iniqüidade. 26 Fariseu cego! limpa primeiro o interior do copo e
do prato, para que também o exterior fique limpo. 27 Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que sois
semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora realmente parecem formosos, mas interiormente estão cheios
de ossos de mortos e de toda a imundícia. 28 Assim também vós exteriormente pareceis justos aos homens,
mas interiormente estais cheios de hipocrisia e de iniqüidade. 29 Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois
que edificais os sepulcros dos profetas e adornais os monumentos dos justos, 30 E dizeis: Se existíssemos no
tempo de nossos pais, nunca nos associaríamos com eles para derramar o sangue dos profetas. 31 Assim, vós
mesmos testificais que sois filhos dos que mataram os profetas. 32 Enchei vós, pois, a medida de vossos pais.
33 Serpentes, raça de víboras! como escapareis da condenação do inferno? 34 Portanto, eis que eu vos envio
profetas, sábios e escribas; a uns deles matareis e crucificareis; e a outros deles açoitareis nas vossas sinagogas
e os perseguireis de cidade em cidade; 35 Para que sobre vós caia todo o sangue justo, que foi derramado
sobre a terra, desde o sangue de Abel, o justo, até ao sangue de Zacarias, filho de Baraquias, que matastes
entre o santuário e o altar. 36 Em verdade vos digo que todas estas coisas hão de vir sobre esta geração. 37
Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas, e apedrejas os que te são enviados! quantas vezes quis eu ajuntar
os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintos debaixo das asas, e tu não quiseste! 38 Eis que a vossa casa
vai ficar-vos deserta; 39 Porque eu vos digo que desde agora me não vereis mais, até que digais: Bendito o que
vem em nome do Senhor.
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3. ► Resp. 1. Os fariseus eram hipócritas. Eles diziam e não faziam, exigiam dos outros e não davam o exemplo,
exaltavam a si mesmos, ganhavam pessoas para a religião e as afastavam de Deus, interpretavam a doutrina de
modo distorcido e incoerente. Diziam ser mestres da lei, mas nutriam o desejo de assassinar os profetas de
Deus, sendo condenados pela lei. Jesus fez um último apelo antes de abandonar a nação e os líderes, devido à
infidelidade à aliança. Tudo isso serve de alerta para nós.
Mateus 23 foi o apelo final desesperado de Jesus para Se reconciliar com a Sua amada. Mas a Sua amada
deixou-o. Ele aceitou a sua decisão e, pela última vez, saiu da sua casa – o templo. “Eis que a vossa casa vai
ficar-vos deserta” (Mateus 23:38). Ao deixar Jesus o templo, este ficou desolado, vazio, abandonado, como o
deserto do qual o Senhor os tinha inicialmente salvo.
Uma grande transição na história da salvação estava prestes a ocorrer, e estes líderes, bem como aqueles que
eles iriam conduzir para o engano, não iriam participar nela. Entretanto, muitos outros, Judeus e, dentro de
pouco tempo, Gentios, abertos à direção do Espírito Santo, iriam continuar a grande obra e o grande chamado
de Israel. Eles iriam tornar-se na verdadeira semente de Abraão “e herdeiros, conforme a promessa” (Gálatas
3:29). Também nós, hoje, fazemos parte do mesmo povo, com o mesmo chamado divino.
❉ SEGUNDA, 06 DE JUNHO 2016 – SINAIS DO FIM
Depois de Jesus ter repreendido aqueles líderes judeus que O rejeitaram, João 12:20-26 regista um fascinante
pedido. É dito a Cristo que há Gentios que querem “ver Jesus”. No entanto, estes Gentios fazem primeiro o
seu pedido a Judeus que são fiéis a Jesus. Passado não muito tempo, algo semelhante aconteceria numa escala
muito maior. Enquanto alguns Judeus iriam rejeitar Jesus, outros seriam os principais meios através dos quais
muitos Gentios viriam ao conhecimento de Cristo. É fascinante que este pedido tenha ocorrido logo a seguir a
Jesus ter dito aos líderes Judeus que a sua casa iria ficar desolada. Verdadeiramente, o velho “em breve” daria
lugar ao novo e ao que tinha sido sempre a intenção de Deus: A salvação dos Gentios, bem como dos Judeus.
