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Programação das aulas
 15/10 – Orçamento Parte 1 – Conceitos e
métodos (exercício no moodle)
 17/10 – Orçamento Parte 2 e 3 –
Medições de serviços, composições
unitárias e custos diretos e indiretos e
Entrega do enunciado do exercício
 22/10 – Orçamento Parte 4 – BDI
(exercício do moodle)
 24/10 – NBR 12721
 29/10 – Prova 2 e Entrega dos Exercícios
Orçamento: Parte 1 Conceitos e métodos
Michele Carvalho, DSc
Brasília, 2013
Estudo de custos - conceitos
 montante financeiro, proveniente de
gastos com bens, serviços e transações
financeiras, necessário à execução de um
empreendimento, desde a etapa de estudo
de viabilidade até a sua utilização, durante
um prazo pré-determinado. (Andrade e
Souza, 2003)
Estudo de custos - conceitos
 LIMMER, 1997
 “a determinação dos gastos necessários para a
realização de um projeto, acordo com o plano
de execução previamente estabelecido, gastos
esses traduzidos em termos quantitativo”
Estudo de custos - conceitos
 Lima (2000) procura ampliar o conceito de
custo, referindo-se a qualquer
gasto,monetário ou não, para produção de
um bem ou serviço, resultado da
utilização de diversos insumos tais como
matérias-primas e mão de obra direta,
além das atividades que não serelacionam
diretamente à produção, denominadas de
indiretas.
Engenharia de Custo
 Análise econômica ou avaliação de rentabilidade de determinado
projeto;
 Previsão de custos de obras, investimentos de projetos;
 Planejamento da fase de construção/implantação
 Controle de custos de execução;
 Avaliação do custo de manutenção e de operação de projetos;
 Estabelecimento de estratégicas para desenvolvimento e
implantação de projetos;
 Acompanhamento dos índices de produtividade na execução e
operação de empreendimento;
 Monitoramento e avaliação do processo de gestão de mudanças
no escopo do empreendimento, assim como os impactos nas
metas;
 Acompanhamento da realização dos principais marcos durantes as
fases de desenvolvimento e implantação dos projetos ;
 Análise de propostas de fornecimento de equipamentos ou
contratação de serviços
Estudo de custos - classificação
 DIRETOS
 Insumos incorporados ao produto
 Insumos associáveis a um produto
 Mão de obra, materiais e equipamentos
 INDIRETOS
 Coadjuvantes necessários
 Difícil alocação a uma determinada atividade
ou serviço
 Apoio administrativo etc
Estudo de custos - classificação
 Para Lima (2000), a definição de custos
diretos e indiretos é mais simples. Este
autor define custos diretos como a soma
dos custos de todos os insumos que se
incorporam diretamente ao produto (mão
de obra, materiais e equipamentos),
enquanto os custos indiretos são aqueles
gerados por insumos do produto não
agregados a ele, tais quais, os materiais e
equipamentos utilizados no escritório da
obra, como por exemplo, computadores,
armários, material de limpeza, etc.
Estudo de custos - classificação
 FIXOS
 Não variam para certa faixa de produção
 Montante salarial do pessoal administrativo
 VARIÁVEIS
 Variam proporcionalmente com a quantidade
produzida
 Materiais, mão de obra, impostos e taxas
Previsão de custo
 Incerteza
Previsão de custo
 Só existe condição de se montar um
orçamento detalhado e fidedigno se o
projeto contiver um grau de
desenvolvimento e detalhamento
suficiente para a completa estimativa de
custo da obra. (BAETA, 2012)
Previsão de custo
Orçamento - objetivos
 Definir o custo de execução de cada
atividade ou serviços
 Constituir-se em documento contratual;
 Referência de análise dos rendimentos
obtidos dos recursos empregados na
execução do projeto;
 Fornece, como instrumento de controle da
execução do projeto
Orçamento - conceitos
 Consiste em uma técnica que envolve:
 Identificação
 Descrição
 Quantificação
 Análise de valor dos itens que deverão compor
o preço de venda de um empreendimento
Atributos do orçamento
 Aproximação  o orçamento não tem que ser exato porém
previsto
 Mão de obra:
 Produtividade das equipes
 Encargos sociais e trabalhistas
 Material
 Preço do insumo
 Impostos
 Perdas
 Reaproveitamento
 Equipamentos
 Custo horário
 Produtividade
 Custos indiretos
 Pessoal
 Despesas gerais
 Imprevistos
Atributos do orçamento
 Especificidade
 Empresa
 Condições locais
 Temporalidade
 flutuação do custo dos insumos
 Impostos e encargos
 Métodos construtivos
 Cenários financeiros e gerenciais
QUAL A DIFERENÇA
ENTRE ORÇAMENTO
E ESTIMATIVAS DE
CUSTOS
Orçamento – classificação
 Estimativa de Custo  avaliação expedita
feita com base em custos históricos,
índices, gráficos, estudos de ordens de
grandeza, correlações ou comparação com
projetos similares.
Orçamento – classificação
 Por correlação (por estimativas)
 Conferência
 Por custo da unidade
 Por correlação simples
 Por correlação múltipla
 Por quantificação (por orçamentação)
 Por custo unitário da área construída
 Por custo unitário volumétrico
 Orçamento analítico ou detalhado
Conferência
 Estimativa muito rápida e muito preliminar
 Para o cliente e/ou uso interno do orçamentista
 Baseada em opiniões de poucas pessoas com
bastante experiência
 Custos históricos
 Baseada em informações preliminares sobre o
projeto
 Cada pessoa emite uma opinião sem saber dos
demais
 Busca-se através de rodada de discussão, após o
conhecimento das opiniões
Por custo da unidade
 Baseada na multiplicação de quantidades
de unidades por custos estimados de
unidades de empreendimentos similares:
 Escolas: custo por aluno, custo por sala;
 Hospitais: custo por leito;
 Estacionamentos: custo por vaga;
 Hotéis: custo por apartamento;
 Conjuntos habitacionais : custo por
unidade (casa ou apartamento).
