SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 48
Aluna: Evangela Cristiane Gielow
Professor: Rafael Alanis Clemente
Disciplina: Fruticultura
GOVERNO DO ESTADO DO MATO GROSSO SECRETÁRIA DE ESTADO E CIÊNCIA, TECNOLOGIA E
INOVAÇÃO – SECITEC ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E
TECNOLOGICA DE SINOP CURSO TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA.
 O coco, fruto tropical amplamente cultivado no Brasil, é rico em proteínas, gorduras, calorias, carboidratos,
vitaminas (A, B1, B2, B5e C), e ainda em sais minerais, principalmente potássio e magnésio.
 Nome científico: Cocos nucifera L.
 Família: Palmae
 Origem: Ásia/ Índia
 Nomes populares: Coqueiro, coqueiro-da-Índia, coco-da-baía
 Uso e Mercado: A camada externa serve para fabricar substratos agrícolas, estofamentos e tecidos grossos
para sacos, a casca dura e usada no artesanato e como fonte de energia térmica (combustível para
caldeiras). As partes comestíveis do fruto são: a polpa branca e a água. Da polpa madura extraem-se o leite,
coco ralado, o farelo e o óleo. 2
 Existem muitas teorias sobre a origem do coqueiro, baseada em evidencias, há controvérsias porem a
que mais é aceita é que o coqueiro se originou no Sudeste Asiático, principalmente nas ilhas entre os
oceanos Índico e Pacífico.
 O coqueiro tem ampla distribuição sendo cultivado em 86 países situados nos continentes Asiático, na
Oceania, na África, na América do Norte e Central e na América do Sul (Fremond et al, 1966). Entre
esses continentes o Asiático e as ilhas do Pacífico, detém em torno de 86% da produção mundial de
coco, que segundo a FAO (1990) foi de 36,8 milhões de toneladas em 1988.
 A cultura é perene, no Brasil as evidências históricas indicam que o coqueiro gigante foi introduzido
pela primeira vez pelos portugueses em 1553. As introduções iniciais das variedades dos anões
ocorreram entre 1925 ate 1939.
3
 No Brasil, o coqueiro era cultivado predominantemente no litoral do
Nordeste, local de sua introdução pelos portugueses nos meados do
século XVI.
 A produção brasileira de coco, que em 2001 chegou a 1,3 bilhões de
frutos, está distribuída por quase todo o território nacional, com
exceção dos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, em
função das suas limitações climáticas durante parte do ano.
 Nesse mesmo período verificou-se um deslocamento das áreas
tradicionais de produção de coco em direção às demais regiões do
país, principalmente para o Norte e Sudeste.
4
 A região Nordeste detinha em 1985, mais de 94% da produção e mais de 96% da área
colhida com coco, diminuindo sua participação em 2001, para 71,2% da produção
brasileira e para 87,6% da área total colhida.
 Contudo as produções das regiões Norte e Sudeste, observa-se que a participação destas,
na produção total, passou de 5,6% para 28,8% entre 1985 e 2001.
5
Região
% de Produção % de área colhida Rendimento/ha
1985 2001 1985 2001 1985 2001
Nordeste 94,4 71,2 96,2 87,6 3.354 4.070
Norte 3,8 14,8 2,3 7,7 5.642 9.692
Sudeste 1,8 14,0 1,5 4,7 4.207 14.869
Tabela 1. Evolução do rendimento e dos porcentuais de participação regional na produção e
área colhida com coco, entre 1985 e 2001.
Fonte: IBGE- Produção Agrícola Municipal.
 De um modo geral, que em apenas 20 anos a produção
brasileira de coco mudou completamente, uma vez que o
cultivo desse fruto deixa de ser realizado quase que
exclusivamente por comunidades litorâneas localizadas no
Nordeste do país e em pequenas quantidades sem a
utilização de quaisquer insumos, passando a ser cultivado
em larga escala em todas as grandes regiões e a receber
importantes aportes de capital, ciência e tecnologia,
ampliando a quantidade produzida e a produtividade.
6
7
 Associada ao aumento da área plantada e da quantidade produzida, a produtividade
também obteve um crescimento importante, indicando uma modernização do processo
produtivo do fruto.
8
 Atualmente, o Brasil é o
quarto maior produtor
mundial com uma
produção aproximada de
2,8 milhões de toneladas,
em uma área colhida de
257 mil ha de coqueiros.
 No período de 1990 a
2012, a produtividade da
cultura do coco no Brasil
passou de uma produção
média de 3.400 frutos/ha
para cerca de 7 mil
frutos/ há.
9
10
 Os dados divulgados pelo levantamento da Produção Agrícola Municipal (PAM/IBGE) indicam que
a produção de coco em larga escala no Centro-Oeste começou no início dos anos 1990.
Tabela. Área colhida de coqueiro nos municípios produtores de MT, no período de 2008 a 2012.
Fonte: IBGE (2014)
 Exigências climáticas do coqueiro
 Solo: Tipo de solo e Manejo
 Adubação e Calagem
 Cultivares do Coqueiro: Gigante,
Hibrido e Anão
 Produção de Mudas
 Plantio
 Irrigação: Métodos
 Tratos Culturais
 Manejo de Plantas Daninhas
 Doenças e Métodos de Controle
 Principais Pragas e Métodos de
Controle
 Colheita e Pós-colheita
11
 Temperatura:
O coqueiro requer um clima quente, sem grandes variações
de temperatura, com média anual em torno de 27°C e oscilações
diárias de 5ºC a 7°C, consideradas ótimas para o crescimento e
produção.
 Umidade:
Umidade relativa do ar inferior a 60% é prejudicial ao
crescimento, por outro lado, quando a umidade é muito elevada,
verifica-se uma redução da absorção de nutrientes, devido à redução
da transpiração, com queda prematura dos frutos, favorecendo a
propagação de doenças fúngicas.
 Pluviosidade:
O regime pluviométrico ideal é caracterizado por uma
precipitação anual de 1.500mm, com pluviosidades mensais nunca
inferiores a 130mm.
12
 Intensidade luminosa:
O coqueiro é uma planta altamente exigente em luz e não
se desenvolve bem sob condições de baixa luminosidade,
uma insolação de 2.000 horas anuais com, no mínimo,
120 horas por mês, é considerada ideal.
 Vento:
Os ventos fracos e moderados favorecem o
desenvolvimento do coqueiro por aumentarem sua
transpiração, e consequentemente, a absorção de água e
nutrientes pelas raízes. O vento tem papel importante na
disseminação do pólen e na fecundação das flores
femininas. Essa importância é maior na variedade
Gigante por ser alógama.
13
 A grande capacidade de adaptação do coqueiro tem permitido seu cultivo em diferentes
tipos de solos. Preferencialmente, deve ser cultivado em solo de textura franco-arenosa
com boa porosidade facilitando a drenagem e aeração e proporcionando o pleno
desenvolvimento do sistema radicular.
 A cultura do coqueiro se adapta em solos leves e bem drenados, mas que permitam bom
suprimento de água para as plantas. A adaptação do coqueiro aos Neossolos
Quartzarênicos do Litoral Nordestino, seu habitat, está quase sempre associada à
presença de lençol freático pouco profundo, compensando assim, sua baixa capacidade
de retenção de água.
 O pH ideal situa-se entre 6 e 6,5.
14
 O manejo do solo nas entrelinhas de culturas perenes, é um pré-requisito importante para promover
o arejamento da camada explorada pelas raízes, facilitar a absorção de água e nutrientes.
 O produtor deverá ter sempre em mente que o melhor manejo é aquele em que se utiliza o mínimo
possível de operações mecanizadas. O bom senso é que vai determinar quantas operações serão
necessárias sempre que possível, restringir a 2, ou, no máximo 3 operações ao ano.
 Deve-se optar pela manutenção da cobertura vegetal durante a época chuvosa, quando os teores de
água no solo são elevados e reduzi-las durante o período seco.
 Acredita-se que a operação de preparo utilizando hastes (escarificador), seja mais recomendável,
principalmente em plantios jovens, onde o sistema radicular ainda não ocupou toda a área das
entrelinhas.
15
 A nutrição equilibrada do coqueiro constitui-se em pré requisito de fundamental importância para
que se obtenha uma produção adequada.
 Para determinar sua necessidade deve-se levar em consideração com base a análise do solo e
foliar:
 Análise de solo: A coleta de amostras na projeção da copa das plantas, que corresponde a um raio
de 2 m a partir do estipe, a uma profundidade de 0 a 20 e 20 a 40 cm, para uma área homogênea
de 10 ha aproximadamente.
 Análise foliar: As folhas amostradas devem estar localizadas no meio de copa dos coqueiros,
devem ser coletados três folíolos de cada lado da sua parte central, amostrando-se apenas 10 cm,
posteriormente acondicionado em saco de papel. 16
 Em solos onde o teor de P no solo é menor que 10 mg dm-3, é recomendável misturar com o
volume de solo a ser utilizado para encher a cova de plantio, 800 g de superfosfato simples.
17
 Na cultura do coqueiro, a calagem pode ser efetuada na área como um todo, localizada na
projeção da copa e na cova de plantio.
 Vale salientar que em solos arenosos, a quantidade de calcário não deve ultrapassar 2 t ha-¹.
 Na hipótese de alumínio, cálcio e magnésio baixos, a calagem deve ser efetuada na área do
círculo, que tem como centro o estipe e como limite a projeção da copa
 O espaço de tempo entre a calagem e a adubação, deve ser de, no mínimo, 60 dias. A
aplicação de calcário na cova de plantio é recomendada para evitar que a presença do Al+³
iniba o crescimento radicular.
18
