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Prof. Me. Leandro César
 O pensamento medieval cristão foi a síntese
entre o cristianismo e as filosofias grega e
latina, alterando profundamente a
formulação dos problemas filosóficos.
 A novidade para a filosofia foi o problema da
relação entre fé e razão.
 Idade média: o termo indica uma transição de
fase histórica cujo início se deve a queda de
Roma no séculoV. O Renascimento deu
origem a Idade Moderna
 Alguns pensadores afirmam que foi um
tempo marcado pela subordinação da fé à
razão e o consideraram como “Idade das
Trevas”.
 Vertentes do pensamento Medieval:
Patrística e Escolástica
 A filosofia fundamenta-se no exercício da
razão
 As religiões em geral, e o cristianismo em
particular, fundaram-se no princípio da
crença e de verdades reveladas.
 A relação entre razão e fé se associa em
termos contraditórios. A importância da
filosofia medieval está na tentativa da
resolução dessa contradição
 A razão, no cristianismo, tornou-se um
auxílio a fé. Os resultados da investigação
filosófica deviam coincidir com os obtidos
pela revelação, ou seja, se a investigação
racional chegasse a conclusões que
contrariassem as verdades reveladas, a
reflexão deveria ser refeita.
 A filosofia cristã procurou conciliar a fé
religiosa (cristianismo) e um pensamento
racional (Filosofia greco-romana).
 Temas centrais dessa filosofia: deus,
imortalidade da alma, origem de todas as
coisas
 Pela primeira vez surgiu uma religião que
pretendia encontrar um fundamento racional
para si mesma.
 Patrística (séc. II-VIII): elaborada pelos padres
da Igreja.
 No início a patrística ficou marcada pelo
esforço de fundamentar a fé cristã a partir de
conceitos da filosofia. Esses primeiros padres
foram chamados de APOLOGISTAS.
 São Justino: A verdadeira sabedoria está na
fé, mas parte dela está na filosofia.
 Agostinho de Hipona (354-430): principal
filósofo e teólogo da patrística
 Principais temas: relação entre fé e razão, o
problema do mal, temas relacionados a
doutrina cristã, liberdade humana.
 Segundo ele, os filósofos antigos se
aproximaram da verdade, mas não a
alcançaram
 Escreveu mais de cem obras
 Algumas Obras: As confissões; A cidade de
Deus; ATrindade; De Magistro (trata sobre a
linguagem, a fala e a aprendizagem);
 De libero arbitrio (“Sobre a livre escolha da
vontade”).
 Foi um cético antes de se tornar cristão
 Na obra “Contra os acadêmicos” combateu o
ceticismo.
 “não sei de que modo me fizeram admitir
como provável, para não fugir da sua
expressão, que o homem não pode encontrar
a verdade (...). Julgo provável que se pode
encontrá-la. Pois a ignorância da verdade me
é particular, se eles fingiam, ou então é
comum a mim e a eles”.
 Agostinho foi maniqueísta antes de se
tornar cristão
 No maniqueísmo o bem e o mal são
substâncias coexistentes
 “Por isso, se são privadas de todo o bem,
deixarão totalmente de existir. Logo,
enquanto existem, são boas. Portanto, todas
as coisas que existem são boas, e aquele mal
que eu procurava não é uma substância, pois
se fosse substância seria um bem”
 Distingue três tipos de mal:
I. Mal Metafísico: não existe enquanto
substância, ou seja, não existe um ser que
possa ser classificado como mal
II. Mal moral: é o pecado, fruto do orgulho e
da pretensão de não depender de Deus
III. Mal físico: consequência do pecado original,
ou seja, é culpa dos humanos.
 Página 108; questões de 1 a 7

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Santo Agostinho e a Patrística

  • 2.  O pensamento medieval cristão foi a síntese entre o cristianismo e as filosofias grega e latina, alterando profundamente a formulação dos problemas filosóficos.  A novidade para a filosofia foi o problema da relação entre fé e razão.
  • 3.  Idade média: o termo indica uma transição de fase histórica cujo início se deve a queda de Roma no séculoV. O Renascimento deu origem a Idade Moderna  Alguns pensadores afirmam que foi um tempo marcado pela subordinação da fé à razão e o consideraram como “Idade das Trevas”.  Vertentes do pensamento Medieval: Patrística e Escolástica
  • 4.  A filosofia fundamenta-se no exercício da razão  As religiões em geral, e o cristianismo em particular, fundaram-se no princípio da crença e de verdades reveladas.  A relação entre razão e fé se associa em termos contraditórios. A importância da filosofia medieval está na tentativa da resolução dessa contradição
  • 5.  A razão, no cristianismo, tornou-se um auxílio a fé. Os resultados da investigação filosófica deviam coincidir com os obtidos pela revelação, ou seja, se a investigação racional chegasse a conclusões que contrariassem as verdades reveladas, a reflexão deveria ser refeita.
  • 6.  A filosofia cristã procurou conciliar a fé religiosa (cristianismo) e um pensamento racional (Filosofia greco-romana).  Temas centrais dessa filosofia: deus, imortalidade da alma, origem de todas as coisas  Pela primeira vez surgiu uma religião que pretendia encontrar um fundamento racional para si mesma.
  • 7.  Patrística (séc. II-VIII): elaborada pelos padres da Igreja.  No início a patrística ficou marcada pelo esforço de fundamentar a fé cristã a partir de conceitos da filosofia. Esses primeiros padres foram chamados de APOLOGISTAS.  São Justino: A verdadeira sabedoria está na fé, mas parte dela está na filosofia.
  • 8.  Agostinho de Hipona (354-430): principal filósofo e teólogo da patrística  Principais temas: relação entre fé e razão, o problema do mal, temas relacionados a doutrina cristã, liberdade humana.  Segundo ele, os filósofos antigos se aproximaram da verdade, mas não a alcançaram
  • 9.  Escreveu mais de cem obras  Algumas Obras: As confissões; A cidade de Deus; ATrindade; De Magistro (trata sobre a linguagem, a fala e a aprendizagem);  De libero arbitrio (“Sobre a livre escolha da vontade”).
  • 10.  Foi um cético antes de se tornar cristão  Na obra “Contra os acadêmicos” combateu o ceticismo.  “não sei de que modo me fizeram admitir como provável, para não fugir da sua expressão, que o homem não pode encontrar a verdade (...). Julgo provável que se pode encontrá-la. Pois a ignorância da verdade me é particular, se eles fingiam, ou então é comum a mim e a eles”.
  • 11.  Agostinho foi maniqueísta antes de se tornar cristão  No maniqueísmo o bem e o mal são substâncias coexistentes  “Por isso, se são privadas de todo o bem, deixarão totalmente de existir. Logo, enquanto existem, são boas. Portanto, todas as coisas que existem são boas, e aquele mal que eu procurava não é uma substância, pois se fosse substância seria um bem”
  • 12.  Distingue três tipos de mal: I. Mal Metafísico: não existe enquanto substância, ou seja, não existe um ser que possa ser classificado como mal II. Mal moral: é o pecado, fruto do orgulho e da pretensão de não depender de Deus III. Mal físico: consequência do pecado original, ou seja, é culpa dos humanos.
  • 13.  Página 108; questões de 1 a 7