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Entrevista
22 | Avicultura Industrial | nº 10 | 2017
O
Alexandre Barbosa de Brito, doutor em Ciência Animal, aponta as principais transformações
na área de alimentação animal, assim como as oportunidades para o Brasil no cenário
internacional e as tecnologias hoje disponíveis pela empresa para o produtor de aves e suínos
Por | Humberto Luis Marques1
Expansão do mercado
de nutrição animal gera
oportunidades para
tecnologias como
as enzimas
mercado de nutrição animal deve apre-
sentar um aumento importante em sua
produção de rações nesse ano, crescen-
do 3,3% em relação a 2016. O País deve
fechar com um total de 69,4 milhões de toneladas de
rações produzidas em 2017, um resultado expressivo,
principalmente se considerarmos as dificuldades vividas
pela economia brasileira. Esse desenvolvimento abre
espaço para a incorporação de tecnologias de ponta às
formulações de rações, responsáveis por agregar maior
produtividade aos sistemas de produção animal. “Esta-
mos vivenciando um incremento de uso de enzimas (se-
jam carboidrases ou fitases) em uma oportunidade cada
vez maior de redução de custos de formulação, deixando
as dietas com custos cada vez mais eficientes, ou devido
a sua ação no combate aos fatores antinutricionais (fitato
e/ou polissacarídeos não amiláceos – PNAs). Esta é uma
grande oportunidade a ser explorada no futuro devido às
restrições crescentes de uso de promotores de cresci-
mento nas dietas animais”, aponta o médico veterinário,
Alexandre Barbosa de Brito.
As oportunidades não estão apenas no mercado brasi-
leiro, mas também em outras regiões do mundo, que
passarão a demandar por proteína animal e recursos
relacionados à produção. Um bom exemplo é o continente
africano, que irá ampliar em 98% a sua população até
2050. Juntamente com a Ásia, ele irá se tornar o principal
demandante por recursos alimentares do planeta. “Além
disso, o mercado latino-americano (LAM) experimentará
o terceiro maior crescimento mundial”, complementa
Barbosa de Brito.
O próprio setor de nutrição animal deve passar por
importantes transformações ao longo dos próximos dez
anos. Segundo o gerente, uma das principais tendências
é a alteração da profissão dos nutricionistas, que devem
passar a ser vistos como “nutrólogos”. “Cada vez mais
teremos uma ação importante na manutenção da saúde
intestinal de aves e suínos, pois estamos vivendo um
momento cada vez mais restritivo para os patologistas,
pois estão sendo retiradas algumas ferramentas destes
profissionais, como o banimento dos promotores de
crescimento das dietas animais”, explica Barbosa de
Brito. “Desta forma, seremos no futuro algo como “nu-
trólogos”, com uma atenção cada vez maior aos fatores
antinutricionais das dietas; bem como entender como o
combate a estes pode interferir no desenvolvimento de
uma flora bacteriana mais saudável para os animais”,
complementa.
Nesta entrevista, o especialista fala sobre as principais
tendências do mercado de nutrição animal, ressaltando
ainda as tecnologias em enzimas desenvolvidas e os
lançamentos previstos para o próximo ano. Confira.
nº 10 | 2017 | Avicultura Industrial | 23
Entrevista
24 | Avicultura Industrial | nº 10 | 2017
Avicultura Industrial - Como o senhor avalia o mer-
cado de nutrição animal no Brasil? Ele tem crescido
nos últimos anos?
Alexandre Barbosa de Brito - O Brasil prevê volume
e consumo recordes de ração animal em 2017. A pro-
dução total do ano civil está projetada em 69,4 milhões
de toneladas de ração, com acréscimo de 3,3% sobre
as 67,2 milhões de toneladas de 2016. Vejo como po-
sitivo este crescimento no momento crítico que vive a
economia brasileira.
AI - A América do Sul tem apresentado forte cresci-
mento na produção
de proteínas animais,
principalmente avi-
cultura. Quais os prin-
cipais mercados em
expansão?
