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Manejo Agronômico para Produção
de Fruta de Mesa
Engo Agro Arlindo de Salvo Filho
Consultor em citros desde 1977
Introdução - Qualidade
 Citros = grande número de pragas e
doenças
 Mercado de fruta fresca – qualidade visual
 Manter baixa incidência de ataque
 Interação entre nutrição x fitopatologia
 Grande dependência do clima
 Cada Safra apresenta sua particularidade
3
Produtividade
Produtividade
Espaçament
os
Irrigações
Adubação
Solo e foliar
Poda
Controle de
pragas e doenças
Aspectos Fitossanitários
 Citrus: afetado por grande número de pragas e
doenças
 Ampla disseminação no Parque Citrícola
 Controle corresponde a aproximadamente 40 -
60 % do custo de produção
 Uso Excessivo / repetitivo de defensivos
 Risco de Resistência
 Impacto em outras pragas não alvo e inimigos
naturais (MIP ? ) / abelhas
Aspectos Fitossanitários
 Restrição de mercados consumidores a defensivos
 PPM PPT
 Nova Lista PIC = atualizada em 30/05/12
será atualizada todo mês de maio
 Lista PIC para mercado
 Tiacloprido - Calipso
 Metidathion - Suprathion
 Carbendazin
 Mancozebe - Dithane
 Acrinatrina - Rufast
 Dicofol
 Malationa - Malathion
 Captana - Captan
PROIBIDOS
PARA
CITRUS
Período de Carência
 Cada produto tem o seu intervalo entre aplicação e colheita
(Resíduos)
 Cuidado redobrado: Excesso de fruta
Alta Exigência
 Exemplos:
 Abamectina: 7 dias (máximo de 3 aplicações / ano)
 Clorpirifós: 21 dias
 Imidacloprid: 21 dias
 Fosmete: 14 dias
Limites máximos de contaminantes
orgânicos (ppm) na água
Composto Concentração Efeitos no
Organismo
Fontes de
contaminação
Carbofuran 0,04 Alterações no
sistema nervoso
Lixiviação no solo
2,4 D 0,07 Problemas nos rins
e fígado
Escorrimento
superficial
Atrazina 0,003 Problemas
cardiovasculares
Escorrimento
superficial
Diquat 0,02 Catarata Escorrimento
superficial
Glifosato 0,07 Problemas renais e
no sistema
reprodutivo
Escorrimento
superficial
Greening
 Presente em 64,1 % dos talhões do Estado
de São Paulo
 Corresponde a mais de 50 mil talhões
contaminados, um crescimento de 42% em
relação ao ano de 2010 ( 36 mil talhões )
 Incremento no custo: R$ 210 – 403,00 / ha ano
5 a 15 % do custo de
produção
Greening em 2008
% de Plantas afetadas
Greening em
2012
% de Plantas
afetadas
12
Progresso do HLB em São Paulo
- % de talhões contaminados -
Source: Fundecitrus
12
13
Oeste
62.6%
Noroeste
11.3%
Norte
40.9%
Centro
84.1%
Sul
49.6%
Leste
87.4%
Incidência de talhões com HLB por região de São
Paulo
Fonte: Fundecitrus 2012
13
Greening
 Plantas eliminadas (SP) 20,0 milhões (desde
2005)
 Regiões com maiores incidências da
doença:
Centro: 61,7 % dos talhões
Sul: 44 % dos talhões
≥20 milhões
desde 2004
Plantas eliminadas :
15
Progresso do HLB em São Paulo
- % de plantas com HLB -
Fonte: Fundecitrus
15
16
Plantas com Greening por região de São
Paulo
Fonte: Fundecitrus 2012
16
GREENING
Psilídeo
Vetor do Greening
The fourth and fifth instar nymphs can acquire citrus greening
bacteria and transmit the disease as nymphs or adults
Greening
Inspeção - Brotação Nova
Sintoma do Greening
Como Manter a incidência baixa da doença:
• Inspeção e diagnose precoce
• Eliminar plantas doentes para reduzir inóculo
• Evitar a poda de ramos e planta: não funciona
• Controle do Psilídeo – Inseticidas: Rodízio de grupo químico
e modo de ação
• Plantas suspeitas devem ser “Confirmadas” o mais breve
possível
•Evitar causar stress nas plantas – manejo da sanidade e nutrição
( coquetel “Milagroso”) ??
USO INADEQUADO DE
INSETICIDAS
INSPEÇÃO &
ERRADICAÇÃO
ÊNFASE
ERRADA
Controle Químico -
Inseticidas
Pulverização “Drench”
Aplicações de Inseticida
Viveiro
Pomares Novos Pomares
Adultos
Inseticida
Sistêmico Período chuvoso: Sistêmicos
Períodos seco e chuvoso:
Pulverização
Pulverização
Controle do Psilídeo
Princípio Ativo Grupo Quimico Modo de Ação
Deltametrina Piretróide Neurotóxico –
transmissão axônica
Carbossulfan Carbamato Neurotóxico –
transmissão sináptica
Imidacloprid Neonicotinóides Neurotóxico –
transmissão sináptica
Diflubenzuron Benzoiluréia Reguladores de
Crescimento – inibidores
da síntese de quitina.
Metidathion Organofosforado Neurotóxico – inibidores
da colinesterase
* Aplicar inseticidas em “Rodízio” de Grupos Químicos e Modos de
Ação
ATENÇÃO: Inseticidas de grupos químicos diferentes podem ter mesmo modo de ação
Manejo de Resistência de Inseticidas
Tendência sobre a População de Ácaros
Grupos Químicos
Piretróides
Keshet
Decis
Fastac
Karatê
Nexide
Fosforados
Dimetoato
Suprathion
Cefanol/
Orthene
Clorpirifós
Pyrinex
Éter
Difenílico
Trebon
Neonico-
tinóides
Kohinoor
Provado
Actara
Convence
Carbamatos
Marshal
Temik
AumentaDiminuiAumenta
Sem
Influência
Diminui
Fisiológicos
Applaud
Tiger
Micromite
Piretróid.
Acaricida
Talstar
Meothrin
Danimen
Rufast
Diminui
Diminui
Controle do Psilídeo em Citros
Outras alternativas de
Controle do Greening
Objetivo: Atingir uma grande área = manejo regional
Eficiência discutível
Impacto Ambiental = Abelhas / insetos predadores
Pulverização Aérea
32
Redução da População de D. citri
Aumento do Parasitismo porT. radiata
Getulina
Pirajuí
Cajobi
Rincão
Mogi Mirim
Tatuí
Itapetininga
3.0x
62,3%
2.6x
86,2%
3.4x
53,3%
10.8x
93,0%
5,3x
59,1%
2,5x
69,6%
7,9x
51,5%
Votuporanga
Áreas de Liberação de T. radiata
Controle Biológico do
Psilídeo:
Em áreas urbanas -
Murtas
Pomares Abandonados
?
Inseticidas ???
