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 Mina Várzea do Lopes (Gerdau)
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W E
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Fm. Moeda – Quartzito 1
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Fm. Moeda – Filito (Aquitarde)
Fm. Moeda – Quartzito 2 (Aquífero)
Fm. Batatal – Filito (Aquiclude)
W E
Fm. Cauê – Itabirito/Hematita (Aquífero)
Fm. Gandarela
Dolomito
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Filito / Quartzito
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Filito
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DADOS DE MONITORAMENTO
Series históricas de monitoramento
*
* Relatório de Consolidação das Atividades protocolado em 2012
Histórico de precipitação - Estação meteorológica Lagoa Grande
 Operada pela Agência
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 Série histórica inicia
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 Distância nasc. Campinho para:
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Pergunta: As informações e interpretações foram suficientes para
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FASE II
FASE II
 Mapeamento geoestrutural em escala compatível
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 Continuidade do monitoramento hidroquímico.
 Elaboração de ensaios de aquífero.
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mai jul set nov 2018 mar mai
Hidroq. 1 Hidroq. 2 Hidroq. 3 Hidroq. 4 Hidroq. 5 Hidroq. 6
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Refinar o entendimento do contexto geológico-estrutural da
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de interesse hidrogeológico. Modelo tridimensional do fluxo da água subterrânea, com o
objetivo de validar as condições de bombeamento atuais, e
simular alternativas de captações e sua relação com os
recursos hídricos superficiais e subterrâneosObter as características hidrodinâmicas do aquífero
Verificar se a composição química nos pontos apontam se há
ou não relação entre a água captada pelos poços e a água nas
nascentes. (“DNA da água”)
LINHA DO TEMPO – FASE II
Principais pontos da metodologia adotada
 É necessário integrar a geologia, hidrologia e hidrogeologia para um
bom entendimento do fluxo de água subterrânea.
 Estudos hidrogeológicos necessitam de uma massa de informações,
nem sempre disponível - não se faz monitoramento hidrogeológico a
não ser por imposição de condicionantes ambientais.
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  • 1. Estudo hidrogeologico da aba oeste do Sinclinal Moeda - Metodologias e Avaliações III Encontro Internacional de Revitalização de Rios e o I Encontro das Bacias Hidrográficas de Minas Gerais
  • 3. Estudo Hidrogeológico da Aba Oesta do Sinclinal Moeda  Motivação do estudo:  Demanda da Sociedade Civil via Ministério Público devido a diminuição de vazões de nascentes, atribuído na época a extração de água subterrânea para uso industrial.
  • 4. Estudo Hidrogeológico da Aba Oesta do Sinclinal Moeda • As unidades geológicas do Quadrilátero Ferrífero são agrupadas, geologicamente: • Complexo granito-gnáissico no embasamento de idade arqueana • Supergrupos Rio das Velhas com idade arqueana (3,0 a 2,5 bilhões de anos) • Supergrupo Minas com idade paleoproterozoica (2,5 a 2,0 bilhões de anos); Belo Horizonte
  • 5.  Lados leste e oeste da Serra da Moeda  Entre as minas:  Pau Branco (Vallourec)  Várzea do Lopes (Gerdau)  ~13 km de extensão ao longo da serra Área de foco do estudo Mina Pau Branco FEMSA-Itabirito Mina Várzea do Lopes
  • 6. 2016 jul ago set out nov dez 2017 Fase I Levantamento de campo Coleta e análise das informações Relatório Técnico Protocolo • Cadastro de poços e nascentes • Visita a empreendimentos • Levantamento de dados de bombeamento e monitoramento • Literatura e dados históricos • Protocolo na SUPRAM e MPMG LINHA DO TEMPO – FASE I LEVANTAMENTO DE DADOS  TEMPO Modelo numérico?
