SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 10
Trabalho de Filosofia
Caiçara do Rio do Vento/RN
Professora: Vitória Mônica Carvalho
Componentes do Grupo:
Tatiane Silva
Cintia Agostinho
João Victor Felix
Jerciane Moreira
2º Ano B
Caiçara/2016
Vida e Morte
•Bento de Espinosa nasceu em Amsterdã, no seio de uma família judaica
portuguesa e é considerado o fundador do criticismo bíblico moderno.
• Foi um dos grandes racionalistas do século XVII dentro da chamada Filosofia
Moderna.
•Ganhou fama pelas suas posições opostas à superstição (a sua frase Deus sive
natura, "Deus, ou seja, a Natureza" é um conceito filosófico, e não religioso), e
ainda devido ao fato de a sua ética ter sido escrita sob a forma de postulado e
definições, como se fosse um tratado de geometria.
•Em 27 de julho de 1656, a Sinagoga Portuguesa de Amsterdão puniu Espinosa
com o chérem, o equivalente hebraico da excomunhão católica, pelos seus
postulados a respeito de Deus em sua obra, defendendo que Deus é o
mecanismo imanente da natureza, e a Bíblia, uma obra metafórico alegórica que
não pede leitura racional e que não exprime a verdade sobre Deus.
•Morreu em um domingo, 21 de fevereiro de 1677, aos quarenta e quatro anos,
vitimado pela tuberculose.
Deus é a causa de tudo existe; tudo
que existe existe em Deus
 Como a maioria das filosofias do século XVIl, o sistema filosófico
de Espinosa tem a noção de ‘’substância’’ em seu cerne.
 Esse conceito pode ser remontado a Aristóteles, que questionou a
natureza do objetivo que permanece o mesmo ainda que passe por
uma mudança.
 A cera, por exemplo, pode derreter e mudar de forma, tamanha,
cor, cheiro e textura, e ainda assim permanecer ‘’cera’’, instigando
a questão: a que nos referimos quando falamos em ‘’cera’’?
 Já que além de suas propriedades perceptiveis, e para Aristóteles
esse algo imutável era a substância da cera. De maneira mas
geral.
Deus ou Natureza
 Para Espinosa, a substância subjaz a nossa experiência, mas também pode ser
conhecida por seus vários atributos.
 Ele não especificou quantos atributos, mas disse que os seres humanos, ao
menos, podem conceber dois: o atributo da extensão (fisicalidade) e o atributo do
pensamento (mentalidade).
 No nível das coisas individuais, incluindo seres humanos, o dualismo de atributo de
Espinosa foi projetado em parte para lidar com a questão de como interagem
corpos ou mentes.
 As coisas que sentimos como corpos ou mentes individuais são, de fato,
modificações de substância única, conforme concebidas sob um dos atributos.
 Em particular, a mente humana é uma modificação da substância concebida sob o
atributo do pensamento, e o cérebro humano é a mesma modificação da substância
concebida sob o atributo da extensão.
 Tais objetos seriam tanto físicos quanto mentais, embora sua mentalidade seja
muito simples, de modo que não deveríamos chamá-la de mente. Esse aspecto da
teoria de Espinosa é difícil de aceitar ou entender para muitas pessoas.
O mundo é Deus
 A teoria de Espinosa, explicada inteiramente
na Ética, é frequentemente classificada como
uma forma de panteísmo: a crença de que
Deus é o mundo e de que o mundo é Deus.
 O panteísmo costuma ser criticado pelos
teístas (crentes em Deus), que o classificam
como um ateísmo com outro nome.
 Para o sistema de Espinosa, o mundo não é
uma massa de coisas materiais e mentais.
 O Deus de Espinosa, contudo, é bem diferente
do Deus da teologia judaico-cristã.
 Além de não ser uma pessoa, não pode ser
considerado o criado do mundo no sentido
encontrado no Livro do Gênesis. O Deus de
Espinosa não existe por si só antes da criação,
e daí a faz surgir.
De acordo com Espinosa, todos
os objetos – sejam animais,
vegetais ou minerais – têm
mentalidade. Seus corpos e
mentes são partes de Deus, que
é maior do que todos os
atributos físicos e mentais do
mundo. Deus, para Espinosa, é
a “substância” que subjaz à
realidade.
Principais Obras
 Princípios da Filosofia de Descartes (1663)
 Tratado Teológico-Político (1670)
 Tratado da Correção do Intelecto (1677)
 Ética (1677)
Frases Bento de Espinosa
Veja abaixo algumas frases em que estão refletidas os pensamentos do
filósofo Espinosa:
 “Quem vive dirigido pela razão, se esforça, tanto quanto pode, por compensar
pelo amor e pela generosidade, o ódio o desprezo que tem outrem por ele.”
 “Tenho evitado cuidadosamente rir-me dos atos humanos, ou desprezá-los; o
que tenho feito é tratar de compreendê-los.”
 “As coisas nos parecem absurdas ou más porque delas só temos um
conhecimento parcial e estamos na completa ignorância da ordem e da
coerência da natureza como um todo.”
 “Os homens enganam-se quando se acreditam livres; essa opinião consiste
apenas em que eles estão conscientes das suas ações e ignorantes
relativamente às causas pelas quais são determinadas.”]
 “A paixão sem a razão é cega, a razão sem a paixão é inativa.”
Conclusão
O pensamento de Espinosa introduziu muitas ideias novas na filosofia.
Reduzindo a realidade à substância e admitindo que esta seja infinita e
eterna, chamando-a de Deus, Espinosa transformou-se no mais célebre
dos monista ateus. Todavia, toda a sua metafísica tem uma falha:
Espinosa parte do pressuposto de que à realidade do mundo
correspondem as nossas percepções. Mais tarde, Kant provará que o
mundo é sempre uma intermediação entre o que existe e nossa
percepção; não existindo uma realidade absoluta. Mesmo assim,
Espinosa acabou influenciando outros pensadores como Hegel, Marx e
Nietzsche, continuando a influenciar outros pensadores modernos.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Dia mundial-da-criança---a-preto-e-branco-e-a-cores
Dia mundial-da-criança---a-preto-e-branco-e-a-coresDia mundial-da-criança---a-preto-e-branco-e-a-cores
Dia mundial-da-criança---a-preto-e-branco-e-a-coresluisaprof
 