Cancro Cítrico
 Aumento de incidência em várias regiões
 Lesões nas folhas, ramos e frutos – controle
da larva minadora (fundamental)
 Perda de qualidade / produção
 Queda precoce dos frutos
 Rápida disseminação pelo vento / água /
pessoas / implementos e ferramentas –
Ferimentos – poda
 Irrigação sobre a copa
 Infestação por região
 Noroeste: 7% dos talhões
 Oeste: 2,2% dos talhões
 Norte: 0,5% dos talhões
 Sul: 0,27% dos talhões
 Centro: 0,05% dos talhões
Fonte:BR3Fonte:Ailton Reis
CANCRO CÍTRICO
Ventos/Chuvas
 Material Propagativo
 Homem
Material contaminado
(material propagativo)
(frutos)
Disseminação e ciclo da doença
Fonte:BR3Fonte:Ailton Reis
SINTOMAS DO CANCRO CÍTRICO
Lesões salientes e corticosas com presença de halo amarelo
Deficiência de Cobre
Deficiência de Cobre
Controle
 Desinfecção de implementos / veículos –
Rodolúvio
 Uso de Quebra Ventos – E . torreliana
 Evitar colheita em dias com chuva
 Colheita – utilizar material próprio
 Uso de fungicidas cúpricos (90 gramas de Cu /
ha)
 Erradicação de plantas seriamente afetadas
– queimar no local
Controle – Fungicidas Cúpricos
 Infecção – maior suscetibilidade:
 Folhas: de 50-60 % do tamanho final da folha
 Frutos: de 2-3 mm de diâmetro = mais sensíveis
 Início do controle: 1) Gema inchada
2) após 15 dias
3) queda das pétalas
Toxicidez de Cobre
 Manchas nos frutos= Excesso
Condições – Fito
Cobre
 Verificar compatibilidade com fungicidas /
inseticidas / óleo mineral
 Produtos foliares a base de cloreto
 Produtos acidificantes (pH < 6)
 Altas temperaturas / umidade do ar baixa
 EUA: Aplicações frequentes : teores de 125 ppm
em 15 cm de solo = fitotoxidez (Reuther et al.
1954)
 Manejo do mato
Principais Doenças Fúngicas dos Citros
no Brasil
Podridão Floral Verrugose Melanose
Pinta Preta Rubelose
Mancha Marrom de
Alternaria
Fonte: E. Feichtenberger
Rubelose dos citros
(Erythricium salmonicolor)
Rubelose dos citros
(Erythricium salmonicolor)
(sin.Corticium salmonicolor)
Tratamento de Inverno
Tratamento de Inverno
 Poda de ramos secos e mal posicionados
 Poda de ramos afetados por doenças e pragas
 Pincelamento dos cortes – fungicidas cúpricos
 Catação de frutos afetados por pragas e doenças
 Descalçamento de plantas com lesões de colo
( Phytophthora ) via jato de água
 Pulverização do tronco, pernadas e solo na projeção da
copa com fungicidas à base de cobre.
Verrugose
 Disseminada por todo o parque citrícola paulista
 Lesões são salientes, corticosas e irregulares, normalmente com 1 a 3
milímetros de diâmetro, podendo estar agrupadas e cobrir grande parte do
fruto.
 Dificuldade para controlar o ácaro da leprose
 A época mais indicada de controle é durante a florada principal, quando 2/3
das pétalas estiverem no chão. Uma segunda aplicação é recomendável para
variedades muito suscetíveis como laranja Pêra, tangor Murcote ou limão
verdadeiro, especialmente sob período chuvoso. Esta aplicação deve ser
feita 4 a 6 semanas após a primeira.
 Os produtos recomendados para esse controle são fungicidas à base de
cobre ( 90 gramas / ha ) e benzimidazóis.
Melanose - Diaporthe citri
 Provoca danos restritos a casca
 Maiores problemas quando as chuvas
coincidem com período de crescimento
inicial dos frutos
 Pequenas manchas circulares,
escuras, ásperas ao tato
 Controle envolve o uso de fungicidas
cúpricos (90 gramas / ha)
Melanose dos citros
(Diaporthe citri)
Melanose
Mancha Preta ou Pinta Preta
Aspectos epidemiológicos
• agente causal :
Guignardia citricarpa
• disseminação :
• vias de infecção
Ascósporos (Solo)
Picnidiósporos
(Planta)
Phyllosticta citricarpa
• mudas
• folhas
• frutos
Sintomas Folhas
Fonte:BR3
SINTOMAS PINTA PRETA
Tipos de sintomas em frutos causados pelo fungo Guignardia citricarpa. (A) mancha
dura, (B) falsa melanose, (C) mancha sardenta, (D) mancha virulenta, (E) mancha
trincada e (F) mancha rendilhada. Fonte: Fundecitrus, SP - 2007
Pinta preta dos frutos cítricos:
controle da
doença
controle
químico
controle
cultural
Controle de Pinta Preta
28 dias
Fungicida
de
Contato
42 dias
Fungicida de
Contato
+
Sistêmico
IMPORTANTE:
- É necessário um controle de 226 dias a partir da queda de
pétalas.
42 dias
Fungicida de
Contato
+
Sistêmico
VALORES DE Kc SUGERIDOS
REPOUSO
ESTRESSE
HÍDRICO
INDUÇÃO /
FLORAÇÃO
FRUTIFICAÇÃO FASE 01
ENCHIMENTO DO
FRUTO FASE 03
MATURAÇÃO ATÉ
COLHEITA
1,0
0,9
0,8
0,7
0,6
0,5
0,4
0,3
0,2
0,1
ValoresdeKc
CRESC. DO FRUTO FASE 02
FASES DO
CRESCIMENTO
DOS FRUTOS
Aumento dos SST;
Redução da acidez total (AT)
do suco;
Pigmentação da casca.
Enchimento:
Casca afina;
Célula cresce até x1000;
Elevação rápida SST.
FASE 01
Crescimento:
Atividade metabólica intensa;
Crescimento pequeno por
divisão celular, principalmente
casca.
FASE 02 FASE 03
100
80
60
0
20
40
ABR MAI JUNABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV Época
Crescimentorelativo(%)
Maturação:
0,6-0,7
0,3-0,4
>0,85
0,80-0,90
0,60-0,50
Cobre
P + S + O P + S + O P + S + O
Cobre
+
óleo
CONTROLE DE DOENÇAS FÚNGICAS
A = Fungicida com alto risco de resistência ( ex: benzimidazóis, estrubilurinas)
B = Fungicida com baixo risco de resistência ( ex: cúpricos, ditiocarbamatos)
Aplicação
Estratégia Risco de Resistência
1ª 2ª 3ª 4ª
Programas de Aplicação de Fungicidas e
Riscos no Desenvolvimento de Resistência
A A A A Repetições ALTO
A B A B Alternância
A+B A+B A+B A+B Mistura
A+B A A+B B Mistura e
Alternância
B B A+B B Combinação BAIXO
Fonte: Dekker, 1995
Resistência de Fungos a
Fungicidas
ESTRATÉGIAS ANTI-RESISTÊNCIA
Monitoramento
Redução da pressão de seleção
•Misturar ou alternar fungicidas de diferentes grupos químicos.
•Reduzir número de aplicações
•Evitar aplicações repetidas e desnecessárias
•Usar dose do produto recomendada
•Manejo integrado de doenças (resistência varietal, métodos
culturais, fisicos e biológicos).
Alternária – Alternaria alternata
Tangerinas
 Os sintomas ocorrem em ramos, frutos e
folhas, isto é, em tecidos verdes imaturos ou
em fase de crescimento.
 Os frutos jovens podem ser infectados logo
após a sua formação ou durante seu
crescimento em diâmetro (redução do
tamanho e peso)
 Os esporos são disseminados pelo vento e as
condições ideais para infecção ocorrem em
torno de 20-27°C e 10-12 horas de
molhamento contínuo.