Barbosa de Brito - Em-
bora tenhamos atingi-
do os requerimentos
médios de consumo
de energia no plane-
ta (hoje nosso consu-
mo médio de energia
mundial encontra-se
2.884 kcal/per capita/
dia - ver Gráfico 01)
esta média só foi atin-
gida por uma grande
concentração em regi-
ões específicas, como
Europa e EUA. Ainda
temos um déficit de
consumo de nutrientes
enorme em outras re-
giões. Para se ter uma
ideia, apenas o conti-
nente africano irá ele-
var em 98% o volume
de sua população até
2050 (Gráfico 02). Este
continente, junto com a
Ásia, irá demandar um
demasiado consumo de recursos nos próximos anos.
AI - Como o senhor vislumbra o mercado da América
do Sul?
Barbosa de Brito - Como observamos no Gráfico 02,
o mercado latino-americano (LAM) experimentará o
terceiro maior crescimento mundial. Esta demanda
vegetativa é importante e iremos explorar este poten-
cial. Porém, temos ainda muito a contribuir! Estamos
vivenciando um incremento de uso de enzimas (sejam
carboidrases ou fitases) em uma oportunidade cada vez
maior de redução de custos de formulação, deixando as
2941
CAM LAM ÁSIA
Ingestão Calórica Diária, kcal/dia
*SerHumanocommaisde18anos
Mundo Requerimento*
EUROPA NAM ÁFRICA
3027
2779
3367
2884
2800
3663
2624
Gráfico01.Consumodeenergiapercapita(emkcal/dia),demonstrandoograndedéficit
nutricional que ainda se tem na África e Ásia
Fonte: FAO (2017), Padovani etal. (2006)
29,15
CAM LAM ÁSIA EUROPA NAM ÁFRICA
18,91
CrescimentoPopulacional
2017até2050
Onde está a demanda futura?
17,61
-4,39
20,13
98,76
Gráfico02.Gráficodecrescimentopopulacionalmundial(porregião)de2017a2050,
valores percentuais
Fonte: FAO (2017)
nº 10 | 2017 | Avicultura Industrial | 25
dietas com custos cada
vez mais eficientes, ou
devido a sua ação no
combate aos fatores
antinutricionais (fitato e/
ou polissacarídeos não
amiláceos – PNAs). É
uma grande oportuni-
dade a ser explorada
no futuro devido às res-
trições crescentes de
uso de promotores de
crescimento nas dietas
animais.
AI - O Brasil é uma pla-
taforma de exportação
dos produtos de nu-
trição animal para os
paísessul-americanos?
Barbosa de Brito - Sim,
nossa base de opera-
ções para o mercado
LAM é São Paulo, onde
fica nosso escritório
regional, sendo esta
base responsável pela
gerência de todos os
nossos processos de
importação e exporta-
ção da região LAM.
AI - Qual tem sido a
estratégia do setor
de nutrição para abrir
novos mercados para
as tecnologias dispo-
nibilizadas?
Barbosa de Brito - Estamos investindo recursos e esfor-
ços no desenvolvimento de estratégias de modulação de
população intestinal, reduzindo fatores antinutricionais
das dietas de aves e suínos. Acreditamos que o uso
de Quantum Blue (nossa fitase de última geração) e
da Econase XT (nossa endo-xilanase) continuarão a
proporcionar uma ação
sem igual no conteúdo
de IP6 (ácido fítico) e
na quebra correta dos
PNAs (gerando frações
corretas de AXOS). Es-
tas duas ações propor-
cionarão um ambiente
positivo para o desen-
volvimento de cepas
bacterianas que melho-
ram a saúde intestinal
destes animais.
AI - No mercado inter-
no, como a empresa
tem trabalhado seus
canais de distribuição
para colocar os seus
produtos em todo o
país?
Barbosa de Brito - A
ABVista tem como cri-
tério sempre trabalhar
com parceiros de distri-
buição, para atingirmos
a capilaridade necessá-
ria de nossos produtos.
Temos no Brasil três
parceiros distribuidores
que possibilitam uma
abrangência total no
território brasileiro. O
mesmo modelo é prati-
cado em todo o merca-
do LAM.
