SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 62
Eng. Gabriel do Nascimento
 Para se ter um orçamento real, é necessário
uma maior compatibilização e detalhamento
de todos os projetos.
 3 formas básicas de se determinar um
orçamento: Estimativa de custos pelo CUB,
estimativa de custos pela etapa da obra e
estimativa de custos através de orçamento
detalhado.
 É um custo fornecido mensalmente,por m2
 Se trata de um indice regionalizado, publica pelos
sindicatos da indústria da construção.
 Foi criado em 1964 para estimar custos dos imóveis e
somente mais tarde passou a ser indicador de custos do
setor.
 Possibilita uma primeira referência de custos para
diferentes tipos e padrões de empreendimento.
 NBR 12721/04 apresenta os critérios para calculo do CUB
 Por exemplo uma residência unifamiliar (R1)
de alto padrão, com área de 300 m2, custaria
pela tabela referência de DEZ/2015 no Rio
Grande do Norte:
 300 m2 x R$ 1572,45 = R$ 471.735,00
 Toda obra possui etapas de execução bem
definidas. Ex.: Fundação, vedação, etc
 O custo unitário PINI, é uma metodologia para
calcular a estimativa de custo da obra criado por
esta empresa.
 No site da PINI encontramos o CUP, que
fornecerá uma estimativa total.
 Através do valor total então, poderemos estimar
quanto será gasto em cada etapa.
 Tomando como exemplo a mesma residência,
mas com base no custo unitário PINI de Minas
Gerais em OUT/2011 temos:
 300 m2 x R$ 1282,21 = R$ 384.663,00
 Para saber por exemplo, quanto seria gasto em
vedação, considerando a condição mais
desfavorável, ou seja, com maior gasto,
teríamos:
 R$ 384.663,00 x 7,3% = R$ 28.080,40
 Tipo de orçamento mais fiel, mas com
elevado grau de trabalho e com maiores
chances de erro.
 Para um bom resultado é necessario a
integração de quem elaborou o orçamento,
por conta dos critérios adotados, com quem
executa a obra
 É sempre bom lembrar a necessidade de
projetos bem detalhados, memorial
descritivo, caderno de encargos,
especificações técnicas, listas de materiais,
etc.
 A seguir temos alguns passos para
elaboração de um orçamento:
 As quantidades levantadas devem ser
documentadas para questionamentos
futuros.
 É necessário ler os projetos, calcular, fazer
conversões de unidades e consultar
fabricantes.
 Veremos alguns exemplos de levantamentos:
 Montar uma planilha como a seguir:
 No caso da pintura de esquadrias, é utilizado um coeficiente, ja
que há um consumo diferente para cada modelo.
 Inicia-se com a alvenaria, para
posteriormente ir para divisórias.
 O calculo é feito através do comprimento
pela altura.
 A quantificação se dá como na tabela:
O código pode se dar pelo tipo de vedação.
Ex.: BC11 – Bloco de concreto 11x19x39
Nomenclatura: Parede
Horizontal 2
 Para o cálculo dos vãos a serem descontados,
segue-se o parâmetro a seguir para cada vão
e não para a somatória dos vãos:
 Neste momentos é imprescindivel o
memorial descritivo e especificações Descrição
do material
 E para orientar o levantamento, vamos
compor um quadro de revestimento com
base no memorial
 Atividade: Preencher quadro de
revestimentos para sala e cozinha a seguir:
1,20x1,20
 O desconto de vãos se dá da mesma maneira
que para vedações
 Inclui estrutura de madeira, telhas e quando
houver, calhas, rufos, cumeeiras.
 Devemos considerar a inclinação de projeto,
multiplicando a área projetada por um fator
obtido na tabela a seguir.
 Tendo calculado a area inclinada, através de
especificações dos fabricantes, temos o
consumo de telha por m2, e consequente
