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Potássio
I.C. PIBIC/Embrapa: Yasmin Sampaio Muniz
Orientadora: Drª Ivana Machado Fonseca
Roteiro
 O que é o Potássio?
 Produção e Consumo Mundial de
Potássio
 Principais Origens das Importações
Brasileiras de Potássio
 Minerais que contém potássio
 Potássio no solo
 Disponibilidade de Potássio x pH
 Potássio na Planta
 Forma de absorção
 Fatores do solo que afetam a
absorção de K pelas plantas
 Adubos potássicos
 Métodos de Aplicação e Manejo da
adubação potássica
 Época de aplicação e Adubação foliar
 Efeito Residual
 Potássio em Solos Inundados
 Interação do K com o Ca e Mg
 Extrato de Cloreto amônio
 Considerações Finais
2
O Que é?
 Elemento químico de símbolo K
 Metal alcalino de massa atómica 39 u, coloração branco prateado,
abundante na natureza
 Macronutriente
 Segundo elemento mais exigido pelas culturas
3
Produção e Consumo Mundial de Potássio
(Milhões de toneladas de Cloreto de Potássio – KCl)
Poucos países - apenas 12 - produzem potássio no mundo. Em contraste, mais de
150 países são consumidores.
Fonte: Fertecon, PotashCorp Market Overview – 2006
4
Fonte: FAO
Consumo de Potássio
(Milhões de toneladas de K2O)
5
Principais Origens das Importações Brasileiras de Potássio
Fonte: ANDA/IFA 6
Minerais que contém potássio
 Feldspatos potássicos
 Micas
 Vermiculitas
 Esmectitas
7
Potássio no Solo K+
K contido na estrutura dos minerais
K “fixado” ou retido entre as
lâminas das argilas (2:1)
K retido na CTC do solo
8
IMPORTANTE
A lixiviação do K ocorre em solos com
baixa CTC presentes em áreas com alta
precipitação
10
Fonte: MALAVOLTA, 1979
Disponibilidade de Potássio x pH
11
Potássio na Planta K+
 Proporciona maior vigor
 Afeta a produção de amido, açúcar e proteínas (contribui para
a síntese proteica e de carboidratos)
 Diminui o número de grãos “chochos”
 Funciona como ativador enzimático
 Regula a abertura e
fechamento dos estômatos
Fonte: Fornasieri Filho e Fornasieri (2006) 12
Potássio na Planta K+
 Auxilia no transporte de substâncias elaboradas nas folhas para outros
órgãos
 Aumenta a resistência da planta à geada, à seca, à salinidade, ao
acamamento e a determinadas pragas e doenças.
Fonte: Fornasieri Filho e Fornasieri (2006)
13
14
Fatores do solo que afetam a absorção de K pelas plantas
 Aeração do solo
 Nível de K trocável
 Fixação do K
 CTC do solo
 Umidade do solo
 Profundidade de enraizamento
15
 Os sintomas aparecem primeiro nas folhas mais
velhas, com clorose das bordas para o centro da
folha, com posterior necrose.
 Diminui a fotossíntese e aumenta a respiração,
reduzindo o suprimento de carboidratos e por
conseguinte o crescimento da planta.
 Menor tamanho dos frutos em laranjeiras
Deficiência de potássio
Foto: Acervo da Embrapa Hortaliças
16Foto: IPNI Brasil
17
18Fonte: Agrovalelimoeiro
Adubos potássicos
Cerca de 95% da produção mundial de potássio são utilizadas na
fabricação de fertilizantes, sendo que desses, 90% são para a
fabricação de KCl e 5% para sulfato de potássio(K2SO4) e o restante
compreende sulfato duplo de magnésio e nitrato de potássio (Oliveira,
2008).
19
Métodos de Aplicação
Depende:
 Cultura (espaçamento)
 Mão-de-obra e equipamento disponíveis
 Tipo de solo (argiloso ou arenoso)
 Dose e época de aplicação do fertilizante
20
Manejo da adubação potássica
Textura, tipo de solo e CTC
 Solos arenosos, baixa CTC e sujeito a chuvas intensas
- Adubação parcelada, principalmente em grandes quantidades, em linha ou
sulco de plantio.
 Solos argilosos e com alta CTC
- Pode-se optar por adubação total ou parcelada, de acordo com a
disponibilidade de mão-de-obra.
