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REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228
Volume 17 - Número 1 - 1º Semestre 2017
Caracterização de água residuária para uso na agricultura irrigada
Leonaria Luna Silva1
; Clayton Moura de Carvalho2
, Hernandes de Oliveira Feitosa3
, Vagner Sales dos Santos4
; Rafael
da Paz Ferreira de Souza5
; Simone de Oliveira Feitosa6
RESUMO
Principalmente as regiões áridas e semiáridas têm incluído a reutilização da água no planejamento
de recursos hídricos, diversas pesquisas demonstram que a produção agrícola é maior quando
alguma forma de água residuária é usada em comparação com água de abastecimento adicionada de
fertilizantes artificiais. Este trabalho teve como objetivo analisar o efluente tratado utilizado em
experimento como água de irrigação, bem como os componentes da mesma e suas características
físico-químicas. As análises de água de abastecimento e efluente tratado foram realizadas no
Laboratório de Análises físico-químicas de Água e Efluente da FATEC Cariri, Juazeiro do Norte –
CE, com intervalo de 21 dias entre as coletas, totalizando cinco análises de referência. Foram
avaliados os parâmetros de alcalinidade, amônia, cálcio, condutividade elétrica, cloreto, dureza,
ferro, fósforo, magnésio, nitrato, nitrito, pH, sólidos suspensos e sólidos dissolvidos. Os parâmetros
avaliados para a água residuária encontram-se dentro dos padrões agronômicos para o uso na
irrigação, lembrando que se deve proporcionar sempre o pH desejado da cultura, pois o mesmo,
pode alterar no seu desenvolvimento. A água residuária supri as necessidades hídricas e, muitas
vezes nutricionais, da maioria das culturas. Alguns dos nutrientes fornecidos nas águas residuárias
se encontram a baixo do que algumas culturas exigem.
Palavras-chave: Reúso, Escassez hídrica, Nutrição da cultura.
Water characteristics wastewater for use in agriculture irrigated
ABSTRACT
Mainly arid and semi-arid regions have included water reuse in water resources planning, several
studies show that agricultural production is higher when some form of wastewater is used compared
with supply of water added to artificial fertilizers. This study aimed to analyze the treated effluent
used in the experiment as irrigation water, and the components thereof and their physicochemical
characteristics. The supply of water and treated effluent analyzes were performed at the Laboratory
of Water and Wastewater physicochemical analyzes FATEC Cariri Juazeiro do Norte - CE, with an
interval of 21 days between collections, totaling five reference analysis. We evaluated the
parameters alkalinity, ammonia, calcium, electric conductivity, chloride, hardness, iron,
phosphorus, magnesium, nitrate, nitrite, pH, dissolved solids and suspended solids. The parameters
evaluated for the wastewater are within the agronomic standards for use in irrigation; remember it
should always provide the desired pH of the culture, because it can change in its development. The
wastewater provide backwater needs and often nutritional, of most cultures. Some of the nutrients
provided in the wastewater are lower than some cultures require.
Keywords: Reuse, Water scarcity, Food culture.
53
INTRODUÇÃO
A água é um bem de domínio público,
essencial para existência de vida e indispensável
ao desenvolvimento econômico e social. Mesmo
que ainda seja abundante em território nacional,
já apresenta comprometimento de sua
quantidade e qualidade, fazendo com que haja
uma crescente preocupação em relação a sua
preservação e também a conservação do meio
ambiente, conduzindo assim, à criação de uma
legislação mais rigorosa e eficiente, visando
proteger os recursos ambientais. A busca por
métodos mais eficientes de irrigação e fontes
alternativas de recursos hídricos, como a
utilização de águas residuárias tratada de origem
doméstica na agricultura, é uma tendência
mundial (MEDEIROS et al., 2005).
A escassez hídrica, disponibilidade de
fontes potáveis e o aumento da demanda da
mesma são os principais fatores pelo qual tem
se tornado necessário à adoção de estratégias de
racionalização dos recursos hídricos
(MEDEIROS et al., 2010). Tem se observado
um interesse maior no uso de reúso planejado,
sendo que este é seguro quanto à contaminação
e controlado em relação à agricultura, surgindo
do reconhecimento da importância do controle
da utilização de esgotos na agricultura, com o
objetivo de impedir o uso sem critério definido
(BASTOS, 1999).
O reúso realizado de forma planejada é
uma alternativa para aumento de água própria
para o consumo, já que a retirada de água dos
reservatórios se torna menor e
consequentemente controla assim o risco de
poluição. A aceitação pelo uso de efluentes
devidamente tratados veio aumentando nos
últimos anos por conta da elevada demanda
hídrica, como o consumo agrícola é tolerante ao
uso de efluente devidamente tratado o uso da
água de boa qualidade se destinaria somente ao
consumo humano que é não tolerante e exige
uma qualidade maior de água.
A agricultura irrigada depende da
quantidade e qualidade hídrica, porém, a
qualidade tem sido desprezada, devido que, no
passado, as fontes hídricas eram de boa
qualidade e de fácil acesso, esta situação está se
alterando em muitos lugares. O uso intensivo de
praticamente todas as águas de boa qualidade
implica que, tanto nos projetos novos como nos
antigos que requerem águas adicionais, tem-se
que recorrer às águas de qualidade inferior. Para
evitar problemas consequentes, deve-se existir
planejamento efetivo que assegure melhor uso
possível das águas, de acordo com a qualidade
(AYERS; WESTCOT, 1999).
O termo qualidade de água, não se refere
somente, a um estado de pureza, mas também às
características contidas nesta, químicas, físicas e
biológicas, e, conforme essas características são
destinadas a diferentes finalidades. Sendo assim,
a política normativa nacional de uso da água, da
resolução número 20 do CONAMA (Conselho
Nacional do Meio Ambiente), procurou
estabelecer parâmetros que definem limites
aceitáveis de elementos estranhos, considerando
os diferentes usos (CONAMA, 1997).
A qualidade para uso na irrigação é
definida pela quantidade total de sais
dissolvidos e sua composição iônica. Sendo que
os principais sais dissolvidos encontrados na
água de irrigação são os de sódio, cálcio e
magnésio em forma de cloretos, sulfatos e
bicarbonatos. Geralmente o potássio e o
carbonato estão presentes em proporções
relativamente baixas (SILVA et al., 2011).
Estudos realizados referentes à água a
fim de determinar sua qualidade para uso na
irrigação são antigos. Entretanto, a sua
utilização dependerá tanto das características
apresentadas em análises laboratoriais, como
também das físico-químicas do solo que irá
receber esse tipo de água, assim como também a
suceptividade e resistência da cultura a ser
irrigada (ALMEIDA, 2010).
Guidolin (2000) afirma que é
indispensável os elementos minerais que estão
presentes em efluentes urbanos brutos,
destacando a presença de macronutrientes,
como N, P e K, bem como de micronutrientes,
como As, Cd, Cr, Hg, Mo, Ni, Pb, Se e Zn,
sendo que alguns desses são necessários ao
desenvolvimento vegetal, mas, outros podem ser
até fitotóxicos. Referente aos patógenos e
vetores de doenças ao ser humano, o solo atua
como redutor do período de sobrevivência dos
mesmos.
Diversas pesquisas demonstram que a
produção agrícola é maior quando alguma
forma de água residuária é usada em
comparação com água de abastecimento
adicionada de fertilizantes artificiais. Vários
autores, como, Nascimento et al. (2004)
realizando estudos com a mamona, Sandri
(2006) com fruticultura e Azevedo et al. (2007)
com plantas forrageiras, mencionam a
possibilidade de substituição parcial de
fertilizantes químicos, diminuindo impactos
ambientais, em função da redução da
contaminação dos cursos d´água, um
significativo aumento na produção, tanto
qualitativo quanto quantitativo, além da
economia da quantidade de água direcionada
para a irrigação.
O trabalho exposto teve como objetivo
analisar a água de efluente tratado utilizado em
experimento como água de irrigação, bem como
os componentes da mesma e suas características
físico-químicas.
MATERIAL E MÉTODOS
As análises de água de abastecimento e
efluente tratado foram realizadas no Laboratório
de Análises físico-químicas de Água e Efluente
(LAAE) da Faculdade de Tecnologia Centec
Cariri - FATEC Cariri, pertencente ao Instituto
Centro de Ensino Tecnológico – CENTEC,
situada no município de Juazeiro do Norte no
Estado do Ceará, com as coordenadas
geográficas 07°12’47”S, 39°18’55”W e 377
metros de altitude, onde presenta um clima entre
Tropical Semiárido à Tropical Semiárido
Brando, com temperatura média de 24º a 26ºC,
sendo que seu período chuvoso é de janeiro a
maio, com média pluviométrica de 925 mm
(LIMA; RIBEIRO, 2012). Dentro dos tipos
climáticos de Köppen (KÖPPEN; GEIGER,
2000), podemos identificar, como predominante
em Juazeiro do Norte, a classe climática
BSW’h’, isto é, Clima Semiárido, com curta
estação chuvosa começando no verão e
atingindo seu auge na transição verão-outono
(TAVARES et al., 2009), estando sob a ação
das chuvas provenientes de deslocamentos da
Massa Equatorial-Norte, que tem seu maior
deslocamento para o Sul no outono (máximos
pluviométricos nessa estação e mínimos na
primavera), apresentando temperatura superior a
18ºC no mês mais frio (SILVA et al., 2010).
No período de 08 de agosto de 2013 a 21
de agosto de 2013, foram realizadas análises,
com 21 dias de intervalo entre cada uma, da
água de abastecimento e efluente tratado, para
determinação da caracterização físico-química,
totalizando cinco análises de referência. Os
parâmetros analisados e a metodologia utilizada
se encontram na Tabela 1, sendo que todos os
procedimentos encontram-se descritos no
American Public Health Association (APHA,
1998).