 O gênero Cocos é constituído apenas pela espécie Cocos nucifera L., a qual é composta de algumas
variedades, entre as quais as mais importantes são: Typica (Var. Gigante) e Nana (Var. Anã). Os
híbridos de coqueiro mais utilizados são resultantes dos cruzamentos entre essas variedades.
19
Hibrido
Gigante
Anão
 É uma variedade rústica, de crescimento rápido e fase vegetativa longa,
iniciando o florescimento entre 5 a 7 anos, em condições ecológicas ideais,
chegando a florescer, no entanto, até com 10 anos, após o plantio.
 Esta variedade atinge 20 a 30 m de altura.
 Podendo produzir até 80 frutos/planta/ano, de tamanho variando de médio a
grande.
 Com vida econômica de 60 a 70 anos.
 No Brasil é muito empregado, in natura para uso culinário, bem como na
agroindústria de alimentos para leite de coco, farinha de coco, entre outros.
20
 Variedade de coqueiro mais utilizada comercialmente no Brasil, para
produção de água de coco, com qualidade sensorial superior às demais
cultivares.
 A variedade Anã apresenta desenvolvimento vegetativo lento, é precoce,
iniciando a produção em média com dois a três anos após o plantio.
 Chega a atingir 10 a 12 m de altura.
 Tem vida útil em torno de 30 a 40 anos.
 Produz um grande número de pequenos frutos (150 a 200 frutos/planta/ano).
 A variedade Anã é composta das cultivares amarela, verde , vermelho de
Camarões e vermelho da Malásia.
21
 É uma cultivar de ampla utilidade comercial, podendo ser empregada para
produções de água de coco e de fibras, e principalmente, para produção de
polpa ou albúmen sólido.
 Maior estabilidade de produção quando submetidos a diferentes condições
ambientais.
 Vida útil econômica entre 50 a 60 anos.
 Apresenta germinação da semente mais lenta – germina entre 70 a 90 dias
 Florescimento mais tardio – Em média entre 3,0 a 3,2 anos, podendo atingir
ate 20m de altura.
 Produz em média entre 130 a 150 frutos/planta/ano. 22
 A muda pode ser produzida na propriedade ou adquiridas de
viveiristas credenciados.
 A produção de mudas de coqueiro pode ser realizada utilizando-se
os métodos tradicional e alternativo:
 Tradicional: Utiliza-se germinadouro e viveiro onde a muda fica
pronta para ser levada ao campo entre 10 a 12 meses de idade,
quando apresenta em torno de oito folhas vivas podendo ser
produzidas em raízes nuas e /ou em sacos plásticos.
 Alternativo: As mudas são transplantadas diretamente do
germinadouro para o campo, sem passar portanto pela fase de
viveiro, e levam em média 4 a 6 meses para serem produzidas,
quando apresentam 3 a 4 folhas vivas. 23
 Na semeadura direta, a muda deve permanecer por um tempo variando de 2 a 4 meses
após a germinação.
 Após esse período deve-se processar a adubação na sementeira, aplicando-se 75 g de ureia
+ 105 g de superfosfato simples + 50 g de cloreto de potássio por planta, devendo ser
aplicado em três parcelas, com intervalo de aproximadamente 30 dias uma da outra.
 A necessidade de água na fase de germinação é de 6 a 7 mm/dia ou seja, 6 a 7 litros de
água/m², que corresponde a 60.000 a 70.000 litros/água/ha/dia.
 A transferência das mudas para o campo é realizada, em média, a partir do quinto mês de
instalação do germinadouro, quando estas são levadas diretamente para o local definitivo
de plantio com 3 a 4 folhas vivas em média. 24
 O plantio das mudas deve ser realizado no início do período
chuvoso, garantindo assim bom suprimento de água às plantas.
 A marcação da área deve ser realizada observando-se o sentido
Norte-Sul, com o objetivo de proporcionar maior período de
insolação às plantas.
 Recomenda-se o uso de 3kg de torta de mamona ou o equivalente
em esterco ou outra fonte orgânica. Como fonte de fósforo, deve-
se dar preferência ao superfosfato simples (800g/cova) em virtude
da presença do enxofre na sua composição.
25
 Para a variedade de coqueiro-gigante
9 m x 9 m x 9 m
(142 plantas por hectare)
 Para a variedade de coqueiro anão
7,5 m x 7,5 m x 7,5 m
(205 plantas por hectare)
 Para o coqueiro híbrido de 8,5 m x
8,5 m x 8,5 m
(160 plantas por hectare)
26
A cultura do coqueiro adapta-se bem a diversos métodos e sistemas de
irrigação como:
 1) Irrigação por superfície, sendo os sistemas por inundação e sulcos as
formas mais utilizadas;
 2) Irrigação por aspersão, através dos sistemas de aspersores convencionais,
canhões e auto propelidos;
 3) Irrigação localizada, por meio dos sistemas de gotejamento superficial e
subterrâneo e de micro aspersão.
27
 Para solos de textura franca (média) a argilosa, deve-se optar por um sistema de gotejamento, quer seja
superficial ou subterrâneo.
 Para solos arenosos, a micro aspersão é mais recomendada.
 Gradagem do Solo: O uso da grade de discos nas entrelinhas proporciona a incorporação da vegetação
de cobertura ao solo, não devendo ultrapassar no entanto 20 cm de profundidade.
 Consorciação nas Entrelinhas de Plantio: Esta prática deve ser utilizada durante a fase jovem que
vai até o terceiro ou quarto ano de idade, ou após 20 anos, quando a cultura permite maior passagem de
luz. Trás vantagens como maior proteção do solo, reciclagem de nutrientes, e incremento a receita do
produtor.
 Cobertura do Solo com Leguminosas: As leguminosas destacam-se pela capacidade de fixação de
nitrogênio por meio da associação das suas raízes com bactérias do gênero Rhizobium, além de
apresentar maior aporte de nitrogênio para o coqueiro, apresenta também como vantagem a elevação
dos teores de matéria orgânica, maior proteção contra a erosão e redução da amplitude térmica do solo.
(Ex: feijão-de-porco)
 Controle Mecânico: A roçagem da vegetação nativa é alternativa eficiente de controle das plantas
daninhas, porém o uso frequente desta prática pode provocar a disseminação de algumas espécies de
gramíneas, aumentando a competição por água e nutrientes principalmente o nitrogênio. 28
 O controle químico das plantas daninhas tem sido largamente empregado para
coroamento na cultura do coqueiro, em função da grande expansão das áreas de plantio
de coqueiros.
 Vantagens: Considera-se a redução de custos e de tempo, permitindo uma aplicação de
300 a 500 plantas/homem/dia, não provocando danos ao sistema radicular do coqueiro,
permitindo ainda a manutenção de uma cobertura morta sobre o solo.
 Deve-se optar produtos de ação pós emergente e efeito sistêmico, evitando-se aqueles
de ação pre-emergente, em função do acúmulo de resíduos no solo.
 O coqueiro apresenta sensibilidade à produtos hormonais tais como 2,4 D e 3,4 5 T,
devendo portanto seu uso ser evitado. 29
 Agente causal: Fungo Botryosphaeria cocogena, Lasiodiplodia theobromae
 Sintomas: Iniciam a partir das folhas inferiores. Caracteriza-se por um
secamento dos folíolos localizados na extremidade da folha em forma de V, que
avança pela ráquis até atingir a base da folha, que seca prematuramente. O
avanço da doença na planta provoca a redução da área fotossintética, o que
reflete significativamente na produtividade.
 Em consequência, o cacho fica sem sustentação e cai antes de completar a
maturação.
 Medidas de controle: Remover e queimar folhas infectadas durante o período
chuvoso ou inverno. 30
 Agente causal: Catacauma torrendiella
 Sintomas: A doença é caracterizada por pequenos pontos
negros, também conhecidos como verrugas, os quais
ocorrem por todas as áreas dos folíolos, ráquis, pedúnculo
floral e frutos do coqueiro. Nos folíolos as manchas são
inicialmente amareladas e posteriormente necróticas, na
forma de losangulo. Estas manchas crescem e coalescem,
causando a necrose total dos folíolos.
 Medidas de controle: Corte e queima das folhas muito
infectadas e secas. Plantio de leguminosas para permitir a
fixação de nitrogênio.
31
 Agente causal: Coccostroma palmicola (Speg.) von Arx & Muller
 Sintomas: A doença manifesta-se sobre o limbo, na nervura dos
folíolos e na ráquis foliar, com grossos peritécios de coloração marrom
que podem atingir 2 mm de diâmetro. Essas frutificações estão
geralmente dispostas na borda do folíolo, ao lado da nervura central ou
sobre ela. Os peritécios também aparecem na face inferior do limbo. A
ráquis é também parasitada pelo fungo e os estromas se soltam
facilmente.
 Medidas de controle: Corte e queima das folhas muito infectadas, no
período chuvoso ou inverno. Plantio de leguminosas para permitir a
fixação de nitrogênio.
32
 Agente causal: Nematóide Bursaphelenchus cocophilus
 Sintomas: Os sintomas externos são caracterizados pelo amarelecimento das
folhas basais, começando pela seca da ponta para a base. As folhas tornam-se
necrosadas e quebram na base da ráquis. Com o progresso da doença, as folhas
inferiores apresentam-se penduradas, presas ao estipe, num estádio mais
avançado, ocorre o apodrecimento do meristema apical, causado por
microrganismos saprófitos.
 O sintoma interno é observado através de um corte transversal no estipe,
apresentando-se sob a forma de um anel, de coloração marrom ou vermelha
 Medidas de controle: Erradicação de plantas mortas, com sintomas da doença ou
não. Desinfecção das ferramentas utilizadas no corte das plantas doentes, uso de
armadilhas atrativas contendo cana mais o feromônio de agregação Rincoforol