21
Época de aplicação
Nas culturas anuais a adubação com K é feita no plantio e em cobertura,
dependendo do caso, no sulco de plantio ou nas covas, com parte do
nitrogênio e parte ou todo fósforo.
Adubação foliar
Do mesmo modo que acontece com os demais nutrientes o K pode ser
absorvido pelas folhas. O processo de absorção é muito semelhante ao
que ocorre na raiz. O elemento, uma vez absorvido, é transportado para os
demais órgãos via xilema e floema.
22
Efeito Residual - Potássio
Dose aplicada
Cultura
Tipo de solo
Intensidade
das chuvas
Depende:
Em geral as gramíneas possuem maior capacidade de extração
que as leguminosas
23
Potássio em Solos Inundados
As raízes saudáveis de arroz têm poder de oxidação, o que normalmente
causa a precipitação de ferro solúvel (Fe2+) como o ferro insolúvel (Fe3+) na
superfície das raízes.
Sob condições de deficiência de potássio, as raízes perdem a capacidade
oxidante e sofrem de toxidez de ferro, por não serem mais capazes de
excluir Fe2+.
24Korndörfer (2006)
↑ K ↓ Mg
SILVA J.R.T., 2005
25
Interação K x Mg
Interação K x Ca:
Deficiência de Ca ↓ absorção de K
Ca tem papel importante na estabilidade da membrana celular
favorecendo a absorção de N, P e K
 Esses métodos apresentam grande vantagem para uso rotineiro,
principalmente porque permitem obter extratos límpidos, que
decantam facilmente, dispensando a filtragem das suspensões de
solos.
26
 No Brasil, o Mehlich-1 (Silva et al., 1998) e a resina de troca iônica
(Raij et al., 2001) são os extratores de K disponível utilizados nos
laboratórios de rotina de análises químicas de solos.
Extrato de Cloreto amônio
 Cloreto de amônio é preparado comercialmente pela reação
de amônia com ácido clorídrico ou pela reação de amoníaco,
com ácido clorídrico:
NH3 + HCl → NH4Cl
NH4OH + HCl → NH4Cl + H2O
 Stuanes et al. (1984) e Shuman & Duncan (1990) testando o uso de
NH4Cl 1 mol L-1, concluíram que os resultados obtidos com o uso
dessa soluções foram comparáveis aos obtidos com a utilização de
KCl 1 mol L-1.
27
 Mesa agitadora
 Bandejas de isopor para 10 frascos
plásticos de 100ml com tampa
 Dispensador para 50ml
 Papel filtro quantitativo de filtração lenta, faixa azul
 Balão volumétrico de 1L e bécker
 Cachimbo para medidas de 5 cm3 de solo
 Funis de haste curta
Aparelhos e materiais
28
Reagentes e soluções
 Dissolver 53,3g de NH4Cl em água. Transferir a solução para um balão
volumétrico de 1L até completar o volume
29
Procedimento
 Medir 5cm3 de solo , transferindo para frasco plástico
 Adicionar 50 ml da solução extratora
 Tampar os frascos e agitar por 5 min
 Filtrar a suspenção e utilizar o filtrado para a determinação dos
elementos de interesse
30
 A composição em minerais e formas relacionadas ao K no solo
dependem do material de origem, do solo e do ambiente.
 Faz-se necessário o conhecimento da mineralogia e das formas de K
presentes no solo para se saber fixação, suprimento e a disponibilidade
desse nutriente para a planta.
Considerações finais
31
 KORNDÖRFER,G.H. Apostila Potássio na Planta. UNIVERSIDADE FEDERAL DE
UBERLÂNDIA (2006).
 MARTINS,E. S.; OLIVEIRA,C.G.; RESENDE,A.V.; MATOS,M.S.F. Agrominerais – Rochas
Silicáticas como Fontes Minerais Alternativas de Potássio para a Agricultura. Capítulo
9.CETEM, 2ª Edição (2008).
 NACHTIGALL,G.R.; RAIJ,B.V. Análise do Potássio no Solo e Intemperização. Simpósio
sobre potássio na agricultura brasileira (2004).
 SILVA J.R.T. Micronutriente-K. UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE QUÍMICA E
FERTILIDADE DO SOLO (2005).
 CURI,N., KAMPF,N., MARQUES,J.J. Mineralogia e Formas de Potássio em Solos
Brasileiros. Simpósio sobre potássio na agricultura brasileira. (2004).