Tabela 1 – Parâmetros analisados e metodologia utilizada
Parâmetros Metodologia
Alcalinidade
(mgCaCO3 L-1
)
Titulação
Potenciométrica
Amônia (mg L-1
) Método Volumétrico
Cálcio (mg L-1
) Método Volumétrico
Condutividade Elétrica
(µS cm-1
)
Método Instrumental
Cloreto (mg L-1
) Volumétrico de MorH
Dureza (mg L-1
) Método Volumétrico
Ferro (g L-1
)
Colorímetro de
Fenanftaleina
Fósforo (mg L-1
)
Método do Ácido
Ascorbico
Magnésio (mg L-1
) Método Volumétrico
Nitrato (mg L-1
) Método do Salicilato
Nitrito (mg L-1
) Calorimetria
PH (variável) Potenciométrico
SST (mg L-1
) Gravimétrico
STD (mg L-1
) Gravimétrico
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Alcanilidade
Na alcalinidade, de acordo com a Figura
1, a concentração média para a água de
abastecimento foi 64,80 mgCaCO3 L-1
, não
obtendo assim, comportamento de variação
visível entre os valores de mínimo, médio e
máximo das análises, para água de efluente
tratado foi 556,00 mgCaCO3 L-1
, demonstrando
um comportamento crescente entre os valores
das análises.
Figura 1 - Concentrações de alcalinidade na água de
abastecimento e no efluente tratado
Alcalinidade é a capacidade que a água
tem de neutralizar os ácidos (capacidade
tampão), seus principais constituintes são os
bicarbonatos (HCO3
-
), carbonatos (CO3
-2
) e os
hidróxidos (OH-
), a distribuição dessas três
formas na água é função do pH, sendo que os
bicarbonatos são íons presentes nas águas com
pH entre 4,5 e 8,3. Este é um parâmetro
importante na determinação do controle de
tratamento de água, por se relacionar com a
coagulação, redução de dureza e prevenção da
corrosão em tubulações. Em águas naturais, a
alcalinidade é devida principalmente a
carbonatos e bicarbonatos de cálcio, magnésio,
potássio e sódio (ROLIM et al., 2013). Quando
há acumulação de carbonato, principalmente o
de cálcio, na água de irrigação, esta poderá
chegar a provocar um processo de cimentação
no solo, podendo ocorrer após um período de 5
a 7 anos de irrigação, dificultando, assim, a
penetração da água e das raízes (BABCOCK;
EGOROV, 1973).
Silva et al. (2011) avaliando o efeito da
água residuária no pinhão manso, quando na
análise da água residuária encontrou um valor
médio para alcalinidade total de 381,87
mgCaCO3 L-1
, este encontra-se abaixo do obtido
neste trabalho.
Lima et al. (2005), estudando a alface
irrigada com esgoto doméstico tratado,
obtiveram um valor de 494,49 mgCaCO3 L-1
em
esgoto bruto, este encontra-se abaixo do valor
médio desse trabalho.
A alcalinidade influência na
neutralização dos ácidos, modificando o pH,
fornecendo a cultura um pH acima do nível
desejado para o crescimento da cultura, o que
limita seu desenvolvimento, por está
relacionado aos nutrientes.
Amônia
Para a amônia de acordo com a Figura 2,
em água de abastecimento obteve-se uma
concentração média de 0,01 mg L-1
, resultado
este, dos valores estável, sem variações
significativas entre as análises e para a água de
efluente tratado concentração média de 6,07 mg
L-1
, variando com valores mais elevados nas
análises 1 e 3, isso se da pelo fato de que os
despejos de componentes contendo amônia
nestes dias podem ter sido maiores, o que não
significa necessariamente que isso aconteça
sempre, daí a necessidade de se fazer uma
média.
Figura 2 – Concentrações de amônia na água de
abastecimento e no efluente tratado
Panterniani e Pinto (2001), afirmam que
o excesso de nitrogênio em reservatórios de
água para irrigação pode tornar o ambiente
aquático eutrofizado, causando um crescimento
elevado de algas, que obstruí gotejadores e
filtros de sistemas de irrigação.
As principais formas de nitrogênio
presentes em águas naturais de superfície e
residuárias são nitrogênio orgânico, amônia,
nitrito e nitrato. A amônia é proveniente dos
compostos orgânicos e da hidrólise da ureia e
está naturalmente presente em águas naturais e
residuárias, tendo pequena concentração nas
águas subterrâneas por ficarem aderida as
partículas de solo ou argila (ROLIM et al.,
2013).
Azevedo et al. (2007) estudando o efeito
da água residuária tratada no milho forrageiro,
obtiveram uma média de 48 mg L-1
para água
residuária, um valor acima do encontrado nesse
trabalho.
Para a cultura, a amônia, é uma das
fontes de nitrogênio mais utilizada em forma de
adubação química, em quantidades necessárias
pode ocasionar um crescimento adequado, e
quando associado com outros fatores
proporciona um desenvolvimento também
adequado, quando utilizado em quantidades
exageradas e acima do preferível pela cultura,
pode proporcionar o crescimento exagerado,
limitando, muitas vezes, o desenvolvimento de
outros fatores.
Cálcio
O cálcio na água de abastecimento
obteve uma concentração média, de acordo com
a figura 3, de 45,40 mg L-1
, demonstrando um
comportamento crescente, e para o efluente
tratado 78,40 mg L-1
, com variações nos valores
das análises.
Figura 3 – Concentrações de cálcio para água de
abastecimento e efluente tratado
O cálcio é um nutriente importante para
as plantas e somente uma pequena parte que se
encontra no solo está disponível para as plantas,
a lixiviação desse nutriente proporciona uma
acidificação no solo. O cálcio melhora a
estrutura, a permeabilidade e a infiltração e
ajuda a planta a suportar o estresse de
salinidade, é importante manter assim o
equilíbrio do cálcio com outros cátions no solo
para evitar competição no solo. Nas plantas é
importante para o crescimento das raízes e
brotos e aumenta a resistência por estresse de
calor, vento ou frio (BLANKENAU, 2007).
Os valores de cálcio encontrados neste
trabalho tanto para água de abastecimento como
para efluente tratado foram significativamente
maiores do que os encontrados por Azevedo et
al. (2007) estudando o efeito da irrigação com
água residuária tratada sobre a produção do
milho forrageiro, onde seus valores médios
foram 35 mg L-1
, tanto para água de
abastecimento como para água residuária.
Os resultados de água residuária foram
superiores também aos encontrados por Mota et
al. (2011), observando o desenvolvimento
inicial de mudas de melancia irrigadas com água
residuária, onde seu valor obtido foi de 32,01
mg L-1
.
O valor de 62,88 mg L-1
para efluente
doméstico foi encontrado por Nobre et al.
(2009), no crescimento do girassol irrigado com
água residuária e adubação orgânica.
Condutividade elétrica
Em condutividade elétrica, de acordo
com a Figura 4, para água de abastecimento sua
concentração média foi de 185,54 µS cm-1
(0,19
dS m-1
), onde os valores se mantiveram estáveis
no período de coletas e para o efluente tratado
1.699,20 µS cm-1
(1,70 dS m-1
).
Figura 4 – Concentrações de condutividade elétrica na
água de abastecimento e no efluente tratado
Para a medição de salinidade em
condutividade elétrica, quanto maior a
concentração de sais em uma solução melhor
será a condução de corrente elétrica. A
salinidade pode ser classificada levando em
consideração um conjunto de fatores que
determinam a qualidade hídrica, relacionando-
os com efeitos no solo, nas culturas e no manejo
de irrigação. Segundo a classificação em função
da concentração de sais solúveis, expressa pela
condutividade elétrica, as concentrações do
efluente tratado encontram-se na classe C3,
água com salinidade alta (CE entre 750 e 2250
micromhos ou microsiemens “µS cm-1
” a 25ºC),
não é recomendado em solos com drenagem
insuficiente, mesmo em solos com drenagem
adequada o uso de águas da classe C3, necessita
de práticas especiais de controle de salinidade,
recomenda-se seu uso somente na irrigação de
plantas com boa tolerância aos sais
(PANTERNIANE; PINTO, 2001).
Rebouças et al. (2010) analisando o
esgoto doméstico tratado no feijão-caupi,
obtiveram média de 1,75 dS m-1
para efluente
doméstico, este valor é semelhante ao
encontrado neste trabalho.
Costa et al. (2014) analisando o
crescimento de mudas para reflorestamento de
angico e jurema branca sob irrigação com água
residuária doméstica tratada, teve como valores
0,10 e 1,2 dS m-1
para água de abastecimento e
efluente doméstico, respectivamente. Sendo
estes valores abaixo dos aqui encontrados.
A salinidade altera o desenvolvimento de
plantas irrigadas, o limite de teor de sais varia
conforme o tipo de planta a ser irrigada. Teores
excessivos de sais dissolvidos podem resultar
em redução de pressão osmótica do solo, que
diminui a absorção da água pela planta, em
aumento na toxicidade de íons e na degradação
das características físicas do solo. Quando a
água de irrigação contém teores de sais acima
do limite, são necessários volumes maiores de
água aplicada para possibilitar um arraste desses
sais por lixiviação e, assim, evitar um aumento
dos seus teores em solos irrigados (BLUM,
2003).
Cloreto
Para cloreto foi obtida concentração
média, de acordo com o figura 5, para a água de
abastecimento de 11,59 mg L-1
e para o efluente
tratado sua concentração foi 191,53 mg L-1
.
Pode-se observar que as concentrações nas
análises de efluente tratado foram
consideravelmente maiores que as da água de
abastecimento.