total de telhas.
 A quantidade de madeira é obtida pelo
detalhamento das peças da cobertura dada
em projeto
 Deve ser calculado a area de fôrma, m3 de
concreto e peso da ferragem.
 A fôrma compreende a superficie da peça com as
seguintes considerações
 Para calculo da ferragem, verificamos a metragem de aço
para cada bitola e através da tabela fornecida pelo
fabricante, temos o peso total
 Por exemplo 100m de barra de 6,3mm pesam 24,5 kg
 Compreendem instalações elétricas,
hidraulicas, SPDA , prevenção de incêndio,
som, ar condicionado.
 O projeto geralmente ja fornece as
quantidades, dado a especificidade de cada
um.
 Para se compor o custo precisamos da quantidade de insumo e seu
custo unitário, ou seja, o custo de uma unidade de produção.
 Exemplo: Custo de m2 de alvenaria.
 Podemos ter como base, dados reais, como consumo
medido em obra, produção da mão de obra medida in
loco.
 Usualmente toma-se aTCPO (tabela de composição
de preços para orçamento) que foi elaborada após
pesquisas em todo Brasil, criando uma tabela que
fornece consumo e produtividade.
 A seguir temos o exemplo dos insumos e mão de obra
necessária para execução de 1 m2 de alvenaria
 Após o levantamento dos insumos na
composição do custo unitário, reune-se todos
eles e realiza-se uma cotação de preços,
geralmente em 3 fornecedores, no local onde
será feita a obra
 No caso de material em outra cidade, deve
ser acrescido ao custo o valor do frete, do
descarregamento, icms e outros.
 É definido pelo salário do empregado mais os encargos tributários.
 Para compor o custo unitário, basta dividir o valor por horas de
trabalho.
 Tem de constar neste preço, EPI, vale transporte, uniforme.
 As leis sociais são geralmente calculadas pelo contador e gira em
torno de 160%, ou seja, se o salário de um pedreiro é R$ 1000,00,
este funcionário custa a empresa:
 R$ 1000,00 x 160 % = R$ 2600,00
 Trabalhando 220 horas mensais, este funcionário custa
unitariamente R$ 11,80
 É dado pela quantidade de horas de utilização
para dado serviço, acrescido de sua
depreciação.
 Após o levantamento de todas as
quantidades e preços, podemos compor a
planilha com todos os serviços necessários
para execução da obra.
 A seguir temos um exemplo de planilha
orçamentária.
 Lembrando que o valor total da obra, é o
somatório do custo total acrescido do BDI
 É a soma das despesas indiretas e o lucro
desejado.
 Despesas indiretas são gastos que nao estão
ligados diretamente a execução como contador,
administração, tributos, comercialização, taxa
de risco, propaganda, certidões, PIS/COFINS,
viajens, etc.
 Geralmente é praticado o valor de 30% dos
custos totais.
 Relação da quantidade de insumo com o
custo
 Os valores totais de cada insumo são
ordenados em ordem descrescente e em %,
classificados em:
 A – insumo com valor acumulado proximo a 50%
 B – 50 a 80%
 C – demais
Entende-se que se dedicando a classe A e B, se
consegue uma maior economia.
 Empreitada por preço unitário: quando o
projeto não esta todo definido, se contrata
por etapas.
 Empreitada global: Orçamento fechado
 Administração: % sobre os custos da obra,
que cabem ao contratante
 Para se planejar, o orçamento é indispensável
 Planejamento garante cumprimento de prazos,
custos e qualidade dos projetos
 Não basta planejar sem controlar.
 PDCA: metodologia que permite controlar o
processo, usado no gerenciamento de atividades
 Planejar é montar um esquema que auxilie o
desenvolvimento do projeto para prever ações,
garantindo preço, prazo e qualidade