► Perg. 2. Em Mateus 24:1-14 que tipo de quadro apresenta Jesus, tanto para os crentes fiéis, como para o
mundo em geral?
Mt 24:1-14, (ACF 1753); 1 E, QUANDO Jesus ia saindo do templo, aproximaram-se dele os seus discípulos
para lhe mostrarem a estrutura do templo. 2 Jesus, porém, lhes disse: Não vedes tudo isto? Em verdade vos
digo que não ficará aqui pedra sobre pedra que não seja derrubada. 3 E, estando assentado no Monte das
Oliveiras, chegaram-se a ele os seus discípulos em particular, dizendo: Dize-nos, quando serão essas coisas, e
que sinal haverá da tua vinda e do fim do mundo? 4 E Jesus, respondendo, disse-lhes: Acautelai-vos, que
ninguém vos engane; 5 Porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos. 6
E ouvireis de guerras e de rumores de guerras; olhai, não vos assusteis, porque é mister que isso tudo aconteça,
mas ainda não é o fim. 7 Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá fomes, e
pestes, e terremotos, em vários lugares. 8 Mas todas estas coisas são o princípio de dores. 9 Então vos hão de
entregar para serdes atormentados, e matar-vos-ão; e sereis odiados de todas as nações por causa do meu
nome. 10 Nesse tempo muitos serão escandalizados, e trair-se-ão uns aos outros, e uns aos outros se odiarão.
11 E surgirão muitos falsos profetas, e enganarão a muitos. 12 E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor de
muitos esfriará. 13 Mas aquele que perseverar até ao fim será salvo. 14 E este evangelho do reino será pregado
em todo o mundo, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim.
► Resp. 2. Tudo seria destruído, mas antes disso, haveria muito engano e perseguição religiosa. Haveria
guerras, fomes e terremotos, o amor se esfriaria de quase todos. Haveria também aqueles que perseverariam e
pregariam o evangelho a todo o mundo.
Jesus dá esta resposta às perguntas sobre o sinal da Sua vinda e do fim do mundo. “Jesus não respondeu aos
discípulos falando em separado da destruição de Jerusalém e do grande dia da Sua vinda. Misturou a descrição
destes dois acontecimentos. Se tivesse desenrolado perante os discípulos os acontecimentos futuros tal como
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4. Ele os via, não teriam conseguido suportar a visão. Por misericórdia para com eles, Jesus misturou a descrição
das duas grandes crises, deixando aos discípulos considerarem, por si mesmos, o significado. […] Todo este
discurso foi feito, não só para os discípulos, mas para os que viveriam nas últimas cenas da história terrestre.”
– Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, pp. 535 e 536, Ed. P. SerVir.
Uma coisa é muito clara na resposta de Jesus: Os eventos que levam até ao Seu regresso não são agradáveis.
Jesus não prediz uma utopia terrestre ou um milenar reino terrestre de paz. Guerra, traição, desastres naturais,
uma Igreja perseguida, falsos cristos e até falsos irmãos. A coisa mais positiva que é descrita aqui é a promessa
de que “este evangelho do reino será pregado em todo o mundo” (Mateus 24:14).
Em Mateus 24:13, Jesus diz que “aquele que perseverar até ao fim será salvo”. O que pode fazer para se
manter espiritualmente forte no meio de provas que poderiam facilmente desgastá-lo e levá-lo a desistir? Já
vimos isto acontecer com outros; por que razão não devemos ser tolos ao ponto de pensarmos que isso não nos
pode acontecer também?
❉ TERÇA, 07 DE JUNHO 2016 – A DESTRUIÇÃO DE JERUSALÉM
3. Leia Mateus 24:15-22. De que está Jesus a falar aqui? Mais uma vez, que tipo de quadro apresenta Ele em
resposta às perguntas que Lhe são feitas?