Figura 5 – Concentrações de cloreto na água de
abastecimento e no efluente tratado
Os valores de água residuária são
aproximados ao valor médio encontrado por
Silva et al. (2011), quando analisaram o
crescimento e a produção do pinhão manso
irrigado com água residuária, sendo que esse
valor foi 160,08 mg L-1
.
Valores semelhantes para água
residuária também foram encontrados por
Rodrigues et al. (2009), com crescimento e
produção de bagas de mamoneira irrigada com
água residuária doméstica, sendo que o valor
médio encontrado nas análises foi de 197,28 mg
L-1
.
Quando em concentrações excessivas,
podem causar uma redução nas taxas de
crescimento das plantas irrigadas e a queimas
das folhas. Em relação aos compostos tóxicos, a
sua presença na água de irrigação pode afetar
gravemente as plantas irrigadas, pela absorção
desses compostos através da raiz. Águas
recuperadas de esgotos de origem
predominantemente doméstica geralmente
apresentam teores de metais pesados e de
compostos orgânicos abaixo daqueles
considerados fitotóxicos (BLUM, 2003).
De acordo com Blum (2003) o limite
recomendado para água de reúso em irrigação é
de 100 a 350 mg L-1
, sendo que os valores
abaixo de 100 mg L-1
não ocasionam nenhum
efeito prejudicial a cultura, acima de 100 mg L-1
podem ocasionar problemas de absorção foliar
e, em menor grau, de absorção pela raiz, acima
de 350 mg L-1
pode ocasionar problemas graves.
Sendo assim, os valores encontrados na água de
efluente tratado são considerados de acordo com
os padrões.
Dureza total
Para dureza total a concentração, de
acordo com o figura 6, para água de
abastecimento foi 57,40 mg L-1
e para efluente
tratado 93,60 mg L-1
.
Figura 6 – Concentrações de dureza total na água de
abastecimento e no efluente tratado
A dureza refere-se a concentração de
cátions multivalentes em soluções. A dureza
correspondente à alcalinidade é denominada
dureza carbonato, enquanto que as demais
formas são caracterizadas como dureza não
carbonatos. De acordo com as concentrações
obtidas o efluente se enquadra em águas pouco
duras de 75 a 150 mg L-1
(ROLIM et al., 2013).
Valor inferior ao da média encontrada
neste trabalho para água residuária pode ser
observado por Mota et al. (2011), no
desenvolvimento inicial de mudas de melancia
irrigadas com água residuária, sendo este valor
72,71 mg L-1
.
Encontra-se valores superiores na água
residuária nas análises de Silva et al. (2011),
estudando crescimento e produção do pinhão
manso irrigado com água residuária, com média
de 283,11 mg L-1
.
A dureza é classificada em função da sua
concentração de carbonato de cálcio (CaCO3),
para a irrigação, pode provocar incrustações nas
tubulações principalmente em regiões onde a
temperatura é elevada, provocando aumento na
perda de carga do sistema hidráulico, podendo
ser reduzida através de tratamento químico
(PANTERNIANI; PINTO, 2001).
Ferro total
O ferro total teve como concentração
média, de acordo com o figura 7, para água de
abastecimento 0,18 mg L-1
e para o efluente
tratado 0,87 mg L-1
.
Figura 7 – Concentrações de ferro total na água de
abastecimento e no efluente tratado
De acordo com Blum (2003) o limite
recomendado de ferro para água de reúso em
irrigação é de 5,0 a 20,0 mg L-1
, não é tóxico
para plantas em solos aerados, mas pode
contribuir para acidificação e perda de fósforo e
molibdênio. Os valores encontrados no efluente
tratado são abaixo do recomendado, sendo
assim, não tem influência significativa,
dependendo da cultura, em irrigações de curto e
longo período, até 20 anos e acima de 20 anos,
respectivamente.
Rodrigues et al. (2009), obtiveram uma
média maior do que o encontrado neste trabalho
para efluente, estudando crescimento e
produção de bagas de mamoneira irrigada com
água residuária, sendo que esta foi de 2,45 mg
L-1
.
A média do teor de ferro encontrado por
Silva et al. (2011), estudando crescimento e
produção do pinhão manso irrigado com água
residuárias, foi menor do que a média do
encontrado neste trabalho, sendo de 0,77 mg L-
1
.
O ferro normalmente está presente na
água na forma insolúvel (Fe3+
), sua origem pode
ser da dissolução de compostos do solo ou de
despejos industriais. Pode precipitar na presença
de oxigênio dissolvido convertendo-se em fortes
contribuintes para a obstrução de gotejadores. A
forma mais recomendada de se remover ou
reduzir a concentração de ferro da água é
através da aeração, ou seja, pela introdução de
oxigênio dissolvido na água a fim de promover
a oxidação desses metais. É importante lembrar
que ao processo de aeração deve-se associar um
sistema de remoção física, como a filtração,
para remoção do ferro precipitado
(PANTERNIANI; PINTO, 2001).
Fósforo total
O fósforo total teve como concentração
média, de acordo com o figura 8, para água de
abastecimento 0,00 mg L-1
e para o efluente
tratado 2,76 mg L-1
.
Figura 8 – Concentrações de fósforo total na água de
abastecimento e no efluente tratado
O fósforo é um macronutriente que se
apresenta na forma de fosfatos (PO4) em
solução, partículas ou na composição de
organismos aquáticos, é um nutriente essencial
para o crescimento de microrganismos
responsáveis pela estabilização da matéria
orgânica. Está presente em águas naturais,
esgoto, sedimentos, e lodos biológicos, sua
presença em águas naturais é de origem
geológica e também devido a sua utilização nas
áreas agrícolas, ao lançamento de despejos
domésticos e industriais, pequenas
concentrações de fosfatos são adicionadas em
algumas águas de abastecimento durante a etapa
do seu tratamento. São carreados pela chuva das
áreas agrícolas que utilizam fertilizantes e
defensivos orgânicos fosforados (ROLIM et al.,
2013).
O valor da análise realizada por Nobre et
al. (2010) na produção do girassol sob
diferentes lâminas com efluentes, constatou um
valor de 3,654 mg L-1
para fósforo total no
efluente doméstico.
Normalmente os valores encontrados
para fósforo na água residuária estão entre 0 a
10, é o que se pode perceber também no
trabalho de Santos Júnior et al. (2011),
analisando o crescimento do girassol submetido
à irrigação com água residuária, quando o valor
de fósforo é de 3,59 mg L-1
.
O fósforo é um nutriente importante em
agricultura, e os teores em águas recuperadas de
esgotos municipais geralmente não atendem as
necessidades das plantas, exigindo, portanto,
uma suplementação, por outro lado, eventual
excesso desse elemento na água de irrigação não
traz nenhum prejuízo às plantas (ROLIM et al.,
2013).
Magnésio
O magnésio teve concentração média, de
acordo com o figura 9, para água de
abastecimento de 12,00 mg L-1
e no efluente
tratado 15,20 mg L-1
.
Figura 9 – Concentrações de magnésio na água de
abastecimento e no efluente tratado
O magnésio tem várias funções na
planta, os processos metabólicos influenciados
pelo magnésio são a formação de ATP
(adenosina trisfofato) nos cloroplastos, fixação
fotossintética de carbono, síntese proteica,
formação de clorofila, carregamento do floema,
separação e utilização de fotoassimilados e a
fotooxidação dos tecidos foliares.
Consequentemente muitos processos são
afetados pela deficiência de magnésio, causando
prejuízos nos crescimento e na produção da
cultura (CAKMAK e YAZICI, 2010).
Segundo Costa (2010) o padrão para
efluente secundário (filtro biológico) em água
para irrigação, é de 34,9 mg L-1
, sendo que as
concentrações encontradas no efluente estão
dentro dos padrões.
Teores maiores de magnésio foram
observados na água residuária por Nobre et al.
(2009), no crescimento do girassol irrigado com
água residuária e adubação orgânica, quando se
encontrou 44,06 mg L-1
, passando um pouco dos
padrões para uso na irrigação.
Valores bem aproximados aos
encontrados neste trabalho para água de
residuária foram vistos por Azevedo et al.
(2007), em efeito da irrigação com água
residuária tratada sobre a produção do milho
forrageiro, com média de 35,5 mg L-1
, o mesmo
já não pode ser dito para água de abastecimento
em média foi encontrado um valor de 250 mg L-
1
, o que é muito acima do que foi encontrado.
Rodrigues et al. (2009) estudando o
crescimento e a produção de bagas de
mamoneira irrigada com água residuária
doméstica, encontrou uma média de 39,04 mg
L-1
na água de esgoto bruto durante o seu
período experimental.
Nitrato
O nitrato obteve como concentração
média, de acordo com a Figura 10, para água de
abastecimento, 0,04 mg L-1
, não diferenciando
entre os valores das análises e para o efluente
tratado 0,90 mg L-1
, havendo uma diferença
maior somente na primeira análise, o que pode
ser explicado pela presença desse parâmetro em
maior quantidade no dia da coleta, já que os
demais valores das análises não obtiveram
grandes diferenças de valores.
Figura 10 – Concentrações de nitrato na água de
abastecimento e no efluente doméstico
Ocorre geralmente em pequenas
quantidades em águas superficiais, podendo
assumir teores elevados em águas subterrâneas,
e em esgoto doméstico fresco é encontrado em
baixa concentração e em maior concentração em
efluentes nitrificados (ROLIM et al., 2013).
Gabiatti et al. (2007) analisando a
fertilização e qualidade da água de irrigação na
alface encontraram valores semelhantes de
nitrato para água de abastecimento sendo que
estes foram 0,05 a 0,09 mg L-1
, e também para
água residuária 0,3 a 3,50 mg L-1
.