2 teoria do conhecimento
2 teoria do conhecimento 2 teoria do conhecimento
2 teoria do conhecimento Erica Frau
 
Racionalismo - Filosofia
Racionalismo - FilosofiaRacionalismo - Filosofia
Racionalismo - FilosofiaCarson Souza
 
Antropologia filosofica
Antropologia filosoficaAntropologia filosofica
Antropologia filosoficaAgostinhofilho
 
A invenção do espaço psi historia e epistemologia da psicologia 2014 pdf
A invenção do espaço psi historia e epistemologia da psicologia  2014 pdfA invenção do espaço psi historia e epistemologia da psicologia  2014 pdf
A invenção do espaço psi historia e epistemologia da psicologia 2014 pdfJonia Lacerda
 
Fenomenologia - uma breve introdução
Fenomenologia - uma breve introduçãoFenomenologia - uma breve introdução
Fenomenologia - uma breve introduçãoBruno Carrasco
 
Introdução à Psicologia: História da Psicologia
Introdução à Psicologia: História da PsicologiaIntrodução à Psicologia: História da Psicologia
Introdução à Psicologia: História da PsicologiaEdgard Lombardi
 
1 teoria do conhecimento
1 teoria do conhecimento1 teoria do conhecimento
1 teoria do conhecimentoErica Frau
 
Idealismo e Realismo
Idealismo e RealismoIdealismo e Realismo
Idealismo e RealismoLysa Oliveira
 
O surgimento da filosofia
O surgimento da filosofiaO surgimento da filosofia
O surgimento da filosofiaAlison Nunes
 
O dualismo cartesiano
O dualismo cartesianoO dualismo cartesiano
O dualismo cartesianoCaio Maximino
 