AI - As enzimas estão entre os produtos carro-chefe
da empresa. Como o senhor avalia o mercado de
enzimas no Brasil? Ele tem crescido?
Barbosa de Brito - Sim, devemos nos próximos cinco
anos, experimentar um grande crescimento neste
mercado. Este incremento acompanha o próprio
crescimento produtivo da produção de rações, com
“Hoje o mercado é grande
(69,4 milhões de toneladas
de rações produzidas em
2017), e se tornará cada vez
mais importante. Somos um
país produtor de proteína.
Não apenas para nosso País,
mas também para o mundo.
Isso será algo cada vez mais
importante, resultando em
nossa vocação mais
importante: alimentarmos
o planeta”
Entrevista
26 | Avicultura Industrial | nº 10 | 2017
um plus para o uso de estratégias extranutricionais,
como os de modulação de flora já descritas.
AI - Quais são os fatores que tem levado a uma am-
pliação do uso de enzimas dentro das formulações
de rações?
Barbosa de Brito - O uso de enzimas digestivas deve
ser realizado mediante a disponibilidade de seus
substratos, ou seja, a quantidade de IP6 (ácido fítico ou
fitato) para o Quantum Blue ou o teor de Arabinoxilanos
para a Econase XT. As
enzimas são substrato
dependentes! Enten-
der esta quantidade
de substrato disponí-
vel na dieta possibi-
lita retirarmos toda a
vantagem de uso das
enzimas. O uso deste
conceito possibilita
ao cliente usar doses
mais elevadas com
grande segurança,
reduzindo ao máximo
os impactos negativos
destes fatores antinu-
tricionais e reduzindo
os custos produtivos.
Estes dois itens irão
melhorar o desempe-
nho animal em uma
última visão.
AI - Como a ABVista
vislumbra o mercado brasileiro de nutrição ao longo
dos próximos dez anos?
Barbosa de Brito - Hoje o mercado é grande (69,4 mi-
lhões de toneladas do produto de rações produzidas
em 2017, como já mencionado), e se tornará cada vez
mais importante. Somos um país produtor de proteína.
Não apenas para nosso país, mas também para o mun-
do. Isso será algo cada vez mais importante, resultan-
do em nossa vocação mais importante; “alimentarmos
o planeta”. Vejo também uma tendência de alteração
“O uso de enzimas digestivas
deve ser realizado mediante
a disponibilidade de seus
substratos, ou seja, a
quantidade de IP6 (ácido
fítico ou fitato) para o
Quantum Blue ou o teor
de Arabinoxilanos para a
Econase XT. As enzimas
são substrato dependentes!
Entender esta quantidade
de substrato disponível na
dieta possibilita retirarmos
toda a vantagem de uso
das enzimas”
da profissão dos nutricionistas para o futuro. Não
falaremos mais apenas de níveis nutricionais. Isso,
claro, é nossa função básica e a mais importante de
nossas funções. Mas, cada vez mais, teremos uma
ação importante na manutenção da saúde intestinal
de aves e suínos, pois estamos vivendo um momento
cada vez mais restritivo para os patologistas, pois
estão sendo retiradas algumas ferramentas destes
profissionais, como o banimento dos promotores de
crescimento das dietas animais. Desta forma, sere-
mos no futuro algo
como “nutrólogos”,
com uma atenção
cada vez maior aos
fatores antinutricio-
nais das dietas; bem
como entender como
o combate a estes
pode interferir no
desenvolvimento de
uma flora bacteriana
mais saudável para
os animais.
AI - A ABVista pre-
para o lançamen-
to de alguma nova
tecnologia para o
mercado brasileiro
e/ou sul-americano?
Barbosa de Brito -
Desenvolver tecno-
logia nutricional sem-
pre estará no DNA da
ABVista, seja quanto ao desenvolvimento de novos
pacotes de serviços para o atendimento técnico aos
nossos clientes ou lançamento de produtos realmen-
te inovadores. Por exemplo, estamos trazendo para
o mercado LAM o nosso novo equipamento NIR4,
que é um NIR portátil para uso em aves, suínos ou
bovinos. Isso é apenas uma das novidades que
traremos para o biênio 2017/2018.