 O controle auxilia o monitoramento da evolução
da obra e possiveis mudanças de estratégia
 A visão que se tem hoje é: quanto menor o
custo, maior o lucro
 Por isso é necessário um maior investimento em
planejamento e controle
 É deficiente quando:
 O planejamento e controle são atividades de um
unico setor
 Descrédito por falta de certeza nos parâmetros:
não há dominio do processo por falta de
acompanhamento e controle
 Planejamento excessivamente informal:
imediatismo de atividades
 Mito do tocador de obras: engenheiro toma a
decisão rapida, sem trabalho de equipe
 Compatibilização de projetos
 Memoriais: compativel com projeto, quando
não, prevalece o memorial
 Orçamento de custo direto e indireto:
utilizados para estabelecer a sequencia fisica
de execução da obra
 Para atestar que o planejamento é eficiente,
sera necessario indicadores para monitorá-lo
 Os principais são, o prazo, custo, lucro,
qualidade e satisfação do cliente
 Gerenciar o planejamento, garante melhoria
continua dos serviços.
 Atividades: usa planilha de orçamento como
referência
 Duração: quantidade de tempo para realizar
cada atividade levando em conta a
produtividade
 Precedência: relação da atividade com a atividade
que aconteçe anteriormente.
 Diagrama de rede: representação grafica das
dependências. Constroi-se um caminho para o fim. Utiliza-
se o método dos blocos.
 Caminho crítico: caminho mais longo até o fim da obra.
Essas atividades nao possuem folga, ou seja, qualquer
atraso em uma delas, implica em atraso na obra.
 GANTT: representação das atividades com duração em
barras, e intervalos pré estabelecidos. Inclui-se as
dependências e o caminho mais longo para concluir a
obra.
 FISICO-FINANCEIRO: é formado após o diagrama
de rede. Representa a atividade com sua duração e custo.
 CRONOGRAMA DE DESEMBOLSO:
estabelecido com o planejamento das contratações e
compras. Apresenta no periodo o que a empresa terá que
desembolsar independente do andamento da obra.
 CURVA S: de Gauss, demonstra a evolução do
projeto em relação ao valor acumulado das atividades
executadas. Se obtem os momentos em que as
alterações poderão ocorrer sem prejuizo
 De permanência da mão de obra: visualiza a
quantidade e tipo de mão de obra que deverá
ser admitida em certo intervalo.
 De compra de insumos: visualiza a
quantidade e tipo de insumo que deverá ser
comprado em certo periodo. Pode prever
prazos de entrega.
 De locação de equipamento: visualiza a
quantidade e tipo de equipamento que
deverá ser locado em certo periodo. Pode
prever prazos de locação.
 Com orçamento e planejamento
estabelecidos, estes devem ser passados aos
envolvidos para acompanhar metas.
Estabelece-se uma linha base para congelar o
planejamento inicial e a partir dele
acompanhar as ações tomadas em relação ao
planejamento inicial.
 Elaborar quantitativo da edificação a seguir, demonstrando todo
levantamento de quantidades. Montar a planilha de serviços somente
com as quantidades e a partir dela, fornecer o Diagrama de Rede,
indicando todas as durações.
 Informações:
 Pé-direito= 2,70m
 Esquadria em vidro temperado 6mm e ferragens em aluminio
fosco
 Porta de madeira encabeçada
 Piso em porcelanato
 Paredes com massa e tinta acrílica
 Considerar um pilar em cada vértice, bem como uma estaca com
2,50m de 25cm de diâmetro.
 Pilares de 15x15cm
 Baldrame e Respaldo 15x30 cm
 Alvenaria em tijolos cerâmicos furados
 Ferragem com 4 ferros de 8mm e estribo de 4,2mm
 Peitoril da janela 1,10m
 Considerar soleira e pingadeira em granito