Parmênides de Eleia - Apresentação
Parmênides de Eleia - ApresentaçãoParmênides de Eleia - Apresentação
Parmênides de Eleia - ApresentaçãoJornalCantanhede
 

Mais procurados (20)

Dia mundial-da-criança---a-preto-e-branco-e-a-cores
Dia mundial-da-criança---a-preto-e-branco-e-a-coresDia mundial-da-criança---a-preto-e-branco-e-a-cores
Dia mundial-da-criança---a-preto-e-branco-e-a-cores
 
2 teoria do conhecimento
2 teoria do conhecimento 2 teoria do conhecimento
2 teoria do conhecimento
 
Teorias do conhecimento
Teorias do conhecimentoTeorias do conhecimento
Teorias do conhecimento
 
Aristóteles
AristótelesAristóteles
Aristóteles
 
Racionalismo - Filosofia
Racionalismo - FilosofiaRacionalismo - Filosofia
Racionalismo - Filosofia
 
Freud
FreudFreud
Freud
 
Antropologia filosofica
Antropologia filosoficaAntropologia filosofica
Antropologia filosofica
 
MODELO ECOLÓGICO DO DESENVOLVIMENTO
MODELO ECOLÓGICO DO DESENVOLVIMENTOMODELO ECOLÓGICO DO DESENVOLVIMENTO
MODELO ECOLÓGICO DO DESENVOLVIMENTO
 
A invenção do espaço psi historia e epistemologia da psicologia 2014 pdf
A invenção do espaço psi historia e epistemologia da psicologia  2014 pdfA invenção do espaço psi historia e epistemologia da psicologia  2014 pdf
A invenção do espaço psi historia e epistemologia da psicologia 2014 pdf
 
Fenomenologia - uma breve introdução
Fenomenologia - uma breve introduçãoFenomenologia - uma breve introdução
Fenomenologia - uma breve introdução
 
Introdução à Psicologia: História da Psicologia
Introdução à Psicologia: História da PsicologiaIntrodução à Psicologia: História da Psicologia
Introdução à Psicologia: História da Psicologia
 
1 teoria do conhecimento
1 teoria do conhecimento1 teoria do conhecimento
1 teoria do conhecimento
 
Idealismo e Realismo
Idealismo e RealismoIdealismo e Realismo
Idealismo e Realismo
 
Fenomenologia
FenomenologiaFenomenologia
Fenomenologia
 
O surgimento da filosofia
O surgimento da filosofiaO surgimento da filosofia
O surgimento da filosofia
 
O dualismo cartesiano
O dualismo cartesianoO dualismo cartesiano
O dualismo cartesiano
 
Filosofia Medieval
Filosofia MedievalFilosofia Medieval
Filosofia Medieval
 
Parmênides de Eleia - Apresentação
Parmênides de Eleia - ApresentaçãoParmênides de Eleia - Apresentação
Parmênides de Eleia - Apresentação
 
Percepção - Psicologia
Percepção - PsicologiaPercepção - Psicologia
Percepção - Psicologia
 
Racionalismo x Empirismo
Racionalismo x EmpirismoRacionalismo x Empirismo
Racionalismo x Empirismo
 

Destaque

OMHE 2016: Instagram by Nicky Temmerman
OMHE 2016: Instagram by Nicky TemmermanOMHE 2016: Instagram by Nicky Temmerman
OMHE 2016: Instagram by Nicky TemmermanOMHE2016
 
Irving salsbury project manager
Irving salsbury project managerIrving salsbury project manager
Irving salsbury project managerIrving Salsbury
 
590X15 European Export Controls S
590X15 European Export Controls S590X15 European Export Controls S
590X15 European Export Controls SSTEPHANIE C HART
 
GEPOL - geomarketing - GIS dla biznesu
GEPOL - geomarketing - GIS dla biznesuGEPOL - geomarketing - GIS dla biznesu
GEPOL - geomarketing - GIS dla biznesuGepol Sp. z o. o.
 
Prezentacja firmy Gepol | Gepol company
Prezentacja firmy Gepol | Gepol companyPrezentacja firmy Gepol | Gepol company
Prezentacja firmy Gepol | Gepol companyGepol Sp. z o. o.
 