Por custo de unidade
 Exige contextualização (padrão, região,
condições específicas)
 É bastante simples e rápida
Correlação simples/multipla
 Produtos semelhantes; mesmo tipo
 Custo proporcional à sua dimensão/
 característica
 Expressão
 Cp/Ce = (Dp/De)α
 α
 0,6 a 0,95
Por custo unitário de área construída
 É muito conhecida e o CUB é considerado
um referencial
 Lei 4591/64  NBR 12721
 Representa o custo da construção por m2,
de cada um dos padrões de imóvel
estabelecidos
 CUB – é o custo médio do m2construído 
R$
 Índice CUB – indica a variação entre o
CUB de dois meses consecutivos  %
Por custo unitário de volume
 Semelhante ao anterior, com a diferença
que se utiliza como dados o volume e o
custo unitário por m3 de edificação
 É empregado na Inglaterra e Suiça
Estimativas – Comentários finais
 Podem e devem ser usados como
referências para análises de orçamentos
 Deve ser usado mais de um método
Orçamento preliminar
 INDICADORES
 Volume de concreto
 Indicador espessura média
 Estrutura abaixo de 10 pavimentos  entre 12
e 16 cm
 Estrutura acima de 10 pavimentos  entre 16
a 20 cm
 Volume de concreto= área construída x
espessura média
OBS.: incluí apenas a superestrutura
Orçamento preliminar
 Peso da armadura
 Indicador taxa de aço
 Em função do volume de concreto
 Estrutura abaixo de 10 pavimentos  entre 83
a 88 kg por m3 de concreto
 Estrutura acima de 10 pavimentos  entre 88
a 100 kg por m3 de concreto
 Peso da armadura = volume de concreto x
taxa de aço
Orçamento preliminar
 Área de fôrma
 Indicador taxa de fôrma
 Em função do volume de concreto:
 Entre 12 e 14 m3 de concreto
 Área de fôrma= volume de concreto x
taxa de fôrma
Estimativa de custo por etapa da obra
 É uma decomposição da estimativa
inicial, levantado em consideração o
percentual de cada etapa da obra
representada no custo total
Utilidades da orçamentação
 Levantamento dos materiais e serviços;
 Obtenção de índices para
acompanhamento
 Dimensionamento de equipes
 Capacidade de revisão de valores e índices
 Realizações de simulações
 Geração de cronogramas físico e
financeiro
 Análise da viabilidade econômico-
financeiras
Etapas de orçamentação
Orçamento analítico
 1. Estudo das condicionantes (condições de
contorno)
 Leitura e interpretação do projeto e especificações
técnicas
 Leitura e interpretação do edital
 Visita técnica
 2. Composição de custos
 Identificação dos serviços
 Levantamento de quantitativos
 Discriminação dos custos diretos
 Discriminação dos custos indiretos
 Cotação de preços
 Definição de encargos sociais e trabalhistas
Etapas de orçamentação
Orçamento analítico
 3. Fechamento do orçamento
 Definição da lucratividade
 Cálculo do BDI
 Desbalanceamento da planilha
O processo de orçamento
 Estudo de condicionantes
 Planejamento do orçamento
 Estudo do projeto
 Cotações de preços
 Quantificação
 Planejamento da execução
 Orçamento
 Fechamento
Condicionantes e Planejamento do
orçamento
 Visitas técnicas
 Recebimento do conjunto de documentos
e informações complementares (prazo,
condições de execução)
Estudo do projeto
 Exame da documentação: edital,
desenhos, memoriais e especificações,
planilhas;
 Definição da lista de itens a serem
cotados: materiais e empresas
subcontratadas
 Definição do processe construtivo
 Definição de prazos totais e
intermediários;
 Estudos de alternativas de projeto
ORÇAMENTO POR COMPOSIÇÃO
UNITÁRIA
 A obra é quebrada em partes
 Diferentes posições:
 “Porções” ; elementos; serviços;
tarefas; subtarefas
 Custo da parte (visão analítica):
 Quantidade x custo unitário
 Custo unitário = composição unitária
de insumos x preço
 unitário dos insumos
Composição de custos
 O custo unitário é o custo correspondente a
uma unidade de serviço
 Custo de 1m3 de concreto
Insumo Unidade Índice Custo
unitário (R$)
Custo Total
(R$)
Cimento Kg 306,00 0,36 110,16
Areia m3 0,901 35,00 31,54
Brita 1 m3 0,209 52,00 10,87
Brita 2 m3 0,627 52,00 32,60
Pedreiro h 1,00 6,90 6,90
Servente h 8,00 4,20 33,60
Betoneira h 0,35 2,00 0,70
Total 226,37
Composição dos insumos
Composição de custos
unitários
Composição de custos
Insumo Unidade Índice Para 80m3 Quantidades
totais
Cimento Kg 306,00 80 24,480 kg
Areia m3 0,901 80 72,08 m3
Brita 1 m3 0,209 80 16,72 m3
Brita 2 m3 0,627 80 50,16 m3
Pedreiro h 1,00 80 80 h
Servente h 8,00 80 640 h
Betoneira h 0,35 80 28 h
Composição de custos
Insumo Custo Total (R$) Para 80m3 Custos totais (R$)
Cimento 110,16 80 8812,80
Areia 31,54 80 2522,80
Brita 1 10,87 80 869,44
Brita 2 32,60 80 2608,32
Pedreiro 6,90 80 552,00
Servente 33,60 80 2688,00
Betoneira 0,70 80 56,00
Total 226,37 18109,36
 Dimensionamento da equipe para 40 horas