Santos et al. (2012) analisando o
crescimento e estado nutricional da helicônia
irrigada com água residuária, encontrou valores
acima dos avaliados neste trabalho, 0,45 mg L-1
para água de abastecimento e 13,07 mg L-1
para
efluente.
O nitrogênio é considerado o nutriente
mais importante, e alguns cuidados são
necessários em relação a sua presença e teores
em águas de irrigação. Teores excessivos desse
elemento na água, apesar de aumentar a
velocidade de crescimento das plantas, podem
prejudicar sua qualidade e reduzir a sua massa.
Na cultura de plantas forrageiras, excessos de
nitratos na água de irrigação podem acarretar
problemas para os animais que se alimentam da
forragem (BLUM, 2003).
Nitrito
Para o nitrito sua concentração média, de
acordo com a Figura 11, para água de
abastecimento 0,01 mg L-1
e no efluente tratado
0,25 mg L-1
.
Figura 11 – Concentrações de nitrito na água de
abastecimento e no efluente tratado
O nitrito é um estado intermediário de
oxidação de nitrogênio (redução ou oxidação)
que ocorrem em estações de ETE’s, sistemas de
abastecimento de água e corpos aquáticos
naturais. Normalmente é difícil encontrá-lo em
água naturais, por serem instáveis, oxidando-se
rapidamente para nitrato (ROLIM et al., 2013).
Santos et al. (2012) avaliando o
crescimento e estado nutricional da helicônia
irrigada com água residuária, obteve teores de
nitrito abaixo dos valores para água de
abastecimento deste trabalho, sendo que os
encontrados são 0,004 e 0,17 mg L-1
para água
de abastecimento e efluente, respectivamente.
Potencial hidrogeniônico (pH)
Para o potencial hidrogeniônico, de
acordo com a Figura 12, sua concentração
média para água de abastecimento foi de 6,64 e
no efluente tratado 7,74.
Figura 12 – Concentrações de pH na água de
abastecimento e no efluente tratado
O pH é importante na análise de água
para irrigação, por estar intimamente
relacionado com a concentração de outras
substâncias presentes na água. A alta
concentração de íons bicarbonatos na água de
irrigação favorece a precipitação de cálcio e
magnésio, aumentando a concentração de sódio
na solução do solo. Os valores de pH estão
normalmente em entre a faixa de 6,5 a 8,4,
valores que se encontrem fora desse limite
indicam que pode haver problemas na qualidade
da água (PANTERNIANI; PINTO, 2001).
De acordo com Blum (2003) os limites
para pH em águas residuárias na irrigação são
de 6,0 a 8,5 lembrando que a maioria dos efeitos
do pH no crescimento das plantas é indireta.
Galbiatti et al. (2007) analisando a
fertilização e qualidade da água de irrigação na
alface, encontrou com a água tratada um valor
de 7,02 e com a água residuária um valor de pH
entre 6,6 a 8,8.
Cerqueira et al. (2008) avaliando o
desenvolvimento de Heliconia psittacorum e
Gladiolus hortulanus irrigados com águas
residuárias tratadas encontrou um pH abaixo do
encontrado para efluente doméstico nesse
trabalho, um valor de 6,53.
Sólidos totais dissolvidos (STD) e sólidos
suspensos totais (SST)
Em sólidos totais dissolvidos foram
obtidos valores para concentração, de acordo
com a figura 13 (A), de água de abastecimento
129,00 mg L-1
e para efluente tratado 1134,60
mg L-1
.
Em Sólidos Suspensos Totais, de acordo
com a figura 13 (B), foi obtido valor de
concentração média para água de abastecimento
71,00 mg L-1
e para efluente tratado 292,60 mg
L-1
.
Figura 13– Concentrações de STD (A) e SST (B) para
água de abastecimento e efluente tratado
É o material sólido, e que está presente
em águas residuárias, água potável e lodos
oriundos dos processos de tratamento. Eles
correspondem a toda matéria suspensa ou
dissolvida que permanece como resíduo, após
evaporação, secagem ou calcinação da amostra
de água a uma temperatura pré-estabelecida
durante um tempo fixado (ROLIM et al., 2013).
Podem ser subdivididos em sólidos
dissolvidos (não filtráveis) e sólidos em
suspensão (filtráveis). Altas concentrações
desses compostos podem tornar uma água
imprópria para uso doméstico e industrial,
devido a seus efeitos estéticos, fisiológicos e
econômicos. Sais minerais como sulfatos e
cloretos estão associados a processos de
corrosão, que podem danificar os sistemas de
distribuição de água. Esse parâmetro torna-se
muito importante quando se emprega métodos
de irrigação localizada, seja por gotejamento ou
microaspersão. Esses emissores são
extremamente sensíveis à presença de partículas
sólidas presentes na água e obstruem-se
A
B
facilmente comprometendo a uniformidade de
distribuição de água às plantas
(PANTERNIANI; PINTO, 2001).
Em um estudo feito por Cerqueira et al.
(2008) estudando o desenvolvimento da
Heliconia psittacorum e Gladiolus hortulanus
irrigados com água residuária encontraram
valores 1.790,00 e 2.160,00 mg L-1
para sólidos
suspensos e sólidos totais, respectivamente, em
esgoto bruto.
Já com a alface irrigada com esgoto
doméstico, Lima et al. (2005) obtiveram os
valores de 133,91 e 1341,5 mg L-1
para sólidos
suspensos totais e sólidos totais,
respectivamente, em esgoto bruto.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
 Os parâmetros avaliados para a água
residuária proveniente da FATEC – Cariri
encontram-se dentro dos padrões
agronômicos para o uso na irrigação,
lembrando que se deve proporcionar sempre
o pH desejado da cultura, pois como o
mesmo está intimamente relacionado a outros
diversos nutrientes da cultura, pode alterar no
seu desenvolvimento;
 A água residuária supri as necessidades
hídricas e, muitas vezes nutricionais, da
maioria das culturas;
 Alguns dos nutrientes fornecidos nas águas
residuárias se encontram a baixo do que
algumas culturas exigem, recomenda-se
complementá-los com adubação química
para eventual carência destes;
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Fortaleza: UFC, 2010. 1CD.
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Informações Agronômicas, Piracicaba, n.75,
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1 – Tecnóloga em Irrigação e Drenagem (Faculdade de
Tecnologia Centec Cariri - FATEC Cariri). Discente do
Curso de Especialização em Agricultura Irrigada e Meio
Ambiente (Faculdade de Tecnologia Centec Cariri -
FATEC Cariri). Discente do Curso de Mestrado em
Engenharia Agrícola (Universidade Federal do Ceará –
UFC). leonarialuna@hotmail.com
2 – Pós-doutorando em Recursos Hídricos (Universidade
Federal de Sergipe – UFS). Doutor em Engenharia
Agrícola (UFC). Professor do Curso de Tecnologia em
Irrigação e Drenagem (Faculdade de Tecnologia Centec
Cariri - FATEC Cariri). carvalho_cmc@yahoo.com.br
3 – Doutor em Engenharia Agrícola (UFC). Professor do
Curso de Tecnologia em Irrigação e Drenagem
(Faculdade de Tecnologia Centec Cariri - FATEC Cariri).
4 – Mestre em Engenharia Civil e Ambiental
(Universidade Federal de Campina Grande – UFCG).
Professor do Curso de Tecnologia em Saneamento
Ambiental (Faculdade de Tecnologia Centec Cariri -
FATEC Cariri).
5 – Tecnólogo em Irrigação e Drenagem (Faculdade de
Tecnologia Centec Cariri - FATEC Cariri). Discente do
Curso de Especialização em Agricultura Irrigada e Meio
Ambiente (Faculdade de Tecnologia Centec Cariri -
FATEC Cariri).
6 – Tecnóloga em Irrigação e Drenagem (Faculdade de
Tecnologia Centec Cariri – FATEC Cariri).