para captura do inseto vetor. Controle biológico do inseto vetor com o fungo
Beauveria bassiana inoculado na isca vegetal 33
 Agente causal: Protozóario Phytomonas sp
 Sintomas: Iniciam a partir das folhas mais baixas para as mais
altas e da extremidade para a base da folhas no qual vão ficando
amareladas e com a progressão da doença tornam-se marrom-
avermelhadas. As inflorescências tornam-se necrosadas e secas,
ocorrendo a queda prematura dos frutos. Observa-se na planta,
em fase final da doença, uma podridão fétida no broto apical.
 Medidas de controle: Erradicar as plantas doentes. Manter as
plantas no limpo pela eliminação das plantas daninhas. Retirar
as folhas mais velhas e as bainhas mortas, as quais podem
abrigar o percevejo vetor.
 Controle químico dos vetores Lincus spp e Ochlerus sp. com o
produto monocrotofós (40g. i.a/100L de água) a cada três
meses. 34
 Agente causal: Doença de etiologia ainda indefinida. A podridão seca
ocorre em viveiros e em plantios novos definitivos.
 Sintomas: O sintoma externo da doença caracteriza-se pela paralização do
crescimento e pelo secamento da folha central. Internamente, aparece no
coleto, lesões internas de coloração marrom com aparência de cortiça,
observada através de corte longitudinal na planta.
 Medidas de controle: Erradicação imediata de todas as plantas doentes.
Evitar a instalação do viveiro em locais úmidos. Eliminar ervas daninhas,
principalmente, as gramíneas.
 Controle químico: Pulverizar as áreas foco com monocrotofós (40g.
i.a/100L de água) a cada 15 dias visando a eliminação do inseto vetor
(cigarrinhas da família Delphacidae). 35
 Agente causal: Drechslera incurvata, Bipolaris incurvata, Helmintosporium
incurvatum
 Sintomas: Nas folhas surgem lesões arredondadas de coloração verde claro
com o centro escuro, ocorrendo a formação de um halo amarelado. Em casos
severos, as lesões coalescem provocando o secamento dos folíolos, podendo até
provocar a morte da planta. Na planta aparecem sempre a partir das folhas mais
velhas.
 Medidas de controle: Remover e queimar folhas infectadas. Evitar adubação
excessiva com nitrogênio.
 Controle químico: Controle pulverizando a folhagem com fungicidas a base de
Mancozeb ou Captan em intervalos semanais ou Tebuconazole em intervalos de
15 dias direcionando o jato para a face inferior dos folíolos. 36
 Biologia: Período larval 33 a 62 dias, longevidade dos adultos fêmea 44,8
dias e macho 127,5 dias. A fêmea põe cerca de 250 ovos por ciclo. Possui
habito gregário e maior atividade durante o dia
Dano: As larvas desenvolve-se no interior da planta formando galerias nos
tecidos tenros da região apical da planta e destroem o broto terminal
(palmito). A planta atacada apresenta, inicialmente, a folha central mal
formada e esfacelada em decorrência da entrada do adulto, nas folhas mais
novas mostram sinais de amarelamento, murchamento, e finalmente se
curvam, indicando a morte da planta. Os adultos são transmissores do
nematoide causador da doença conhecida por anel vermelho.
37
 Controle cultural: Eliminar todas as plantas mortas pela ação da
praga ou da doença anel vermelho. Queimar ou enterrar os
coqueiros erradicados, visando evitar a atração dos besouros ao
local. Evitar ferimentos nas plantas sadias durante os tratos
culturais e a colheita. Pincelar os ferimentos da planta com piche
ou inseticida.
 Controle biológico: O uso de iscas vegetais contaminadas com
esporos do fungo Beauveria bassiana é uma alternativa de
controle de R. palmarum que a Embrapa Tabuleiros Costeiros
vem testando com sucesso. Esta prática permite aumentar a
infecção do agente microbiano sobre a broca-do-olho dentro do
coqueiral. 38
Biologia: O adulto tem habito noturno, durante o dia permanece
abaixo da axilas das folhas mais velhas, o ciclo biológico ainda é
desconhecido.
Danos: A praga ataca plantas adultas, A infestação é constatada pela
presença de serragem ou de pequenas formações de resina endurecida
no orifício de entrada da larva e pelo aparecimento de manchas
longitudinais enegrecidas no estipe, provocadas por escorrimento da
seiva. A larvas formam inúmeras galerias no interior do estipe que
reduzem ou interrompem o fluxo de seiva, causando redução na
produção de frutos
39
 Controle cultural: Erradicar plantas quebradas pela ação do vento (o
estipe que restou em pé e a coroa foliar caída ao solo) ou plantas
severamente infestadas pela praga. Queimar ou enterrar os coqueiros
erradicados (partes infestadas), visando reduzir os focos de
multiplicação da praga.
 Controle químico: Injetar solução concentrada de inseticida de
contato nos orifícios de entrada das larvas ou de saída dos adultos.
Para minimizar a ação dos insetos adultos recomenda-se a
pulverização da copa do coqueiro infestado com inseticida de contato
na proporção de 3 a 5 litros de solução/planta, dirigindo o jato da
calda para a região dos cachos e das axilas foliares.
40
 Biologia: Período larval 112 dias, pupal 29 dias a
longevidade do adulto em media é 431 dias. Possuem
habito noturno.
Dano: A galeria aberta pela larva no pedúnculo floral
impede o fluxo de seiva, provocando abortamento das
flores femininas, queda dos frutos imaturos e até perda
total do cacho. Os adultos ao se alimentarem de flores
femininas e frutos novos, também provocam a queda
destas estruturas. O coqueiro torna-se suscetível a esta
praga com a emissão de suas primeiras inflorescências.
41
 Controle cultural: Realizar a limpeza da copa do
coqueiro por ocasião da colheita, procedendo-se a
remoção e queima das folhas e dos cachos secos, dos
pedúnculos dos cachos colhidos, das espatas florais
velhas e do ingaço.
 Controle químico: Recomenda-se efetuar
pulverizações trimestrais com inseticidas de contato e
ingestão nas plantas atacadas (3 a 5 litros de
solução/planta) dirigindo-se o jato para a região das
inflorescências abertas, dos cachos e das axilas foliares.
42
 Biologia: Período larval de 104 á 403 dias em media 233 dias,
período pupal 30 dias, longevidade do macho 12/13 dias e da
fêmea 15/18 dias, total do ciclo pode chegar a 14 meses. As
larvas podem chegar ate 13cm no ultimo estádio de
desenvolvimento.
Danos: As larvas formam galerias dentro da coroa foliar,
resultando em perda de folhas, cicatrizes no estipe e morte da
planta e provocam quebra de folhas intermediárias que ficam
penduradas na planta.
43
 Controle Mecânico: É realizado pela captura dos
adultos, usando redes entomológicas e coleta de larvas e
pupas encontradas nas axilas foliares durante a colheita.
 Controle Químico: Recomenda-se pulverizar a coroa da
planta com inseticidas de contato ou sistêmico dirigindo o
jato da solução para a região dos cachos e das axilas
foliares, utilizando-se, em média, 7 L da solução por
planta com copa foliar acima de 10m de altura.
44
 Biologia: O ciclo completo varia de 8 a 11 dias, praga de grande potencial
reprodutivo podendo ser por partenogênese, ocorrência em todo o ano, com
maiores infestações na época seca.
Danos: Atacam as folhas centrais de mudas no viveiro e de plantas com até
dois anos de plantio. Sob as brácteas dos cachos, frutos novos e em
desenvolvimento. Provocando clorose folhas centrais da muda e necrose do
broto ou gema Terminal, causando deformação das folhas, atraso no
desenvolvimento e/ou morte da planta jovem. Nos frutos surgem cloroses
triangulares, rachaduras superficiais longitudinais ou estrias.
 Táticas de Controle: Identificar as plantas em produção severamente
infestadas, em seguida a queima ou enterro destes materiais.
 Controle químico recomenda-se aplicações de 15/15 dias alternando produtos
de contato e sistêmico.
45
 O ponto ideal de colheita do fruto dependem da variedade da
planta, e características de produção.
 Os frutos dos coqueiros anão e híbrido devem ser colhidos entre o
6 a 7 mês após inflorescência.
Nessa idade ocorrem os maiores valores para peso de fruto e
produção de água de coco, teores de frutose, glicose e grau brix e
sais minerais, principalmente potássio, os quais, conferem melhor
sabor à água de coco.
 Para variedade Gigante utilizados na na culinária ou para uso
agroindustrial, devem ser colhidos com 11 a 12 meses, frutos
maduros.
46
 Após a colheita, os cachos de coco verde devem ser deixados à
sombra até o momento de serem transportados para o galpão ou
levados diretamente para os caminhões que farão a distribuição do
produto no mercado.
 Armazenamento: Em temperatura ambiente, acima de 20ºC devem
ser consumidos 10 dias após a colheita.
 Em câmara fria a 12ºC esse período pode ser prolongado por mais 15
a 20 dias.
 Tratos culturais após ou durante a colheita devem ser efetuados as
limpeza das copas, com a retirada de folhas e cacho de cocos
pendentes. 47
48
Só quando a ultima arvore for derrubada,
o ultimo peixe for pescado
e o ultimo rio tiver secado
é que o homem percebera que dinheiro não se come...
Provérbio indígena.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Manejo Ecologico Do Solo
Manejo Ecologico Do SoloManejo Ecologico Do Solo
Manejo Ecologico Do Solo
Marcelo Venturi
 