Mt 24:15-22, (ACF 1753); 15 Quando, pois, virdes que a abominação da desolação, de que falou o profeta
Daniel, está no lugar santo; quem lê, atenda; 16 Então, os que estiverem na Judéia, fujam para os montes; 17 E
quem estiver sobre o telhado não desça a tirar alguma coisa de sua casa; 18 E quem estiver no campo não volte
atrás a buscar as suas vestes. 19 Mas ai das grávidas e das que amamentarem naqueles dias! 20 E orai para que
a vossa fuga não aconteça no inverno nem no sábado; 21 Porque haverá então grande aflição, como nunca
houve desde o princípio do mundo até agora, nem tampouco há de haver. 22 E, se aqueles dias não fossem
abreviados, nenhuma carne se salvaria; mas por causa dos escolhidos serão abreviados aqueles dias.
► Resp. 3. Quando os judeus vissem a abominável desolação romana cercando Jerusalém, deviam aproveitar
a oportunidade para fugir. Devemos confiar na proteção divina e estar preparados para fugir da perseguição ou
suportá-la, se ela nos atingir.
“A abominação da desolação” é geralmente compreendida como sendo uma espécie de sacrilégio ou de
profanação de algo que é santo. Jesus está obviamente a falar acerca da destruição de Jerusalém, que ocorreria
em 70 d.C.. Como vimos ontem, Jesus misturou a Sua descrição deste evento com os eventos que caracterizam
o estado do mundo antes da Sua Segunda Vinda. “Cristo viu em Jerusalém um símbolo do mundo endurecido
na incredulidade e rebelião, e caminhando rapidamente ao encontro dos juízos punitivos de Deus.” – Ellen G.
White, O Grande Conflito, p. 21, Ed. P. SerVir.
Mesmo no meio da desolação, o Senhor procura salvar todos os que desejam ser salvos. Em Lucas, Jesus diz
mesmo aos discípulos antes da abominação se instalar: “Mas, quando virdes Jerusalém cercada de exércitos,
sabei, então, que é chegada a sua desolação. Então, os que estiverem na Judeia, fujam para os montes; os que
estiverem no meio da cidade, saiam; e, os que nos campos, não entrem nela. Porque dias de vingança são
estes, para que se cumpram todas as coisas que estão escritas” (Lucas 21:20-22).
Quando os Cristãos em Jerusalém viram isto acontecer, fugiram da cidade como Jesus tinha instruído,
enquanto a maioria dos Judeus ficou para trás e pereceu. Estima-se que mais de um milhão de Judeus pereceu
durante o cerco de Jerusalém, tendo 97 000 sido presos. “No entanto, durante uma pausa temporária, quando
os Romanos inesperadamente levantaram o seu cerco a Jerusalém, todos os Cristãos fugiram, e diz-se que nem
um só deles perdeu a vida. O seu lugar de refúgio foi Pela, uma cidade situada nas encostas a leste do rio
Jordão, a cerca de 27 quilómetros ao sul do Lago da Galileia.” – Comentário Bíblico ASD, vol. 5, p. 499.
Pense numa ocasião em que alguém o avisou sobre algo e, para sua tristeza posterior, não lhe deu ouvidos.
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5. Porque é tão crucial que, para além de ouvirmos as maravilhosas promessas da Palavra de Deus, também
ouçamos os seus avisos?
❉ QUARTA, 08 DE JUNHO – A SEGUNDA VINDA DE JESUS
A resposta de Jesus aqui em Mateus 24 dizia respeito ao “sinal da tua vinda” (Mateus 24:3); isto é, da vinda de
Cristo para reinar.
► Perg. 4. Que outro aviso dá Jesus no contexto dos eventos que ocorrerão antes do Seu regresso, e como tem
isto sido visto ao longo da História? Mateus 24:23-26.
Mt 24:23-26, (ACF 1753); 23 Então, se alguém vos disser: Eis que o Cristo está aqui, ou ali, não lhe deis
crédito; 24 Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios que, se
possível fora, enganariam até os escolhidos. 25 Eis que eu vo-lo tenho predito. 26 Portanto, se vos disserem:
Eis que ele está no deserto, não saiais. Eis que ele está no interior da casa; não acrediteis.
► Resp. 4. Ao longo da História, falsos cristos e falsos profetas têm realizado grandes sinais e prodígios para
enganar o povo de Deus quanto ao lugar, ao dia e à hora da vinda de Jesus.