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Artigo bioterra v17_n1_06

  • 1. REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 Volume 17 - Número 1 - 1º Semestre 2017 Caracterização de água residuária para uso na agricultura irrigada Leonaria Luna Silva1 ; Clayton Moura de Carvalho2 , Hernandes de Oliveira Feitosa3 , Vagner Sales dos Santos4 ; Rafael da Paz Ferreira de Souza5 ; Simone de Oliveira Feitosa6 RESUMO Principalmente as regiões áridas e semiáridas têm incluído a reutilização da água no planejamento de recursos hídricos, diversas pesquisas demonstram que a produção agrícola é maior quando alguma forma de água residuária é usada em comparação com água de abastecimento adicionada de fertilizantes artificiais. Este trabalho teve como objetivo analisar o efluente tratado utilizado em experimento como água de irrigação, bem como os componentes da mesma e suas características físico-químicas. As análises de água de abastecimento e efluente tratado foram realizadas no Laboratório de Análises físico-químicas de Água e Efluente da FATEC Cariri, Juazeiro do Norte – CE, com intervalo de 21 dias entre as coletas, totalizando cinco análises de referência. Foram avaliados os parâmetros de alcalinidade, amônia, cálcio, condutividade elétrica, cloreto, dureza, ferro, fósforo, magnésio, nitrato, nitrito, pH, sólidos suspensos e sólidos dissolvidos. Os parâmetros avaliados para a água residuária encontram-se dentro dos padrões agronômicos para o uso na irrigação, lembrando que se deve proporcionar sempre o pH desejado da cultura, pois o mesmo, pode alterar no seu desenvolvimento. A água residuária supri as necessidades hídricas e, muitas vezes nutricionais, da maioria das culturas. Alguns dos nutrientes fornecidos nas águas residuárias se encontram a baixo do que algumas culturas exigem. Palavras-chave: Reúso, Escassez hídrica, Nutrição da cultura. Water characteristics wastewater for use in agriculture irrigated ABSTRACT Mainly arid and semi-arid regions have included water reuse in water resources planning, several studies show that agricultural production is higher when some form of wastewater is used compared with supply of water added to artificial fertilizers. This study aimed to analyze the treated effluent used in the experiment as irrigation water, and the components thereof and their physicochemical characteristics. The supply of water and treated effluent analyzes were performed at the Laboratory of Water and Wastewater physicochemical analyzes FATEC Cariri Juazeiro do Norte - CE, with an interval of 21 days between collections, totaling five reference analysis. We evaluated the parameters alkalinity, ammonia, calcium, electric conductivity, chloride, hardness, iron, phosphorus, magnesium, nitrate, nitrite, pH, dissolved solids and suspended solids. The parameters evaluated for the wastewater are within the agronomic standards for use in irrigation; remember it should always provide the desired pH of the culture, because it can change in its development. The wastewater provide backwater needs and often nutritional, of most cultures. Some of the nutrients provided in the wastewater are lower than some cultures require. Keywords: Reuse, Water scarcity, Food culture. 53
  • 2. INTRODUÇÃO A água é um bem de domínio público, essencial para existência de vida e indispensável ao desenvolvimento econômico e social. Mesmo que ainda seja abundante em território nacional, já apresenta comprometimento de sua quantidade e qualidade, fazendo com que haja uma crescente preocupação em relação a sua preservação e também a conservação do meio ambiente, conduzindo assim, à criação de uma legislação mais rigorosa e eficiente, visando proteger os recursos ambientais. A busca por métodos mais eficientes de irrigação e fontes alternativas de recursos hídricos, como a utilização de águas residuárias tratada de origem doméstica na agricultura, é uma tendência mundial (MEDEIROS et al., 2005). A escassez hídrica, disponibilidade de fontes potáveis e o aumento da demanda da mesma são os principais fatores pelo qual tem se tornado necessário à adoção de estratégias de racionalização dos recursos hídricos (MEDEIROS et al., 2010). Tem se observado um interesse maior no uso de reúso planejado, sendo que este é seguro quanto à contaminação e controlado em relação à agricultura, surgindo do reconhecimento da importância do controle da utilização de esgotos na agricultura, com o objetivo de impedir o uso sem critério definido (BASTOS, 1999). O reúso realizado de forma planejada é uma alternativa para aumento de água própria para o consumo, já que a retirada de água dos reservatórios se torna menor e consequentemente controla assim o risco de poluição. A aceitação pelo uso de efluentes devidamente tratados veio aumentando nos últimos anos por conta da elevada demanda hídrica, como o consumo agrícola é tolerante ao uso de efluente devidamente tratado o uso da água de boa qualidade se destinaria somente ao consumo humano que é não tolerante e exige uma qualidade maior de água. A agricultura irrigada depende da quantidade e qualidade hídrica, porém, a qualidade tem sido desprezada, devido que, no passado, as fontes hídricas eram de boa qualidade e de fácil acesso, esta situação está se alterando em muitos lugares. O uso intensivo de praticamente todas as águas de boa qualidade implica que, tanto nos projetos novos como nos antigos que requerem águas adicionais, tem-se que recorrer às águas de qualidade inferior. Para evitar problemas consequentes, deve-se existir planejamento efetivo que assegure melhor uso possível das águas, de acordo com a qualidade (AYERS; WESTCOT, 1999). O termo qualidade de água, não se refere somente, a um estado de pureza, mas também às características contidas nesta, químicas, físicas e biológicas, e, conforme essas características são destinadas a diferentes finalidades. Sendo assim, a política normativa nacional de uso da água, da resolução número 20 do CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente), procurou estabelecer parâmetros que definem limites aceitáveis de elementos estranhos, considerando os diferentes usos (CONAMA, 1997). A qualidade para uso na irrigação é definida pela quantidade total de sais dissolvidos e sua composição iônica. Sendo que os principais sais dissolvidos encontrados na água de irrigação são os de sódio, cálcio e magnésio em forma de cloretos, sulfatos e bicarbonatos. Geralmente o potássio e o carbonato estão presentes em proporções relativamente baixas (SILVA et al., 2011). Estudos realizados referentes à água a fim de determinar sua qualidade para uso na irrigação são antigos. Entretanto, a sua utilização dependerá tanto das características apresentadas em análises laboratoriais, como também das físico-químicas do solo que irá receber esse tipo de água, assim como também a suceptividade e resistência da cultura a ser irrigada (ALMEIDA, 2010). Guidolin (2000) afirma que é indispensável os elementos minerais que estão presentes em efluentes urbanos brutos, destacando a presença de macronutrientes, como N, P e K, bem como de micronutrientes, como As, Cd, Cr, Hg, Mo, Ni, Pb, Se e Zn, sendo que alguns desses são necessários ao desenvolvimento vegetal, mas, outros podem ser até fitotóxicos. Referente aos patógenos e vetores de doenças ao ser humano, o solo atua como redutor do período de sobrevivência dos mesmos. Diversas pesquisas demonstram que a produção agrícola é maior quando alguma forma de água residuária é usada em
  • 3. comparação com água de abastecimento adicionada de fertilizantes artificiais. Vários autores, como, Nascimento et al. (2004) realizando estudos com a mamona, Sandri (2006) com fruticultura e Azevedo et al. (2007) com plantas forrageiras, mencionam a possibilidade de substituição parcial de fertilizantes químicos, diminuindo impactos ambientais, em função da redução da contaminação dos cursos d´água, um significativo aumento na produção, tanto qualitativo quanto quantitativo, além da economia da quantidade de água direcionada para a irrigação. O trabalho exposto teve como objetivo analisar a água de efluente tratado utilizado em experimento como água de irrigação, bem como os componentes da mesma e suas características físico-químicas. MATERIAL E MÉTODOS As análises de água de abastecimento e efluente tratado foram realizadas no Laboratório de Análises físico-químicas de Água e Efluente (LAAE) da Faculdade de Tecnologia Centec Cariri - FATEC Cariri, pertencente ao Instituto Centro de Ensino Tecnológico – CENTEC, situada no município de Juazeiro do Norte no Estado do Ceará, com as coordenadas geográficas 07°12’47”S, 39°18’55”W e 377 metros de altitude, onde presenta um clima entre Tropical Semiárido à Tropical Semiárido Brando, com temperatura média de 24º a 26ºC, sendo que seu período chuvoso é de janeiro a maio, com média pluviométrica de 925 mm (LIMA; RIBEIRO, 2012). Dentro dos tipos climáticos de Köppen (KÖPPEN; GEIGER, 2000), podemos identificar, como predominante em Juazeiro do Norte, a classe climática BSW’h’, isto é, Clima Semiárido, com curta estação chuvosa começando no verão e atingindo seu auge na transição verão-outono (TAVARES et al., 2009), estando sob a ação das chuvas provenientes de deslocamentos da Massa Equatorial-Norte, que tem seu maior deslocamento para o Sul no outono (máximos pluviométricos nessa estação e mínimos na primavera), apresentando temperatura superior a 18ºC no mês mais frio (SILVA et al., 2010). No período de 08 de agosto de 2013 a 21 de agosto de 2013, foram realizadas análises, com 21 dias de intervalo entre cada uma, da água de abastecimento e efluente tratado, para determinação da caracterização físico-química, totalizando cinco análises de referência. Os parâmetros analisados e a metodologia utilizada se encontram na Tabela 1, sendo que todos os procedimentos encontram-se descritos no American Public Health Association (APHA, 1998). Tabela 1 – Parâmetros analisados e metodologia utilizada Parâmetros Metodologia Alcalinidade (mgCaCO3 L-1 ) Titulação Potenciométrica Amônia (mg L-1 ) Método Volumétrico Cálcio (mg L-1 ) Método Volumétrico Condutividade Elétrica (µS cm-1 ) Método Instrumental Cloreto (mg L-1 ) Volumétrico de MorH Dureza (mg L-1 ) Método Volumétrico Ferro (g L-1 ) Colorímetro de Fenanftaleina Fósforo (mg L-1 ) Método do Ácido Ascorbico Magnésio (mg L-1 ) Método Volumétrico Nitrato (mg L-1 ) Método do Salicilato Nitrito (mg L-1 ) Calorimetria PH (variável) Potenciométrico SST (mg L-1 ) Gravimétrico STD (mg L-1 ) Gravimétrico RESULTADOS E DISCUSSÃO Alcanilidade Na alcalinidade, de acordo com a Figura 1, a concentração média para a água de abastecimento foi 64,80 mgCaCO3 L-1 , não obtendo assim, comportamento de variação visível entre os valores de mínimo, médio e máximo das análises, para água de efluente tratado foi 556,00 mgCaCO3 L-1 , demonstrando um comportamento crescente entre os valores das análises. Figura 1 - Concentrações de alcalinidade na água de abastecimento e no efluente tratado
  • 4. Alcalinidade é a capacidade que a água tem de neutralizar os ácidos (capacidade tampão), seus principais constituintes são os bicarbonatos (HCO3 - ), carbonatos (CO3 -2 ) e os hidróxidos (OH- ), a distribuição dessas três formas na água é função do pH, sendo que os bicarbonatos são íons presentes nas águas com pH entre 4,5 e 8,3. Este é um parâmetro importante na determinação do controle de tratamento de água, por se relacionar com a coagulação, redução de dureza e prevenção da corrosão em tubulações. Em águas naturais, a alcalinidade é devida principalmente a carbonatos e bicarbonatos de cálcio, magnésio, potássio e sódio (ROLIM et al., 2013). Quando há acumulação de carbonato, principalmente o de cálcio, na água de irrigação, esta poderá chegar a provocar um processo de cimentação no solo, podendo ocorrer após um período de 5 a 7 anos de irrigação, dificultando, assim, a penetração da água e das raízes (BABCOCK; EGOROV, 1973). Silva et al. (2011) avaliando o efeito da água residuária no pinhão manso, quando na análise da água residuária encontrou um valor médio para alcalinidade total de 381,87 mgCaCO3 L-1 , este encontra-se abaixo do obtido neste trabalho. Lima et al. (2005), estudando a alface irrigada com esgoto doméstico tratado, obtiveram um valor de 494,49 mgCaCO3 L-1 em esgoto bruto, este encontra-se abaixo do valor médio desse trabalho. A alcalinidade influência na neutralização dos ácidos, modificando o pH, fornecendo a cultura um pH acima do nível desejado para o crescimento da cultura, o que limita seu desenvolvimento, por está relacionado aos nutrientes. Amônia Para a amônia de acordo com a Figura 2, em água de abastecimento obteve-se uma concentração média de 0,01 mg L-1 , resultado este, dos valores estável, sem variações significativas entre as análises e para a água de efluente tratado concentração média de 6,07 mg L-1 , variando com valores mais elevados nas análises 1 e 3, isso se da pelo fato de que os despejos de componentes contendo amônia nestes dias podem ter sido maiores, o que não significa necessariamente que isso aconteça sempre, daí a necessidade de se fazer uma média. Figura 2 – Concentrações de amônia na água de abastecimento e no efluente tratado Panterniani e Pinto (2001), afirmam que o excesso de nitrogênio em reservatórios de água para irrigação pode tornar o ambiente aquático eutrofizado, causando um crescimento elevado de algas, que obstruí gotejadores e filtros de sistemas de irrigação. As principais formas de nitrogênio presentes em águas naturais de superfície e residuárias são nitrogênio orgânico, amônia, nitrito e nitrato. A amônia é proveniente dos compostos orgânicos e da hidrólise da ureia e está naturalmente presente em águas naturais e residuárias, tendo pequena concentração nas águas subterrâneas por ficarem aderida as partículas de solo ou argila (ROLIM et al., 2013). Azevedo et al. (2007) estudando o efeito da água residuária tratada no milho forrageiro, obtiveram uma média de 48 mg L-1 para água residuária, um valor acima do encontrado nesse trabalho. Para a cultura, a amônia, é uma das fontes de nitrogênio mais utilizada em forma de adubação química, em quantidades necessárias pode ocasionar um crescimento adequado, e quando associado com outros fatores proporciona um desenvolvimento também adequado, quando utilizado em quantidades exageradas e acima do preferível pela cultura, pode proporcionar o crescimento exagerado, limitando, muitas vezes, o desenvolvimento de outros fatores.