Histórico sobre o início da agricultura
Histórico sobre o início da agriculturaHistórico sobre o início da agricultura
Histórico sobre o início da agricultura
Alex Samuel Rodrigues
 
Plantio e Nutrição do Sorgo e Milheto
Plantio e Nutrição do Sorgo e MilhetoPlantio e Nutrição do Sorgo e Milheto
Plantio e Nutrição do Sorgo e Milheto
Geagra UFG
 
Producao e comercializacao de frutas
Producao e comercializacao de frutasProducao e comercializacao de frutas
Producao e comercializacao de frutas
gustavo_ruffeil
 

Mais procurados (20)

apostila-de-olericultura-nad-pdf
apostila-de-olericultura-nad-pdfapostila-de-olericultura-nad-pdf
apostila-de-olericultura-nad-pdf
 
José Basílio - Cultivo intensivo do cacaueiro
José Basílio - Cultivo intensivo do cacaueiroJosé Basílio - Cultivo intensivo do cacaueiro
José Basílio - Cultivo intensivo do cacaueiro
 
A cultura do mamão (carica papaya L.)
A cultura do mamão (carica papaya L.)A cultura do mamão (carica papaya L.)
A cultura do mamão (carica papaya L.)
 
Manejo Ecologico Do Solo
Manejo Ecologico Do SoloManejo Ecologico Do Solo
Manejo Ecologico Do Solo
 
A cultura da goiaba
A cultura da goiabaA cultura da goiaba
A cultura da goiaba
 
Mandioca no RS.
Mandioca no RS.Mandioca no RS.
Mandioca no RS.
 
Sistemas agroflorestal ( safs )
Sistemas agroflorestal ( safs )Sistemas agroflorestal ( safs )
Sistemas agroflorestal ( safs )
 
Aula 7 olericultura
Aula 7 olericulturaAula 7 olericultura
Aula 7 olericultura
 
Silvicultura
SilviculturaSilvicultura
Silvicultura
 
Fruticultura irrigada
Fruticultura irrigadaFruticultura irrigada
Fruticultura irrigada
 
Histórico sobre o início da agricultura
Histórico sobre o início da agriculturaHistórico sobre o início da agricultura
Histórico sobre o início da agricultura
 
Consorciação e Conservação de Plantas Forrageiras
Consorciação e Conservação de Plantas ForrageirasConsorciação e Conservação de Plantas Forrageiras
Consorciação e Conservação de Plantas Forrageiras
 
Produção de Mandioca
Produção de MandiocaProdução de Mandioca
Produção de Mandioca
 
cultura da Acerola
cultura da Acerola cultura da Acerola
cultura da Acerola
 
Sorgo morfologia e fisiologia
Sorgo morfologia e fisiologiaSorgo morfologia e fisiologia
Sorgo morfologia e fisiologia
 
Amendoim
AmendoimAmendoim
Amendoim
 
Plantio e Nutrição do Sorgo e Milheto
Plantio e Nutrição do Sorgo e MilhetoPlantio e Nutrição do Sorgo e Milheto
Plantio e Nutrição do Sorgo e Milheto
 
Palestra potencial da cultura do morango
Palestra   potencial da cultura do morangoPalestra   potencial da cultura do morango
Palestra potencial da cultura do morango
 
Cana-de-açúcar - Doenças e Pragas
Cana-de-açúcar - Doenças e PragasCana-de-açúcar - Doenças e Pragas
Cana-de-açúcar - Doenças e Pragas
 
Producao e comercializacao de frutas
Producao e comercializacao de frutasProducao e comercializacao de frutas
Producao e comercializacao de frutas
 

Semelhante a Cocoinucultura apresentação

3 r agrária alentejo
3   r agrária alentejo3   r agrária alentejo
3 r agrária alentejo
Pelo Siro
 
Cultivo de alface pronto
Cultivo de alface prontoCultivo de alface pronto
Cultivo de alface pronto
Tayza Taveira
 
Cultura do amendoim na Guiné
Cultura do amendoim na GuinéCultura do amendoim na Guiné
Cultura do amendoim na Guiné
Cantacunda
 
Cultura o amendoim na Guiné
Cultura o amendoim na GuinéCultura o amendoim na Guiné
Cultura o amendoim na Guiné
Cantacunda
 