Aqui está Jesus, que, de uma perspetiva mundana, não é mais do que um pregador galileu itinerante com um
pequeno grupo de seguidores, e que, no entanto, prediz que muitos virão no Seu nome, pretendendo ser Ele? É
claro que foi exatamente isso que aconteceu ao longo dos séculos e mesmo nos nossos dias, um facto que nos
dá mais uma forte prova da veracidade da Palavra de Deus.
► Perg. 5. Leia Mateus 24:27-31. Como é descrita a Segunda Vinda? O que acontecerá quando Ele voltar?
Mt 24:27-31, (ACF 1753); 27 Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até ao ocidente,
assim será também a vinda do Filho do homem. 28 Pois onde estiver o cadáver, aí se ajuntarão as águias. 29 E,
logo depois da aflição daqueles dias, o sol escurecerá, e a lua não dará a sua luz, e as estrelas cairão do céu, e
as potências dos céus serão abaladas. 30 Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; e todas as tribos
da terra se lamentarão, e verão o Filho do homem, vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória.
31 E ele enviará os seus anjos com rijo clamor de trombeta, os quais ajuntarão os seus escolhidos desde os
quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus.
► Resp. 5. Ela será visível em toda a Terra. Houve sinais no mundo natural e religioso indicando que a
manifestação de Sua vinda está próxima. Ele virá com poder, muita glória e som de trombeta. Ele virá com
Seus anjos para ressuscitar Seus escolhidos.
Depois de avisar que muitos viriam, pretendendo ser o Cristo, Jesus descreve como realmente será o Seu
regresso.
Primeiro, a Segunda Vinda de Jesus é pessoal e literal. É o próprio Jesus que voltará à Terra. “Porque o mesmo
Senhor descerá do céu” (I Tessalonicenses 4:16). Esta afirmação é uma refutação clara daqueles que
pretendem que o regresso de Cristo é um ideal ou, simplesmente, uma nova era na história humana. O Seu
regresso será visível, como um relâmpago que cruza o céu. “Todo o olho o verá” (Apocalipse 1:7). A
imagética da trombeta revela que a Segunda Vinda será audível, suficientemente audível para acordar os
mortos! E, mais importante, se a Primeira Vinda foi uma vinda em humilhação, na Segunda Vinda Jesus virá
como um rei triunfante (Apocalipse 19:16), vitorioso sobre todos os Seus (e os nossos) inimigos (I Coríntios
15:25).
Numa época de tanta desordem no nosso mundo e de incerteza no que diz respeito ao futuro, como podemos
aprender pessoalmente a obter força e esperança a partir da promessa da Segunda Vinda?
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6. ❉ QUINTA, 09 DE JUNHO 2016 – MANTER-SE VIGILANTE
A Segunda Vinda de Jesus é o culminar de todas as esperanças cristãs; é o cumprimento de tudo o que nos tem
sido prometido. Sem ela, o que aconteceria? Apodreceríamos na terra após a morte, como acontece com toda a
gente. Sem a Segunda Vinda, e tudo o que ela implica, tudo o resto sobre a nossa fé torna-se numa mentira,
numa farsa, tudo o que os críticos e os oponentes têm argumentado contra ela.
Não admira, pois, que esperando ansiosamente o regresso de Cristo, alguns Cristãos tenham indicado datas
para o Seu regresso. Afinal, há tanto que depende desse regresso. É claro que, como sabemos, cada data
passada indicando o regresso de Cristo revelou-se estar errada.
► Perg. 6. De que modo Mateus 24:36, 42 explica a razão por que aqueles que marcam datas estão
enganados?
Mt 24:36-42, (ACF 1753); 36 Mas daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, mas unicamente
meu Pai. 37 E, como foi nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do homem. 38 Porquanto, assim
como, nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que
Noé entrou na arca, 39 E não o perceberam, até que veio o dilúvio, e os levou a todos, assim será também a
vinda do Filho do homem. 40 Então, estando dois no campo, será levado um, e deixado o outro; 41 Estando
duas moendo no moinho, será levada uma, e deixada outra. 42 Vigiai, pois, porque não sabeis a que hora há de
vir o vosso Senhor.