Sintomas
Conídios em tecidos mortos da
planta e solo do pomar
Vento
Folhas novas, frutos e ramos
Infecção
Sintomas
Foto:Fundecitrus
Tratamento para Alternária
Etapas Fenológicas:
Intervalo de Aplicação: 14 – 21 dias (proteger brotações)
inflorescência de
primavera Florescimento inflorescência de
verão tardio
inflorescência de
meio-verão
Estratégias para Controle da
Alternária
EVITAR:
 Alternância de Safras
 Irrigação sobre copa
 Adubação excessiva de Nitrogênio /
adubos foliares / poda (favorecem novas
brotações)
Estratégias para Controle da
Alternária
UTILIZAR:
 Indutores de Resistência(Elicitores): Fosfitos
/ Aminoácidos / Algas Marinhas
 Programa de pulverizações com produtos
registrados – cuidado com carbendazin
 Plantio de cultivar resistente
 Manejo de plantas daninhas com roçadeira
ecológica / herbicida de contato
 Desbaste “tardio” de frutos verdes: Manual
ou químico
Principais Pragas
 Ácaros
 Mosca das Frutas
 Cochonilhas
 Mosca Negra
Ácaros
Leprose
Falsa-ferrugem
Branco
Purpúreo
Leprose
Dano - Ácaro da Ferrugem
Dano - Ácaro
Branco
Dano – Ácaro
das Gemas
Ácaro Vermelho
Ceratitis capitataAnastrepha grandis
Mosca das Frutas
Bicho de Furão
Cochonilha Orthézia
Cochonilhas
Mosca Negra:
Aleurocanthus woglumi
Hemiptera - Aleyrodidae
Mosca Negra: Aleurocanthus woglumi - Hemiptera - Aleyrodidae
Inseto picador-sugador – Ocorre na : África - A. Central - A. Sul
A. Norte - Ásia e Oceania.
Prejuízos: Danifica as folhas novas em crescimento, expelindo
grande quantidade de exsudado ou honey-dew, onde se
desenvolve o fungo da fumagina que cobre folhas e frutos,
provocando prejuízos na ordem de 80 % na produção de frutos.
Hospedeiros secundários: Café, manga, banana, uva, goiaba,
figo, maçã, mamão, abacate, pera, romã, marmelo, caju, rosa,
lichia, plantas ornamentais, etc.
Adultos – Tamanho natural – Maior presença nas folhas mais jovens
Ovos – Aumento : 10 X – Maior presença nas folhas mais velhas – Forma: espiral
Fumagina provocada pelo exsudado (honey-dew) da praga
Lagarta Mede Palmo
Oxydia apidania
 Considerada praga secundária
 Recentemente = danos econômicos
 Desequilíbrio devido ao uso intenso de
inseticidas
 Ataca os frutos novos
 Defeitos na casca = redução na qualidade
 Importante praga para produção de frutas
de mesa
86
87
88
90
Controle
 Monitoramento
 Inseticida de ação de choque + fisiológico
 Importante controlar todas as fases da
lagarta
91
Problemas frequentes que
afetam a qualidade da fruta
 Deficiência de Cálcio
 Fitotoxicidade de herbicida / produtos
 Grilo / “Esperança”
 Mancha de Vento / quebra vento
 Tripes – controle na florada
 Granizo
 “Creasing”
Deficiência
de Ca
Fitotoxicidade
de Herbicida
Fitotoxicidad
e de
produtos
Grilo /
Esperança
Mancha de
Vento
Queimadura de
sol
Tripes
Granizo
Creasing
101
Carbohidratos
Lipídios
Proteínas
Ácidos
Nucleicos
Terpenos,
compostos
fenóilcos
Glicosídeos
Alcalóides
N
P
K
Ca
Mg
S
B
Cu
Fe
Mn
Mo
Zn
Adubação Química do Solo
103
Amostragem/análise de solo
Calagem
 Redução da acidez, Alumínio e aumento da
disponibilidade de nutrientes (em geral), fonte de
Ca e Mg
 Recomendação: melhor critério = Saturação de
Bases (V%)
 V % deve ser entre 60 – 65 % - depende do solo
 Aplicar em área total – nunca concentrado (em
faixa)
 Excesso de calagem: redução da disponibilidade
de Cu, Fe, Mn e Zn
 Tipo de calcário: relação Ca / Mg: 1 = calcítico ;
2,5 = dolomítico
Gessagem
 Gesso Agrícola: CaSO4.2H2O = 18 % de Ca e 15 % de S
 Neutralização do Alumínio em profundidade – reação com
o sulfato e aumento da saturação em Cálcio
 pH praticamente não se altera – Gessagem não substitui
calagem
 Análise de solo 20-40 cm: Ca na CTC < 40 % e/ou
Al na CTC (m%) > 20 %
 Recomendação é de acordo com os esses parâmetros
 N.G. = [(0,4 x CTC) - cmolcCa/dm3] x 2,5 e/ou
toneladas/ha
 N.G. = [cmolcAl/dm3 - (0,2 CTC)] x 2,5
 Doses excessivas = lixiviação de K, Mg
Adubação - Solo
 Formação: em função da idade = 0 a 4 anos
1o Ano : apenas N
2o ao 4o ano: NPK
 Produção: em função da produção (safra
anterior ou expectativa)
a partir dos 4 anos: N, P, K
 Fontes: podem ser fórmulas comerciais ou adubos
simples: evitar uréia e sulfato de amônio.
 Preferência por fontes que contenham Ca e B
Épocas de aplicação
 Período chuvoso: setembro/outubro
novembro / dezembro
janeiro / fevereiro
março / abril
 Pré-florada: importância do Ca e B
 Observar florada x pegamento: excesso de N
prejudica
Adubação para a Qualidade
 Causas nutricionais x qualidade: excesso ou
falta
 Desequilíbrios
 Adubação para qualidade: análise de solo
análise de folhas
 Doses x época x modo de aplicação
Adensamento x Adubação
 Há uma tendência na Citricultura em
executar novos plantios de forma adensada,
devido a problemas fitossanitários -
Greening
 Exigência de preparo correto do solo
 Necessidade de Irrigação
 Adubação correta / Recomendação
diferenciada ???