 Servente 640 Hh/40h = 16 serventes
 Pedreiro 80 Hh/40h = 2 pedreiro
ORÇAMENTO POR COMPOSIÇÃO
UNITÁRIA
 Insumos bem caracterizados, conforme
especificações técnicas;
 Coeficientes de consumo de materiais
 Coeficientes de produtividade de mão de
obra por categoria de trabalhadores;
 Coeficientes de utilização horária de
equipamentos;
 Preços unitários dos insumos;
 Salário-base de cada função de
trabalhadores;
 Taxa de LS e EC
Composição de custos
 Tipos de composição unitárias:
 Material e mão de obra direta
 Material e mão de obra empreiteira
 Serviço de apoio
 Serviço
 verba
 Ver exemplos TCPO
ORÇAMENTO POR COMPOSIÇÃO
UNITÁRIA
ORÇAMENTO POR COMPOSIÇÃO
UNITÁRIA
Composição unitária
 A quantidade de material
 Horas de equipamentos
 Número de horas de pessoal gastos
 MULTIPLICADOS
 Custo de materiais
 Aluguel de equipamentos
 Salário-hora dos trabalhadores + encargos
sociais
 Custos unitários x quantidades
correspondentes
 Custos de cada um dos serviços
componentes da obra
Cotação de preços
 Emissão e busca de cotação de materiais
 Emissão e busca de cotação de
subcontratados
 Critérios para cotar
Quantificação
 Etapa crítica
 Levantamento de quantidades de serviços com
base no projeto
 Atividade vital
 Etapas
 Levantamento – quantidades e dimensões
 Definição de critérios F(fontes de composições unitárias)
 Memorial de cálculo
 Critérios para a quantificação = critérios de medição e
aferição dos serviços da obra
 Processamento – planilhas eletrônicas
Levantamento de quantidade
 Dimensões
 Lineares  tubulação, meio-fio, cerca, sinalização
horizontal de estrada, rodapé
 Área  limpeza e desmatamento, fôrma,
alvenaria, forro, esquadria, pintura,
impermeabilização, plantio de grama
 Volume  concreto, escavação, aterro,
dragagem, bombeamento
 De peso  armação, estrutura metálica
 Adimensionais  serviços que são pagos por
simples contagem  portes, portões, comportas,
placas de sinalização
Levantamento de quantidade
 Demolição
Volume de remoção de entulho = volume de demolição x2
Levantamento de quantidade
 Fôrma
 Exercício
 Chapa compensada 2,20m x 1,10 m
 Sarrafo
 Tensor metálico
 Prego 0,20 a 0,25 kg/m2 de forma
 Desmoldante 0,10 l/m2 de forma
 Blocos sobre estacas e sapatas – 4m2/m3
 Escadas - 6m2/m3
 Lajes – 10m2/m3
 Pilares – 12m2/m3
 Vigas – 15m2/m3
Levantamento de quantidade
 Armação
Diâmetro kg/m
mm Polegada
5,0 3/16’’ 0,16
6,3 1/4’’ 0,25
8,0 5/16’’ 0,40
10,0 3/8’’ 0,63
12,5 ½’’ 1,00
16,0 5/8’’ 1,60
20,0 ¾’’ 2,50
22,3 7/8’’ 3,00
25,0 1’’ 4,00
32,0 1 ¼’’ 6,30
Alguns projetistas acrescentam 10% perdas  neste caso não precisará
introduzir as perdas na composição de custo
Levantamento de quantidade
 Aço
 Sapatas – 40 kg/m3
 Bloco sobre estacas e sapatas – 100
kg/m3
 Vigas - 110 kg/m3
 Lajes - 40 kg/m3
 Pilares – 120 kg/m3
Levantamento de quantidade
 Argamassas e concreto
 Os volumes de brita e areia totalizam
aproximadamente 1,65 m3 para cada 1 m3
de concreto
 Exemplo: argamassa traço 1:2:9
 1/ (1+2+9) = 0,0833 m3
Componentes Coeficientes Quantitativos
Cimento 1400 kg/m3 0,0833 x 1400=116,62kg
Cal hidratada 1030 kg/m3 0,0833x1030x2=171,60kg
Areia média 9 0,0833x9=0,73 m3
Levantamento de quantidade
 Alvenaria
 Área da parede, quantidade de blocos e
argamassa
 Área de alvenaria  base para outros
serviços
 Chapisco
 Emboço
 Reboco
 Pintura
 azulejo
Levantamento de quantidade
 área da alvenaria
 Comprimento x altura
 Aberturas
 Área de abertura inferior a 2m2  despreza-se
o vão da abertura
 Área de abertura igual ou superior a 2m2 
desconta-se da área total o que excede de 2m2
Levantamento de quantidade
 Quantidade de bloco
 n= 1 / [(b1 + eb)x (b2 + ev)]
 Onde:
 b1= comprimento do bloco
 b2= altura do bloco
 eh= junta horizontal
 ev= junta vertical
Levantamento de quantidade
 Volume de argamassa
 V= [1- n x (b1 x b2) x b3
 Onde:
 b3 = espessura da parede
Levantamento de quantidade
 Pintura
 Qtde de tinta F( área total a ser pintada)
 30-40 m2 / galão por demão (1 gal = 3,6l)
Elemento Multiplicador do vão de luz
Esquadria de guilhotina sem batente 2
Esquadria (duas faces pintadas) 2,5
Esquadria chapeadas, onduladas, de
enrolar
2,5
Esquadria de guilhotina com batente 3
Elemento vazado (tipo cobogó) 4
Esquadria com veniziana 5
Armário (pintura interna e externa) 5
Perdas
 Insumo Perdas Motivo
Aço 15% Desbitolamento e pontas
que sobram
Azulejo 10% Transporte, manuseio e
cortes
Cimento 5% Preparo de concreto e
argamassa com betoneira
Cimento 10% Preparo de concreto e
argamassa sem betoneira
Blocos de concreto 4% Transporte, manuseio e
arremates
Blocos cerâmicos 8% Transporte, manuseio e
cortes
Reaproveitamento
 Quando o material pode ser aproveitado