  • 8. Empreendimentos na Área de Estudo  Condomínios  Minerações  Fábrica da FEMSA  Áreas residenciais  Fontes:  Dados levantados no campo  FEMSA Itabirito  SAAE Itabirito  ONG Abrace a Serra  ONG ARCA AMASERRA  Mina Várzea do Lopes (Gerdau)  Mina Capão Xavier (VALE)  Mina Pau Branco (Vallourec)  Tese Antonieta Mourão (2007)  Literatura científica (outros)  Condomínios
  • 9. Total de pontos analisados (campo + terceiros)  Área de estudo:  28km x 10km  67 Nascentes  52 Poços de bombeamento  103 Poços de observação  5 Drenagens intermitentes  19 Lagoas/Ponto de controle  37 Vertedouros Total: 283 pontos Fábrica W E
  • 10. Unidades litológicas Embasamento Fm. Moeda – Quartzito 1 (Aquífero) Fm. Moeda – Filito (Aquitarde) Fm. Moeda – Quartzito 2 (Aquífero) Fm. Batatal – Filito (Aquiclude) W E Fm. Cauê – Itabirito/Hematita (Aquífero) Fm. Gandarela Dolomito Fm. Cercadinho Filito / Quartzito Fm. Fecho do Funil Filito  Aquífero: unidade geológica que contem e transmite água  Aquitarde: unidade geológica que transmite muito pouca água  Aquiclude: unidade geológica que não transmite água
  • 12. Series históricas de monitoramento * * Relatório de Consolidação das Atividades protocolado em 2012
  • 13. Histórico de precipitação - Estação meteorológica Lagoa Grande  Operada pela Agência Nacional de Águas (ANA).  Série histórica inicia em 1941.
  • 14. Precipitação Anual (Out – Set) / Estação Lagoa Grande
  • 15. Posicionamento das nascentes em relação aos poços  Distância nasc. Campinho para:  Poço P-00: 1000 metros  Poço P-01: 1150 metros  Distância nasc. Suzana para:  Poço P-00: 800 metros  Poço P-01: 600 metros  Campinho é a nascente que sofre redução de vazão mais expressiva
  • 16. Nascentes da Fm. Cauê cujas vazões sofreram redução a partir de 2012 (correlacionado aos anos hidrológicos de baixa precipitação) Campinho Suzana
  • 17. HIDROQUÍMICA E ISÓTOPOS Poços Condomínio Villa Bella e Aconchego da Serra Nascente N6B Poços P-00, P-01, P-02 Nascentes Fm. Cauê
  • 18. Modelo Hidrogeológico Conceitual (análise integrada da base de dados disponível) P-01/P-02 P-00
  • 19. Pergunta: As informações e interpretações foram suficientes para responder todas as questões? Resposta: Foi possível definir hipóteses, porém há a necessidade de um nível maior de detalhamento. FASE II
  • 20. FASE II  Mapeamento geoestrutural em escala compatível com o estudo  Continuidade do monitoramento hidroquímico.  Elaboração de ensaios de aquífero.  Elaboração de modelo hidrogeológico numérico.
  • 21. 2017 2018 Hoje mai jul set nov 2018 mar mai Hidroq. 1 Hidroq. 2 Hidroq. 3 Hidroq. 4 Hidroq. 5 Hidroq. 6 Ensaio 1 Ensaio 2 Ensaio 3 Ensaio 4 Fase II Monitoramento Hidroquímico Mapeamento Geológico Ensaio de Bombeamento Revisão Modelo Conceitual Modelo Numérico Relatório Final Refinar o entendimento do contexto geológico-estrutural da área estudada, visando maior embasamento às interpretações de interesse hidrogeológico. Modelo tridimensional do fluxo da água subterrânea, com o objetivo de validar as condições de bombeamento atuais, e simular alternativas de captações e sua relação com os recursos hídricos superficiais e subterrâneosObter as características hidrodinâmicas do aquífero Verificar se a composição química nos pontos apontam se há ou não relação entre a água captada pelos poços e a água nas nascentes. (“DNA da água”) LINHA DO TEMPO – FASE II
  • 22. Principais pontos da metodologia adotada  É necessário integrar a geologia, hidrologia e hidrogeologia para um bom entendimento do fluxo de água subterrânea.  Estudos hidrogeológicos necessitam de uma massa de informações, nem sempre disponível - não se faz monitoramento hidrogeológico a não ser por imposição de condicionantes ambientais.  É necessário aporte de recursos (humano e financeiro) para coleta de informações.  A gestão dos recursos hídricos é extremante cobrada hoje em dia, mas...