► Resp. 6. Porque ninguém sabe o dia da Sua vinda, somente Deus. Por isso, quem tenta contradizer essa
declaração bíblica, acaba errando. Para não errar, precisamos orar e vigiar.
É precisamente porque não sabemos quando Cristo irá voltar que nos é dito que devemos estar prontos e que
devemos “vigiar”.
► Perg. 7. Leia Mateus 24:42-51. O que está Jesus a dizer aqui sobre o que significa vigiar e estar pronto para
o Segundo Advento?
Mt 24:42-51, (ACF 1753); 42 Vigiai, pois, porque não sabeis a que hora há de vir o vosso Senhor. 43 Mas
considerai isto: se o pai de família soubesse a que vigília da noite havia de vir o ladrão, vigiaria e não deixaria
minar a sua casa. 44 Por isso, estai vós apercebidos também; porque o Filho do homem há de vir à hora em
que não penseis. 45 Quem é, pois, o servo fiel e prudente, que o seu senhor constituiu sobre a sua casa, para
dar o sustento a seu tempo? 46 Bem-aventurado aquele servo que o seu senhor, quando vier, achar servindo
assim. 47 Em verdade vos digo que o porá sobre todos os seus bens. 48 Mas se aquele mau servo disser no seu
coração: O meu senhor tarde virá; 49 E começar a espancar os seus conservos, e a comer e a beber com os
ébrios, 50 Virá o senhor daquele servo num dia em que o não espera, e à hora em que ele não sabe, 51 E
separá-lo-á, e destinará a sua parte com os hipócritas; ali haverá pranto e ranger de dentes.
► Resp. 7. Devemos vigiar sempre, porque não sabemos quando Jesus voltará. Uma casa é arrombada
exatamente porque a pessoa não está vigiando na hora em que o ladrão chega. Vigiar significa cuidar dos
nossos companheiros, sabendo que o Senhor nos pedirá contas. Os servos maus pensam que Jesus vai demorar
e por isso eles se entregam aos vícios e aos prazeres. Unem-se aos ébrios e perdem a capacidade de vigilância.
Além disso, oprimem seus companheiros e vivem na hipocrisia religiosa, o que aumenta o perigo de serem
surpreendidos na vinda de Cristo.
Jesus é claro: Não sabemos quando é que Ele vai voltar. De facto, Ele voltará quando não O esperarmos. Pelo
que precisamos de estar prontos para O recebermos quando Ele realmente voltar. Precisamos de viver como se
Ele pudesse voltar a qualquer momento, mesmo se não sabemos quando. A ideia de que “Bem, Ele não voltará
tão cedo, pelo que eu posso fazer o que deseja o meu coração” é precisamente a atitude contra a qual Jesus nos
está a avisar. Devemos procurar ser fiéis porque amamos o Senhor e queremos fazer o que Ele considera
correto, independentemente da data do Seu regresso. Além disso, considerando todos os textos que avisam
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7. sobre o juízo, especialmente o juízo daqueles que tratam mal os outros, a datação da Segunda Vinda realmente
não importa. Mais tarde ou mais cedo, o juízo virá.
Como Adventistas do Sétimo Dia, que acreditamos, há muito, no regresso de Cristo, como podemos ter a
certeza de que não cometemos, ainda que de maneira subtil, o erro do “mau servo”?
❉ SEXTA, 10 DE JUNHO 2016 – ESTUDO ADICIONAL
No contexto dos eventos descritos em Mateus 24, Jesus também disse: “Em verdade vos digo que não passará
esta geração, sem que todas estas coisas aconteçam” (v. 34). Este texto tem suscitado confusão, porque, como
é óbvio, todas estas coisas não aconteceram numa única geração temporal. O Dr. Richard Lehmann, no
Handbook of Seventh-day Adventist Theology (Manual de Teologia Adventista do Sétimo Dia), escreve que a
palavra grega traduzida por “geração” corresponde à palavra hebraica dôr, que é frequentemente usada para
designar um grupo ou uma classe de pessoas, tais como “uma geração contumaz e rebelde” (Salmo 78:8).