  • 5. Cálcio O cálcio na água de abastecimento obteve uma concentração média, de acordo com a figura 3, de 45,40 mg L-1 , demonstrando um comportamento crescente, e para o efluente tratado 78,40 mg L-1 , com variações nos valores das análises. Figura 3 – Concentrações de cálcio para água de abastecimento e efluente tratado O cálcio é um nutriente importante para as plantas e somente uma pequena parte que se encontra no solo está disponível para as plantas, a lixiviação desse nutriente proporciona uma acidificação no solo. O cálcio melhora a estrutura, a permeabilidade e a infiltração e ajuda a planta a suportar o estresse de salinidade, é importante manter assim o equilíbrio do cálcio com outros cátions no solo para evitar competição no solo. Nas plantas é importante para o crescimento das raízes e brotos e aumenta a resistência por estresse de calor, vento ou frio (BLANKENAU, 2007). Os valores de cálcio encontrados neste trabalho tanto para água de abastecimento como para efluente tratado foram significativamente maiores do que os encontrados por Azevedo et al. (2007) estudando o efeito da irrigação com água residuária tratada sobre a produção do milho forrageiro, onde seus valores médios foram 35 mg L-1 , tanto para água de abastecimento como para água residuária. Os resultados de água residuária foram superiores também aos encontrados por Mota et al. (2011), observando o desenvolvimento inicial de mudas de melancia irrigadas com água residuária, onde seu valor obtido foi de 32,01 mg L-1 . O valor de 62,88 mg L-1 para efluente doméstico foi encontrado por Nobre et al. (2009), no crescimento do girassol irrigado com água residuária e adubação orgânica. Condutividade elétrica Em condutividade elétrica, de acordo com a Figura 4, para água de abastecimento sua concentração média foi de 185,54 µS cm-1 (0,19 dS m-1 ), onde os valores se mantiveram estáveis no período de coletas e para o efluente tratado 1.699,20 µS cm-1 (1,70 dS m-1 ). Figura 4 – Concentrações de condutividade elétrica na água de abastecimento e no efluente tratado Para a medição de salinidade em condutividade elétrica, quanto maior a concentração de sais em uma solução melhor será a condução de corrente elétrica. A salinidade pode ser classificada levando em consideração um conjunto de fatores que determinam a qualidade hídrica, relacionando- os com efeitos no solo, nas culturas e no manejo de irrigação. Segundo a classificação em função da concentração de sais solúveis, expressa pela condutividade elétrica, as concentrações do efluente tratado encontram-se na classe C3, água com salinidade alta (CE entre 750 e 2250 micromhos ou microsiemens “µS cm-1 ” a 25ºC), não é recomendado em solos com drenagem insuficiente, mesmo em solos com drenagem adequada o uso de águas da classe C3, necessita de práticas especiais de controle de salinidade, recomenda-se seu uso somente na irrigação de plantas com boa tolerância aos sais (PANTERNIANE; PINTO, 2001). Rebouças et al. (2010) analisando o esgoto doméstico tratado no feijão-caupi, obtiveram média de 1,75 dS m-1 para efluente doméstico, este valor é semelhante ao encontrado neste trabalho.
  • 6. Costa et al. (2014) analisando o crescimento de mudas para reflorestamento de angico e jurema branca sob irrigação com água residuária doméstica tratada, teve como valores 0,10 e 1,2 dS m-1 para água de abastecimento e efluente doméstico, respectivamente. Sendo estes valores abaixo dos aqui encontrados. A salinidade altera o desenvolvimento de plantas irrigadas, o limite de teor de sais varia conforme o tipo de planta a ser irrigada. Teores excessivos de sais dissolvidos podem resultar em redução de pressão osmótica do solo, que diminui a absorção da água pela planta, em aumento na toxicidade de íons e na degradação das características físicas do solo. Quando a água de irrigação contém teores de sais acima do limite, são necessários volumes maiores de água aplicada para possibilitar um arraste desses sais por lixiviação e, assim, evitar um aumento dos seus teores em solos irrigados (BLUM, 2003). Cloreto Para cloreto foi obtida concentração média, de acordo com o figura 5, para a água de abastecimento de 11,59 mg L-1 e para o efluente tratado sua concentração foi 191,53 mg L-1 . Pode-se observar que as concentrações nas análises de efluente tratado foram consideravelmente maiores que as da água de abastecimento. Figura 5 – Concentrações de cloreto na água de abastecimento e no efluente tratado Os valores de água residuária são aproximados ao valor médio encontrado por Silva et al. (2011), quando analisaram o crescimento e a produção do pinhão manso irrigado com água residuária, sendo que esse valor foi 160,08 mg L-1 . Valores semelhantes para água residuária também foram encontrados por Rodrigues et al. (2009), com crescimento e produção de bagas de mamoneira irrigada com água residuária doméstica, sendo que o valor médio encontrado nas análises foi de 197,28 mg L-1 . Quando em concentrações excessivas, podem causar uma redução nas taxas de crescimento das plantas irrigadas e a queimas das folhas. Em relação aos compostos tóxicos, a sua presença na água de irrigação pode afetar gravemente as plantas irrigadas, pela absorção desses compostos através da raiz. Águas recuperadas de esgotos de origem predominantemente doméstica geralmente apresentam teores de metais pesados e de compostos orgânicos abaixo daqueles considerados fitotóxicos (BLUM, 2003). De acordo com Blum (2003) o limite recomendado para água de reúso em irrigação é de 100 a 350 mg L-1 , sendo que os valores abaixo de 100 mg L-1 não ocasionam nenhum efeito prejudicial a cultura, acima de 100 mg L-1 podem ocasionar problemas de absorção foliar e, em menor grau, de absorção pela raiz, acima de 350 mg L-1 pode ocasionar problemas graves. Sendo assim, os valores encontrados na água de efluente tratado são considerados de acordo com os padrões. Dureza total Para dureza total a concentração, de acordo com o figura 6, para água de abastecimento foi 57,40 mg L-1 e para efluente tratado 93,60 mg L-1 . Figura 6 – Concentrações de dureza total na água de abastecimento e no efluente tratado A dureza refere-se a concentração de cátions multivalentes em soluções. A dureza
  • 7. correspondente à alcalinidade é denominada dureza carbonato, enquanto que as demais formas são caracterizadas como dureza não carbonatos. De acordo com as concentrações obtidas o efluente se enquadra em águas pouco duras de 75 a 150 mg L-1 (ROLIM et al., 2013). Valor inferior ao da média encontrada neste trabalho para água residuária pode ser observado por Mota et al. (2011), no desenvolvimento inicial de mudas de melancia irrigadas com água residuária, sendo este valor 72,71 mg L-1 . Encontra-se valores superiores na água residuária nas análises de Silva et al. (2011), estudando crescimento e produção do pinhão manso irrigado com água residuária, com média de 283,11 mg L-1 . A dureza é classificada em função da sua concentração de carbonato de cálcio (CaCO3), para a irrigação, pode provocar incrustações nas tubulações principalmente em regiões onde a temperatura é elevada, provocando aumento na perda de carga do sistema hidráulico, podendo ser reduzida através de tratamento químico (PANTERNIANI; PINTO, 2001). Ferro total O ferro total teve como concentração média, de acordo com o figura 7, para água de abastecimento 0,18 mg L-1 e para o efluente tratado 0,87 mg L-1 . Figura 7 – Concentrações de ferro total na água de abastecimento e no efluente tratado De acordo com Blum (2003) o limite recomendado de ferro para água de reúso em irrigação é de 5,0 a 20,0 mg L-1 , não é tóxico para plantas em solos aerados, mas pode contribuir para acidificação e