ANTONIO INACIO FERRAZ-ESTUDANTE DE FARMÁCIA-AGROTÓXICO.
ANTONIO INACIO FERRAZ-ESTUDANTE DE FARMÁCIA-AGROTÓXICO.ANTONIO INACIO FERRAZ-ESTUDANTE DE FARMÁCIA-AGROTÓXICO.
ANTONIO INACIO FERRAZ-ESTUDANTE DE FARMÁCIA-AGROTÓXICO.
ANTONIO INACIO FERRAZ
 
CANA-DE-AÇÚCAR-ANTONIO INACIO FERRAZ, TÉCNICO EM ELETRONICA, AGROPECUÁRIA E S...
CANA-DE-AÇÚCAR-ANTONIO INACIO FERRAZ, TÉCNICO EM ELETRONICA, AGROPECUÁRIA E S...CANA-DE-AÇÚCAR-ANTONIO INACIO FERRAZ, TÉCNICO EM ELETRONICA, AGROPECUÁRIA E S...
CANA-DE-AÇÚCAR-ANTONIO INACIO FERRAZ, TÉCNICO EM ELETRONICA, AGROPECUÁRIA E S...
Antonio Inácio Ferraz
 

Semelhante a Cocoinucultura apresentação (20)

Cultivo da mandioca.
Cultivo da mandioca.Cultivo da mandioca.
Cultivo da mandioca.
 
Uma palmeira exótica no cenário brasileiro - o coqueiro gigante. Vol.I
Uma palmeira exótica no cenário brasileiro - o coqueiro gigante. Vol.IUma palmeira exótica no cenário brasileiro - o coqueiro gigante. Vol.I
Uma palmeira exótica no cenário brasileiro - o coqueiro gigante. Vol.I
 
SOLOS E OCUPAÇÃO RURAL NO MUNDO
SOLOS E OCUPAÇÃO RURAL NO MUNDOSOLOS E OCUPAÇÃO RURAL NO MUNDO
SOLOS E OCUPAÇÃO RURAL NO MUNDO
 
Prova de geografia 9 ano 4b pet 4
Prova de geografia 9 ano 4b pet 4Prova de geografia 9 ano 4b pet 4
Prova de geografia 9 ano 4b pet 4
 
Slide Cultura do Algodao.pptx
Slide Cultura do Algodao.pptxSlide Cultura do Algodao.pptx
Slide Cultura do Algodao.pptx
 
Pimentão apresentação
Pimentão   apresentaçãoPimentão   apresentação
Pimentão apresentação
 
3 r agrária alentejo
3   r agrária alentejo3   r agrária alentejo
3 r agrária alentejo
 
Agroecologia por uma agricultura sustentável e lucrativa
Agroecologia por uma agricultura sustentável e lucrativaAgroecologia por uma agricultura sustentável e lucrativa
Agroecologia por uma agricultura sustentável e lucrativa
 
Cultivo de alface pronto
Cultivo de alface prontoCultivo de alface pronto
Cultivo de alface pronto
 
Cultivo de alface
Cultivo de alface Cultivo de alface
Cultivo de alface
 
Cultura do amendoim na Guiné
Cultura do amendoim na GuinéCultura do amendoim na Guiné
Cultura do amendoim na Guiné
 
Cultura o amendoim na Guiné
Cultura o amendoim na GuinéCultura o amendoim na Guiné
Cultura o amendoim na Guiné
 
Trabalho Escrito Sobre Cultura De Girassol De MultiplicaçãO
Trabalho Escrito Sobre Cultura De Girassol De MultiplicaçãOTrabalho Escrito Sobre Cultura De Girassol De MultiplicaçãO
Trabalho Escrito Sobre Cultura De Girassol De MultiplicaçãO
 
Viveiricultura
Viveiricultura Viveiricultura
Viveiricultura
 
A agricultura
A agriculturaA agricultura
A agricultura
 
O Espaço Agrário e os Sistemas Agrícilas
O Espaço Agrário e os Sistemas AgrícilasO Espaço Agrário e os Sistemas Agrícilas
O Espaço Agrário e os Sistemas Agrícilas
 
ANTONIO INACIO FERRAZ-ESTUDANTE DE FARMÁCIA-AGROTÓXICO.
ANTONIO INACIO FERRAZ-ESTUDANTE DE FARMÁCIA-AGROTÓXICO.ANTONIO INACIO FERRAZ-ESTUDANTE DE FARMÁCIA-AGROTÓXICO.
ANTONIO INACIO FERRAZ-ESTUDANTE DE FARMÁCIA-AGROTÓXICO.
 
CANA-DE-AÇÚCAR-ANTONIO INACIO FERRAZ, TÉCNICO EM ELETRONICA, AGROPECUÁRIA E S...
CANA-DE-AÇÚCAR-ANTONIO INACIO FERRAZ, TÉCNICO EM ELETRONICA, AGROPECUÁRIA E S...CANA-DE-AÇÚCAR-ANTONIO INACIO FERRAZ, TÉCNICO EM ELETRONICA, AGROPECUÁRIA E S...
CANA-DE-AÇÚCAR-ANTONIO INACIO FERRAZ, TÉCNICO EM ELETRONICA, AGROPECUÁRIA E S...
 
Cultivo de bananeiras notas de aula.
Cultivo de bananeiras   notas de aula. Cultivo de bananeiras   notas de aula.
Cultivo de bananeiras notas de aula.
 
Cultivo de cogumelos senai
Cultivo de cogumelos   senaiCultivo de cogumelos   senai
Cultivo de cogumelos senai
 

Mais de Evangela Gielow

Mais de Evangela Gielow (10)

Tcc evangela gielow
Tcc evangela gielowTcc evangela gielow
Tcc evangela gielow
 
TCC COLETANEA TECNICO EM AGROPECUARIA VOLUME 1
TCC COLETANEA  TECNICO EM AGROPECUARIA VOLUME 1TCC COLETANEA  TECNICO EM AGROPECUARIA VOLUME 1
TCC COLETANEA TECNICO EM AGROPECUARIA VOLUME 1
 
Manejo integrado de pragas
Manejo integrado de pragasManejo integrado de pragas
Manejo integrado de pragas
 
Biodigestor na suinocultura
Biodigestor na suinoculturaBiodigestor na suinocultura
Biodigestor na suinocultura
 
Extensionista agricultura familiar balde cheio
Extensionista agricultura familiar balde cheioExtensionista agricultura familiar balde cheio
Extensionista agricultura familiar balde cheio
 
Estensionista na agricultura familiar pdf
Estensionista na agricultura familiar pdfEstensionista na agricultura familiar pdf
Estensionista na agricultura familiar pdf
 
Doençãs fungicas do milho pdf
Doençãs fungicas do milho pdfDoençãs fungicas do milho pdf
Doençãs fungicas do milho pdf
 
Seminario maq. prod. de arroz
Seminario maq. prod. de arrozSeminario maq. prod. de arroz
Seminario maq. prod. de arroz
 
Potassio k.
Potassio k.Potassio k.
Potassio k.
 
Trabalho determinaçao testura e extrutura solos
Trabalho determinaçao testura e extrutura solosTrabalho determinaçao testura e extrutura solos
Trabalho determinaçao testura e extrutura solos
 

Último

ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
azulassessoria9
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
sh5kpmr7w7
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
azulassessoria9
 
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
azulassessoria9
 
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
azulassessoria9
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
azulassessoria9
 
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturasSistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
rfmbrandao
 

Último (20)

tensoes-etnicas-na-europa-template-1.pptx
tensoes-etnicas-na-europa-template-1.pptxtensoes-etnicas-na-europa-template-1.pptx
tensoes-etnicas-na-europa-template-1.pptx
 
Missa catequese para o dia da mãe 2025.pdf
Missa catequese para o dia da mãe 2025.pdfMissa catequese para o dia da mãe 2025.pdf
Missa catequese para o dia da mãe 2025.pdf
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
 
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdfCaderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
 
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
 
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
 
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
 
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
 
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
 
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturasSistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
 
Falando de Física Quântica apresentação introd
Falando de Física Quântica apresentação introdFalando de Física Quântica apresentação introd
Falando de Física Quântica apresentação introd
 
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
 
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
 
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmicoPesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
 
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxEducação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
 

