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UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS - UNISINOS
UNIDADE ACADÊMICA DE GRADUAÇÃO
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
BÁRBARA LUIZA WELTER
BRUNA AGUIAR
ÉDINEI LIRIO
EDUARDO FRAPICCINI
MARIA BRITO
TRATAMENTO DE ÁGUA
Relatórios das práticas experimentais
São Leopoldo
Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS
Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas – CENTRO 6
2017
Marcelo Oliveira Caetano – mocaetano@unisinos.br 2
Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS
Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas – CENTRO 6
RELATÓRIO DE PRÁTICA EXPERIMENTAL II
Realizada no dia 29/08/2017
1. Título da Prática:
Determinação de alcalinidade parcial e alcalinidade total da água
2. Objetivos:
Determinar a alcalinidade da água, definindo sua capacidade quantitativa de
neutralizar um ácido forte até um determinado pH.
3. Fundamentação Teórica:
A água com certa alcalinidade, quando adicionada uma pequena quantidade de
ácido fraco, não provoca a elevação do seu pH devido aos íons presentes que
neutralizam o ácido.
A alcalinidade dos mananciais deve-se pela presença de carbonatos e
bicarbonatos e, subsequentemente, aos íons hidróxidos, silicatos, boratos, fosfatos e
amônia.
Os métodos utilizados para diminuir a alcalinidade são a acidificação,
desmineralização, amolecimento por zeólitos, troca catiônica, abrandamento pela cal
sodada e destilação.
Na maioria das águas naturais, os valores de alcalinidade estão entre 30 a 500
miligramas por litro de CaCO3.
Para a realização do experimento em laboratório, adotou-se um ácido forte, o ácido
sulfúrico H2SO4 ou HCl.
4. Síntese dos Procedimentos:
Alcalinidade Parcial:
 Transferir 100 ml da amostra de água para erlenmeyer de 250 ml;
 Adicionar 3 gostas de fenolftaleína;
 Titular com H2SO4 0,02N até o ponto de viragem (incolor);
 Anotar o volume;
Alcalinidade Total:
 Utilizar a mesma amostra;
 Adicionar 5 gotas de metilorange;
 Titular com H2SO4 0,02N até o ponto de viragem (vermelho/roxo);
 Anotar o volume;
Marcelo Oliveira Caetano – mocaetano@unisinos.br 3
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Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas – CENTRO 6
5. Dados experimentais e cálculos:
Cálculo alcalinidade parcial:
Alcalinidade parcial (mgCaCO3/L)= (volume de H2SO4 x FC x 10)/volume da amostra
Alcalinidade total (mgCaCO3/L)= ( volume de HƩ 2SO4 x FC x10)/volume da amostra
FC = 1 (fator de correção)
6. Resultados:
Na titulação de H2SO4 parcial foi utilizado o volume de 9,10 ml até o ponto de
viragem.
Portanto,
alcalinidade parcial = (9,10x1x10)/100 = 0,91 mgCaCO3/L.
Na titulação de H2SO4 total foi utilizado o volume de 21,20 ml até o ponto de
viragem.
Portanto,
alcalinidade total = (21,20x1x10)/100 = 2,12 mgCaCO3/L.
7. Conclusões:
A alcalinidade da água possui função complementar. Um manancial tem uma
abundância de material tampão elevada, alta alcalinidade, tornando-o mais estável e
resistente ás variações de pH, possuindo apenas relação com o processo de correção
de pH. Os documentos de especificações não possuem informação a respeito da
alcalinidade a respeito da alcalinidade, o que demonstra pouca importância em uma
análise de potabilidade da água.
Marcelo Oliveira Caetano – mocaetano@unisinos.br 4
Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS
Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas – CENTRO 6
RELATÓRIO DE PRÁTICA EXPERIMENTAL III
Realizada no dia 29/08/2017
4. Título da Prática:
Determinação do cloro ativo
5. Objetivos:
Analisar uma amostra em laboratório com intuito de determinar o teor de cloro ativo
presente na amostra para que assim seja possível a comparação com os índices
exigidos pela portaria 2914/2011 e pela resolução CONAMA 357. Após a comparação,
será possível afirmar se a amostra está dentro dos parâmetros das águas de
abastecimento.
6. Fundamentação Teórica:
Na maioria das estações de tratamento de águas superficiais e subterrâneas, o
cloro é empregado como desinfetante primário, tanto como pré-desinfetante como pós-
desinfetante, para manutenção de residual na rede. Encontra-se o cloro na forma
gasosa (Cl2) ou na forma líquida como hipoclorito de sódio (NaCl) e hipoclorito de
cálcio (Ca(OCl)2). Outra forma também de encontrar o cloro é como dióxido de cloro
(ClO2).
O cloro na forma gasosa é amarelo esverdeado e pesa cerca de 2,5 vezes mais
que o ar. O cloro na forma líquida tem coloração âmbar e pesa cerca de 1,4 vezes
mais que a água. Um litro de cloro líquido produz 450 litros de gás. Apesar de ser
muito utilizado e tenha grande importância no tratamento de águas, é uma substancia
extremamente tóxica. Além disso, o cloro reage com os componentes orgânicos
presentes na água formando subprodutos carcinogênicos ou mutagênicos, isso não
sendo um ponto positivo.