perda de fósforo e molibdênio. Os valores encontrados no efluente tratado são abaixo do recomendado, sendo assim, não tem influência significativa, dependendo da cultura, em irrigações de curto e longo período, até 20 anos e acima de 20 anos, respectivamente. Rodrigues et al. (2009), obtiveram uma média maior do que o encontrado neste trabalho para efluente, estudando crescimento e produção de bagas de mamoneira irrigada com água residuária, sendo que esta foi de 2,45 mg L-1 . A média do teor de ferro encontrado por Silva et al. (2011), estudando crescimento e produção do pinhão manso irrigado com água residuárias, foi menor do que a média do encontrado neste trabalho, sendo de 0,77 mg L- 1 . O ferro normalmente está presente na água na forma insolúvel (Fe3+ ), sua origem pode ser da dissolução de compostos do solo ou de despejos industriais. Pode precipitar na presença de oxigênio dissolvido convertendo-se em fortes contribuintes para a obstrução de gotejadores. A forma mais recomendada de se remover ou reduzir a concentração de ferro da água é através da aeração, ou seja, pela introdução de oxigênio dissolvido na água a fim de promover a oxidação desses metais. É importante lembrar que ao processo de aeração deve-se associar um sistema de remoção física, como a filtração, para remoção do ferro precipitado (PANTERNIANI; PINTO, 2001). Fósforo total O fósforo total teve como concentração média, de acordo com o figura 8, para água de abastecimento 0,00 mg L-1 e para o efluente tratado 2,76 mg L-1 . Figura 8 – Concentrações de fósforo total na água de abastecimento e no efluente tratado
  • 8. O fósforo é um macronutriente que se apresenta na forma de fosfatos (PO4) em solução, partículas ou na composição de organismos aquáticos, é um nutriente essencial para o crescimento de microrganismos responsáveis pela estabilização da matéria orgânica. Está presente em águas naturais, esgoto, sedimentos, e lodos biológicos, sua presença em águas naturais é de origem geológica e também devido a sua utilização nas áreas agrícolas, ao lançamento de despejos domésticos e industriais, pequenas concentrações de fosfatos são adicionadas em algumas águas de abastecimento durante a etapa do seu tratamento. São carreados pela chuva das áreas agrícolas que utilizam fertilizantes e defensivos orgânicos fosforados (ROLIM et al., 2013). O valor da análise realizada por Nobre et al. (2010) na produção do girassol sob diferentes lâminas com efluentes, constatou um valor de 3,654 mg L-1 para fósforo total no efluente doméstico. Normalmente os valores encontrados para fósforo na água residuária estão entre 0 a 10, é o que se pode perceber também no trabalho de Santos Júnior et al. (2011), analisando o crescimento do girassol submetido à irrigação com água residuária, quando o valor de fósforo é de 3,59 mg L-1 . O fósforo é um nutriente importante em agricultura, e os teores em águas recuperadas de esgotos municipais geralmente não atendem as necessidades das plantas, exigindo, portanto, uma suplementação, por outro lado, eventual excesso desse elemento na água de irrigação não traz nenhum prejuízo às plantas (ROLIM et al., 2013). Magnésio O magnésio teve concentração média, de acordo com o figura 9, para água de abastecimento de 12,00 mg L-1 e no efluente tratado 15,20 mg L-1 . Figura 9 – Concentrações de magnésio na água de abastecimento e no efluente tratado O magnésio tem várias funções na planta, os processos metabólicos influenciados pelo magnésio são a formação de ATP (adenosina trisfofato) nos cloroplastos, fixação fotossintética de carbono, síntese proteica, formação de clorofila, carregamento do floema, separação e utilização de fotoassimilados e a fotooxidação dos tecidos foliares. Consequentemente muitos processos são afetados pela deficiência de magnésio, causando prejuízos nos crescimento e na produção da cultura (CAKMAK e YAZICI, 2010). Segundo Costa (2010) o padrão para efluente secundário (filtro biológico) em água para irrigação, é de 34,9 mg L-1 , sendo que as concentrações encontradas no efluente estão dentro dos padrões. Teores maiores de magnésio foram observados na água residuária por Nobre et al. (2009), no crescimento do girassol irrigado com água residuária e adubação orgânica, quando se encontrou 44,06 mg L-1 , passando um pouco dos padrões para uso na irrigação. Valores bem aproximados aos encontrados neste trabalho para água de residuária foram vistos por Azevedo et al. (2007), em efeito da irrigação com água residuária tratada sobre a produção do milho forrageiro, com média de 35,5 mg L-1 , o mesmo já não pode ser dito para água de abastecimento em média foi encontrado um valor de 250 mg L- 1 , o que é muito acima do que foi encontrado. Rodrigues et al. (2009) estudando o crescimento e a produção de bagas de mamoneira irrigada com água residuária doméstica, encontrou uma média de 39,04 mg L-1 na água de esgoto bruto durante o seu período experimental.
  • 9. Nitrato O nitrato obteve como concentração média, de acordo com a Figura 10, para água de abastecimento, 0,04 mg L-1 , não diferenciando entre os valores das análises e para o efluente tratado 0,90 mg L-1 , havendo uma diferença maior somente na primeira análise, o que pode ser explicado pela presença desse parâmetro em maior quantidade no dia da coleta, já que os demais valores das análises não obtiveram grandes diferenças de valores. Figura 10 – Concentrações de nitrato na água de abastecimento e no efluente doméstico Ocorre geralmente em pequenas quantidades em águas superficiais, podendo assumir teores elevados em águas subterrâneas, e em esgoto doméstico fresco é encontrado em baixa concentração e em maior concentração em efluentes nitrificados (ROLIM et al., 2013). Gabiatti et al. (2007) analisando a fertilização e qualidade da água de irrigação na alface encontraram valores semelhantes de nitrato para água de abastecimento sendo que estes foram 0,05 a 0,09 mg L-1 , e também para água residuária 0,3 a 3,50 mg L-1 . Santos et al. (2012) analisando o crescimento e estado nutricional da helicônia irrigada com água residuária, encontrou valores acima dos avaliados neste trabalho, 0,45 mg L-1 para água de abastecimento e 13,07 mg L-1 para efluente. O nitrogênio é considerado o nutriente mais importante, e alguns cuidados são necessários em relação a sua presença e teores em águas de irrigação. Teores excessivos desse elemento na água, apesar de aumentar a velocidade de crescimento das plantas, podem prejudicar sua qualidade e reduzir a sua massa. Na cultura de plantas forrageiras, excessos de nitratos na água de irrigação podem acarretar problemas para os animais que se alimentam da forragem (BLUM, 2003). Nitrito Para o nitrito sua concentração média, de acordo com a Figura 11, para água de abastecimento 0,01 mg L-1 e no efluente tratado 0,25 mg L-1 . Figura 11 – Concentrações de nitrito na água de abastecimento e no efluente tratado O nitrito é um estado intermediário de oxidação de nitrogênio (redução ou oxidação) que ocorrem em estações de ETE’s, sistemas de abastecimento de água e corpos aquáticos naturais. Normalmente é difícil encontrá-lo em água naturais, por serem instáveis, oxidando-se rapidamente para nitrato (ROLIM et al., 2013). Santos et al. (2012) avaliando o crescimento e estado nutricional da helicônia irrigada com água residuária, obteve teores de nitrito abaixo dos valores para água de abastecimento deste trabalho, sendo que os encontrados são 0,004 e 0,17 mg L-1 para água de abastecimento e efluente, respectivamente. Potencial hidrogeniônico (pH) Para o potencial hidrogeniônico, de acordo com a Figura 12, sua concentração média para água de abastecimento foi de 6,64 e no efluente tratado 7,74.