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Planejamento de Obras- Visão Geral-15Jun15
Planejamento de Obras- Visão Geral-15Jun15Planejamento de Obras- Visão Geral-15Jun15
Planejamento de Obras- Visão Geral-15Jun15Francisco Figueiredo
 
84 slides gestão logística no canteiro de obra nov 2015
84  slides  gestão  logística  no  canteiro  de  obra  nov 201584  slides  gestão  logística  no  canteiro  de  obra  nov 2015
84 slides gestão logística no canteiro de obra nov 2015delano chaves gurgel do amaral
 
Canteiro de obras
Canteiro de obrasCanteiro de obras
Canteiro de obrasAlan Santos
 
Aula 2 noções de orçamentos
Aula 2   noções de orçamentosAula 2   noções de orçamentos
Aula 2 noções de orçamentosISMENIA10
 
Aula unidade 3
Aula unidade 3Aula unidade 3
Aula unidade 3UNAERP
 
Projeto de Construção de Casa
Projeto de Construção de CasaProjeto de Construção de Casa
Projeto de Construção de CasaMarco Coghi
 
Perícia - Patologias na Engenharia Civil
Perícia - Patologias na Engenharia CivilPerícia - Patologias na Engenharia Civil
Perícia - Patologias na Engenharia CivilDamysson Henrique
 
Aula 1 de Canteiro de Obras.pptx
Aula 1 de Canteiro de Obras.pptxAula 1 de Canteiro de Obras.pptx
Aula 1 de Canteiro de Obras.pptxJose Azevedo
 
Noções de Orçamento e Planejamento de Obras
Noções de Orçamento e Planejamento de ObrasNoções de Orçamento e Planejamento de Obras
Noções de Orçamento e Planejamento de ObrasGéssica Bueno
 
Seminário PERT\CPM
Seminário PERT\CPMSeminário PERT\CPM
Seminário PERT\CPMRenato Bafi
 

Mais procurados (20)

REDE PERT CPM
REDE PERT CPMREDE PERT CPM
REDE PERT CPM
 
Aula 06 Planejamento e Controle de Obras
Aula 06 Planejamento e Controle de ObrasAula 06 Planejamento e Controle de Obras
Aula 06 Planejamento e Controle de Obras
 
Planejamento de Obras- Visão Geral-15Jun15
Planejamento de Obras- Visão Geral-15Jun15Planejamento de Obras- Visão Geral-15Jun15
Planejamento de Obras- Visão Geral-15Jun15
 
84 slides gestão logística no canteiro de obra nov 2015
84  slides  gestão  logística  no  canteiro  de  obra  nov 201584  slides  gestão  logística  no  canteiro  de  obra  nov 2015
84 slides gestão logística no canteiro de obra nov 2015
 
Planejamento de obra aula 31 a 34
Planejamento de obra   aula 31 a 34Planejamento de obra   aula 31 a 34
Planejamento de obra aula 31 a 34
 
Canteiro de obras
Canteiro de obrasCanteiro de obras
Canteiro de obras
 
Planejamento de obra aula 05 a 10
Planejamento de obra   aula 05 a 10Planejamento de obra   aula 05 a 10
Planejamento de obra aula 05 a 10
 
Aula 2 noções de orçamentos
Aula 2   noções de orçamentosAula 2   noções de orçamentos
Aula 2 noções de orçamentos
 
Aula unidade 3
Aula unidade 3Aula unidade 3
Aula unidade 3
 
Projeto de Construção de Casa
Projeto de Construção de CasaProjeto de Construção de Casa
Projeto de Construção de Casa
 
curso 1 dia.ppt
curso 1 dia.pptcurso 1 dia.ppt
curso 1 dia.ppt
 
Perícia - Patologias na Engenharia Civil
Perícia - Patologias na Engenharia CivilPerícia - Patologias na Engenharia Civil
Perícia - Patologias na Engenharia Civil
 
Cronograma de Obras em 4 Passos
Cronograma de Obras em 4 PassosCronograma de Obras em 4 Passos
Cronograma de Obras em 4 Passos
 
Planejamento e gerenciamento de obras
Planejamento e gerenciamento de obrasPlanejamento e gerenciamento de obras
Planejamento e gerenciamento de obras
 
Aula 1 de Canteiro de Obras.pptx
Aula 1 de Canteiro de Obras.pptxAula 1 de Canteiro de Obras.pptx
Aula 1 de Canteiro de Obras.pptx
 
Noções de Orçamento e Planejamento de Obras
Noções de Orçamento e Planejamento de ObrasNoções de Orçamento e Planejamento de Obras
Noções de Orçamento e Planejamento de Obras
 