A portaria 2914/2011 estabelece a quantidade máxima permitida de desinfetantes e
subprodutos da desinfecção em águas na tabela apresentada abaixo.
Tabela ** – Portaria 294/2011
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4. Síntese dos Procedimentos:
 Transferir 10 ml da amostra de cloro para o erlenmeyer de 250 ml;
 Acrescentar 20 ml de solução de ácido acético 1:4, 100 ml de solução de iodeto
de potássio 4% e 5 ml (10 gotas) de solução amido;
 Homogeneizar;
 Titular com solução tiossulfato de sódio 0,1N até o desaparecimento da
coloração azul;
 Anotar o volume da titulação;
5. Dados experimentais e cálculos:
Foram utilizados 24,3 ml de tiossulfato de sódio para o desaparecimento da
coloração azul.
% cloro ativo (mgCl2/100ml) = volume Na2S2O3 0,1N x 0,3546
% cloro ativo = (24,3ml x 0,3546)/100ml
% cloro ativo = 0,0862 mg/L
6. Resultados:
Comparando os dados obtidos, percebe-se que a quantidade de cloro ativo está
abaixo dos valores máximos permitidos pela portaria 2914/2011.
0,0862 mg/L < 5,0 mg/L
7. Conclusões:
Analisando os resultados, conclui-se que essa água estaria de acordo, nesse
quesito, para o abastecimento e consumo. Ressalta-se que para confirmar a
potabilidade da água é necessário realizar os demais testes.
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4. Síntese dos Procedimentos:
 Transferir 10 ml da amostra de cloro para o erlenmeyer de 250 ml;
 Acrescentar 20 ml de solução de ácido acético 1:4, 100 ml de solução de iodeto
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Determinação de Cloro Ativo em Água

  • 1. UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS - UNISINOS UNIDADE ACADÊMICA DE GRADUAÇÃO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL BÁRBARA LUIZA WELTER BRUNA AGUIAR ÉDINEI LIRIO EDUARDO FRAPICCINI MARIA BRITO TRATAMENTO DE ÁGUA Relatórios das práticas experimentais São Leopoldo
  • 2. Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas – CENTRO 6 2017 Marcelo Oliveira Caetano – mocaetano@unisinos.br 2
  • 3. Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas – CENTRO 6 RELATÓRIO DE PRÁTICA EXPERIMENTAL II Realizada no dia 29/08/2017 1. Título da Prática: Determinação de alcalinidade parcial e alcalinidade total da água 2. Objetivos: Determinar a alcalinidade da água, definindo sua capacidade quantitativa de neutralizar um ácido forte até um determinado pH. 3. Fundamentação Teórica: A água com certa alcalinidade, quando adicionada uma pequena quantidade de ácido fraco, não provoca a elevação do seu pH devido aos íons presentes que neutralizam o ácido. A alcalinidade dos mananciais deve-se pela presença de carbonatos e bicarbonatos e, subsequentemente, aos íons hidróxidos, silicatos, boratos, fosfatos e amônia. Os métodos utilizados para diminuir a alcalinidade são a acidificação, desmineralização, amolecimento por zeólitos, troca catiônica, abrandamento pela cal sodada e destilação. Na maioria das águas naturais, os valores de alcalinidade estão entre 30 a 500 miligramas por litro de CaCO3. Para a realização do experimento em laboratório, adotou-se um ácido forte, o ácido sulfúrico H2SO4 ou HCl. 4. Síntese dos Procedimentos: Alcalinidade Parcial:  Transferir 100 ml da amostra de água para erlenmeyer de 250 ml;  Adicionar 3 gostas de fenolftaleína;  Titular com H2SO4 0,02N até o ponto de viragem (incolor);  Anotar o volume; Alcalinidade Total:  Utilizar a mesma amostra;  Adicionar 5 gotas de metilorange;  Titular com H2SO4 0,02N até o ponto de viragem (vermelho/roxo);  Anotar o volume; Marcelo Oliveira Caetano – mocaetano@unisinos.br 3
  • 4. Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas – CENTRO 6 5. Dados experimentais e cálculos: Cálculo alcalinidade parcial: Alcalinidade parcial (mgCaCO3/L)= (volume de H2SO4 x FC x 10)/volume da amostra Alcalinidade total (mgCaCO3/L)= ( volume de HƩ 2SO4 x FC x10)/volume da amostra FC = 1 (fator de correção) 6. Resultados: Na titulação de H2SO4 parcial foi utilizado o volume de 9,10 ml até o ponto de viragem. Portanto, alcalinidade parcial = (9,10x1x10)/100 = 0,91 mgCaCO3/L. Na titulação de H2SO4 total foi utilizado o volume de 21,20 ml até o ponto de viragem. Portanto, alcalinidade total = (21,20x1x10)/100 = 2,12 mgCaCO3/L. 7. Conclusões: A alcalinidade da água possui função complementar. Um manancial tem uma abundância de material tampão elevada, alta alcalinidade, tornando-o mais estável e resistente ás variações de pH, possuindo apenas relação com o processo de correção de pH. Os documentos de especificações não possuem informação a respeito da alcalinidade a respeito da alcalinidade, o que demonstra pouca importância em uma análise de potabilidade da água. Marcelo Oliveira Caetano – mocaetano@unisinos.br 4