1
Colaborou Fernanda Oliva
nº 10 | 2017 | Avicultura Industrial | 27

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Como as enzimas podem melhorar a saúde intestinal de aves e suínos

  • 1. Entrevista 22 | Avicultura Industrial | nº 10 | 2017 O Alexandre Barbosa de Brito, doutor em Ciência Animal, aponta as principais transformações na área de alimentação animal, assim como as oportunidades para o Brasil no cenário internacional e as tecnologias hoje disponíveis pela empresa para o produtor de aves e suínos Por | Humberto Luis Marques1 Expansão do mercado de nutrição animal gera oportunidades para tecnologias como as enzimas mercado de nutrição animal deve apre- sentar um aumento importante em sua produção de rações nesse ano, crescen- do 3,3% em relação a 2016. O País deve fechar com um total de 69,4 milhões de toneladas de rações produzidas em 2017, um resultado expressivo, principalmente se considerarmos as dificuldades vividas pela economia brasileira. Esse desenvolvimento abre espaço para a incorporação de tecnologias de ponta às formulações de rações, responsáveis por agregar maior produtividade aos sistemas de produção animal. “Esta- mos vivenciando um incremento de uso de enzimas (se- jam carboidrases ou fitases) em uma oportunidade cada vez maior de redução de custos de formulação, deixando as dietas com custos cada vez mais eficientes, ou devido a sua ação no combate aos fatores antinutricionais (fitato e/ou polissacarídeos não amiláceos – PNAs). Esta é uma grande oportunidade a ser explorada no futuro devido às restrições crescentes de uso de promotores de cresci- mento nas dietas animais”, aponta o médico veterinário, Alexandre Barbosa de Brito. As oportunidades não estão apenas no mercado brasi- leiro, mas também em outras regiões do mundo, que passarão a demandar por proteína animal e recursos relacionados à produção. Um bom exemplo é o continente africano, que irá ampliar em 98% a sua população até 2050. Juntamente com a Ásia, ele irá se tornar o principal demandante por recursos alimentares do planeta. “Além disso, o mercado latino-americano (LAM) experimentará o terceiro maior crescimento mundial”, complementa Barbosa de Brito. O próprio setor de nutrição animal deve passar por importantes transformações ao longo dos próximos dez anos. Segundo o gerente, uma das principais tendências é a alteração da profissão dos nutricionistas, que devem passar a ser vistos como “nutrólogos”. “Cada vez mais teremos uma ação importante na manutenção da saúde intestinal de aves e suínos, pois estamos vivendo um momento cada vez mais restritivo para os patologistas, pois estão sendo retiradas algumas ferramentas destes profissionais, como o banimento dos promotores de crescimento das dietas animais”, explica Barbosa de Brito. “Desta forma, seremos no futuro algo como “nu- trólogos”, com uma atenção cada vez maior aos fatores antinutricionais das dietas; bem como entender como o combate a estes pode interferir no desenvolvimento de uma flora bacteriana mais saudável para os animais”, complementa. Nesta entrevista, o especialista fala sobre as principais tendências do mercado de nutrição animal, ressaltando ainda as tecnologias em enzimas desenvolvidas e os lançamentos previstos para o próximo ano. Confira.