Orçamento de obras
Orçamento de obrasOrçamento de obras
Orçamento de obras
 
Aula 1 componentes de canteiro de obra
Aula 1   componentes de canteiro de obraAula 1   componentes de canteiro de obra
Aula 1 componentes de canteiro de obra
 
APRESENTAÇÃO EMPRESA DE ENGENHARIA
APRESENTAÇÃO EMPRESA DE ENGENHARIAAPRESENTAÇÃO EMPRESA DE ENGENHARIA
APRESENTAÇÃO EMPRESA DE ENGENHARIA
 
Seminário PERT\CPM
Seminário PERT\CPMSeminário PERT\CPM
Seminário PERT\CPM
 

Semelhante a Aula 02 Planejamento e Controle de Obras

Web Aula: Orçamento de obras civis e montagem eletromecânica
Web Aula: Orçamento de obras civis e montagem eletromecânicaWeb Aula: Orçamento de obras civis e montagem eletromecânica
Web Aula: Orçamento de obras civis e montagem eletromecânicaProjetos e TI
 
Como fazer orcamentos de obras
Como fazer orcamentos de obrasComo fazer orcamentos de obras
Como fazer orcamentos de obrasRodrigo Fernandes
 
Gestão de-custos
Gestão de-custosGestão de-custos
Gestão de-custoskerybrowser
 
Aula 15 parte 1 conceitos e métodos
Aula 15   parte 1 conceitos e métodosAula 15   parte 1 conceitos e métodos
Aula 15 parte 1 conceitos e métodosFelipe Petit
 
Administração de Projetos - Planejamento - Custos - Aula 10
Administração de Projetos - Planejamento - Custos - Aula 10Administração de Projetos - Planejamento - Custos - Aula 10
Administração de Projetos - Planejamento - Custos - Aula 10Ueliton da Costa Leonidio
 

Semelhante a Aula 02 Planejamento e Controle de Obras (10)

Web Aula: Orçamento de obras civis e montagem eletromecânica
Web Aula: Orçamento de obras civis e montagem eletromecânicaWeb Aula: Orçamento de obras civis e montagem eletromecânica
Web Aula: Orçamento de obras civis e montagem eletromecânica
 
Como fazer orcamentos de obras
Como fazer orcamentos de obrasComo fazer orcamentos de obras
Como fazer orcamentos de obras
 
Gestão de-custos
Gestão de-custosGestão de-custos
Gestão de-custos
 
Cartilha para calculo de BDI
Cartilha para calculo de BDICartilha para calculo de BDI
Cartilha para calculo de BDI
 
BDI
BDIBDI
BDI
 
Aula 15 parte 1 conceitos e métodos
Aula 15   parte 1 conceitos e métodosAula 15   parte 1 conceitos e métodos
Aula 15 parte 1 conceitos e métodos
 
Administração de Projetos - Planejamento - Custos - Aula 10
Administração de Projetos - Planejamento - Custos - Aula 10Administração de Projetos - Planejamento - Custos - Aula 10
Administração de Projetos - Planejamento - Custos - Aula 10
 
Cartilha bdi internet
Cartilha bdi internetCartilha bdi internet
Cartilha bdi internet
 
Novidades top 1140
Novidades top 1140Novidades top 1140
Novidades top 1140
 
Indicadores de Desempenho em Escopo, Tempo e Custo e a Tríplice Restriç
Indicadores de Desempenho em Escopo, Tempo e Custo e a Tríplice RestriçIndicadores de Desempenho em Escopo, Tempo e Custo e a Tríplice Restriç
Indicadores de Desempenho em Escopo, Tempo e Custo e a Tríplice Restriç
 

Último

10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptxVagner Soares da Costa
 
Lista de presença treinamento de EPI NR-06
Lista de presença treinamento de EPI NR-06Lista de presença treinamento de EPI NR-06
Lista de presença treinamento de EPI NR-06AndressaTenreiro
 
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptxVagner Soares da Costa
 
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPMApresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPMdiminutcasamentos
 