  • 5. Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas – CENTRO 6 RELATÓRIO DE PRÁTICA EXPERIMENTAL III Realizada no dia 29/08/2017 4. Título da Prática: Determinação do cloro ativo 5. Objetivos: Analisar uma amostra em laboratório com intuito de determinar o teor de cloro ativo presente na amostra para que assim seja possível a comparação com os índices exigidos pela portaria 2914/2011 e pela resolução CONAMA 357. Após a comparação, será possível afirmar se a amostra está dentro dos parâmetros das águas de abastecimento. 6. Fundamentação Teórica: Na maioria das estações de tratamento de águas superficiais e subterrâneas, o cloro é empregado como desinfetante primário, tanto como pré-desinfetante como pós- desinfetante, para manutenção de residual na rede. Encontra-se o cloro na forma gasosa (Cl2) ou na forma líquida como hipoclorito de sódio (NaCl) e hipoclorito de cálcio (Ca(OCl)2). Outra forma também de encontrar o cloro é como dióxido de cloro (ClO2). O cloro na forma gasosa é amarelo esverdeado e pesa cerca de 2,5 vezes mais que o ar. O cloro na forma líquida tem coloração âmbar e pesa cerca de 1,4 vezes mais que a água. Um litro de cloro líquido produz 450 litros de gás. Apesar de ser muito utilizado e tenha grande importância no tratamento de águas, é uma substancia extremamente tóxica. Além disso, o cloro reage com os componentes orgânicos presentes na água formando subprodutos carcinogênicos ou mutagênicos, isso não sendo um ponto positivo. A portaria 2914/2011 estabelece a quantidade máxima permitida de desinfetantes e subprodutos da desinfecção em águas na tabela apresentada abaixo. Tabela ** – Portaria 294/2011 Marcelo Oliveira Caetano – mocaetano@unisinos.br 5
  • 6. Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas – CENTRO 6 4. Síntese dos Procedimentos:  Transferir 10 ml da amostra de cloro para o erlenmeyer de 250 ml;  Acrescentar 20 ml de solução de ácido acético 1:4, 100 ml de solução de iodeto de potássio 4% e 5 ml (10 gotas) de solução amido;  Homogeneizar;  Titular com solução tiossulfato de sódio 0,1N até o desaparecimento da coloração azul;  Anotar o volume da titulação; 5. Dados experimentais e cálculos: Foram utilizados 24,3 ml de tiossulfato de sódio para o desaparecimento da coloração azul. % cloro ativo (mgCl2/100ml) = volume Na2S2O3 0,1N x 0,3546 % cloro ativo = (24,3ml x 0,3546)/100ml % cloro ativo = 0,0862 mg/L 6. Resultados: Comparando os dados obtidos, percebe-se que a quantidade de cloro ativo está abaixo dos valores máximos permitidos pela portaria 2914/2011. 0,0862 mg/L < 5,0 mg/L 7. Conclusões: Analisando os resultados, conclui-se que essa água estaria de acordo, nesse quesito, para o abastecimento e consumo. Ressalta-se que para confirmar a potabilidade da água é necessário realizar os demais testes. Marcelo Oliveira Caetano – mocaetano@unisinos.br 6
  • 7. Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas – CENTRO 6 4. Síntese dos Procedimentos:  Transferir 10 ml da amostra de cloro para o erlenmeyer de 250 ml;  Acrescentar 20 ml de solução de ácido acético 1:4, 100 ml de solução de iodeto de potássio 4% e 5 ml (10 gotas) de solução amido;  Homogeneizar;  Titular com solução tiossulfato de sódio 0,1N até o desaparecimento da coloração azul;  Anotar o volume da titulação; 5. Dados experimentais e cálculos: Foram utilizados 24,3 ml de tiossulfato de sódio para o desaparecimento da coloração azul. % cloro ativo (mgCl2/100ml) = volume Na2S2O3 0,1N x 0,3546 % cloro ativo = (24,3ml x 0,3546)/100ml % cloro ativo = 0,0862 mg/L 6. Resultados: Comparando os dados obtidos, percebe-se que a quantidade de cloro ativo está abaixo dos valores máximos permitidos pela portaria 2914/2011. 0,0862 mg/L < 5,0 mg/L 7. Conclusões: Analisando os resultados, conclui-se que essa água estaria de acordo, nesse quesito, para o abastecimento e consumo. Ressalta-se que para confirmar a potabilidade da água é necessário realizar os demais testes. Marcelo Oliveira Caetano – mocaetano@unisinos.br 6