n vezes, seu índice de utilização deve ser
dividido por n
Erros na elaboração do orçamento
 Erros de aritmética
 Medidas tomadas erradas em desenho
 Estabelecimento de conclusão incorretas
 Inclusão de serviços indevidamente na planilha de
orçamento
 Não a inclusão de serviços
 Má cotação de preço
 Avaliação imprecisa ou inadequada de equipamentos
 Arbitramento de taxas oficiais locais
 Variações salariais previsíveis e não levadas em
consideração
 Negligência quanto à adoção de contingências
 Falta de revisão
Fracionamento da obra (EAP)
 1. Serviços Preliminares
 1.1 Projetos executivos
 1.1.1 Projeto estrutural
 1.1.2 Projeto instalações elétricas
 1.1.3 Projeto instalações telefônicas
 1.1.4 Projeto hidráulico de água fria
 1.1.5 Projeto de combate a incêndio
 1.1.6 Paginação das paredes
 1.2 Implantação do canteiro
 1.2.1 Barração de obra para escritório
 1.2.2 Barração de obra para vestiário e sanitário
 1.2.3 Barração aberto para refeitório
 1.2.4 Barração de obra para almoxarifado
 1.2.5. placa da obra
 1.2.6 Locação com gabarito de madeira

Fracionamento da obra (EAP)
 2. Fundações
 2.1 Escavação
 2.1.1 Escavação manual até 1,5 m de profundidade
 2.2.2 Escavação mecanizada em solo de 1,5 m a 3,0 m de profundidade
 2.2 Sapatas e vigas baldrames
 2.2.1 Forma em chapa compensada resinada 14mm – 5 usos
 2.2.2 Concreto simples produzido e lançado Fck 15MPa
 2.2.3 Concreto simples usinado, bombeado e lançado Fck 25 MPa
 2.2.4 Aço CA 50
 3. Estrutura
 3.1 Concreto armado Fck 30 MPa
 3.1.1 Forma em chapa compensada plastificada 18mm – 12 usos
 3.1.2 Concreto simples usinado, bombeado e lançado Fck 30 MPa
 3.1.3 Aço CA 50
 3.1.4 Aço CA 60
 3.1.5 Escoramento com escoras metálicas
 3.1.6 Vergas em concreto armado Fck 15 MPa
Fracionamento da obra (EAP)
 4. Elevações
 4.1 Alvenaria bloco cerâmico e=0,09m
 4.2 Alvenaria de tijolos de concreto e= 0,12m
 4.3 Elementos vazados de concreto
 5. Cobertura
 5.1 Madeiramento
 5.1.1 Madeiramento em madeira de lei com ripão 2 ½’’ x 1
½’’
 5.1.2 Peças serradas em madeira de lei 3’’x6’’
 5.2 Telhamento
 5.2.1 Telha de fibrocimento ondulada e=8mm
 5.2.2 Cumeeira em fibrocimento, ondulada, e=8mm,
inclusive emassamento
Fracionamento da obra (EAP)
 6. Esquadrias e ferragens
 6.1 Esquadria de madeira
 6.1.1 porta lisa 0,8 x2,10 m
 6.1.2 porta lisa 0,7 x2,1m
 6.1.3 porta veneziana
 6.1.4 porta em madeira de lei almofada 0,8 x2,1m
 6.1.5 Batente em madeira de lei largura 0,14m
 6.2 Esquadria de alumínio
 6.2.1 Janela maxi-ar, cor preta, tipo moldura
 6.2.2 porta de alumínio, cor preta, tipo moldura de correr
 6.2.3 barculante em alumínio, cor preta, tipo convencional
 6.3 Dobradiça
 6.3.1 dobradiça de aço, marca ZZZ, 3’’x21/2’’, acabamento
cromado
Fracionamento da obra (EAP)
 6.4 Fechadura
 6.4.1 Fechadura marca ZZZ linha AA ref CC, acabamento cromado
brilhante
7. Instalações elétrica e telefônica
7.1 Inst. Elétrica
7.1.1 Ponto de luz teto
7.1.2 ponto de interruptor 1 seção
7.1.3 ponto de interruptor 2 seção
7.2.4 ponto de tomada 2P +T e universal
7.2.5 Quadro de medição com barramento
7.2 Instalação telefônica
7.2.1 Ponto de telefone
7.2.2 Quadro de distribuição geral
Fracionamento da obra (EAP)
 8. Instalação hidráulica e de combate a incêndio
 8.1 Inst água fria
 8.1.1 Ponto de água
 8.1.2 alimentação até a caixa
 8.1.3 Barrilete
 8.1.4 Conj motobomba
 8.2 Inst de combate a incêndio
 8.2.1 Hidrate
 8.2.2 extintor de espuma 5 l
 9. Inst sanitária
 9.1 Pontos de esgoto
 9.1.1 tubo pvc 100mm
 9.1.2 tubo pvc 50mm
 9.1.3 tubo pvc 40 mm
Fracionamento da obra (EAP)
 9.2 Ralos e caixas
 9.2.1 Ralo sifonado 100x100x50 acabamento
alumínio
 9.2.2 caixa sinfonada 150x150x50, acabamento
branco
 9.2.3 caixa de passagem 0,6x0,6x0,8
 9.3 Ramal de ligação
 9.3.1 demolição do asfalto
 9.3.2 Escavação manual
 9.3.4 ramal em tubo PVC vinilforte 200mm
 9.3.5 reaterro compactado
 9.3.6 recuperação de pavimentação asfáltica
Fracionamento da obra (EAP)
 10. Instalação de gás
 10.1 rede interna em tubo de cobre DN 3/8’’
 10.2 Medidores
 10.3 ramal de ligação
 10.3.1 Ramal de ligação tubo PEAD DN 40mm
 11. Louças, metais e acessórios
 11.1 Louças
 11.1.1 Bacia sanitária com caixa acoplada
 11.1.2 Lavatório de coluna
 11.2.3 Bancada de pia inox com cuba l=1,3m
 11.2.4 Tanque em mármore sintético
 11.2 Metais e acessórios
 11.2.1 Misturador em aço inox para lavatório
 11.2.2 Torneira articulada em aço inox para pia da cozinha
 .
 .
 .
Fracionamento da obra (EAP)
 12. Revestimentos de pisos e paredes
 12.1 Com argamassa
 12.1.1 chapisco
 12.1.2 emboço/reboco
 12.1.3 Gesso
 12.1.4 piso em acabamento liso
 12.2 Com cerâmica
 12.2.1 Cerâmica tipo... 52x52
 .
 .