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docxTRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docxFlvioDadinhoNNhamizi
 
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3filiperigueira1
 

Último (6)

10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
 
Lista de presença treinamento de EPI NR-06
Lista de presença treinamento de EPI NR-06Lista de presença treinamento de EPI NR-06
Lista de presença treinamento de EPI NR-06
 
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
 
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPMApresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
 
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docxTRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
 
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
 

Aula 02 Planejamento e Controle de Obras

  • 1. Eng. Gabriel do Nascimento
  • 2.  Para se ter um orçamento real, é necessário uma maior compatibilização e detalhamento de todos os projetos.  3 formas básicas de se determinar um orçamento: Estimativa de custos pelo CUB, estimativa de custos pela etapa da obra e estimativa de custos através de orçamento detalhado.
  • 3.  É um custo fornecido mensalmente,por m2  Se trata de um indice regionalizado, publica pelos sindicatos da indústria da construção.  Foi criado em 1964 para estimar custos dos imóveis e somente mais tarde passou a ser indicador de custos do setor.  Possibilita uma primeira referência de custos para diferentes tipos e padrões de empreendimento.  NBR 12721/04 apresenta os critérios para calculo do CUB
  • 4.
  • 5.
  • 6.  Por exemplo uma residência unifamiliar (R1) de alto padrão, com área de 300 m2, custaria pela tabela referência de DEZ/2015 no Rio Grande do Norte:  300 m2 x R$ 1572,45 = R$ 471.735,00
  • 7.  Toda obra possui etapas de execução bem definidas. Ex.: Fundação, vedação, etc  O custo unitário PINI, é uma metodologia para calcular a estimativa de custo da obra criado por esta empresa.  No site da PINI encontramos o CUP, que fornecerá uma estimativa total.  Através do valor total então, poderemos estimar quanto será gasto em cada etapa.
  • 8.
  • 9.
  • 10.  Tomando como exemplo a mesma residência, mas com base no custo unitário PINI de Minas Gerais em OUT/2011 temos:  300 m2 x R$ 1282,21 = R$ 384.663,00  Para saber por exemplo, quanto seria gasto em vedação, considerando a condição mais desfavorável, ou seja, com maior gasto, teríamos:  R$ 384.663,00 x 7,3% = R$ 28.080,40
  • 11.  Tipo de orçamento mais fiel, mas com elevado grau de trabalho e com maiores chances de erro.  Para um bom resultado é necessario a integração de quem elaborou o orçamento, por conta dos critérios adotados, com quem executa a obra
  • 12.
  • 13.  É sempre bom lembrar a necessidade de projetos bem detalhados, memorial descritivo, caderno de encargos, especificações técnicas, listas de materiais, etc.  A seguir temos alguns passos para elaboração de um orçamento:
  • 14.  As quantidades levantadas devem ser documentadas para questionamentos futuros.  É necessário ler os projetos, calcular, fazer conversões de unidades e consultar fabricantes.  Veremos alguns exemplos de levantamentos:
  • 15.  Montar uma planilha como a seguir:  No caso da pintura de esquadrias, é utilizado um coeficiente, ja que há um consumo diferente para cada modelo.
  • 16.  Inicia-se com a alvenaria, para posteriormente ir para divisórias.  O calculo é feito através do comprimento pela altura.  A quantificação se dá como na tabela:
  • 17. O código pode se dar pelo tipo de vedação. Ex.: BC11 – Bloco de concreto 11x19x39 Nomenclatura: Parede Horizontal 2
  • 18.  Para o cálculo dos vãos a serem descontados, segue-se o parâmetro a seguir para cada vão e não para a somatória dos vãos:
  • 19.  Neste momentos é imprescindivel o memorial descritivo e especificações Descrição do material
  • 20.  E para orientar o levantamento, vamos compor um quadro de revestimento com base no memorial