Referências
32
Obrigada!
yasmiin_ysm@hotmail.com

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K

  • 1. Potássio I.C. PIBIC/Embrapa: Yasmin Sampaio Muniz Orientadora: Drª Ivana Machado Fonseca
  • 2. Roteiro  O que é o Potássio?  Produção e Consumo Mundial de Potássio  Principais Origens das Importações Brasileiras de Potássio  Minerais que contém potássio  Potássio no solo  Disponibilidade de Potássio x pH  Potássio na Planta  Forma de absorção  Fatores do solo que afetam a absorção de K pelas plantas  Adubos potássicos  Métodos de Aplicação e Manejo da adubação potássica  Época de aplicação e Adubação foliar  Efeito Residual  Potássio em Solos Inundados  Interação do K com o Ca e Mg  Extrato de Cloreto amônio  Considerações Finais 2
  • 3. O Que é?  Elemento químico de símbolo K  Metal alcalino de massa atómica 39 u, coloração branco prateado, abundante na natureza  Macronutriente  Segundo elemento mais exigido pelas culturas 3
  • 4. Produção e Consumo Mundial de Potássio (Milhões de toneladas de Cloreto de Potássio – KCl) Poucos países - apenas 12 - produzem potássio no mundo. Em contraste, mais de 150 países são consumidores. Fonte: Fertecon, PotashCorp Market Overview – 2006 4
  • 5. Fonte: FAO Consumo de Potássio (Milhões de toneladas de K2O) 5
  • 6. Principais Origens das Importações Brasileiras de Potássio Fonte: ANDA/IFA 6
  • 7. Minerais que contém potássio  Feldspatos potássicos  Micas  Vermiculitas  Esmectitas 7
  • 8. Potássio no Solo K+ K contido na estrutura dos minerais K “fixado” ou retido entre as lâminas das argilas (2:1) K retido na CTC do solo 8
  • 9. IMPORTANTE A lixiviação do K ocorre em solos com baixa CTC presentes em áreas com alta precipitação 10
  • 11. Potássio na Planta K+  Proporciona maior vigor  Afeta a produção de amido, açúcar e proteínas (contribui para a síntese proteica e de carboidratos)  Diminui o número de grãos “chochos”  Funciona como ativador enzimático  Regula a abertura e fechamento dos estômatos Fonte: Fornasieri Filho e Fornasieri (2006) 12
  • 12. Potássio na Planta K+  Auxilia no transporte de substâncias elaboradas nas folhas para outros órgãos  Aumenta a resistência da planta à geada, à seca, à salinidade, ao acamamento e a determinadas pragas e doenças. Fonte: Fornasieri Filho e Fornasieri (2006) 13
  • 13. 14
  • 14. Fatores do solo que afetam a absorção de K pelas plantas  Aeração do solo  Nível de K trocável  Fixação do K  CTC do solo  Umidade do solo  Profundidade de enraizamento 15
  • 15.  Os sintomas aparecem primeiro nas folhas mais velhas, com clorose das bordas para o centro da folha, com posterior necrose.  Diminui a fotossíntese e aumenta a respiração, reduzindo o suprimento de carboidratos e por conseguinte o crescimento da planta.  Menor tamanho dos frutos em laranjeiras Deficiência de potássio Foto: Acervo da Embrapa Hortaliças 16Foto: IPNI Brasil
  • 16. 17
  • 18. Adubos potássicos Cerca de 95% da produção mundial de potássio são utilizadas na fabricação de fertilizantes, sendo que desses, 90% são para a fabricação de KCl e 5% para sulfato de potássio(K2SO4) e o restante compreende sulfato duplo de magnésio e nitrato de potássio (Oliveira, 2008). 19
  • 19. Métodos de Aplicação Depende:  Cultura (espaçamento)  Mão-de-obra e equipamento disponíveis  Tipo de solo (argiloso ou arenoso)  Dose e época de aplicação do fertilizante 20
  • 20. Manejo da adubação potássica Textura, tipo de solo e CTC  Solos arenosos, baixa CTC e sujeito a chuvas intensas - Adubação parcelada, principalmente em grandes quantidades, em linha ou sulco de plantio.  Solos argilosos e com alta CTC - Pode-se optar por adubação total ou parcelada, de acordo com a disponibilidade de mão-de-obra. 21