 12.3 Com granito
 12.3.1 Rodapé em granito h =7cm
 12.3.2 Soleira em granito l= 14 cm
Fracionamento da obra (EAP)
 13. Pintura
 13.1 PVA para interiores
 13.1.1 Emassamento 2 demão
 13.1.2 1 demão de selador acrílico 2 demãos PVA interior
 13.2 PVA para exterior
 13.2.1 1 demão de selador acrílico com 2 demãos de PVA exterior
 13.3 Textura acrílica
 13.3.1 1 demão de selador e 1 demão de textura
 13.4 Esmalte sintético
 13.4.1 1 demão de zarcão, 1 demão de massa óleo, 2 demãos de esmalte sintético a
base de água
 14. Diversos
 14.1 Brises
 15. Equipamentos
 15.1 elevador
 15.2 Conjunto para sauna
 16. Obras externas
 16.1 pavimentação concreto polido Fck 25MPa
 16.2 Portões de alumínio
 16.3 Muro em alvenaria de bloco cerâmico, e=0,09m, rebocado e pintado com 2
demão de tinta à base de cal
Elaboração de planilhas orçamentárias
 Mais completa
 Registro no crea
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Aula 15 parte 1 conceitos e métodos

  • 1. Programação das aulas  15/10 – Orçamento Parte 1 – Conceitos e métodos (exercício no moodle)  17/10 – Orçamento Parte 2 e 3 – Medições de serviços, composições unitárias e custos diretos e indiretos e Entrega do enunciado do exercício  22/10 – Orçamento Parte 4 – BDI (exercício do moodle)  24/10 – NBR 12721  29/10 – Prova 2 e Entrega dos Exercícios
  • 2. Orçamento: Parte 1 Conceitos e métodos Michele Carvalho, DSc Brasília, 2013
  • 3. Estudo de custos - conceitos  montante financeiro, proveniente de gastos com bens, serviços e transações financeiras, necessário à execução de um empreendimento, desde a etapa de estudo de viabilidade até a sua utilização, durante um prazo pré-determinado. (Andrade e Souza, 2003)
  • 4. Estudo de custos - conceitos  LIMMER, 1997  “a determinação dos gastos necessários para a realização de um projeto, acordo com o plano de execução previamente estabelecido, gastos esses traduzidos em termos quantitativo”
  • 5. Estudo de custos - conceitos  Lima (2000) procura ampliar o conceito de custo, referindo-se a qualquer gasto,monetário ou não, para produção de um bem ou serviço, resultado da utilização de diversos insumos tais como matérias-primas e mão de obra direta, além das atividades que não serelacionam diretamente à produção, denominadas de indiretas.
  • 6. Engenharia de Custo  Análise econômica ou avaliação de rentabilidade de determinado projeto;  Previsão de custos de obras, investimentos de projetos;  Planejamento da fase de construção/implantação  Controle de custos de execução;  Avaliação do custo de manutenção e de operação de projetos;  Estabelecimento de estratégicas para desenvolvimento e implantação de projetos;  Acompanhamento dos índices de produtividade na execução e operação de empreendimento;  Monitoramento e avaliação do processo de gestão de mudanças no escopo do empreendimento, assim como os impactos nas metas;  Acompanhamento da realização dos principais marcos durantes as fases de desenvolvimento e implantação dos projetos ;  Análise de propostas de fornecimento de equipamentos ou contratação de serviços
  • 7. Estudo de custos - classificação  DIRETOS  Insumos incorporados ao produto  Insumos associáveis a um produto  Mão de obra, materiais e equipamentos  INDIRETOS  Coadjuvantes necessários  Difícil alocação a uma determinada atividade ou serviço  Apoio administrativo etc
  • 8. Estudo de custos - classificação  Para Lima (2000), a definição de custos diretos e indiretos é mais simples. Este autor define custos diretos como a soma dos custos de todos os insumos que se incorporam diretamente ao produto (mão de obra, materiais e equipamentos), enquanto os custos indiretos são aqueles gerados por insumos do produto não agregados a ele, tais quais, os materiais e equipamentos utilizados no escritório da obra, como por exemplo, computadores, armários, material de limpeza, etc.
  • 9. Estudo de custos - classificação  FIXOS  Não variam para certa faixa de produção  Montante salarial do pessoal administrativo  VARIÁVEIS  Variam proporcionalmente com a quantidade produzida  Materiais, mão de obra, impostos e taxas
  • 11. Previsão de custo  Só existe condição de se montar um orçamento detalhado e fidedigno se o projeto contiver um grau de desenvolvimento e detalhamento suficiente para a completa estimativa de custo da obra. (BAETA, 2012)
  • 13. Orçamento - objetivos  Definir o custo de execução de cada atividade ou serviços  Constituir-se em documento contratual;  Referência de análise dos rendimentos obtidos dos recursos empregados na execução do projeto;  Fornece, como instrumento de controle da execução do projeto
  • 14. Orçamento - conceitos  Consiste em uma técnica que envolve:  Identificação  Descrição  Quantificação  Análise de valor dos itens que deverão compor o preço de venda de um empreendimento
  • 15. Atributos do orçamento  Aproximação  o orçamento não tem que ser exato porém previsto  Mão de obra:  Produtividade das equipes  Encargos sociais e trabalhistas  Material  Preço do insumo  Impostos  Perdas  Reaproveitamento  Equipamentos  Custo horário  Produtividade  Custos indiretos  Pessoal  Despesas gerais  Imprevistos
  • 16. Atributos do orçamento  Especificidade  Empresa  Condições locais  Temporalidade  flutuação do custo dos insumos  Impostos e encargos  Métodos construtivos  Cenários financeiros e gerenciais
  • 17. QUAL A DIFERENÇA ENTRE ORÇAMENTO E ESTIMATIVAS DE CUSTOS
  • 18. Orçamento – classificação  Estimativa de Custo  avaliação expedita feita com base em custos históricos, índices, gráficos, estudos de ordens de grandeza, correlações ou comparação com projetos similares.
  • 19. Orçamento – classificação  Por correlação (por estimativas)  Conferência  Por custo da unidade  Por correlação simples  Por correlação múltipla  Por quantificação (por orçamentação)  Por custo unitário da área construída  Por custo unitário volumétrico  Orçamento analítico ou detalhado
  • 20. Conferência  Estimativa muito rápida e muito preliminar  Para o cliente e/ou uso interno do orçamentista  Baseada em opiniões de poucas pessoas com bastante experiência  Custos históricos  Baseada em informações preliminares sobre o projeto  Cada pessoa emite uma opinião sem saber dos demais  Busca-se através de rodada de discussão, após o conhecimento das opiniões
  • 21. Por custo da unidade  Baseada na multiplicação de quantidades de unidades por custos estimados de unidades de empreendimentos similares:  Escolas: custo por aluno, custo por sala;  Hospitais: custo por leito;  Estacionamentos: custo por vaga;  Hotéis: custo por apartamento;  Conjuntos habitacionais : custo por unidade (casa ou apartamento).