  • 21.  Atividade: Preencher quadro de revestimentos para sala e cozinha a seguir: 1,20x1,20
  • 22.  O desconto de vãos se dá da mesma maneira que para vedações
  • 23.  Inclui estrutura de madeira, telhas e quando houver, calhas, rufos, cumeeiras.  Devemos considerar a inclinação de projeto, multiplicando a área projetada por um fator obtido na tabela a seguir.
  • 24.
  • 25.  Tendo calculado a area inclinada, através de especificações dos fabricantes, temos o consumo de telha por m2, e consequente total de telhas.  A quantidade de madeira é obtida pelo detalhamento das peças da cobertura dada em projeto
  • 26.  Deve ser calculado a area de fôrma, m3 de concreto e peso da ferragem.  A fôrma compreende a superficie da peça com as seguintes considerações
  • 27.
  • 28.  Para calculo da ferragem, verificamos a metragem de aço para cada bitola e através da tabela fornecida pelo fabricante, temos o peso total  Por exemplo 100m de barra de 6,3mm pesam 24,5 kg
  • 29.  Compreendem instalações elétricas, hidraulicas, SPDA , prevenção de incêndio, som, ar condicionado.  O projeto geralmente ja fornece as quantidades, dado a especificidade de cada um.
  • 30.  Para se compor o custo precisamos da quantidade de insumo e seu custo unitário, ou seja, o custo de uma unidade de produção.  Exemplo: Custo de m2 de alvenaria.
  • 31.  Podemos ter como base, dados reais, como consumo medido em obra, produção da mão de obra medida in loco.  Usualmente toma-se aTCPO (tabela de composição de preços para orçamento) que foi elaborada após pesquisas em todo Brasil, criando uma tabela que fornece consumo e produtividade.  A seguir temos o exemplo dos insumos e mão de obra necessária para execução de 1 m2 de alvenaria
  • 32.
  • 33.  Após o levantamento dos insumos na composição do custo unitário, reune-se todos eles e realiza-se uma cotação de preços, geralmente em 3 fornecedores, no local onde será feita a obra  No caso de material em outra cidade, deve ser acrescido ao custo o valor do frete, do descarregamento, icms e outros.
  • 34.  É definido pelo salário do empregado mais os encargos tributários.  Para compor o custo unitário, basta dividir o valor por horas de trabalho.  Tem de constar neste preço, EPI, vale transporte, uniforme.  As leis sociais são geralmente calculadas pelo contador e gira em torno de 160%, ou seja, se o salário de um pedreiro é R$ 1000,00, este funcionário custa a empresa:  R$ 1000,00 x 160 % = R$ 2600,00  Trabalhando 220 horas mensais, este funcionário custa unitariamente R$ 11,80
  • 35.  É dado pela quantidade de horas de utilização para dado serviço, acrescido de sua depreciação.
  • 36.  Após o levantamento de todas as quantidades e preços, podemos compor a planilha com todos os serviços necessários para execução da obra.  A seguir temos um exemplo de planilha orçamentária.  Lembrando que o valor total da obra, é o somatório do custo total acrescido do BDI
  • 37.
  • 38.  É a soma das despesas indiretas e o lucro desejado.  Despesas indiretas são gastos que nao estão ligados diretamente a execução como contador, administração, tributos, comercialização, taxa de risco, propaganda, certidões, PIS/COFINS, viajens, etc.  Geralmente é praticado o valor de 30% dos custos totais.
  • 39.  Relação da quantidade de insumo com o custo  Os valores totais de cada insumo são ordenados em ordem descrescente e em %, classificados em:  A – insumo com valor acumulado proximo a 50%  B – 50 a 80%  C – demais Entende-se que se dedicando a classe A e B, se consegue uma maior economia.
  • 40.
  • 41.  Empreitada por preço unitário: quando o projeto não esta todo definido, se contrata por etapas.  Empreitada global: Orçamento fechado  Administração: % sobre os custos da obra, que cabem ao contratante