Porta-enxertos / Variedades
Adubação
 Principais Porta-enxertos:
 L. Cravo – 55 %
 C. Swingle– 25 % - Maior exigência em Boro
e Potássio
 T. Sunki e Cleópatra – 15 % - Maior
exigência em Fósforo e Potássio
 L. Volkameriano– 3 %
 Poncirus trifoliata e F. Dragon – 2 %
Demanda de fertilizantes
Nitrogenados no Brasil
 Uréia: 51 %
 Fórmulas NPK: 15 %
 Sulfato de Amônio: 14 %
 Nitratos: 9 %
Principais Fertilizantes
Nitrogenados
Fertilizante Teor de N (%) Nitrato (% do N
total)
Outros
nutrientes
Nitrato de
Cálcio
15,5 93 19 % de Ca
Nitrato de
Potássio
13 100 45 % de K
Nitrato de
Amônio
34 50 % -
Nitrato de
Cálcio
Amoniacal
27 % 50 % 4 % Ca
Nitrato de
Magnésio
27 % 50 % 2 % Mg
Uréia 46 0 -
César Vitti
Esalq / USP
N 70 a 90% 60 %
P2O5 5 a 20% 30 %
K2O 50 a 70% 70 %
E. Malavolta
Esalq / USP
Nutri- pH
entes 4,5 5,0 5,5 6,0 6,5 7,0
Mg 20 40 50 70 80 100
N 20 50 75 100 100 100
P 30 32 40 50 100 100
K 30 35 70 90 100 100
S 40 80 100 100 100 100
Ca 20 40 50 67 83 100
Formação de Raiz
Tecnologia de Aplicação de
Fertilizantes
Qualidade do Fertilizante
Eficiência da Aplicação x
Segregação na Máquina
Resultado: Segregação de nutrientes
Lavoura desuniforme
Resultado: Nutrição equilibrada
Lavoura uniforme
Adubação Foliar
Lei do Mínimo
Nutrição Equilibrada
 Século 19 - Justus von Liebig –
 “ Se um dos nutrientes essenciais a planta estiver
em níveis inadequados, o seu desenvolvimento
será comprometido, mesmo que os demais
nutrientes estejam em níveis adequados“
 “ Se o nível do elemento em questão for corrigido,
haverá resposta no desenvolvimento da planta,
até que outro elemento se torne limitante “
Adubação Foliar
 Complemento da Adubação via solo
 Necessidade de fornecimento imediato de nutrientes
 Micronutrientes (principalmente) + Ca, Mg, K + aminoácidos
 Importância da escolha da fonte: cloretos
sulfatos
nitratos
 Solubilidade e Pureza ( isento de metais pesados) = qualidade
 Cuidados com misturas com certos tratamentos fitossanitários
 DRIS – relação entre nutrientes em comparação com
população produtiva
Micronutrientes - Resistência
 Zn: metabolismo de auxinas, ácidos nucleicos, enzimas
oxidantes, crescimento e multiplicação celular, fertilidade do
grão de pólen e resistência a doenças
 Cu: relações hormonais, metabolismo de fenóis e lignificação
= resistência a doenças
 Mn: fotossíntese, regulação hormonal, resistência a doenças
(fenóis e parede celular) = vegetação, crescimento e
reprodução
 Fe: síntese de clorofila e proteínas = vegetação e reprodução
Micronutrientes - Pegamento
 Mo: assimilação do N nítrico, sintese de vitamina C,
formação do grão de pólen, metabolismo de ácidos
nucleicos e proteínas = crescimento e reprodução
 B: integridade funcional de membranas, metabolismo
de auxinas, aspectos reprodutivos = florescimento e
frutificação
Etapas Fenológicas
1a Fase
Brotação
2a Fase
Desenv. Folhas
3a Fase
Desenv. Flores
4a Fase
Floração
5a Fase
Frutificação
6a Fase
Maturação
N-P-K
Citocinina
N-P-K
Auxina
Citocinina
Giberelina
N-P-K
Citocinina
N-P-K
Citocinina
N-P-K
N-P-K
Etileno
 FÓSFORO
 POTÁSSIO  CÁLCIO (COM N )
 MAGNÉSIO
 NITROGÊNIO
 MANGANÊS
 ZINCO
 Raízes, sementes, flores.
 Engorda das frutas nas
últimas fases antes da colheita.
 Crescimento dos bulbos ,
tubérculos e frutos.
 Crescimento dos talos e troncos.
 Encurtamento dos internódios.
Crescimento das células de cor verde:
 Brotos
 Folhas
 Crescimento de bagas e
frutas nas primeiras fases
após o pegamento.
 Crescimento dos internódios
MENSAGENS QUÍMICAS
STOP GO
BORO
MOLIBDÊNIO
CÁLCIO (SEM N)
GO
Nitrogênio
Cálcio e Magnésio
Manganês e Zinco
GO
Nitrogênio
Cálcio
Magnésio
Manganês e
Zinco
STOP
POTÁSSIO
FÓSFORO
BORO
MOLIBDÊNIO
CÁLCIO (SEM N)
Programa de Nutrição para Citros
Desenvolvimento
(P) Fosfito/MAP
+
Zn + Mn
Cálcio
+
Boro
+
Molibdênio
Pós-colheita e
Período vegetativo
Citocinina
+
Cálcio
+
Molibdênio
Nitrogênio
+
Aminoácido
+
Magnésio
+
Zn + Mn
Potássio
Botões brancos
Queda de
pétalas
Citocinina
Indução de
Florada
Fruto azeitona
ou ping-pong
 Pré-Florada
Fósforo: Energia e Parede Celular
Zn e Mn: Ativadores enzimáticos
Resistência às doenças
STOP
Pegamento
Cálcio
Boro
Molibdênio
Citocinina
Função do Cálcio no pegamento :
 Neutralizar imediatamente os efeitos do Ácido Absísico
que resultam em maior pegamento de frutos e queda de
acelerada de flores e frutos.
 Auxilia as plantas a regular a pressão osmótica das
células evitando perdas de água e desidratação das
plantas
Época de Aplicação: Queda das pétalas:
Cálcio + Boro + Molibdênio
Resistência – Pós Colheita
Função :
Esta fase tem como missão enviar uma
mensagem imediata para a planta de
acelerar (GO) a fabricação de células
verdes :
Resultado :
Crescimento de frutos, folhas e estímulo
das brotações (processo de Enlongamento
celular )
GO
NITROGÊNIO
Nitrogênio absorvido:
NH4
+ (Amônio)
Folha:
Raiz:
Cutícula
Estômato
 Fase de
GO
GO
Nitrogênio
Magnésio
Aminoácido
Magnésio
Magnésio: (Componente da Clorofila)
 Produção de fotossíntese
 Energia disponível para a planta
 Produção de Energia e Reserva de Energia (Amido,
Sacarose)
Aminoácido
Aminoácido – GO
É um biostimulante natural contendo biopromotores e fitoestimulantes (L - ∞
aminoácidos) , que interagem em toda planta na formação de proteínas e
enzimas .
Ideal Fornecer:
- Ácido Fólico ( vitamina B 6 ) que é para multiplicação celular.