Reseña historica de la contabilidad
Reseña historica de la contabilidadReseña historica de la contabilidad
Reseña historica de la contabilidaddayanisavila
 
Vignesh Kumar C- TPI Coordinator
Vignesh Kumar C- TPI CoordinatorVignesh Kumar C- TPI Coordinator
Vignesh Kumar C- TPI CoordinatorVignesh Kumar C
 
2nd Advanced EAR Compliance Final
2nd Advanced EAR Compliance Final2nd Advanced EAR Compliance Final
2nd Advanced EAR Compliance FinalSTEPHANIE C HART
 
EXAMEN CON CLAVES MAYOR SAN MARCOS
EXAMEN CON CLAVES  MAYOR SAN MARCOSEXAMEN CON CLAVES  MAYOR SAN MARCOS
EXAMEN CON CLAVES MAYOR SAN MARCOSNiko Pelucar
 
7aloulaaaaaaaa projet final
7aloulaaaaaaaa projet final7aloulaaaaaaaa projet final
7aloulaaaaaaaa projet finalhala youness
 

Destaque (20)

Evolução Humana
Evolução HumanaEvolução Humana
Evolução Humana
 
OMHE 2016: Instagram by Nicky Temmerman
OMHE 2016: Instagram by Nicky TemmermanOMHE 2016: Instagram by Nicky Temmerman
OMHE 2016: Instagram by Nicky Temmerman
 
Irving salsbury project manager
Irving salsbury project managerIrving salsbury project manager
Irving salsbury project manager
 
DCI de Investigación e innovación tecnológica
DCI de Investigación e innovación tecnológicaDCI de Investigación e innovación tecnológica
DCI de Investigación e innovación tecnológica
 
MARINE ANIMALS NNTT
MARINE ANIMALS NNTTMARINE ANIMALS NNTT
MARINE ANIMALS NNTT
 
Tipos de herramientas
Tipos de herramientasTipos de herramientas
Tipos de herramientas
 
590X15 European Export Controls S
590X15 European Export Controls S590X15 European Export Controls S
590X15 European Export Controls S
 
GEPOL - geomarketing - GIS dla biznesu
GEPOL - geomarketing - GIS dla biznesuGEPOL - geomarketing - GIS dla biznesu
GEPOL - geomarketing - GIS dla biznesu
 
Prezentacja firmy Gepol | Gepol company
Prezentacja firmy Gepol | Gepol companyPrezentacja firmy Gepol | Gepol company
Prezentacja firmy Gepol | Gepol company
 
Sesion 4
Sesion 4Sesion 4
Sesion 4
 
Currículo...tema final
Currículo...tema finalCurrículo...tema final
Currículo...tema final
 
Reseña historica de la contabilidad
Reseña historica de la contabilidadReseña historica de la contabilidad
Reseña historica de la contabilidad
 
Presentación Plataforma ILIAS
Presentación Plataforma ILIASPresentación Plataforma ILIAS
Presentación Plataforma ILIAS
 
Vignesh Kumar C- TPI Coordinator
Vignesh Kumar C- TPI CoordinatorVignesh Kumar C- TPI Coordinator
Vignesh Kumar C- TPI Coordinator
 
2nd Advanced EAR Compliance Final
2nd Advanced EAR Compliance Final2nd Advanced EAR Compliance Final
2nd Advanced EAR Compliance Final
 
EXAMEN CON CLAVES MAYOR SAN MARCOS
EXAMEN CON CLAVES  MAYOR SAN MARCOSEXAMEN CON CLAVES  MAYOR SAN MARCOS
EXAMEN CON CLAVES MAYOR SAN MARCOS
 
7aloulaaaaaaaa projet final
7aloulaaaaaaaa projet final7aloulaaaaaaaa projet final
7aloulaaaaaaaa projet final
 
DCI : Sistemas Tecnológicos
DCI : Sistemas Tecnológicos DCI : Sistemas Tecnológicos
DCI : Sistemas Tecnológicos
 