  • 2. nº 10 | 2017 | Avicultura Industrial | 23
  • 3. Entrevista 24 | Avicultura Industrial | nº 10 | 2017 Avicultura Industrial - Como o senhor avalia o mer- cado de nutrição animal no Brasil? Ele tem crescido nos últimos anos? Alexandre Barbosa de Brito - O Brasil prevê volume e consumo recordes de ração animal em 2017. A pro- dução total do ano civil está projetada em 69,4 milhões de toneladas de ração, com acréscimo de 3,3% sobre as 67,2 milhões de toneladas de 2016. Vejo como po- sitivo este crescimento no momento crítico que vive a economia brasileira. AI - A América do Sul tem apresentado forte cresci- mento na produção de proteínas animais, principalmente avi- cultura. Quais os prin- cipais mercados em expansão? Barbosa de Brito - Em- bora tenhamos atingi- do os requerimentos médios de consumo de energia no plane- ta (hoje nosso consu- mo médio de energia mundial encontra-se 2.884 kcal/per capita/ dia - ver Gráfico 01) esta média só foi atin- gida por uma grande concentração em regi- ões específicas, como Europa e EUA. Ainda temos um déficit de consumo de nutrientes enorme em outras re- giões. Para se ter uma ideia, apenas o conti- nente africano irá ele- var em 98% o volume de sua população até 2050 (Gráfico 02). Este continente, junto com a Ásia, irá demandar um demasiado consumo de recursos nos próximos anos. AI - Como o senhor vislumbra o mercado da América do Sul? Barbosa de Brito - Como observamos no Gráfico 02, o mercado latino-americano (LAM) experimentará o terceiro maior crescimento mundial. Esta demanda vegetativa é importante e iremos explorar este poten- cial. Porém, temos ainda muito a contribuir! Estamos vivenciando um incremento de uso de enzimas (sejam carboidrases ou fitases) em uma oportunidade cada vez maior de redução de custos de formulação, deixando as 2941 CAM LAM ÁSIA Ingestão Calórica Diária, kcal/dia *SerHumanocommaisde18anos Mundo Requerimento* EUROPA NAM ÁFRICA 3027 2779 3367 2884 2800 3663 2624 Gráfico01.Consumodeenergiapercapita(emkcal/dia),demonstrandoograndedéficit nutricional que ainda se tem na África e Ásia Fonte: FAO (2017), Padovani etal. (2006) 29,15 CAM LAM ÁSIA EUROPA NAM ÁFRICA 18,91 CrescimentoPopulacional 2017até2050 Onde está a demanda futura? 17,61 -4,39 20,13 98,76 Gráfico02.Gráficodecrescimentopopulacionalmundial(porregião)de2017a2050, valores percentuais Fonte: FAO (2017)
  • 4. nº 10 | 2017 | Avicultura Industrial | 25 dietas com custos cada vez mais eficientes, ou devido a sua ação no combate aos fatores antinutricionais (fitato e/ ou polissacarídeos não amiláceos – PNAs). É uma grande oportuni- dade a ser explorada no futuro devido às res- trições crescentes de uso de promotores de crescimento nas dietas animais. AI - O Brasil é uma pla- taforma de exportação dos produtos de nu- trição animal para os paísessul-americanos? Barbosa de Brito - Sim, nossa base de opera- ções para o mercado LAM é São Paulo, onde fica nosso escritório regional, sendo esta base responsável pela gerência de todos os nossos processos de importação e exporta- ção da região LAM. AI - Qual tem sido a estratégia do setor de nutrição para abrir novos mercados para as tecnologias dispo- nibilizadas? Barbosa de Brito - Estamos investindo recursos e esfor- ços no desenvolvimento de estratégias de modulação de população intestinal, reduzindo fatores antinutricionais das dietas de aves e suínos. Acreditamos que o uso de Quantum Blue (nossa fitase de última geração) e da Econase XT (nossa endo-xilanase) continuarão a proporcionar uma ação sem igual no conteúdo de IP6 (ácido fítico) e na quebra correta dos PNAs (gerando frações corretas de AXOS). Es- tas duas ações propor- cionarão um ambiente positivo para o desen- volvimento de cepas bacterianas que melho- ram a saúde intestinal destes animais. AI - No mercado inter- no, como a empresa tem trabalhado seus canais de distribuição para colocar os seus produtos em todo o país? Barbosa de Brito - A ABVista tem como cri- tério sempre trabalhar com parceiros de distri- buição, para atingirmos a capilaridade