Cocoinucultura apresentação

  • 1. Aluna: Evangela Cristiane Gielow Professor: Rafael Alanis Clemente Disciplina: Fruticultura GOVERNO DO ESTADO DO MATO GROSSO SECRETÁRIA DE ESTADO E CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO – SECITEC ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLOGICA DE SINOP CURSO TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA.
  • 2.  O coco, fruto tropical amplamente cultivado no Brasil, é rico em proteínas, gorduras, calorias, carboidratos, vitaminas (A, B1, B2, B5e C), e ainda em sais minerais, principalmente potássio e magnésio.  Nome científico: Cocos nucifera L.  Família: Palmae  Origem: Ásia/ Índia  Nomes populares: Coqueiro, coqueiro-da-Índia, coco-da-baía  Uso e Mercado: A camada externa serve para fabricar substratos agrícolas, estofamentos e tecidos grossos para sacos, a casca dura e usada no artesanato e como fonte de energia térmica (combustível para caldeiras). As partes comestíveis do fruto são: a polpa branca e a água. Da polpa madura extraem-se o leite, coco ralado, o farelo e o óleo. 2
  • 3.  Existem muitas teorias sobre a origem do coqueiro, baseada em evidencias, há controvérsias porem a que mais é aceita é que o coqueiro se originou no Sudeste Asiático, principalmente nas ilhas entre os oceanos Índico e Pacífico.  O coqueiro tem ampla distribuição sendo cultivado em 86 países situados nos continentes Asiático, na Oceania, na África, na América do Norte e Central e na América do Sul (Fremond et al, 1966). Entre esses continentes o Asiático e as ilhas do Pacífico, detém em torno de 86% da produção mundial de coco, que segundo a FAO (1990) foi de 36,8 milhões de toneladas em 1988.  A cultura é perene, no Brasil as evidências históricas indicam que o coqueiro gigante foi introduzido pela primeira vez pelos portugueses em 1553. As introduções iniciais das variedades dos anões ocorreram entre 1925 ate 1939. 3
  • 4.  No Brasil, o coqueiro era cultivado predominantemente no litoral do Nordeste, local de sua introdução pelos portugueses nos meados do século XVI.  A produção brasileira de coco, que em 2001 chegou a 1,3 bilhões de frutos, está distribuída por quase todo o território nacional, com exceção dos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, em função das suas limitações climáticas durante parte do ano.  Nesse mesmo período verificou-se um deslocamento das áreas tradicionais de produção de coco em direção às demais regiões do país, principalmente para o Norte e Sudeste. 4
  • 5.  A região Nordeste detinha em 1985, mais de 94% da produção e mais de 96% da área colhida com coco, diminuindo sua participação em 2001, para 71,2% da produção brasileira e para 87,6% da área total colhida.  Contudo as produções das regiões Norte e Sudeste, observa-se que a participação destas, na produção total, passou de 5,6% para 28,8% entre 1985 e 2001. 5 Região % de Produção % de área colhida Rendimento/ha 1985 2001 1985 2001 1985 2001 Nordeste 94,4 71,2 96,2 87,6 3.354 4.070 Norte 3,8 14,8 2,3 7,7 5.642 9.692 Sudeste 1,8 14,0 1,5 4,7 4.207 14.869 Tabela 1. Evolução do rendimento e dos porcentuais de participação regional na produção e área colhida com coco, entre 1985 e 2001. Fonte: IBGE- Produção Agrícola Municipal.
  • 6.  De um modo geral, que em apenas 20 anos a produção brasileira de coco mudou completamente, uma vez que o cultivo desse fruto deixa de ser realizado quase que exclusivamente por comunidades litorâneas localizadas no Nordeste do país e em pequenas quantidades sem a utilização de quaisquer insumos, passando a ser cultivado em larga escala em todas as grandes regiões e a receber importantes aportes de capital, ciência e tecnologia, ampliando a quantidade produzida e a produtividade. 6
  • 7. 7  Associada ao aumento da área plantada e da quantidade produzida, a produtividade também obteve um crescimento importante, indicando uma modernização do processo produtivo do fruto.
  • 8. 8  Atualmente, o Brasil é o quarto maior produtor mundial com uma produção aproximada de 2,8 milhões de toneladas, em uma área colhida de 257 mil ha de coqueiros.
  • 9.  No período de 1990 a 2012, a produtividade da cultura do coco no Brasil passou de uma produção média de 3.400 frutos/ha para cerca de 7 mil frutos/ há. 9
  • 10. 10  Os dados divulgados pelo levantamento da Produção Agrícola Municipal (PAM/IBGE) indicam que a produção de coco em larga escala no Centro-Oeste começou no início dos anos 1990. Tabela. Área colhida de coqueiro nos municípios produtores de MT, no período de 2008 a 2012. Fonte: IBGE (2014)
  • 11.  Exigências climáticas do coqueiro  Solo: Tipo de solo e Manejo  Adubação e Calagem  Cultivares do Coqueiro: Gigante, Hibrido e Anão  Produção de Mudas  Plantio  Irrigação: Métodos  Tratos Culturais  Manejo de Plantas Daninhas  Doenças e Métodos de Controle  Principais Pragas e Métodos de Controle  Colheita e Pós-colheita 11
  • 12.  Temperatura: O coqueiro requer um clima quente, sem grandes variações de temperatura, com média anual em torno de 27°C e oscilações diárias de 5ºC a 7°C, consideradas ótimas para o crescimento e produção.  Umidade: Umidade relativa do ar inferior a 60% é prejudicial ao crescimento, por outro lado, quando a umidade é muito elevada, verifica-se uma redução da absorção de nutrientes, devido à redução da transpiração, com queda prematura dos frutos, favorecendo a propagação de doenças fúngicas.  Pluviosidade: O regime pluviométrico ideal é caracterizado por uma precipitação anual de 1.500mm, com pluviosidades mensais nunca inferiores a 130mm. 12
  • 13.  Intensidade luminosa: O coqueiro é uma planta altamente exigente em luz e não se desenvolve bem sob condições de baixa luminosidade, uma insolação de 2.000 horas anuais com, no mínimo, 120 horas por mês, é considerada ideal.  Vento: Os ventos fracos e moderados favorecem o desenvolvimento do coqueiro por aumentarem sua transpiração, e consequentemente, a absorção de água e nutrientes pelas raízes. O vento tem papel importante na disseminação do pólen e na fecundação das flores femininas. Essa importância é maior na variedade Gigante por ser alógama. 13
  • 14.  A grande capacidade de adaptação do coqueiro tem permitido seu cultivo em diferentes tipos de solos. Preferencialmente, deve ser cultivado em solo de textura franco-arenosa com boa porosidade facilitando a drenagem e aeração e proporcionando o pleno desenvolvimento do sistema radicular.  A cultura do coqueiro se adapta em solos leves e bem drenados, mas que permitam bom suprimento de água para as plantas. A adaptação do coqueiro aos Neossolos Quartzarênicos do Litoral Nordestino, seu habitat, está quase sempre associada à presença de lençol freático pouco profundo, compensando assim, sua baixa capacidade de retenção de água.  O pH ideal situa-se entre 6 e 6,5. 14
  • 15.  O manejo do solo nas entrelinhas de culturas perenes, é um pré-requisito importante para promover o arejamento da camada explorada pelas raízes, facilitar a absorção de água e nutrientes.  O produtor deverá ter sempre em mente que o melhor manejo é aquele em que se utiliza o mínimo possível de operações mecanizadas. O bom senso é que vai determinar quantas operações serão necessárias sempre que possível, restringir a 2, ou, no máximo 3 operações ao ano.  Deve-se optar pela manutenção da cobertura vegetal durante a época chuvosa, quando os teores de água no solo são elevados e reduzi-las durante o período seco.  Acredita-se que a operação de preparo utilizando hastes (escarificador), seja mais recomendável, principalmente em plantios jovens, onde o sistema radicular ainda não ocupou toda a área das entrelinhas. 15
  • 16.  A nutrição equilibrada do coqueiro constitui-se em pré requisito de fundamental importância para que se obtenha uma produção adequada.  Para determinar sua necessidade deve-se levar em consideração com base a análise do solo e foliar:  Análise de solo: A coleta de amostras na projeção da copa das plantas, que corresponde a um raio de 2 m a partir do estipe, a uma profundidade de 0 a 20 e 20 a 40 cm, para uma área homogênea de 10 ha aproximadamente.  Análise foliar: As folhas amostradas devem estar localizadas no meio de copa dos coqueiros, devem ser coletados três folíolos de cada lado da sua parte central, amostrando-se apenas 10 cm, posteriormente acondicionado em saco de papel. 16