Jumper moving in to front
Jumper moving in to frontJumper moving in to front
Jumper moving in to front
 
America
AmericaAmerica
America
 

Semelhante a Bento de espinosa (1632 1677)

Formação inácio montanha
Formação inácio montanha Formação inácio montanha
Formação inácio montanha Pedro Moraes
 
Formação inácio montanha 97 2003
Formação inácio montanha 97  2003Formação inácio montanha 97  2003
Formação inácio montanha 97 2003Inacio Montanha
 
Introdução a Espinosa
Introdução a EspinosaIntrodução a Espinosa
Introdução a EspinosaJorge Barbosa
 
Tcc que fala sobre a alma em Santo Agostinho
Tcc que fala sobre a alma em Santo AgostinhoTcc que fala sobre a alma em Santo Agostinho
Tcc que fala sobre a alma em Santo Agostinhoadelvaniasouza souza
 
Agostinho vida e obras
Agostinho   vida e obrasAgostinho   vida e obras
Agostinho vida e obrassuanicarvalho
 
Introdução à Filosofia da Religião
Introdução à Filosofia da ReligiãoIntrodução à Filosofia da Religião
Introdução à Filosofia da ReligiãoCursoDeFerias
 
Idade Média e a Filosofia Cristã.pptx
Idade Média e a Filosofia Cristã.pptxIdade Média e a Filosofia Cristã.pptx
Idade Média e a Filosofia Cristã.pptxDANIELRIBEIROPRVE
 
Feuerbach ludwig principios_filosofia_futuro
Feuerbach ludwig principios_filosofia_futuroFeuerbach ludwig principios_filosofia_futuro
Feuerbach ludwig principios_filosofia_futuroHospital Dr. Hevio Auto
 
O livro-dos-espiritos
O livro-dos-espiritosO livro-dos-espiritos
O livro-dos-espiritosmateusjardim
 
Essencialismo e anti essencialismo e pragmatismo
Essencialismo e anti essencialismo e pragmatismoEssencialismo e anti essencialismo e pragmatismo
Essencialismo e anti essencialismo e pragmatismohilton leal
 
A religião. Trabalho realizado pelos alunos António Fernandes, Diogo Mendonça...
A religião. Trabalho realizado pelos alunos António Fernandes, Diogo Mendonça...A religião. Trabalho realizado pelos alunos António Fernandes, Diogo Mendonça...
A religião. Trabalho realizado pelos alunos António Fernandes, Diogo Mendonça...Helena Serrão
 
Introducao a exegese_e_hermeneutica_-_filosofias_e_heresias_do_novo_testamento
Introducao a exegese_e_hermeneutica_-_filosofias_e_heresias_do_novo_testamentoIntroducao a exegese_e_hermeneutica_-_filosofias_e_heresias_do_novo_testamento
Introducao a exegese_e_hermeneutica_-_filosofias_e_heresias_do_novo_testamentojeconiaseandreia
 
Introducao a exegese_e_hermeneutica_-_filosofias_e_heresias_do_novo_testamento
Introducao a exegese_e_hermeneutica_-_filosofias_e_heresias_do_novo_testamentoIntroducao a exegese_e_hermeneutica_-_filosofias_e_heresias_do_novo_testamento
Introducao a exegese_e_hermeneutica_-_filosofias_e_heresias_do_novo_testamentojeconiaseandreia
 

Semelhante a Bento de espinosa (1632 1677) (20)

Formação inácio montanha
Formação inácio montanha Formação inácio montanha
Formação inácio montanha
 
Formação inácio montanha 97 2003
Formação inácio montanha 97  2003Formação inácio montanha 97  2003
Formação inácio montanha 97 2003
 
Introdução a Espinosa
Introdução a EspinosaIntrodução a Espinosa
Introdução a Espinosa
 
Tcc que fala sobre a alma em Santo Agostinho
Tcc que fala sobre a alma em Santo AgostinhoTcc que fala sobre a alma em Santo Agostinho
Tcc que fala sobre a alma em Santo Agostinho
 