- A.A.T.C que induz a planta a produzifundamental r enzimaticamente:
Prolina : que regula a pressão osmótica das células
Cisteína : que auxiliam as enzimas a se regenerar e seguir catalizando a
síntese protéica dos aminoácidos
Momento de aplicação de Aminoácido:
A) Após pegamento do fruto:
Mensagem de Acelerar e Enlongar o fruto
B) Fluxo Vegetativo de verão:
HORMÔNIOS PEGAMENTO
CITOCININAS
AUXINAS
GIBERELINAS
Tratos Culturais
145
Considerações Importantes
 Utilização de fungicidas cúpricos
(verrugose / melanose / cancro / pinta-preta
/ alternária / nutrição)
 Alta taxa de crescimento inicial do fruto
 Aplicação conjunta de sistêmicos + contato
 Intervalo: 28 – 30 dias = cúpricos
30 – 42 dias = sistêmicos
 Possibilidade de infecção tardia – alta
queda de frutos (pinta preta / Alternária)
Considerações Importantes II
 Sucesso no tratamento = momento correto da aplicação
dose correta
 Aplicação correta – volume de calda x cobertura
depende do tipo de tratamento - alvo
condições climáticas
 Cuidado com misturas de produtos - compatibilidade
 Utilizar produtos registrados para os citros
Considerações Importantes III
 Conhecer os produtos a serem utilizados a
fim de evitar desequilíbrios biológicos
 Utilizar produtos de menor impacto
ambiental (seletivos)
 Uso de Fosfito: deve ser criterioso
mistura com nutrientes (sais)
intervalo de aplicação
Considerações Importantes IV
 Óleo Mineral: Espalhante
(Funções) Ação inseticida
Necessário para ação de certos produtos
Óleo mineral x vegetal
 Óleo Mineral x Enxofre / propargite = fitotoxidade
 Condições climáticas – avaliar umidade - UR > 55%
e temperatura
 Condições da planta – hidratação
Considerações Importantes V
 pH da calda – 4,5 a 6,5 para maioria dos produtos
 Água utilizada – poços artesianos x represa
 Ordem de colocação de produtos no tanque
 Umidade Relativa do Ar x Temperatura
 Inseticidas com ação fungicida
 Inseticidas para psilídeo: Rodízio de grupo
químico e Modo de Ação
 Evitar produtos que possam causar fitotoxicidade
nas folhas e casca dos frutos
Considerações Importantes VI
 Uso de Fitorreguladores
Ácido Giberélico – Tangerinas
2,4 D – dose baixa / época correta
 Uso de Aminoácidos
 Uso de Algas: Composição / Tipo
Momento da Aplicação
Vantagens
155
Agradecimento
GTACC
Contatos: 19 – 8178-1200
19 – 9763 - 6900
E-mail: arlindoconsultor@ gmail.com
jugsalvo@gmail.com
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Fruta de mesa (fitosanitário)

  • 1. Manejo Agronômico para Produção de Fruta de Mesa Engo Agro Arlindo de Salvo Filho Consultor em citros desde 1977
  • 2. Introdução - Qualidade  Citros = grande número de pragas e doenças  Mercado de fruta fresca – qualidade visual  Manter baixa incidência de ataque  Interação entre nutrição x fitopatologia  Grande dependência do clima  Cada Safra apresenta sua particularidade
  • 3. 3
  • 5. Aspectos Fitossanitários  Citrus: afetado por grande número de pragas e doenças  Ampla disseminação no Parque Citrícola  Controle corresponde a aproximadamente 40 - 60 % do custo de produção  Uso Excessivo / repetitivo de defensivos  Risco de Resistência  Impacto em outras pragas não alvo e inimigos naturais (MIP ? ) / abelhas
  • 6. Aspectos Fitossanitários  Restrição de mercados consumidores a defensivos  PPM PPT  Nova Lista PIC = atualizada em 30/05/12 será atualizada todo mês de maio  Lista PIC para mercado  Tiacloprido - Calipso  Metidathion - Suprathion  Carbendazin  Mancozebe - Dithane  Acrinatrina - Rufast  Dicofol  Malationa - Malathion  Captana - Captan PROIBIDOS PARA CITRUS
  • 7. Período de Carência  Cada produto tem o seu intervalo entre aplicação e colheita (Resíduos)  Cuidado redobrado: Excesso de fruta Alta Exigência  Exemplos:  Abamectina: 7 dias (máximo de 3 aplicações / ano)  Clorpirifós: 21 dias  Imidacloprid: 21 dias  Fosmete: 14 dias
  • 8. Limites máximos de contaminantes orgânicos (ppm) na água Composto Concentração Efeitos no Organismo Fontes de contaminação Carbofuran 0,04 Alterações no sistema nervoso Lixiviação no solo 2,4 D 0,07 Problemas nos rins e fígado Escorrimento superficial Atrazina 0,003 Problemas cardiovasculares Escorrimento superficial Diquat 0,02 Catarata Escorrimento superficial Glifosato 0,07 Problemas renais e no sistema reprodutivo Escorrimento superficial
  • 9. Greening  Presente em 64,1 % dos talhões do Estado de São Paulo  Corresponde a mais de 50 mil talhões contaminados, um crescimento de 42% em relação ao ano de 2010 ( 36 mil talhões )  Incremento no custo: R$ 210 – 403,00 / ha ano 5 a 15 % do custo de produção
  • 10. Greening em 2008 % de Plantas afetadas
  • 11. Greening em 2012 % de Plantas afetadas
  • 12. 12 Progresso do HLB em São Paulo - % de talhões contaminados - Source: Fundecitrus 12
  • 14. Greening  Plantas eliminadas (SP) 20,0 milhões (desde 2005)  Regiões com maiores incidências da doença: Centro: 61,7 % dos talhões Sul: 44 % dos talhões ≥20 milhões desde 2004 Plantas eliminadas :
  • 15. 15 Progresso do HLB em São Paulo - % de plantas com HLB - Fonte: Fundecitrus 15
  • 16. 16 Plantas com Greening por região de São Paulo Fonte: Fundecitrus 2012 16
  • 18. The fourth and fifth instar nymphs can acquire citrus greening bacteria and transmit the disease as nymphs or adults
  • 20.
  • 21.
  • 23.
  • 24. Como Manter a incidência baixa da doença: • Inspeção e diagnose precoce • Eliminar plantas doentes para reduzir inóculo • Evitar a poda de ramos e planta: não funciona • Controle do Psilídeo – Inseticidas: Rodízio de grupo químico e modo de ação • Plantas suspeitas devem ser “Confirmadas” o mais breve possível •Evitar causar stress nas plantas – manejo da sanidade e nutrição ( coquetel “Milagroso”) ??
  • 25. USO INADEQUADO DE INSETICIDAS INSPEÇÃO & ERRADICAÇÃO ÊNFASE ERRADA
  • 27. Aplicações de Inseticida Viveiro Pomares Novos Pomares Adultos Inseticida Sistêmico Período chuvoso: Sistêmicos Períodos seco e chuvoso: Pulverização Pulverização
  • 28. Controle do Psilídeo Princípio Ativo Grupo Quimico Modo de Ação Deltametrina Piretróide Neurotóxico – transmissão axônica Carbossulfan Carbamato Neurotóxico – transmissão sináptica Imidacloprid Neonicotinóides Neurotóxico – transmissão sináptica Diflubenzuron Benzoiluréia Reguladores de Crescimento – inibidores da síntese de quitina. Metidathion Organofosforado Neurotóxico – inibidores da colinesterase * Aplicar inseticidas em “Rodízio” de Grupos Químicos e Modos de Ação ATENÇÃO: Inseticidas de grupos químicos diferentes podem ter mesmo modo de ação
  • 29. Manejo de Resistência de Inseticidas Tendência sobre a População de Ácaros Grupos Químicos Piretróides Keshet Decis Fastac Karatê Nexide Fosforados Dimetoato Suprathion Cefanol/ Orthene Clorpirifós Pyrinex Éter Difenílico Trebon Neonico- tinóides Kohinoor Provado Actara Convence Carbamatos Marshal Temik AumentaDiminuiAumenta Sem Influência Diminui Fisiológicos Applaud Tiger Micromite Piretróid. Acaricida Talstar Meothrin Danimen Rufast Diminui Diminui Controle do Psilídeo em Citros
  • 31. Objetivo: Atingir uma grande área = manejo regional Eficiência discutível Impacto Ambiental = Abelhas / insetos predadores Pulverização Aérea
  • 32. 32
  • 33. Redução da População de D. citri Aumento do Parasitismo porT. radiata Getulina Pirajuí Cajobi Rincão Mogi Mirim Tatuí Itapetininga 3.0x 62,3% 2.6x 86,2% 3.4x 53,3% 10.8x 93,0% 5,3x 59,1% 2,5x 69,6% 7,9x 51,5% Votuporanga Áreas de Liberação de T. radiata Controle Biológico do Psilídeo: Em áreas urbanas - Murtas Pomares Abandonados ? Inseticidas ???