  • 42.  Para se planejar, o orçamento é indispensável  Planejamento garante cumprimento de prazos, custos e qualidade dos projetos  Não basta planejar sem controlar.  PDCA: metodologia que permite controlar o processo, usado no gerenciamento de atividades
  • 43.
  • 44.  Planejar é montar um esquema que auxilie o desenvolvimento do projeto para prever ações, garantindo preço, prazo e qualidade  O controle auxilia o monitoramento da evolução da obra e possiveis mudanças de estratégia  A visão que se tem hoje é: quanto menor o custo, maior o lucro  Por isso é necessário um maior investimento em planejamento e controle
  • 45.  É deficiente quando:  O planejamento e controle são atividades de um unico setor  Descrédito por falta de certeza nos parâmetros: não há dominio do processo por falta de acompanhamento e controle  Planejamento excessivamente informal: imediatismo de atividades  Mito do tocador de obras: engenheiro toma a decisão rapida, sem trabalho de equipe
  • 46.
  • 47.  Compatibilização de projetos  Memoriais: compativel com projeto, quando não, prevalece o memorial  Orçamento de custo direto e indireto: utilizados para estabelecer a sequencia fisica de execução da obra
  • 48.  Para atestar que o planejamento é eficiente, sera necessario indicadores para monitorá-lo  Os principais são, o prazo, custo, lucro, qualidade e satisfação do cliente  Gerenciar o planejamento, garante melhoria continua dos serviços.
  • 49.
  • 50.  Atividades: usa planilha de orçamento como referência
  • 51.  Duração: quantidade de tempo para realizar cada atividade levando em conta a produtividade
  • 52.  Precedência: relação da atividade com a atividade que aconteçe anteriormente.
  • 53.  Diagrama de rede: representação grafica das dependências. Constroi-se um caminho para o fim. Utiliza- se o método dos blocos.
  • 54.  Caminho crítico: caminho mais longo até o fim da obra. Essas atividades nao possuem folga, ou seja, qualquer atraso em uma delas, implica em atraso na obra.
  • 55.  GANTT: representação das atividades com duração em barras, e intervalos pré estabelecidos. Inclui-se as dependências e o caminho mais longo para concluir a obra.
  • 56.  FISICO-FINANCEIRO: é formado após o diagrama de rede. Representa a atividade com sua duração e custo.
  • 57.  CRONOGRAMA DE DESEMBOLSO: estabelecido com o planejamento das contratações e compras. Apresenta no periodo o que a empresa terá que desembolsar independente do andamento da obra.  CURVA S: de Gauss, demonstra a evolução do projeto em relação ao valor acumulado das atividades executadas. Se obtem os momentos em que as alterações poderão ocorrer sem prejuizo
  • 58.  De permanência da mão de obra: visualiza a quantidade e tipo de mão de obra que deverá ser admitida em certo intervalo.
  • 59.  De compra de insumos: visualiza a quantidade e tipo de insumo que deverá ser comprado em certo periodo. Pode prever prazos de entrega.  De locação de equipamento: visualiza a quantidade e tipo de equipamento que deverá ser locado em certo periodo. Pode prever prazos de locação.
  • 60.  Com orçamento e planejamento estabelecidos, estes devem ser passados aos envolvidos para acompanhar metas. Estabelece-se uma linha base para congelar o planejamento inicial e a partir dele acompanhar as ações tomadas em relação ao planejamento inicial.
  • 61.  Elaborar quantitativo da edificação a seguir, demonstrando todo levantamento de quantidades. Montar a planilha de serviços somente com as quantidades e a partir dela, fornecer o Diagrama de Rede, indicando todas as durações.
  • 62.  Informações:  Pé-direito= 2,70m  Esquadria em vidro temperado 6mm e ferragens em aluminio fosco  Porta de madeira encabeçada  Piso em porcelanato  Paredes com massa e tinta acrílica  Considerar um pilar em cada vértice, bem como uma estaca com 2,50m de 25cm de diâmetro.  Pilares de 15x15cm  Baldrame e Respaldo 15x30 cm  Alvenaria em tijolos cerâmicos furados  Ferragem com 4 ferros de 8mm e estribo de 4,2mm  Peitoril da janela 1,10m  Considerar soleira e pingadeira em granito