Sequestro religioso
Sequestro religiosoSequestro religioso
Sequestro religioso
 
Agostinho vida e obras
Agostinho   vida e obrasAgostinho   vida e obras
Agostinho vida e obras
 
Filosofia Medieval
Filosofia MedievalFilosofia Medieval
Filosofia Medieval
 
Introdução à Filosofia da Religião
Introdução à Filosofia da ReligiãoIntrodução à Filosofia da Religião
Introdução à Filosofia da Religião
 
Idade Média e a Filosofia Cristã.pptx
Idade Média e a Filosofia Cristã.pptxIdade Média e a Filosofia Cristã.pptx
Idade Média e a Filosofia Cristã.pptx
 
Homo religiosus
Homo religiosusHomo religiosus
Homo religiosus
 
Panteismo
PanteismoPanteismo
Panteismo
 
A filosofia medieval
A filosofia medievalA filosofia medieval
A filosofia medieval
 
Feuerbach ludwig principios_filosofia_futuro
Feuerbach ludwig principios_filosofia_futuroFeuerbach ludwig principios_filosofia_futuro
Feuerbach ludwig principios_filosofia_futuro
 
O livro-dos-espiritos
O livro-dos-espiritosO livro-dos-espiritos
O livro-dos-espiritos
 
Fragoso5
Fragoso5Fragoso5
Fragoso5
 
Neoplatonismo.pptx
Neoplatonismo.pptxNeoplatonismo.pptx
Neoplatonismo.pptx
 
Essencialismo e anti essencialismo e pragmatismo
Essencialismo e anti essencialismo e pragmatismoEssencialismo e anti essencialismo e pragmatismo
Essencialismo e anti essencialismo e pragmatismo
 
A religião. Trabalho realizado pelos alunos António Fernandes, Diogo Mendonça...
A religião. Trabalho realizado pelos alunos António Fernandes, Diogo Mendonça...A religião. Trabalho realizado pelos alunos António Fernandes, Diogo Mendonça...
A religião. Trabalho realizado pelos alunos António Fernandes, Diogo Mendonça...
 
Introducao a exegese_e_hermeneutica_-_filosofias_e_heresias_do_novo_testamento
Introducao a exegese_e_hermeneutica_-_filosofias_e_heresias_do_novo_testamentoIntroducao a exegese_e_hermeneutica_-_filosofias_e_heresias_do_novo_testamento
Introducao a exegese_e_hermeneutica_-_filosofias_e_heresias_do_novo_testamento
 
Introducao a exegese_e_hermeneutica_-_filosofias_e_heresias_do_novo_testamento
Introducao a exegese_e_hermeneutica_-_filosofias_e_heresias_do_novo_testamentoIntroducao a exegese_e_hermeneutica_-_filosofias_e_heresias_do_novo_testamento
Introducao a exegese_e_hermeneutica_-_filosofias_e_heresias_do_novo_testamento
 

Mais de Margarida Pedro da Silva (14)

Sistema Urinário
Sistema UrinárioSistema Urinário
Sistema Urinário
 
Arthur Schopenhauer
Arthur SchopenhauerArthur Schopenhauer
Arthur Schopenhauer
 
Arthur Schopenhauer
Arthur Schopenhauer Arthur Schopenhauer
Arthur Schopenhauer
 
Trabalho de filosofia
Trabalho de filosofiaTrabalho de filosofia
Trabalho de filosofia
 
Apresentação1
Apresentação1Apresentação1
Apresentação1
 
Apresentação11
Apresentação11Apresentação11
Apresentação11
 
Apresentação11
Apresentação11Apresentação11
Apresentação11
 
Trabalho de biologia Distúrbios Multifatoriais, Alzheimer, Malformação Congén...
Trabalho de biologia Distúrbios Multifatoriais, Alzheimer, Malformação Congén...Trabalho de biologia Distúrbios Multifatoriais, Alzheimer, Malformação Congén...
Trabalho de biologia Distúrbios Multifatoriais, Alzheimer, Malformação Congén...
 