  • 23. Muito Obrigado +55 31 98334-7023 danilo.almeida@waterservices.com.br Danilo Almeida

Notas do Editor

  1. Pontos a serem ressaltados: Bairro Água Limpa: Ocupação irregular, não há dados oficiais. Recebemos relatos de que os moradores instalam poços pouco profundos (em geral < 30 metros de profundidade) ou captam água superficial. Estimamos o consumo de água subterrânea neste bairro com base em dados estimados de população e consumo médio por pessoa. Dada a pouca profundidade dos poços no bairro, e o posicionamento geográfico do bairro, é pouco provavel que este interfira no Aquífer Cauê, de onde a água é captada para abastecer a fábrica da FEMSA Condomínios a leste da serra: Utilizam poços para abastecimento (a exceção do Cond. Villa Bella, que é abastecido pelo SAAE - Água supericial). Estes são de relativa baixa vazão. Áreas de mineração: Pau Branco e Várzea do Lopes – Realizam bombeamento em vazões significativamente superiores aos poços que abastecem a fábrica da FEMSA, com o objetivo de rebaixar o nível d’água na área da cava. Mina Serrinha está desativada. Condomínio e distritos a oeste da serra – Não há aquíferos que apresentam boas vazões de descarga nesta área. Por isto, fonte de água a estes é predominantemente água superficial, incluindo drenagens superficiais associadas a descargas do Aquífero Cauê (como distritos de Campinho e Suzana, e Condomínio Retiro do Chalé).
  2. Ressaltar as Formações Batatal (barreira de fluxo, separa as unidades a oeste e leste), Cauê (aquífero principal, de onde é captada a água que abastece a fábrica) e Gandarela (a fábrica está sobre a Fm. Gandarela, próxima ao contato com a Fm. Cauê). Contato entre Fm. Cauê e Gandarela nesta área coincide aproximadamente com a Rodovia BR-040. Explicar a extensão da Fm. Cauê. Todo o lado leste da Serra da Moeda, o topo da serra, e apenas a porção mais elevada da Serra da Moeda no lado oeste. Explicar que, os poços P-01 e P-02 estão completados na Fm. Cauê. Poços P-00, P-08 e P-10 estão completados na Fm. Gandarela, sendo que esta está interconectada no fluxo de água subterrânea com a Fm. Cauê. Logo, Poço P-00 (em operação), apesar de estar na Fm. Gandarela, capta água oriunda do Aquífero Cauê. As nascentes Campinho, Suzana, Valente, Biquinha, Mãe d’Água e Mãe d’água Norte recebem descarga do Aquífero Cauê somente (apesar destas nascentes estarem no lado oeste da serra). Ou seja, recebem aporte do mesmo aquífero de onde é captada a água que abastece a fábrica. Explicar que a Fm. Batatal é um aquiclude. Impede conexão de fluxo entre Fm. Cauê e as unidades a oeste (Fm. Moeda, Embasamento e Colúvio). Desta forma, neste ponto, já é possível indicar ser muito improvavel que os poços interfiram nas nascentes destas formações (Fm. Moeda, Embasamento e Colúvio).
  3. MODELO CONCEITUAL: ANÁLISE INTEGRADA E REPRESENTAÇÃO ESPACIAL DOS DADOS E INFORMAÇÕES DISPONÍVEIS, PARA CHEGAR A CONCLUSÕES QUANTO AO SISTEMA DE FLUXO SUBTERRÂNEO.