  • 34. Cancro Cítrico  Aumento de incidência em várias regiões  Lesões nas folhas, ramos e frutos – controle da larva minadora (fundamental)  Perda de qualidade / produção  Queda precoce dos frutos  Rápida disseminação pelo vento / água / pessoas / implementos e ferramentas – Ferimentos – poda  Irrigação sobre a copa
  • 35.  Infestação por região  Noroeste: 7% dos talhões  Oeste: 2,2% dos talhões  Norte: 0,5% dos talhões  Sul: 0,27% dos talhões  Centro: 0,05% dos talhões
  • 36. Fonte:BR3Fonte:Ailton Reis CANCRO CÍTRICO Ventos/Chuvas  Material Propagativo  Homem Material contaminado (material propagativo) (frutos) Disseminação e ciclo da doença
  • 37. Fonte:BR3Fonte:Ailton Reis SINTOMAS DO CANCRO CÍTRICO Lesões salientes e corticosas com presença de halo amarelo
  • 40. Controle  Desinfecção de implementos / veículos – Rodolúvio  Uso de Quebra Ventos – E . torreliana  Evitar colheita em dias com chuva  Colheita – utilizar material próprio  Uso de fungicidas cúpricos (90 gramas de Cu / ha)  Erradicação de plantas seriamente afetadas – queimar no local
  • 41. Controle – Fungicidas Cúpricos  Infecção – maior suscetibilidade:  Folhas: de 50-60 % do tamanho final da folha  Frutos: de 2-3 mm de diâmetro = mais sensíveis  Início do controle: 1) Gema inchada 2) após 15 dias 3) queda das pétalas
  • 42. Toxicidez de Cobre  Manchas nos frutos= Excesso
  • 43. Condições – Fito Cobre  Verificar compatibilidade com fungicidas / inseticidas / óleo mineral  Produtos foliares a base de cloreto  Produtos acidificantes (pH < 6)  Altas temperaturas / umidade do ar baixa  EUA: Aplicações frequentes : teores de 125 ppm em 15 cm de solo = fitotoxidez (Reuther et al. 1954)  Manejo do mato
  • 44. Principais Doenças Fúngicas dos Citros no Brasil Podridão Floral Verrugose Melanose Pinta Preta Rubelose Mancha Marrom de Alternaria Fonte: E. Feichtenberger
  • 46. Rubelose dos citros (Erythricium salmonicolor) (sin.Corticium salmonicolor)
  • 48. Tratamento de Inverno  Poda de ramos secos e mal posicionados  Poda de ramos afetados por doenças e pragas  Pincelamento dos cortes – fungicidas cúpricos  Catação de frutos afetados por pragas e doenças  Descalçamento de plantas com lesões de colo ( Phytophthora ) via jato de água  Pulverização do tronco, pernadas e solo na projeção da copa com fungicidas à base de cobre.
  • 49. Verrugose  Disseminada por todo o parque citrícola paulista  Lesões são salientes, corticosas e irregulares, normalmente com 1 a 3 milímetros de diâmetro, podendo estar agrupadas e cobrir grande parte do fruto.  Dificuldade para controlar o ácaro da leprose  A época mais indicada de controle é durante a florada principal, quando 2/3 das pétalas estiverem no chão. Uma segunda aplicação é recomendável para variedades muito suscetíveis como laranja Pêra, tangor Murcote ou limão verdadeiro, especialmente sob período chuvoso. Esta aplicação deve ser feita 4 a 6 semanas após a primeira.  Os produtos recomendados para esse controle são fungicidas à base de cobre ( 90 gramas / ha ) e benzimidazóis.
  • 50.
  • 51. Melanose - Diaporthe citri  Provoca danos restritos a casca  Maiores problemas quando as chuvas coincidem com período de crescimento inicial dos frutos  Pequenas manchas circulares, escuras, ásperas ao tato  Controle envolve o uso de fungicidas cúpricos (90 gramas / ha)
  • 54. Mancha Preta ou Pinta Preta Aspectos epidemiológicos • agente causal : Guignardia citricarpa • disseminação : • vias de infecção Ascósporos (Solo) Picnidiósporos (Planta) Phyllosticta citricarpa • mudas • folhas • frutos
  • 56. Fonte:BR3 SINTOMAS PINTA PRETA Tipos de sintomas em frutos causados pelo fungo Guignardia citricarpa. (A) mancha dura, (B) falsa melanose, (C) mancha sardenta, (D) mancha virulenta, (E) mancha trincada e (F) mancha rendilhada. Fonte: Fundecitrus, SP - 2007
  • 57.
  • 58. Pinta preta dos frutos cítricos: controle da doença controle químico controle cultural
  • 59. Controle de Pinta Preta 28 dias Fungicida de Contato 42 dias Fungicida de Contato + Sistêmico IMPORTANTE: - É necessário um controle de 226 dias a partir da queda de pétalas. 42 dias Fungicida de Contato + Sistêmico
  • 60. VALORES DE Kc SUGERIDOS REPOUSO ESTRESSE HÍDRICO INDUÇÃO / FLORAÇÃO FRUTIFICAÇÃO FASE 01 ENCHIMENTO DO FRUTO FASE 03 MATURAÇÃO ATÉ COLHEITA 1,0 0,9 0,8 0,7 0,6 0,5 0,4 0,3 0,2 0,1 ValoresdeKc CRESC. DO FRUTO FASE 02 FASES DO CRESCIMENTO DOS FRUTOS Aumento dos SST; Redução da acidez total (AT) do suco; Pigmentação da casca. Enchimento: Casca afina; Célula cresce até x1000; Elevação rápida SST. FASE 01 Crescimento: Atividade metabólica intensa; Crescimento pequeno por divisão celular, principalmente casca. FASE 02 FASE 03 100 80 60 0 20 40 ABR MAI JUNABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV Época Crescimentorelativo(%) Maturação: 0,6-0,7 0,3-0,4 >0,85 0,80-0,90 0,60-0,50
  • 61. Cobre P + S + O P + S + O P + S + O Cobre + óleo CONTROLE DE DOENÇAS FÚNGICAS
  • 62. A = Fungicida com alto risco de resistência ( ex: benzimidazóis, estrubilurinas) B = Fungicida com baixo risco de resistência ( ex: cúpricos, ditiocarbamatos) Aplicação Estratégia Risco de Resistência 1ª 2ª 3ª 4ª Programas de Aplicação de Fungicidas e Riscos no Desenvolvimento de Resistência A A A A Repetições ALTO A B A B Alternância A+B A+B A+B A+B Mistura A+B A A+B B Mistura e Alternância B B A+B B Combinação BAIXO Fonte: Dekker, 1995
  • 63. Resistência de Fungos a Fungicidas ESTRATÉGIAS ANTI-RESISTÊNCIA Monitoramento Redução da pressão de seleção •Misturar ou alternar fungicidas de diferentes grupos químicos. •Reduzir número de aplicações •Evitar aplicações repetidas e desnecessárias •Usar dose do produto recomendada •Manejo integrado de doenças (resistência varietal, métodos culturais, fisicos e biológicos).