Trabalho de biologia Distúrbios Multifatoriais, Alzheimer, Malformação Congén...
Trabalho de biologia Distúrbios Multifatoriais, Alzheimer, Malformação Congén...Trabalho de biologia Distúrbios Multifatoriais, Alzheimer, Malformação Congén...
Trabalho de biologia Distúrbios Multifatoriais, Alzheimer, Malformação Congén...
 
Os indígenas que habitavam o Rio Grande do Norte
Os indígenas que habitavam o Rio Grande do NorteOs indígenas que habitavam o Rio Grande do Norte
Os indígenas que habitavam o Rio Grande do Norte
 
Esportes Adaptados Para Deficientes Auditivos
Esportes Adaptados Para Deficientes AuditivosEsportes Adaptados Para Deficientes Auditivos
Esportes Adaptados Para Deficientes Auditivos
 
Casimiro de Abreu
Casimiro de AbreuCasimiro de Abreu
Casimiro de Abreu
 
Dadaísmo
 Dadaísmo  Dadaísmo
Dadaísmo
 
Doenças Na Gravidez e Doenças Pós-parto.
Doenças Na Gravidez  e Doenças Pós-parto.Doenças Na Gravidez  e Doenças Pós-parto.
Doenças Na Gravidez e Doenças Pós-parto.
 

Último

Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasCassio Meira Jr.
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasCassio Meira Jr.
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Mary Alvarenga
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfAdrianaCunha84
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxkarinedarozabatista
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumAugusto Costa
 
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxAULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxLaurindo6
 
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisas
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisasNova BNCC Atualizada para novas pesquisas
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisasraveccavp
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesMary Alvarenga
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresLilianPiola
 
1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.
1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.
1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.MrPitobaldo
 
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdfCD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdfManuais Formação
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalJacqueline Cerqueira
 
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfRedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfAlissonMiranda22
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMVanessaCavalcante37
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?Rosalina Simão Nunes
 
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptxLinoReisLino
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptxthaisamaral9365923
 

Último (20)

XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
 
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxAULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
 
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisas
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisasNova BNCC Atualizada para novas pesquisas
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisas
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
 
1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.
1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.
1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.
 
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdfCD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
 
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfRedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
 
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
 

Bento de espinosa (1632 1677)