  • 17.  Em solos onde o teor de P no solo é menor que 10 mg dm-3, é recomendável misturar com o volume de solo a ser utilizado para encher a cova de plantio, 800 g de superfosfato simples. 17
  • 18.  Na cultura do coqueiro, a calagem pode ser efetuada na área como um todo, localizada na projeção da copa e na cova de plantio.  Vale salientar que em solos arenosos, a quantidade de calcário não deve ultrapassar 2 t ha-¹.  Na hipótese de alumínio, cálcio e magnésio baixos, a calagem deve ser efetuada na área do círculo, que tem como centro o estipe e como limite a projeção da copa  O espaço de tempo entre a calagem e a adubação, deve ser de, no mínimo, 60 dias. A aplicação de calcário na cova de plantio é recomendada para evitar que a presença do Al+³ iniba o crescimento radicular. 18
  • 19.  O gênero Cocos é constituído apenas pela espécie Cocos nucifera L., a qual é composta de algumas variedades, entre as quais as mais importantes são: Typica (Var. Gigante) e Nana (Var. Anã). Os híbridos de coqueiro mais utilizados são resultantes dos cruzamentos entre essas variedades. 19 Hibrido Gigante Anão
  • 20.  É uma variedade rústica, de crescimento rápido e fase vegetativa longa, iniciando o florescimento entre 5 a 7 anos, em condições ecológicas ideais, chegando a florescer, no entanto, até com 10 anos, após o plantio.  Esta variedade atinge 20 a 30 m de altura.  Podendo produzir até 80 frutos/planta/ano, de tamanho variando de médio a grande.  Com vida econômica de 60 a 70 anos.  No Brasil é muito empregado, in natura para uso culinário, bem como na agroindústria de alimentos para leite de coco, farinha de coco, entre outros. 20
  • 21.  Variedade de coqueiro mais utilizada comercialmente no Brasil, para produção de água de coco, com qualidade sensorial superior às demais cultivares.  A variedade Anã apresenta desenvolvimento vegetativo lento, é precoce, iniciando a produção em média com dois a três anos após o plantio.  Chega a atingir 10 a 12 m de altura.  Tem vida útil em torno de 30 a 40 anos.  Produz um grande número de pequenos frutos (150 a 200 frutos/planta/ano).  A variedade Anã é composta das cultivares amarela, verde , vermelho de Camarões e vermelho da Malásia. 21
  • 22.  É uma cultivar de ampla utilidade comercial, podendo ser empregada para produções de água de coco e de fibras, e principalmente, para produção de polpa ou albúmen sólido.  Maior estabilidade de produção quando submetidos a diferentes condições ambientais.  Vida útil econômica entre 50 a 60 anos.  Apresenta germinação da semente mais lenta – germina entre 70 a 90 dias  Florescimento mais tardio – Em média entre 3,0 a 3,2 anos, podendo atingir ate 20m de altura.  Produz em média entre 130 a 150 frutos/planta/ano. 22
  • 23.  A muda pode ser produzida na propriedade ou adquiridas de viveiristas credenciados.  A produção de mudas de coqueiro pode ser realizada utilizando-se os métodos tradicional e alternativo:  Tradicional: Utiliza-se germinadouro e viveiro onde a muda fica pronta para ser levada ao campo entre 10 a 12 meses de idade, quando apresenta em torno de oito folhas vivas podendo ser produzidas em raízes nuas e /ou em sacos plásticos.  Alternativo: As mudas são transplantadas diretamente do germinadouro para o campo, sem passar portanto pela fase de viveiro, e levam em média 4 a 6 meses para serem produzidas, quando apresentam 3 a 4 folhas vivas. 23
  • 24.  Na semeadura direta, a muda deve permanecer por um tempo variando de 2 a 4 meses após a germinação.  Após esse período deve-se processar a adubação na sementeira, aplicando-se 75 g de ureia + 105 g de superfosfato simples + 50 g de cloreto de potássio por planta, devendo ser aplicado em três parcelas, com intervalo de aproximadamente 30 dias uma da outra.  A necessidade de água na fase de germinação é de 6 a 7 mm/dia ou seja, 6 a 7 litros de água/m², que corresponde a 60.000 a 70.000 litros/água/ha/dia.  A transferência das mudas para o campo é realizada, em média, a partir do quinto mês de instalação do germinadouro, quando estas são levadas diretamente para o local definitivo de plantio com 3 a 4 folhas vivas em média. 24
  • 25.  O plantio das mudas deve ser realizado no início do período chuvoso, garantindo assim bom suprimento de água às plantas.  A marcação da área deve ser realizada observando-se o sentido Norte-Sul, com o objetivo de proporcionar maior período de insolação às plantas.  Recomenda-se o uso de 3kg de torta de mamona ou o equivalente em esterco ou outra fonte orgânica. Como fonte de fósforo, deve- se dar preferência ao superfosfato simples (800g/cova) em virtude da presença do enxofre na sua composição. 25
  • 26.  Para a variedade de coqueiro-gigante 9 m x 9 m x 9 m (142 plantas por hectare)  Para a variedade de coqueiro anão 7,5 m x 7,5 m x 7,5 m (205 plantas por hectare)  Para o coqueiro híbrido de 8,5 m x 8,5 m x 8,5 m (160 plantas por hectare) 26
  • 27. A cultura do coqueiro adapta-se bem a diversos métodos e sistemas de irrigação como:  1) Irrigação por superfície, sendo os sistemas por inundação e sulcos as formas mais utilizadas;  2) Irrigação por aspersão, através dos sistemas de aspersores convencionais, canhões e auto propelidos;  3) Irrigação localizada, por meio dos sistemas de gotejamento superficial e subterrâneo e de micro aspersão. 27  Para solos de textura franca (média) a argilosa, deve-se optar por um sistema de gotejamento, quer seja superficial ou subterrâneo.  Para solos arenosos, a micro aspersão é mais recomendada.
  • 28.  Gradagem do Solo: O uso da grade de discos nas entrelinhas proporciona a incorporação da vegetação de cobertura ao solo, não devendo ultrapassar no entanto 20 cm de profundidade.  Consorciação nas Entrelinhas de Plantio: Esta prática deve ser utilizada durante a fase jovem que vai até o terceiro ou quarto ano de idade, ou após 20 anos, quando a cultura permite maior passagem de luz. Trás vantagens como maior proteção do solo, reciclagem de nutrientes, e incremento a receita do produtor.  Cobertura do Solo com Leguminosas: As leguminosas destacam-se pela capacidade de fixação de nitrogênio por meio da associação das suas raízes com bactérias do gênero Rhizobium, além de apresentar maior aporte de nitrogênio para o coqueiro, apresenta também como vantagem a elevação dos teores de matéria orgânica, maior proteção contra a erosão e redução da amplitude térmica do solo. (Ex: feijão-de-porco)  Controle Mecânico: A roçagem da vegetação nativa é alternativa eficiente de controle das plantas daninhas, porém o uso frequente desta prática pode provocar a disseminação de algumas espécies de gramíneas, aumentando a competição por água e nutrientes principalmente o nitrogênio. 28
  • 29.  O controle químico das plantas daninhas tem sido largamente empregado para coroamento na cultura do coqueiro, em função da grande expansão das áreas de plantio de coqueiros.  Vantagens: Considera-se a redução de custos e de tempo, permitindo uma aplicação de 300 a 500 plantas/homem/dia, não provocando danos ao sistema radicular do coqueiro, permitindo ainda a manutenção de uma cobertura morta sobre o solo.  Deve-se optar produtos de ação pós emergente e efeito sistêmico, evitando-se aqueles de ação pre-emergente, em função do acúmulo de resíduos no solo.  O coqueiro apresenta sensibilidade à produtos hormonais tais como 2,4 D e 3,4 5 T, devendo portanto seu uso ser evitado. 29
  • 30.  Agente causal: Fungo Botryosphaeria cocogena, Lasiodiplodia theobromae  Sintomas: Iniciam a partir das folhas inferiores. Caracteriza-se por um secamento dos folíolos localizados na extremidade da folha em forma de V, que avança pela ráquis até atingir a base da folha, que seca prematuramente. O avanço da doença na planta provoca a redução da área fotossintética, o que reflete significativamente na produtividade.  Em consequência, o cacho fica sem sustentação e cai antes de completar a maturação.  Medidas de controle: Remover e queimar folhas infectadas durante o período chuvoso ou inverno. 30