  • 21. Época de aplicação Nas culturas anuais a adubação com K é feita no plantio e em cobertura, dependendo do caso, no sulco de plantio ou nas covas, com parte do nitrogênio e parte ou todo fósforo. Adubação foliar Do mesmo modo que acontece com os demais nutrientes o K pode ser absorvido pelas folhas. O processo de absorção é muito semelhante ao que ocorre na raiz. O elemento, uma vez absorvido, é transportado para os demais órgãos via xilema e floema. 22
  • 22. Efeito Residual - Potássio Dose aplicada Cultura Tipo de solo Intensidade das chuvas Depende: Em geral as gramíneas possuem maior capacidade de extração que as leguminosas 23
  • 23. Potássio em Solos Inundados As raízes saudáveis de arroz têm poder de oxidação, o que normalmente causa a precipitação de ferro solúvel (Fe2+) como o ferro insolúvel (Fe3+) na superfície das raízes. Sob condições de deficiência de potássio, as raízes perdem a capacidade oxidante e sofrem de toxidez de ferro, por não serem mais capazes de excluir Fe2+. 24Korndörfer (2006)
  • 24. ↑ K ↓ Mg SILVA J.R.T., 2005 25 Interação K x Mg Interação K x Ca: Deficiência de Ca ↓ absorção de K Ca tem papel importante na estabilidade da membrana celular favorecendo a absorção de N, P e K
  • 25.  Esses métodos apresentam grande vantagem para uso rotineiro, principalmente porque permitem obter extratos límpidos, que decantam facilmente, dispensando a filtragem das suspensões de solos. 26  No Brasil, o Mehlich-1 (Silva et al., 1998) e a resina de troca iônica (Raij et al., 2001) são os extratores de K disponível utilizados nos laboratórios de rotina de análises químicas de solos. Extrato de Cloreto amônio
  • 26.  Cloreto de amônio é preparado comercialmente pela reação de amônia com ácido clorídrico ou pela reação de amoníaco, com ácido clorídrico: NH3 + HCl → NH4Cl NH4OH + HCl → NH4Cl + H2O  Stuanes et al. (1984) e Shuman & Duncan (1990) testando o uso de NH4Cl 1 mol L-1, concluíram que os resultados obtidos com o uso dessa soluções foram comparáveis aos obtidos com a utilização de KCl 1 mol L-1. 27
  • 27.  Mesa agitadora  Bandejas de isopor para 10 frascos plásticos de 100ml com tampa  Dispensador para 50ml  Papel filtro quantitativo de filtração lenta, faixa azul  Balão volumétrico de 1L e bécker  Cachimbo para medidas de 5 cm3 de solo  Funis de haste curta Aparelhos e materiais 28
  • 28. Reagentes e soluções  Dissolver 53,3g de NH4Cl em água. Transferir a solução para um balão volumétrico de 1L até completar o volume 29
  • 29. Procedimento  Medir 5cm3 de solo , transferindo para frasco plástico  Adicionar 50 ml da solução extratora  Tampar os frascos e agitar por 5 min  Filtrar a suspenção e utilizar o filtrado para a determinação dos elementos de interesse 30
  • 30.  A composição em minerais e formas relacionadas ao K no solo dependem do material de origem, do solo e do ambiente.  Faz-se necessário o conhecimento da mineralogia e das formas de K presentes no solo para se saber fixação, suprimento e a disponibilidade desse nutriente para a planta. Considerações finais 31
  • 31.  KORNDÖRFER,G.H. Apostila Potássio na Planta. UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA (2006).  MARTINS,E. S.; OLIVEIRA,C.G.; RESENDE,A.V.; MATOS,M.S.F. Agrominerais – Rochas Silicáticas como Fontes Minerais Alternativas de Potássio para a Agricultura. Capítulo 9.CETEM, 2ª Edição (2008).  NACHTIGALL,G.R.; RAIJ,B.V. Análise do Potássio no Solo e Intemperização. Simpósio sobre potássio na agricultura brasileira (2004).  SILVA J.R.T. Micronutriente-K. UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE QUÍMICA E FERTILIDADE DO SOLO (2005).  CURI,N., KAMPF,N., MARQUES,J.J. Mineralogia e Formas de Potássio em Solos Brasileiros. Simpósio sobre potássio na agricultura brasileira. (2004). Referências 32

Notas do Editor

  1. Opção 3 de tela de abertura com imagem
  2. Opção de tela de encerramento