  • 1. Trabalho de Filosofia Caiçara do Rio do Vento/RN
  • 2. Professora: Vitória Mônica Carvalho Componentes do Grupo: Tatiane Silva Cintia Agostinho João Victor Felix Jerciane Moreira 2º Ano B Caiçara/2016
  • 3.
  • 4. Vida e Morte •Bento de Espinosa nasceu em Amsterdã, no seio de uma família judaica portuguesa e é considerado o fundador do criticismo bíblico moderno. • Foi um dos grandes racionalistas do século XVII dentro da chamada Filosofia Moderna. •Ganhou fama pelas suas posições opostas à superstição (a sua frase Deus sive natura, "Deus, ou seja, a Natureza" é um conceito filosófico, e não religioso), e ainda devido ao fato de a sua ética ter sido escrita sob a forma de postulado e definições, como se fosse um tratado de geometria. •Em 27 de julho de 1656, a Sinagoga Portuguesa de Amsterdão puniu Espinosa com o chérem, o equivalente hebraico da excomunhão católica, pelos seus postulados a respeito de Deus em sua obra, defendendo que Deus é o mecanismo imanente da natureza, e a Bíblia, uma obra metafórico alegórica que não pede leitura racional e que não exprime a verdade sobre Deus. •Morreu em um domingo, 21 de fevereiro de 1677, aos quarenta e quatro anos, vitimado pela tuberculose.
  • 5. Deus é a causa de tudo existe; tudo que existe existe em Deus  Como a maioria das filosofias do século XVIl, o sistema filosófico de Espinosa tem a noção de ‘’substância’’ em seu cerne.  Esse conceito pode ser remontado a Aristóteles, que questionou a natureza do objetivo que permanece o mesmo ainda que passe por uma mudança.  A cera, por exemplo, pode derreter e mudar de forma, tamanha, cor, cheiro e textura, e ainda assim permanecer ‘’cera’’, instigando a questão: a que nos referimos quando falamos em ‘’cera’’?  Já que além de suas propriedades perceptiveis, e para Aristóteles esse algo imutável era a substância da cera. De maneira mas geral.
  • 6. Deus ou Natureza  Para Espinosa, a substância subjaz a nossa experiência, mas também pode ser conhecida por seus vários atributos.  Ele não especificou quantos atributos, mas disse que os seres humanos, ao menos, podem conceber dois: o atributo da extensão (fisicalidade) e o atributo do pensamento (mentalidade).  No nível das coisas individuais, incluindo seres humanos, o dualismo de atributo de Espinosa foi projetado em parte para lidar com a questão de como interagem corpos ou mentes.  As coisas que sentimos como corpos ou mentes individuais são, de fato, modificações de substância única, conforme concebidas sob um dos atributos.  Em particular, a mente humana é uma modificação da substância concebida sob o atributo do pensamento, e o cérebro humano é a mesma modificação da substância concebida sob o atributo da extensão.  Tais objetos seriam tanto físicos quanto mentais, embora sua mentalidade seja muito simples, de modo que não deveríamos chamá-la de mente. Esse aspecto da teoria de Espinosa é difícil de aceitar ou entender para muitas pessoas.
  • 7. O mundo é Deus  A teoria de Espinosa, explicada inteiramente na Ética, é frequentemente classificada como uma forma de panteísmo: a crença de que Deus é o mundo e de que o mundo é Deus.  O panteísmo costuma ser criticado pelos teístas (crentes em Deus), que o classificam como um ateísmo com outro nome.  Para o sistema de Espinosa, o mundo não é uma massa de coisas materiais e mentais.  O Deus de Espinosa, contudo, é bem diferente do Deus da teologia judaico-cristã.  Além de não ser uma pessoa, não pode ser considerado o criado do mundo no sentido encontrado no Livro do Gênesis. O Deus de Espinosa não existe por si só antes da criação, e daí a faz surgir. De acordo com Espinosa, todos os objetos – sejam animais, vegetais ou minerais – têm mentalidade. Seus corpos e mentes são partes de Deus, que é maior do que todos os atributos físicos e mentais do mundo. Deus, para Espinosa, é a “substância” que subjaz à realidade.
  • 8. Principais Obras  Princípios da Filosofia de Descartes (1663)  Tratado Teológico-Político (1670)  Tratado da Correção do Intelecto (1677)  Ética (1677)
  • 9. Frases Bento de Espinosa Veja abaixo algumas frases em que estão refletidas os pensamentos do filósofo Espinosa:  “Quem vive dirigido pela razão, se esforça, tanto quanto pode, por compensar pelo amor e pela generosidade, o ódio o desprezo que tem outrem por ele.”  “Tenho evitado cuidadosamente rir-me dos atos humanos, ou desprezá-los; o que tenho feito é tratar de compreendê-los.”  “As coisas nos parecem absurdas ou más porque delas só temos um conhecimento parcial e estamos na completa ignorância da ordem e da coerência da natureza como um todo.”  “Os homens enganam-se quando se acreditam livres; essa opinião consiste apenas em que eles estão conscientes das suas ações e ignorantes relativamente às causas pelas quais são determinadas.”]  “A paixão sem a razão é cega, a razão sem a paixão é inativa.”
  • 10. Conclusão O pensamento de Espinosa introduziu muitas ideias novas na filosofia. Reduzindo a realidade à substância e admitindo que esta seja infinita e eterna, chamando-a de Deus, Espinosa transformou-se no mais célebre dos monista ateus. Todavia, toda a sua metafísica tem uma falha: Espinosa parte do pressuposto de que à realidade do mundo correspondem as nossas percepções. Mais tarde, Kant provará que o mundo é sempre uma intermediação entre o que existe e nossa percepção; não existindo uma realidade absoluta. Mesmo assim, Espinosa acabou influenciando outros pensadores como Hegel, Marx e Nietzsche, continuando a influenciar outros pensadores modernos.