Assim, Jesus não estava a usar a palavra para Se referir a um tempo definido ou a datas concretas, mas para
descrever a classe de pessoas más a que Ele Se tinha vindo a referir. “Em harmonia com este uso do AT, Jesus
teria usado o termo “esta geração” sem um significado temporal, para se referir a uma classe de pessoas. A
geração má incluiria todos os que partilham características más (Mateus 12:39; 16:4; Marcos 8:38).” –
Handbook of Seventh-day Adventist Theology (Manual de Teologia Adventista do Sétimo Dia), Hagerstown:
Review and Herald, 2000, p. 904. Por outras palavras, a maldade permaneceria até ao fim do tempo, até Jesus
voltar.
COMENTÁRIO DE ELLEN G. WHITE
Comentários de EGW, Leitura Adicional: Testemunhos Para a Igreja, vol. 6, pp. 404 e 405.
Auxilar
TEXTO-CHAVE: Mateus 23:12
O ALUNO DEVERÁ
Conhecer: Uma compreensão equilibrada das predições proféticas, que não seja centralizada na ansiedade
nem na ignorância deliberada.
Sentir: Segurança por meio das infalíveis promessas divinas de proteção e compaixão.
Fazer: Cultivar abordagens sensatas dos eventos escatológicos, evitando tanto a indiferença apática quanto o
alarmismo.
ESBOÇO
I. Conhecer: Quando acabará?
A. Qual foi o significado das advertências de Cristo, considerando o exaltado chamado do sacerdócio judaico?
B. Como devemos interpretar as predições escatológicas, a fim de evitar a mentalidade “de trincheira” (atitude
de alienação da sociedade) ou de “juízo final“ (ideia de que tudo está acabando)?
II. Sentir: Quem nos sustém até o fim?
A. Por que os cristãos mantêm a esperança em meio a sociedades em ruínas, ataques violentos e caóticos
conflitos internacionais?
B. Que diferença traz a certeza da presença de Deus à perspectiva dos cristãos, em comparação com os não
cristãos?
III. Fazer: Como os cristãos devem se preparar para o fim?
A. Quais são as funções da oração diligente e da imersão nas Escrituras para os cristãos que se preparam para
a destruição da Terra?
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8. B. Como o conhecimento escatológico dos cristãos influencia sua interação com os não cristãos?
RESUMO:
Os capítulos proféticos de Mateus têm gerado ansiedade e otimismo demasiados. O que motiva essa
divergência? Os cristãos com mentalidade espiritual têm grande expectativa porque o juízo de Deus separará o
trigo do joio, gerando o mundo sem pecado semelhante ao Éden. Embora os eventos finais causem perda
temporária, eles anunciam a derrota de Satanás e a destruição da morte.
Ciclo do aprendizado
Motivação
Focalizando as Escrituras: Mateus 23:12
Conceito-chave para o crescimento espiritual: Cristo planejou um deslumbrante encontro com Sua noiva, a
igreja. Com amor, Jesus prepara Seus seguidores para esse dia, em parte pela revelação dos eventos, condições
e circunstâncias que acompanharão Seu retorno.
Atividade de abertura
Se for possível, distribua hinários a todos os participantes, convidando-os a examinar as seções da “Primeira
Vinda” e “Segunda Vinda” de Jesus. Examine a ênfase das letras, o significado pessoal e seu impacto sobre os
leitores. Comente sobre as letras no contexto de eventos geopolíticos, crises financeiras mundiais e colapso
social. Se não houver hinários disponíveis, utilize as Escrituras, especialmente os evangelhos e alguns salmos.
Pense nisto: De que modo essas mensagens musicais ou textos bíblicos restauram a esperança em meio à
escuridão e ao desespero?
Compreensão
Para o professor: As solenes advertências de Mateus 23 são superadas pelas declarações proféticas do
capítulo 24. O capítulo 23 testemunha uma dramática reversão do método de confrontação de Cristo. As
parábolas metafóricas e as ações simbólicas dos encontros anteriores são descartadas. Jesus foi severo: “Guias
cegos!”, “hipócritas”, “sepulcros caiados!”, “duas vezes filhos do inferno!”, “imundos!”, “gananciosos!”,
“egocêntricos!”, “assassinos!”, “serpentes!”. As oportunidades para fazer amigos e influenciar pessoas haviam
passado. Chegou o juízo na casa de Deus. O sacerdócio ordenado foi responsabilizado. A facção dos fariseus
foi diretamente desafiada. O capítulo 24 pronuncia a punição de Deus contra o templo de Jerusalém. Nada
escapou.