  • 64. Alternária – Alternaria alternata Tangerinas  Os sintomas ocorrem em ramos, frutos e folhas, isto é, em tecidos verdes imaturos ou em fase de crescimento.  Os frutos jovens podem ser infectados logo após a sua formação ou durante seu crescimento em diâmetro (redução do tamanho e peso)  Os esporos são disseminados pelo vento e as condições ideais para infecção ocorrem em torno de 20-27°C e 10-12 horas de molhamento contínuo.
  • 65. Sintomas Conídios em tecidos mortos da planta e solo do pomar Vento Folhas novas, frutos e ramos Infecção
  • 67. Tratamento para Alternária Etapas Fenológicas: Intervalo de Aplicação: 14 – 21 dias (proteger brotações) inflorescência de primavera Florescimento inflorescência de verão tardio inflorescência de meio-verão
  • 68. Estratégias para Controle da Alternária EVITAR:  Alternância de Safras  Irrigação sobre copa  Adubação excessiva de Nitrogênio / adubos foliares / poda (favorecem novas brotações)
  • 69. Estratégias para Controle da Alternária UTILIZAR:  Indutores de Resistência(Elicitores): Fosfitos / Aminoácidos / Algas Marinhas  Programa de pulverizações com produtos registrados – cuidado com carbendazin  Plantio de cultivar resistente  Manejo de plantas daninhas com roçadeira ecológica / herbicida de contato  Desbaste “tardio” de frutos verdes: Manual ou químico
  • 70. Principais Pragas  Ácaros  Mosca das Frutas  Cochonilhas  Mosca Negra
  • 73. Dano - Ácaro da Ferrugem
  • 82. Mosca Negra: Aleurocanthus woglumi - Hemiptera - Aleyrodidae Inseto picador-sugador – Ocorre na : África - A. Central - A. Sul A. Norte - Ásia e Oceania. Prejuízos: Danifica as folhas novas em crescimento, expelindo grande quantidade de exsudado ou honey-dew, onde se desenvolve o fungo da fumagina que cobre folhas e frutos, provocando prejuízos na ordem de 80 % na produção de frutos. Hospedeiros secundários: Café, manga, banana, uva, goiaba, figo, maçã, mamão, abacate, pera, romã, marmelo, caju, rosa, lichia, plantas ornamentais, etc.
  • 83. Adultos – Tamanho natural – Maior presença nas folhas mais jovens
  • 84. Ovos – Aumento : 10 X – Maior presença nas folhas mais velhas – Forma: espiral
  • 85. Fumagina provocada pelo exsudado (honey-dew) da praga
  • 86. Lagarta Mede Palmo Oxydia apidania  Considerada praga secundária  Recentemente = danos econômicos  Desequilíbrio devido ao uso intenso de inseticidas  Ataca os frutos novos  Defeitos na casca = redução na qualidade  Importante praga para produção de frutas de mesa 86
  • 87. 87
  • 88. 88
  • 89.
  • 90. 90
  • 91. Controle  Monitoramento  Inseticida de ação de choque + fisiológico  Importante controlar todas as fases da lagarta 91
  • 92. Problemas frequentes que afetam a qualidade da fruta  Deficiência de Cálcio  Fitotoxicidade de herbicida / produtos  Grilo / “Esperança”  Mancha de Vento / quebra vento  Tripes – controle na florada  Granizo  “Creasing”
  • 105. Calagem  Redução da acidez, Alumínio e aumento da disponibilidade de nutrientes (em geral), fonte de Ca e Mg  Recomendação: melhor critério = Saturação de Bases (V%)  V % deve ser entre 60 – 65 % - depende do solo  Aplicar em área total – nunca concentrado (em faixa)  Excesso de calagem: redução da disponibilidade de Cu, Fe, Mn e Zn  Tipo de calcário: relação Ca / Mg: 1 = calcítico ; 2,5 = dolomítico
  • 106. Gessagem  Gesso Agrícola: CaSO4.2H2O = 18 % de Ca e 15 % de S  Neutralização do Alumínio em profundidade – reação com o sulfato e aumento da saturação em Cálcio  pH praticamente não se altera – Gessagem não substitui calagem  Análise de solo 20-40 cm: Ca na CTC < 40 % e/ou Al na CTC (m%) > 20 %  Recomendação é de acordo com os esses parâmetros  N.G. = [(0,4 x CTC) - cmolcCa/dm3] x 2,5 e/ou toneladas/ha  N.G. = [cmolcAl/dm3 - (0,2 CTC)] x 2,5  Doses excessivas = lixiviação de K, Mg
  • 107. Adubação - Solo  Formação: em função da idade = 0 a 4 anos 1o Ano : apenas N 2o ao 4o ano: NPK  Produção: em função da produção (safra anterior ou expectativa) a partir dos 4 anos: N, P, K  Fontes: podem ser fórmulas comerciais ou adubos simples: evitar uréia e sulfato de amônio.  Preferência por fontes que contenham Ca e B
  • 108. Épocas de aplicação  Período chuvoso: setembro/outubro novembro / dezembro janeiro / fevereiro março / abril  Pré-florada: importância do Ca e B  Observar florada x pegamento: excesso de N prejudica
  • 109. Adubação para a Qualidade  Causas nutricionais x qualidade: excesso ou falta  Desequilíbrios  Adubação para qualidade: análise de solo análise de folhas  Doses x época x modo de aplicação
  • 110. Adensamento x Adubação  Há uma tendência na Citricultura em executar novos plantios de forma adensada, devido a problemas fitossanitários - Greening  Exigência de preparo correto do solo  Necessidade de Irrigação  Adubação correta / Recomendação diferenciada ???
  • 111. Porta-enxertos / Variedades Adubação  Principais Porta-enxertos:  L. Cravo – 55 %  C. Swingle– 25 % - Maior exigência em Boro e Potássio  T. Sunki e Cleópatra – 15 % - Maior exigência em Fósforo e Potássio  L. Volkameriano– 3 %  Poncirus trifoliata e F. Dragon – 2 %
  • 112. Demanda de fertilizantes Nitrogenados no Brasil  Uréia: 51 %  Fórmulas NPK: 15 %  Sulfato de Amônio: 14 %  Nitratos: 9 %
  • 113. Principais Fertilizantes Nitrogenados Fertilizante Teor de N (%) Nitrato (% do N total) Outros nutrientes Nitrato de Cálcio 15,5 93 19 % de Ca Nitrato de Potássio 13 100 45 % de K Nitrato de Amônio 34 50 % - Nitrato de Cálcio Amoniacal 27 % 50 % 4 % Ca Nitrato de Magnésio 27 % 50 % 2 % Mg Uréia 46 0 -
  • 114.
  • 115. César Vitti Esalq / USP N 70 a 90% 60 % P2O5 5 a 20% 30 % K2O 50 a 70% 70 % E. Malavolta Esalq / USP
  • 116. Nutri- pH entes 4,5 5,0 5,5 6,0 6,5 7,0 Mg 20 40 50 70 80 100 N 20 50 75 100 100 100 P 30 32 40 50 100 100 K 30 35 70 90 100 100 S 40 80 100 100 100 100 Ca 20 40 50 67 83 100 Formação de Raiz
  • 117. Tecnologia de Aplicação de Fertilizantes
  • 119.