  • 22. Por custo de unidade  Exige contextualização (padrão, região, condições específicas)  É bastante simples e rápida
  • 23. Correlação simples/multipla  Produtos semelhantes; mesmo tipo  Custo proporcional à sua dimensão/  característica  Expressão  Cp/Ce = (Dp/De)α  α  0,6 a 0,95
  • 24. Por custo unitário de área construída  É muito conhecida e o CUB é considerado um referencial  Lei 4591/64  NBR 12721  Representa o custo da construção por m2, de cada um dos padrões de imóvel estabelecidos  CUB – é o custo médio do m2construído  R$  Índice CUB – indica a variação entre o CUB de dois meses consecutivos  %
  • 25.
  • 26. Por custo unitário de volume  Semelhante ao anterior, com a diferença que se utiliza como dados o volume e o custo unitário por m3 de edificação  É empregado na Inglaterra e Suiça
  • 27. Estimativas – Comentários finais  Podem e devem ser usados como referências para análises de orçamentos  Deve ser usado mais de um método
  • 28. Orçamento preliminar  INDICADORES  Volume de concreto  Indicador espessura média  Estrutura abaixo de 10 pavimentos  entre 12 e 16 cm  Estrutura acima de 10 pavimentos  entre 16 a 20 cm  Volume de concreto= área construída x espessura média OBS.: incluí apenas a superestrutura
  • 29. Orçamento preliminar  Peso da armadura  Indicador taxa de aço  Em função do volume de concreto  Estrutura abaixo de 10 pavimentos  entre 83 a 88 kg por m3 de concreto  Estrutura acima de 10 pavimentos  entre 88 a 100 kg por m3 de concreto  Peso da armadura = volume de concreto x taxa de aço
  • 30. Orçamento preliminar  Área de fôrma  Indicador taxa de fôrma  Em função do volume de concreto:  Entre 12 e 14 m3 de concreto  Área de fôrma= volume de concreto x taxa de fôrma
  • 31. Estimativa de custo por etapa da obra  É uma decomposição da estimativa inicial, levantado em consideração o percentual de cada etapa da obra representada no custo total
  • 32. Utilidades da orçamentação  Levantamento dos materiais e serviços;  Obtenção de índices para acompanhamento  Dimensionamento de equipes  Capacidade de revisão de valores e índices  Realizações de simulações  Geração de cronogramas físico e financeiro  Análise da viabilidade econômico- financeiras
  • 33. Etapas de orçamentação Orçamento analítico  1. Estudo das condicionantes (condições de contorno)  Leitura e interpretação do projeto e especificações técnicas  Leitura e interpretação do edital  Visita técnica  2. Composição de custos  Identificação dos serviços  Levantamento de quantitativos  Discriminação dos custos diretos  Discriminação dos custos indiretos  Cotação de preços  Definição de encargos sociais e trabalhistas
  • 34. Etapas de orçamentação Orçamento analítico  3. Fechamento do orçamento  Definição da lucratividade  Cálculo do BDI  Desbalanceamento da planilha
  • 35. O processo de orçamento  Estudo de condicionantes  Planejamento do orçamento  Estudo do projeto  Cotações de preços  Quantificação  Planejamento da execução  Orçamento  Fechamento
  • 36. Condicionantes e Planejamento do orçamento  Visitas técnicas  Recebimento do conjunto de documentos e informações complementares (prazo, condições de execução)
  • 37. Estudo do projeto  Exame da documentação: edital, desenhos, memoriais e especificações, planilhas;  Definição da lista de itens a serem cotados: materiais e empresas subcontratadas  Definição do processe construtivo  Definição de prazos totais e intermediários;  Estudos de alternativas de projeto
  • 38. ORÇAMENTO POR COMPOSIÇÃO UNITÁRIA  A obra é quebrada em partes  Diferentes posições:  “Porções” ; elementos; serviços; tarefas; subtarefas  Custo da parte (visão analítica):  Quantidade x custo unitário  Custo unitário = composição unitária de insumos x preço  unitário dos insumos
  • 39. Composição de custos  O custo unitário é o custo correspondente a uma unidade de serviço  Custo de 1m3 de concreto Insumo Unidade Índice Custo unitário (R$) Custo Total (R$) Cimento Kg 306,00 0,36 110,16 Areia m3 0,901 35,00 31,54 Brita 1 m3 0,209 52,00 10,87 Brita 2 m3 0,627 52,00 32,60 Pedreiro h 1,00 6,90 6,90 Servente h 8,00 4,20 33,60 Betoneira h 0,35 2,00 0,70 Total 226,37 Composição dos insumos Composição de custos unitários
  • 40. Composição de custos Insumo Unidade Índice Para 80m3 Quantidades totais Cimento Kg 306,00 80 24,480 kg Areia m3 0,901 80 72,08 m3 Brita 1 m3 0,209 80 16,72 m3 Brita 2 m3 0,627 80 50,16 m3 Pedreiro h 1,00 80 80 h Servente h 8,00 80 640 h Betoneira h 0,35 80 28 h
  • 41. Composição de custos Insumo Custo Total (R$) Para 80m3 Custos totais (R$) Cimento 110,16 80 8812,80 Areia 31,54 80 2522,80 Brita 1 10,87 80 869,44 Brita 2 32,60 80 2608,32 Pedreiro 6,90 80 552,00 Servente 33,60 80 2688,00 Betoneira 0,70 80 56,00 Total 226,37 18109,36  Dimensionamento da equipe para 40 horas  Servente 640 Hh/40h = 16 serventes  Pedreiro 80 Hh/40h = 2 pedreiro
  • 42. ORÇAMENTO POR COMPOSIÇÃO UNITÁRIA  Insumos bem caracterizados, conforme especificações técnicas;  Coeficientes de consumo de materiais  Coeficientes de produtividade de mão de obra por categoria de trabalhadores;  Coeficientes de utilização horária de equipamentos;  Preços unitários dos insumos;  Salário-base de cada função de trabalhadores;  Taxa de LS e EC