Naturalmente, os seguidores de Cristo, que associaram esses castigos com o fim do mundo, desejavam
informação adicional – especificamente, uma data. Mais tarde, eles O interrogaram em particular. A resposta
de Cristo está no capítulo 24.
Comentário bíblico
I. Comunicação honesta (Recapitule com a classe Mateus 23:1–24:2.)
Numa mistura de ira e tristeza, Cristo pronunciou a acusação divina contra o sacerdócio (as citações a seguir
foram extraídas da Nova Tradução Viva; tradução livre).
A. Eles não praticam o que ensinam (Mt 23:3).
B. Oprimem as pessoas com exigências religiosas insuportáveis (Mt 23:4).
C. Tudo que fazem é para se exibirem (Mt 23:5).
D. Amam o primeiro lugar nas sinagogas (Mt 23:6).
E. Gostam de receber saudações respeitosas (Mt 23:7). Até aqui, Cristo Se dirigiu aos fariseus em terceira
pessoa, supostamente discursando à multidão. Em Mateus 23:13, Ele passou a falar diretamente com os
fariseus, usando a segunda pessoa.
F. Vocês fecham a porta do reino dos Céus diante das pessoas (Mt 23:13).
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9. G. Devoram as casas das viúvas, justificando sua injustiça por meio de longas orações (Mt 23:14).
H. Fingem ser piedosos porque fazem longas orações (Mt 23:14).
I. Tornam a pessoa convertida filha do inferno duas vezes mais do que vocês mesmos (Mt 23:15).
J. Dizem que não significa nada jurar “pelo templo de Deus” (Mt 23:16).
K. Ignoram os aspectos mais importantes da lei: a justiça, a misericórdia e a fé (Mt 23:23).
L. Filtram a água para não engolir um mosquito acidentalmente, mas engolem um camelo (Mt 23:24).
M. O interior de vocês é imundo, cheio de rapina e intemperança (Mt 23:25).
N. No exterior vocês parecem justos, mas seu coração está cheio de hipocrisia e rebeldia (Mt 23:28).
O. Testificam contra si mesmos que são descendentes daqueles que assassinaram os profetas.
Vocês serão responsabilizados pelo assassinato de todo o povo piedoso (Mt 23:29-35). Cristo enunciou essas
15 acusações contra o sacerdócio corrupto e antecipou a falta de arrependimento deles, refletida nos termos de
punição que Ele ditou contra os fariseus: completa desolação e destruição do templo.
Pense nisto: Que solene verdade sobre o senso de justiça de Cristo é ensinada por meio do julgamento
transmitido ao sacerdócio? Como essa compreensão reforça nosso próprio senso de responsabilidade para com
os sagrados deveres que nos foram confiados como membros do sacerdócio real de Cristo?
II. Futuro assustador (Recapitule com a classe Mateus 24.)
O capítulo 24 de Mateus é mencionado como o apocalipse de Mateus porque Cristo mesclou expressões
proféticas e apocalípticas. Seu discurso surgiu de um pedido dos discípulos: “Que sinal haverá da Tua vinda”?
O termo “vinda” é traduzido do grego “parousia”, que basicamente significa “presença”. Antigamente, esse
termo revelava dois sentidos específicos: A) Uma expressão de culto significando uma divindade oculta, que
revela sua presença por meio de manifestação de poder, e alguém cuja presença é celebrada por seguidores do
culto, ou B) terminologia oficial para pessoas com altas posições (por exemplo, imperadores) fazendo visitas
provinciais. Cristo Se qualifica para as duas perspectivas – divindade velada e realeza.
Quando os escritores neotestamentários aplicam essa palavra a Cristo, o termo parousia quase sempre significa
Seu glorioso advento messiânico para o juízo cósmico no fim dos tempos. Curiosamente, embora Mateus seja
o único escritor dos evangelhos que empregou o termo, Paulo o utilizou com frequência. É importante
salientar, também, a evidente dependência de Paulo em relação ao Evangelho de Mateus para escrever seus
pensamentos apocalípticos em 1 e 2 Tessalonicenses.