  • 10. Figura 12 – Concentrações de pH na água de abastecimento e no efluente tratado O pH é importante na análise de água para irrigação, por estar intimamente relacionado com a concentração de outras substâncias presentes na água. A alta concentração de íons bicarbonatos na água de irrigação favorece a precipitação de cálcio e magnésio, aumentando a concentração de sódio na solução do solo. Os valores de pH estão normalmente em entre a faixa de 6,5 a 8,4, valores que se encontrem fora desse limite indicam que pode haver problemas na qualidade da água (PANTERNIANI; PINTO, 2001). De acordo com Blum (2003) os limites para pH em águas residuárias na irrigação são de 6,0 a 8,5 lembrando que a maioria dos efeitos do pH no crescimento das plantas é indireta. Galbiatti et al. (2007) analisando a fertilização e qualidade da água de irrigação na alface, encontrou com a água tratada um valor de 7,02 e com a água residuária um valor de pH entre 6,6 a 8,8. Cerqueira et al. (2008) avaliando o desenvolvimento de Heliconia psittacorum e Gladiolus hortulanus irrigados com águas residuárias tratadas encontrou um pH abaixo do encontrado para efluente doméstico nesse trabalho, um valor de 6,53. Sólidos totais dissolvidos (STD) e sólidos suspensos totais (SST) Em sólidos totais dissolvidos foram obtidos valores para concentração, de acordo com a figura 13 (A), de água de abastecimento 129,00 mg L-1 e para efluente tratado 1134,60 mg L-1 . Em Sólidos Suspensos Totais, de acordo com a figura 13 (B), foi obtido valor de concentração média para água de abastecimento 71,00 mg L-1 e para efluente tratado 292,60 mg L-1 . Figura 13– Concentrações de STD (A) e SST (B) para água de abastecimento e efluente tratado É o material sólido, e que está presente em águas residuárias, água potável e lodos oriundos dos processos de tratamento. Eles correspondem a toda matéria suspensa ou dissolvida que permanece como resíduo, após evaporação, secagem ou calcinação da amostra de água a uma temperatura pré-estabelecida durante um tempo fixado (ROLIM et al., 2013). Podem ser subdivididos em sólidos dissolvidos (não filtráveis) e sólidos em suspensão (filtráveis). Altas concentrações desses compostos podem tornar uma água imprópria para uso doméstico e industrial, devido a seus efeitos estéticos, fisiológicos e econômicos. Sais minerais como sulfatos e cloretos estão associados a processos de corrosão, que podem danificar os sistemas de distribuição de água. Esse parâmetro torna-se muito importante quando se emprega métodos de irrigação localizada, seja por gotejamento ou microaspersão. Esses emissores são extremamente sensíveis à presença de partículas sólidas presentes na água e obstruem-se A B
  • 11. facilmente comprometendo a uniformidade de distribuição de água às plantas (PANTERNIANI; PINTO, 2001). Em um estudo feito por Cerqueira et al. (2008) estudando o desenvolvimento da Heliconia psittacorum e Gladiolus hortulanus irrigados com água residuária encontraram valores 1.790,00 e 2.160,00 mg L-1 para sólidos suspensos e sólidos totais, respectivamente, em esgoto bruto. Já com a alface irrigada com esgoto doméstico, Lima et al. (2005) obtiveram os valores de 133,91 e 1341,5 mg L-1 para sólidos suspensos totais e sólidos totais, respectivamente, em esgoto bruto. CONSIDERAÇÕES FINAIS  Os parâmetros avaliados para a água residuária proveniente da FATEC – Cariri encontram-se dentro dos padrões agronômicos para o uso na irrigação, lembrando que se deve proporcionar sempre o pH desejado da cultura, pois como o mesmo está intimamente relacionado a outros diversos nutrientes da cultura, pode alterar no seu desenvolvimento;  A água residuária supri as necessidades hídricas e, muitas vezes nutricionais, da maioria das culturas;  Alguns dos nutrientes fornecidos nas águas residuárias se encontram a baixo do que algumas culturas exigem, recomenda-se complementá-los com adubação química para eventual carência destes; REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALMEIDA, O. A. de. Qualidade da água de irrigação. 1º ed. Cruz das almas: EMBRAPA, 2010. 220p. Disponível em: < http://www.cnpmf.embrapa.br/publicacoes/livro _qualidade_agua.pdf>. Acesso em: 24 abr. 2014. APHA - American public health association. Standard methods for examination of water and wastewater. 20 ed. Washington: American Public Association, 1998. 1220 p. AYERS, R. S.; WESTCOT, D. W. A qualidade da água na agricultura. Campina Grande: UFPB, 1999. 153 p. (Estudos FAO: Irrigação e Drenagem, 29). AZEVEDO, M. R. de Q. A.; KÖNIG, A.; BELTRÃO, N. E. de M.; AZEVEDO, C. A. V. de; TAVARES, T. de L.; SOARES, F. A. L. Efeito da irrigação com água residuária tratada sobre a produção do milho forrageiro. Revista Brasileira de Ciências Agrárias, Recife, v.2, n.1, p.63-68, 2007. BABCOCK, K.L. & EGOROV, V.V. Chemistry of saline and alkali soil of arid zone. In: IRRIGATION, drainage and salinity. Paris: FAO/UNESCO, 1973. p.122- 127. BASTOS, R.K.X. Fertirrigação com Águas residuárias. In: FOLEGATTI, M.V. (Coord.). I Workshop de Fertirrigação: citrus, flores e hortaliças. Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” da Universidade de São Paulo (ESALQ/USP), 22 a 24 de novembro de 1999. Piracicaba: Agropecuária, 1999, p. 279-291. BLANKENAU, K. Palestra: cálcio nos solos e nas plantas. Informações Agronômicas, Piracicaba, n.117, p.17-19, 2007. BLUM, J. R. C. Critérios e padrões de qualidade da água. In: MANCUSO, P. C. S.; SANTOS, H. F. dos, (Ed.). Reúso de Água. São Paulo: Manole, 2003. p. 125-174. BRASIL. CONAMA. Resolução n.º 237, de 19 de dezembro de 1997. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil. Brasília, 22 dez. 1997. CAKMAK, I.; YAZICI, A. M. Magnésio: um elemento esquecido na produção agrícola. Informações Agronômicas, Piracicaba, n.132, p.14-16, 2010. CERQUEIRA, L. L.; FADIGAS, F. de S.; PEREIRA, F. A.; GLOAGUEN, T. V.; COSTA, J. A. Desenvolvimento de Heliconia psittacorum e Gladiolus hortulanus irrigados com águas residuárias tratadas. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental, Campina Grande, v.12, n.6, p.606- 613, 2008.
  • 12. COSTA, M. S.; ALVES, S. M. C.; BATISTA R. O.; FERREIRA NETO, M.; OLIVEIRA J. F.; SILVA, J. J. A. da. Crescimento de mudas para reflorestamento de angico e jurema branca sob irrigação com água residuária doméstica tratada. In: Inovagri International Meeting, 2, 2014, Fortaleza. Anais... Fortaleza: Inovagri, 2014. 1CD. GALBIATTI, J. A.; CAVALCANTE, I. H. L.; RIBEIRO, A. G.; BEKMANN- CAVALCANTE, M. Z. Fertilização e qualidade da água de irrigação no crescimento e desenvolvimento da alface. Scientia agrária, Curitiba, v.8, n.2, p.185-192, 2007. GUIDOLIN, J. C. Reúso de efluentes. Brasília: Secretaria de Recursos Hídricos, Ministério do Meio Ambiente, 2000. LIMA, G. G. de; RIBEIRO, S. C. Geomorfologia e paisagem do município de Juazeiro do Norte/CE: relações entre a natureza semiárida e os impactos antrópicos. Revista Geonorte, Edição Especial, V.2, N.4, p.520 – 530, 2012. LIMA, S. M S.; HENRIQUE, I. N.; CEBALLOS, B. S. O. de; SOUSA, J. T. de; ARAÚJO, H. W. C. Qualidade sanitária e produção de alface irrigada com esgoto doméstico tratado. Revista Brasileira de engenharia Agrícola e Ambiental, Campina Grande, v.9, (suplemento), p. 21-25, 2005. KÖPPEN, W., GEIGER, R. Klimate der Erde. Gotha: Verlag Justus Perthes, 1928. LARCHER, W. Ecofisiologia vegetal. Tradução: PRADO, C. H. B. A. São Carlos, SP: RIMA, 2000. 531p. MEDEIROS, S.S.; GHEYI, H. R.; SOARES, F. A. L. Cultivo de flores com o uso de água residuária e suplementação mineral. Revista Engenharia Agrícola, Jaboticabal-SP, v.30, n.6, p.1071-1080, 2010. MEDEIROS, S. S; SOARES, A.A; FERREIRA, P.A; NEVES, J.C.L; SOUZA, J.A. Utilização de águas residuárias de origem doméstica na agricultura: Estudo do estado nutricional do cafeeiro. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental, Campina Grande-PB, v.9, n.04, p.603-612, 2005. MOTA, A. F.; ALMEIDA, J. P. N. de; SANTOS, J. de S.; AZEVEDO, J. de; GURGEL, M. T. Desenvolvimento inicial de mudas de melancia ‘ crimson sweet’ irrigadas com águas residuárias. Revista verde de agroecologia e desenvolvimento sustentável, Mossoró, v.6, n.2, p.98-104, 2011. NASCIMENTO, M. B. H. LIMA, V. L. A. BELTRÃO, N. E. M. SOUZA, A. P. Utilização de água residuária e biossólido na cultura da mamona: crescimento e desenvolvimento. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE MAMONA, 1, 2004, Campina Grande-PB. Anais... Capina Grande: Embrapa. 1CD. NOBRE, R. G.; GHYI, H. R.; ANDRADE, L. O. de; SOARES, F. A. L.; NASCIMENTO, E. C. S. crescimento do girassol irrigado com água residuária e adubação orgânica. Revista Dae, São Paulo, ano LX, n.180, p.50-60, 2009. NOBRE, R. G.; GHYI, H. R.; ANDRADE, L. O. de; SOARES, F. A. L.; NASCIMENTO, E. C. S. Produção do girassol sob diferentes lâminas de efluente doméstico e adubação orgânica. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental, Campina Grande, v.14, n.7, p.747-754, 2010. PANTERNIANI, J. E. S.; PINTO, J. M. Qualidade da água salinização, fertirrigação e legislação. In: MIRANDA, J. H. de; PIRES, R. C. de M. (Ed.). Irrigação. v.1, São Paulo: FUNEP, 2001. p. 195-253. REBOUÇAS, J. R. L.; DIAS, N. da S.; GONZAGA, M. I. da S.; GHEYI, H. R.; SOUSA NETO, O. N. de. Crescimento do feijão-caupi irrigado com água residuária de esgoto doméstico tratado. Revista Caatinga, Mossoró, v.23, n.1, p.97-102, 2010. RODRIGUES, L. N.; NERY, A. R.; FERNANDES, P. D.; BELTRÃO, N. E. de M.; GREYI, H. R. Crescimento e produção de bagas de mamoneira irrigada com água residuária doméstica. Revista Brasileira de Engenharia
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