  • 43. Composição de custos  Tipos de composição unitárias:  Material e mão de obra direta  Material e mão de obra empreiteira  Serviço de apoio  Serviço  verba  Ver exemplos TCPO
  • 46. Composição unitária  A quantidade de material  Horas de equipamentos  Número de horas de pessoal gastos  MULTIPLICADOS  Custo de materiais  Aluguel de equipamentos  Salário-hora dos trabalhadores + encargos sociais
  • 47.  Custos unitários x quantidades correspondentes  Custos de cada um dos serviços componentes da obra
  • 48. Cotação de preços  Emissão e busca de cotação de materiais  Emissão e busca de cotação de subcontratados  Critérios para cotar
  • 49. Quantificação  Etapa crítica  Levantamento de quantidades de serviços com base no projeto  Atividade vital  Etapas  Levantamento – quantidades e dimensões  Definição de critérios F(fontes de composições unitárias)  Memorial de cálculo  Critérios para a quantificação = critérios de medição e aferição dos serviços da obra  Processamento – planilhas eletrônicas
  • 50. Levantamento de quantidade  Dimensões  Lineares  tubulação, meio-fio, cerca, sinalização horizontal de estrada, rodapé  Área  limpeza e desmatamento, fôrma, alvenaria, forro, esquadria, pintura, impermeabilização, plantio de grama  Volume  concreto, escavação, aterro, dragagem, bombeamento  De peso  armação, estrutura metálica  Adimensionais  serviços que são pagos por simples contagem  portes, portões, comportas, placas de sinalização
  • 51. Levantamento de quantidade  Demolição Volume de remoção de entulho = volume de demolição x2
  • 52. Levantamento de quantidade  Fôrma  Exercício  Chapa compensada 2,20m x 1,10 m  Sarrafo  Tensor metálico  Prego 0,20 a 0,25 kg/m2 de forma  Desmoldante 0,10 l/m2 de forma  Blocos sobre estacas e sapatas – 4m2/m3  Escadas - 6m2/m3  Lajes – 10m2/m3  Pilares – 12m2/m3  Vigas – 15m2/m3
  • 53. Levantamento de quantidade  Armação Diâmetro kg/m mm Polegada 5,0 3/16’’ 0,16 6,3 1/4’’ 0,25 8,0 5/16’’ 0,40 10,0 3/8’’ 0,63 12,5 ½’’ 1,00 16,0 5/8’’ 1,60 20,0 ¾’’ 2,50 22,3 7/8’’ 3,00 25,0 1’’ 4,00 32,0 1 ¼’’ 6,30 Alguns projetistas acrescentam 10% perdas  neste caso não precisará introduzir as perdas na composição de custo
  • 54. Levantamento de quantidade  Aço  Sapatas – 40 kg/m3  Bloco sobre estacas e sapatas – 100 kg/m3  Vigas - 110 kg/m3  Lajes - 40 kg/m3  Pilares – 120 kg/m3
  • 55. Levantamento de quantidade  Argamassas e concreto  Os volumes de brita e areia totalizam aproximadamente 1,65 m3 para cada 1 m3 de concreto  Exemplo: argamassa traço 1:2:9  1/ (1+2+9) = 0,0833 m3 Componentes Coeficientes Quantitativos Cimento 1400 kg/m3 0,0833 x 1400=116,62kg Cal hidratada 1030 kg/m3 0,0833x1030x2=171,60kg Areia média 9 0,0833x9=0,73 m3
  • 56. Levantamento de quantidade  Alvenaria  Área da parede, quantidade de blocos e argamassa  Área de alvenaria  base para outros serviços  Chapisco  Emboço  Reboco  Pintura  azulejo
  • 57. Levantamento de quantidade  área da alvenaria  Comprimento x altura  Aberturas  Área de abertura inferior a 2m2  despreza-se o vão da abertura  Área de abertura igual ou superior a 2m2  desconta-se da área total o que excede de 2m2
  • 58. Levantamento de quantidade  Quantidade de bloco  n= 1 / [(b1 + eb)x (b2 + ev)]  Onde:  b1= comprimento do bloco  b2= altura do bloco  eh= junta horizontal  ev= junta vertical
  • 59. Levantamento de quantidade  Volume de argamassa  V= [1- n x (b1 x b2) x b3  Onde:  b3 = espessura da parede
  • 60. Levantamento de quantidade  Pintura  Qtde de tinta F( área total a ser pintada)  30-40 m2 / galão por demão (1 gal = 3,6l) Elemento Multiplicador do vão de luz Esquadria de guilhotina sem batente 2 Esquadria (duas faces pintadas) 2,5 Esquadria chapeadas, onduladas, de enrolar 2,5 Esquadria de guilhotina com batente 3 Elemento vazado (tipo cobogó) 4 Esquadria com veniziana 5 Armário (pintura interna e externa) 5
  • 61. Perdas  Insumo Perdas Motivo Aço 15% Desbitolamento e pontas que sobram Azulejo 10% Transporte, manuseio e cortes Cimento 5% Preparo de concreto e argamassa com betoneira Cimento 10% Preparo de concreto e argamassa sem betoneira Blocos de concreto 4% Transporte, manuseio e arremates Blocos cerâmicos 8% Transporte, manuseio e cortes
  • 62. Reaproveitamento  Quando o material pode ser aproveitado n vezes, seu índice de utilização deve ser dividido por n
  • 63. Erros na elaboração do orçamento  Erros de aritmética  Medidas tomadas erradas em desenho  Estabelecimento de conclusão incorretas  Inclusão de serviços indevidamente na planilha de orçamento  Não a inclusão de serviços  Má cotação de preço  Avaliação imprecisa ou inadequada de equipamentos  Arbitramento de taxas oficiais locais  Variações salariais previsíveis e não levadas em consideração  Negligência quanto à adoção de contingências  Falta de revisão