Pense nisto:
Como a divindade velada de Cristo e Sua realeza são reveladas nas narrativas dos evangelhos? E nos escritos
apostólicos?
Aplicação Para o professor:
A compreensão teológica do apocalipse de Mateus influencia grandemente a sua aplicação. Os
dispensacionalistas ensinam que antes da parousia de Cristo ocorrerá o “arrebatamento secreto”, variando
entre três anos e meio ou sete anos antes da volta de Jesus. Durante esse “arrebatamento”, os crentes genuínos
serão levados ao Céu, deixando para trás os falsos crentes. Entre o arrebatamento e o regresso de Cristo, o
restante dos habitantes da Terra terá uma segunda chance para o arrependimento. Os amilenialistas interpretam
toda a literatura apocalíptica como símbolo do conflito espiritual e do triunfo final de Cristo. Os pós-
milenialistas explicam o retorno de Cristo como o evento culminante dos mil anos de progressiva iluminação
durante o qual os habitantes da Terra superam tendências imaturas relacionadas à violência e conflito, e
utilizam descobertas científicas para combater doenças. Os pré-milenialistas e historicistas (classe a que
pertencem os Adventistas do Sétimo Dia) creem que as predições de Cristo têm cumprimento literal e
histórico, não apenas simbólico. Esses pontos de vista resultam de uma compreensão bíblica de como será
resolvido o conflito espiritual entre Cristo e Satanás, o qual não pode ser remediado pelo entendimento
progressivo, mas será solucionado apenas por intervenção divina. A segunda vinda de Cristo celebrará a
redenção dos justos e executará a destruição dos ímpios. Oportunidades adicionais para o arrependimento não
serão concedidas porque não haverá um “período de segunda chance”. A volta de Jesus significará a reunião
de Sua família e a destruição final de todo o mal.
Dúvidas; Opiniões; Sugestões:Dúvidas; Opiniões; Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
10. Perguntas para reflexão
A. Explique como a posição dispensacionalista promove o adiamento das decisões espirituais.
B. No seu ponto de vista, por que o pós-milenialismo praticamente não tem apoio contemporâneo? O que
estava acontecendo no século dezenove que tentou alguns cristãos a aceitar essa posição? O que mudou no
decorrer do século vinte?
C. Qual é a maior lacuna da posição amilenialista?
D. Quais são os principais pontos fortes da posição historicista? Como essa posição se sobressai às que outros
cristãos têm em relação à segunda vinda de Cristo?
Perguntas para aplicação
A. Quais benefícios a esperança da segunda vinda de Cristo traz para a depressão?
B. Como a promessa do retorno de Cristo influencia minhas escolhas diárias em relação à questão financeira,
ao casamento, à educação, ao entretenimento e ao trabalho?
C. Que medidas os cristãos temerosos e ansiosos devem tomar a respeito da preparação para a vinda de
Cristo? O que fazem os cristãos alegres e equilibrados enquanto se preparam para a vinda de Cristo?
Criatividade e atividades práticas Para o professor: Produções dramáticas com frequência revelam eventos
decisivos durante o desfecho (o segmento conclusivo em que tudo é esclarecido e todas as perguntas são
respondidas).
O drama apocalíptico de Mateus segue esse modelo.
Planejando atividades: O que sua classe pode fazer na próxima semana como resposta ao estudo da lição?
Atividade de encerramento
Distribua folhas de papel e caneta aos participantes, convidando-os a escrever cartas que descrevam o que eles
esperam experimentar depois da volta de Cristo. O destinatário é o próprio Jesus. Essas cartas servirão para
expressar de modo criativo e concreto a fé nas promessas do Senhor, antecipando seu futuro cumprimento.
Como alternativa, faça essa atividade sem os materiais. Convide os membros da classe a contar o que eles
gostariam de escrever numa carta para Cristo, relacionada às experiências celestiais.
Planejando atividades: O que sua classe pode fazer na próxima semana como resposta ao estudo da lição?
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