  • 120. Eficiência da Aplicação x Segregação na Máquina Resultado: Segregação de nutrientes Lavoura desuniforme Resultado: Nutrição equilibrada Lavoura uniforme
  • 122. Lei do Mínimo Nutrição Equilibrada  Século 19 - Justus von Liebig –  “ Se um dos nutrientes essenciais a planta estiver em níveis inadequados, o seu desenvolvimento será comprometido, mesmo que os demais nutrientes estejam em níveis adequados“  “ Se o nível do elemento em questão for corrigido, haverá resposta no desenvolvimento da planta, até que outro elemento se torne limitante “
  • 123. Adubação Foliar  Complemento da Adubação via solo  Necessidade de fornecimento imediato de nutrientes  Micronutrientes (principalmente) + Ca, Mg, K + aminoácidos  Importância da escolha da fonte: cloretos sulfatos nitratos  Solubilidade e Pureza ( isento de metais pesados) = qualidade  Cuidados com misturas com certos tratamentos fitossanitários  DRIS – relação entre nutrientes em comparação com população produtiva
  • 124. Micronutrientes - Resistência  Zn: metabolismo de auxinas, ácidos nucleicos, enzimas oxidantes, crescimento e multiplicação celular, fertilidade do grão de pólen e resistência a doenças  Cu: relações hormonais, metabolismo de fenóis e lignificação = resistência a doenças  Mn: fotossíntese, regulação hormonal, resistência a doenças (fenóis e parede celular) = vegetação, crescimento e reprodução  Fe: síntese de clorofila e proteínas = vegetação e reprodução
  • 125. Micronutrientes - Pegamento  Mo: assimilação do N nítrico, sintese de vitamina C, formação do grão de pólen, metabolismo de ácidos nucleicos e proteínas = crescimento e reprodução  B: integridade funcional de membranas, metabolismo de auxinas, aspectos reprodutivos = florescimento e frutificação
  • 126. Etapas Fenológicas 1a Fase Brotação 2a Fase Desenv. Folhas 3a Fase Desenv. Flores 4a Fase Floração 5a Fase Frutificação 6a Fase Maturação N-P-K Citocinina N-P-K Auxina Citocinina Giberelina N-P-K Citocinina N-P-K Citocinina N-P-K N-P-K Etileno
  • 127.  FÓSFORO  POTÁSSIO  CÁLCIO (COM N )  MAGNÉSIO  NITROGÊNIO  MANGANÊS  ZINCO  Raízes, sementes, flores.  Engorda das frutas nas últimas fases antes da colheita.  Crescimento dos bulbos , tubérculos e frutos.  Crescimento dos talos e troncos.  Encurtamento dos internódios. Crescimento das células de cor verde:  Brotos  Folhas  Crescimento de bagas e frutas nas primeiras fases após o pegamento.  Crescimento dos internódios MENSAGENS QUÍMICAS STOP GO BORO MOLIBDÊNIO CÁLCIO (SEM N)
  • 128. GO Nitrogênio Cálcio e Magnésio Manganês e Zinco GO Nitrogênio Cálcio Magnésio Manganês e Zinco
  • 130. Programa de Nutrição para Citros Desenvolvimento (P) Fosfito/MAP + Zn + Mn Cálcio + Boro + Molibdênio Pós-colheita e Período vegetativo Citocinina + Cálcio + Molibdênio Nitrogênio + Aminoácido + Magnésio + Zn + Mn Potássio Botões brancos Queda de pétalas Citocinina Indução de Florada Fruto azeitona ou ping-pong
  • 131.  Pré-Florada Fósforo: Energia e Parede Celular Zn e Mn: Ativadores enzimáticos Resistência às doenças STOP
  • 133. Função do Cálcio no pegamento :  Neutralizar imediatamente os efeitos do Ácido Absísico que resultam em maior pegamento de frutos e queda de acelerada de flores e frutos.  Auxilia as plantas a regular a pressão osmótica das células evitando perdas de água e desidratação das plantas Época de Aplicação: Queda das pétalas:
  • 134. Cálcio + Boro + Molibdênio Resistência – Pós Colheita
  • 135. Função : Esta fase tem como missão enviar uma mensagem imediata para a planta de acelerar (GO) a fabricação de células verdes : Resultado : Crescimento de frutos, folhas e estímulo das brotações (processo de Enlongamento celular ) GO
  • 140. Magnésio: (Componente da Clorofila)  Produção de fotossíntese  Energia disponível para a planta  Produção de Energia e Reserva de Energia (Amido, Sacarose)
  • 142. Aminoácido – GO É um biostimulante natural contendo biopromotores e fitoestimulantes (L - ∞ aminoácidos) , que interagem em toda planta na formação de proteínas e enzimas . Ideal Fornecer: - Ácido Fólico ( vitamina B 6 ) que é para multiplicação celular. - A.A.T.C que induz a planta a produzifundamental r enzimaticamente: Prolina : que regula a pressão osmótica das células Cisteína : que auxiliam as enzimas a se regenerar e seguir catalizando a síntese protéica dos aminoácidos
  • 143. Momento de aplicação de Aminoácido: A) Após pegamento do fruto: Mensagem de Acelerar e Enlongar o fruto B) Fluxo Vegetativo de verão:
  • 146.
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  • 149. Considerações Importantes  Utilização de fungicidas cúpricos (verrugose / melanose / cancro / pinta-preta / alternária / nutrição)  Alta taxa de crescimento inicial do fruto  Aplicação conjunta de sistêmicos + contato  Intervalo: 28 – 30 dias = cúpricos 30 – 42 dias = sistêmicos  Possibilidade de infecção tardia – alta queda de frutos (pinta preta / Alternária)
  • 150. Considerações Importantes II  Sucesso no tratamento = momento correto da aplicação dose correta  Aplicação correta – volume de calda x cobertura depende do tipo de tratamento - alvo condições climáticas  Cuidado com misturas de produtos - compatibilidade  Utilizar produtos registrados para os citros
  • 151. Considerações Importantes III  Conhecer os produtos a serem utilizados a fim de evitar desequilíbrios biológicos  Utilizar produtos de menor impacto ambiental (seletivos)  Uso de Fosfito: deve ser criterioso mistura com nutrientes (sais) intervalo de aplicação
  • 152. Considerações Importantes IV  Óleo Mineral: Espalhante (Funções) Ação inseticida Necessário para ação de certos produtos Óleo mineral x vegetal  Óleo Mineral x Enxofre / propargite = fitotoxidade  Condições climáticas – avaliar umidade - UR > 55% e temperatura  Condições da planta – hidratação
  • 153. Considerações Importantes V  pH da calda – 4,5 a 6,5 para maioria dos produtos  Água utilizada – poços artesianos x represa  Ordem de colocação de produtos no tanque  Umidade Relativa do Ar x Temperatura  Inseticidas com ação fungicida  Inseticidas para psilídeo: Rodízio de grupo químico e Modo de Ação  Evitar produtos que possam causar fitotoxicidade nas folhas e casca dos frutos
  • 154. Considerações Importantes VI  Uso de Fitorreguladores Ácido Giberélico – Tangerinas 2,4 D – dose baixa / época correta  Uso de Aminoácidos  Uso de Algas: Composição / Tipo Momento da Aplicação Vantagens
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  • 159. Agradecimento GTACC Contatos: 19 – 8178-1200 19 – 9763 - 6900 E-mail: arlindoconsultor@ gmail.com jugsalvo@gmail.com Obrigado pela Atenção !