necessá- ria de nossos produtos. Temos no Brasil três parceiros distribuidores que possibilitam uma abrangência total no território brasileiro. O mesmo modelo é prati- cado em todo o merca- do LAM. AI - As enzimas estão entre os produtos carro-chefe da empresa. Como o senhor avalia o mercado de enzimas no Brasil? Ele tem crescido? Barbosa de Brito - Sim, devemos nos próximos cinco anos, experimentar um grande crescimento neste mercado. Este incremento acompanha o próprio crescimento produtivo da produção de rações, com “Hoje o mercado é grande (69,4 milhões de toneladas de rações produzidas em 2017), e se tornará cada vez mais importante. Somos um país produtor de proteína. Não apenas para nosso País, mas também para o mundo. Isso será algo cada vez mais importante, resultando em nossa vocação mais importante: alimentarmos o planeta”
  • 5. Entrevista 26 | Avicultura Industrial | nº 10 | 2017 um plus para o uso de estratégias extranutricionais, como os de modulação de flora já descritas. AI - Quais são os fatores que tem levado a uma am- pliação do uso de enzimas dentro das formulações de rações? Barbosa de Brito - O uso de enzimas digestivas deve ser realizado mediante a disponibilidade de seus substratos, ou seja, a quantidade de IP6 (ácido fítico ou fitato) para o Quantum Blue ou o teor de Arabinoxilanos para a Econase XT. As enzimas são substrato dependentes! Enten- der esta quantidade de substrato disponí- vel na dieta possibi- lita retirarmos toda a vantagem de uso das enzimas. O uso deste conceito possibilita ao cliente usar doses mais elevadas com grande segurança, reduzindo ao máximo os impactos negativos destes fatores antinu- tricionais e reduzindo os custos produtivos. Estes dois itens irão melhorar o desempe- nho animal em uma última visão. AI - Como a ABVista vislumbra o mercado brasileiro de nutrição ao longo dos próximos dez anos? Barbosa de Brito - Hoje o mercado é grande (69,4 mi- lhões de toneladas do produto de rações produzidas em 2017, como já mencionado), e se tornará cada vez mais importante. Somos um país produtor de proteína. Não apenas para nosso país, mas também para o mun- do. Isso será algo cada vez mais importante, resultan- do em nossa vocação mais importante; “alimentarmos o planeta”. Vejo também uma tendência de alteração “O uso de enzimas digestivas deve ser realizado mediante a disponibilidade de seus substratos, ou seja, a quantidade de IP6 (ácido fítico ou fitato) para o Quantum Blue ou o teor de Arabinoxilanos para a Econase XT. As enzimas são substrato dependentes! Entender esta quantidade de substrato disponível na dieta possibilita retirarmos toda a vantagem de uso das enzimas” da profissão dos nutricionistas para o futuro. Não falaremos mais apenas de níveis nutricionais. Isso, claro, é nossa função básica e a mais importante de nossas funções. Mas, cada vez mais, teremos uma ação importante na manutenção da saúde intestinal de aves e suínos, pois estamos vivendo um momento cada vez mais restritivo para os patologistas, pois estão sendo retiradas algumas ferramentas destes profissionais, como o banimento dos promotores de crescimento das dietas animais. Desta forma, sere- mos no futuro algo como “nutrólogos”, com uma atenção cada vez maior aos fatores antinutricio- nais das dietas; bem como entender como o combate a estes pode interferir no desenvolvimento de uma flora bacteriana mais saudável para os animais. AI - A ABVista pre- para o lançamen- to de alguma nova tecnologia para o mercado brasileiro e/ou sul-americano? Barbosa de Brito - Desenvolver tecno- logia nutricional sem- pre estará no DNA da ABVista, seja quanto ao desenvolvimento de novos pacotes de serviços para o atendimento técnico aos nossos clientes ou lançamento de produtos realmen- te inovadores. Por exemplo, estamos trazendo para o mercado LAM o nosso novo equipamento NIR4, que é um NIR portátil para uso em aves, suínos ou bovinos. Isso é apenas uma das novidades que traremos para o biênio 2017/2018. 1 Colaborou Fernanda Oliva
  • 6. nº 10 | 2017 | Avicultura Industrial | 27