  • 64. Fracionamento da obra (EAP)  1. Serviços Preliminares  1.1 Projetos executivos  1.1.1 Projeto estrutural  1.1.2 Projeto instalações elétricas  1.1.3 Projeto instalações telefônicas  1.1.4 Projeto hidráulico de água fria  1.1.5 Projeto de combate a incêndio  1.1.6 Paginação das paredes  1.2 Implantação do canteiro  1.2.1 Barração de obra para escritório  1.2.2 Barração de obra para vestiário e sanitário  1.2.3 Barração aberto para refeitório  1.2.4 Barração de obra para almoxarifado  1.2.5. placa da obra  1.2.6 Locação com gabarito de madeira 
  • 65. Fracionamento da obra (EAP)  2. Fundações  2.1 Escavação  2.1.1 Escavação manual até 1,5 m de profundidade  2.2.2 Escavação mecanizada em solo de 1,5 m a 3,0 m de profundidade  2.2 Sapatas e vigas baldrames  2.2.1 Forma em chapa compensada resinada 14mm – 5 usos  2.2.2 Concreto simples produzido e lançado Fck 15MPa  2.2.3 Concreto simples usinado, bombeado e lançado Fck 25 MPa  2.2.4 Aço CA 50  3. Estrutura  3.1 Concreto armado Fck 30 MPa  3.1.1 Forma em chapa compensada plastificada 18mm – 12 usos  3.1.2 Concreto simples usinado, bombeado e lançado Fck 30 MPa  3.1.3 Aço CA 50  3.1.4 Aço CA 60  3.1.5 Escoramento com escoras metálicas  3.1.6 Vergas em concreto armado Fck 15 MPa
  • 66. Fracionamento da obra (EAP)  4. Elevações  4.1 Alvenaria bloco cerâmico e=0,09m  4.2 Alvenaria de tijolos de concreto e= 0,12m  4.3 Elementos vazados de concreto  5. Cobertura  5.1 Madeiramento  5.1.1 Madeiramento em madeira de lei com ripão 2 ½’’ x 1 ½’’  5.1.2 Peças serradas em madeira de lei 3’’x6’’  5.2 Telhamento  5.2.1 Telha de fibrocimento ondulada e=8mm  5.2.2 Cumeeira em fibrocimento, ondulada, e=8mm, inclusive emassamento
  • 67. Fracionamento da obra (EAP)  6. Esquadrias e ferragens  6.1 Esquadria de madeira  6.1.1 porta lisa 0,8 x2,10 m  6.1.2 porta lisa 0,7 x2,1m  6.1.3 porta veneziana  6.1.4 porta em madeira de lei almofada 0,8 x2,1m  6.1.5 Batente em madeira de lei largura 0,14m  6.2 Esquadria de alumínio  6.2.1 Janela maxi-ar, cor preta, tipo moldura  6.2.2 porta de alumínio, cor preta, tipo moldura de correr  6.2.3 barculante em alumínio, cor preta, tipo convencional  6.3 Dobradiça  6.3.1 dobradiça de aço, marca ZZZ, 3’’x21/2’’, acabamento cromado
  • 68. Fracionamento da obra (EAP)  6.4 Fechadura  6.4.1 Fechadura marca ZZZ linha AA ref CC, acabamento cromado brilhante 7. Instalações elétrica e telefônica 7.1 Inst. Elétrica 7.1.1 Ponto de luz teto 7.1.2 ponto de interruptor 1 seção 7.1.3 ponto de interruptor 2 seção 7.2.4 ponto de tomada 2P +T e universal 7.2.5 Quadro de medição com barramento 7.2 Instalação telefônica 7.2.1 Ponto de telefone 7.2.2 Quadro de distribuição geral
  • 69. Fracionamento da obra (EAP)  8. Instalação hidráulica e de combate a incêndio  8.1 Inst água fria  8.1.1 Ponto de água  8.1.2 alimentação até a caixa  8.1.3 Barrilete  8.1.4 Conj motobomba  8.2 Inst de combate a incêndio  8.2.1 Hidrate  8.2.2 extintor de espuma 5 l  9. Inst sanitária  9.1 Pontos de esgoto  9.1.1 tubo pvc 100mm  9.1.2 tubo pvc 50mm  9.1.3 tubo pvc 40 mm
  • 70. Fracionamento da obra (EAP)  9.2 Ralos e caixas  9.2.1 Ralo sifonado 100x100x50 acabamento alumínio  9.2.2 caixa sinfonada 150x150x50, acabamento branco  9.2.3 caixa de passagem 0,6x0,6x0,8  9.3 Ramal de ligação  9.3.1 demolição do asfalto  9.3.2 Escavação manual  9.3.4 ramal em tubo PVC vinilforte 200mm  9.3.5 reaterro compactado  9.3.6 recuperação de pavimentação asfáltica
  • 71. Fracionamento da obra (EAP)  10. Instalação de gás  10.1 rede interna em tubo de cobre DN 3/8’’  10.2 Medidores  10.3 ramal de ligação  10.3.1 Ramal de ligação tubo PEAD DN 40mm  11. Louças, metais e acessórios  11.1 Louças  11.1.1 Bacia sanitária com caixa acoplada  11.1.2 Lavatório de coluna  11.2.3 Bancada de pia inox com cuba l=1,3m  11.2.4 Tanque em mármore sintético  11.2 Metais e acessórios  11.2.1 Misturador em aço inox para lavatório  11.2.2 Torneira articulada em aço inox para pia da cozinha  .  .  .
  • 72. Fracionamento da obra (EAP)  12. Revestimentos de pisos e paredes  12.1 Com argamassa  12.1.1 chapisco  12.1.2 emboço/reboco  12.1.3 Gesso  12.1.4 piso em acabamento liso  12.2 Com cerâmica  12.2.1 Cerâmica tipo... 52x52  .  .  12.3 Com granito  12.3.1 Rodapé em granito h =7cm  12.3.2 Soleira em granito l= 14 cm
  • 73. Fracionamento da obra (EAP)  13. Pintura  13.1 PVA para interiores  13.1.1 Emassamento 2 demão  13.1.2 1 demão de selador acrílico 2 demãos PVA interior  13.2 PVA para exterior  13.2.1 1 demão de selador acrílico com 2 demãos de PVA exterior  13.3 Textura acrílica  13.3.1 1 demão de selador e 1 demão de textura  13.4 Esmalte sintético  13.4.1 1 demão de zarcão, 1 demão de massa óleo, 2 demãos de esmalte sintético a base de água  14. Diversos  14.1 Brises  15. Equipamentos  15.1 elevador  15.2 Conjunto para sauna  16. Obras externas  16.1 pavimentação concreto polido Fck 25MPa  16.2 Portões de alumínio  16.3 Muro em alvenaria de bloco cerâmico, e=0,09m, rebocado e pintado com 2 demão de tinta à base de cal
  • 74. Elaboração de planilhas orçamentárias  Mais completa  Registro no crea  Lei 5194/1966 art 13,14 e 15