  • 31.  Agente causal: Catacauma torrendiella  Sintomas: A doença é caracterizada por pequenos pontos negros, também conhecidos como verrugas, os quais ocorrem por todas as áreas dos folíolos, ráquis, pedúnculo floral e frutos do coqueiro. Nos folíolos as manchas são inicialmente amareladas e posteriormente necróticas, na forma de losangulo. Estas manchas crescem e coalescem, causando a necrose total dos folíolos.  Medidas de controle: Corte e queima das folhas muito infectadas e secas. Plantio de leguminosas para permitir a fixação de nitrogênio. 31
  • 32.  Agente causal: Coccostroma palmicola (Speg.) von Arx & Muller  Sintomas: A doença manifesta-se sobre o limbo, na nervura dos folíolos e na ráquis foliar, com grossos peritécios de coloração marrom que podem atingir 2 mm de diâmetro. Essas frutificações estão geralmente dispostas na borda do folíolo, ao lado da nervura central ou sobre ela. Os peritécios também aparecem na face inferior do limbo. A ráquis é também parasitada pelo fungo e os estromas se soltam facilmente.  Medidas de controle: Corte e queima das folhas muito infectadas, no período chuvoso ou inverno. Plantio de leguminosas para permitir a fixação de nitrogênio. 32
  • 33.  Agente causal: Nematóide Bursaphelenchus cocophilus  Sintomas: Os sintomas externos são caracterizados pelo amarelecimento das folhas basais, começando pela seca da ponta para a base. As folhas tornam-se necrosadas e quebram na base da ráquis. Com o progresso da doença, as folhas inferiores apresentam-se penduradas, presas ao estipe, num estádio mais avançado, ocorre o apodrecimento do meristema apical, causado por microrganismos saprófitos.  O sintoma interno é observado através de um corte transversal no estipe, apresentando-se sob a forma de um anel, de coloração marrom ou vermelha  Medidas de controle: Erradicação de plantas mortas, com sintomas da doença ou não. Desinfecção das ferramentas utilizadas no corte das plantas doentes, uso de armadilhas atrativas contendo cana mais o feromônio de agregação Rincoforol para captura do inseto vetor. Controle biológico do inseto vetor com o fungo Beauveria bassiana inoculado na isca vegetal 33
  • 34.  Agente causal: Protozóario Phytomonas sp  Sintomas: Iniciam a partir das folhas mais baixas para as mais altas e da extremidade para a base da folhas no qual vão ficando amareladas e com a progressão da doença tornam-se marrom- avermelhadas. As inflorescências tornam-se necrosadas e secas, ocorrendo a queda prematura dos frutos. Observa-se na planta, em fase final da doença, uma podridão fétida no broto apical.  Medidas de controle: Erradicar as plantas doentes. Manter as plantas no limpo pela eliminação das plantas daninhas. Retirar as folhas mais velhas e as bainhas mortas, as quais podem abrigar o percevejo vetor.  Controle químico dos vetores Lincus spp e Ochlerus sp. com o produto monocrotofós (40g. i.a/100L de água) a cada três meses. 34
  • 35.  Agente causal: Doença de etiologia ainda indefinida. A podridão seca ocorre em viveiros e em plantios novos definitivos.  Sintomas: O sintoma externo da doença caracteriza-se pela paralização do crescimento e pelo secamento da folha central. Internamente, aparece no coleto, lesões internas de coloração marrom com aparência de cortiça, observada através de corte longitudinal na planta.  Medidas de controle: Erradicação imediata de todas as plantas doentes. Evitar a instalação do viveiro em locais úmidos. Eliminar ervas daninhas, principalmente, as gramíneas.  Controle químico: Pulverizar as áreas foco com monocrotofós (40g. i.a/100L de água) a cada 15 dias visando a eliminação do inseto vetor (cigarrinhas da família Delphacidae). 35
  • 36.  Agente causal: Drechslera incurvata, Bipolaris incurvata, Helmintosporium incurvatum  Sintomas: Nas folhas surgem lesões arredondadas de coloração verde claro com o centro escuro, ocorrendo a formação de um halo amarelado. Em casos severos, as lesões coalescem provocando o secamento dos folíolos, podendo até provocar a morte da planta. Na planta aparecem sempre a partir das folhas mais velhas.  Medidas de controle: Remover e queimar folhas infectadas. Evitar adubação excessiva com nitrogênio.  Controle químico: Controle pulverizando a folhagem com fungicidas a base de Mancozeb ou Captan em intervalos semanais ou Tebuconazole em intervalos de 15 dias direcionando o jato para a face inferior dos folíolos. 36
  • 37.  Biologia: Período larval 33 a 62 dias, longevidade dos adultos fêmea 44,8 dias e macho 127,5 dias. A fêmea põe cerca de 250 ovos por ciclo. Possui habito gregário e maior atividade durante o dia Dano: As larvas desenvolve-se no interior da planta formando galerias nos tecidos tenros da região apical da planta e destroem o broto terminal (palmito). A planta atacada apresenta, inicialmente, a folha central mal formada e esfacelada em decorrência da entrada do adulto, nas folhas mais novas mostram sinais de amarelamento, murchamento, e finalmente se curvam, indicando a morte da planta. Os adultos são transmissores do nematoide causador da doença conhecida por anel vermelho. 37
  • 38.  Controle cultural: Eliminar todas as plantas mortas pela ação da praga ou da doença anel vermelho. Queimar ou enterrar os coqueiros erradicados, visando evitar a atração dos besouros ao local. Evitar ferimentos nas plantas sadias durante os tratos culturais e a colheita. Pincelar os ferimentos da planta com piche ou inseticida.  Controle biológico: O uso de iscas vegetais contaminadas com esporos do fungo Beauveria bassiana é uma alternativa de controle de R. palmarum que a Embrapa Tabuleiros Costeiros vem testando com sucesso. Esta prática permite aumentar a infecção do agente microbiano sobre a broca-do-olho dentro do coqueiral. 38
  • 39. Biologia: O adulto tem habito noturno, durante o dia permanece abaixo da axilas das folhas mais velhas, o ciclo biológico ainda é desconhecido. Danos: A praga ataca plantas adultas, A infestação é constatada pela presença de serragem ou de pequenas formações de resina endurecida no orifício de entrada da larva e pelo aparecimento de manchas longitudinais enegrecidas no estipe, provocadas por escorrimento da seiva. A larvas formam inúmeras galerias no interior do estipe que reduzem ou interrompem o fluxo de seiva, causando redução na produção de frutos 39
  • 40.  Controle cultural: Erradicar plantas quebradas pela ação do vento (o estipe que restou em pé e a coroa foliar caída ao solo) ou plantas severamente infestadas pela praga. Queimar ou enterrar os coqueiros erradicados (partes infestadas), visando reduzir os focos de multiplicação da praga.  Controle químico: Injetar solução concentrada de inseticida de contato nos orifícios de entrada das larvas ou de saída dos adultos. Para minimizar a ação dos insetos adultos recomenda-se a pulverização da copa do coqueiro infestado com inseticida de contato na proporção de 3 a 5 litros de solução/planta, dirigindo o jato da calda para a região dos cachos e das axilas foliares. 40
  • 41.  Biologia: Período larval 112 dias, pupal 29 dias a longevidade do adulto em media é 431 dias. Possuem habito noturno. Dano: A galeria aberta pela larva no pedúnculo floral impede o fluxo de seiva, provocando abortamento das flores femininas, queda dos frutos imaturos e até perda total do cacho. Os adultos ao se alimentarem de flores femininas e frutos novos, também provocam a queda destas estruturas. O coqueiro torna-se suscetível a esta praga com a emissão de suas primeiras inflorescências. 41
  • 42.  Controle cultural: Realizar a limpeza da copa do coqueiro por ocasião da colheita, procedendo-se a remoção e queima das folhas e dos cachos secos, dos pedúnculos dos cachos colhidos, das espatas florais velhas e do ingaço.  Controle químico: Recomenda-se efetuar pulverizações trimestrais com inseticidas de contato e ingestão nas plantas atacadas (3 a 5 litros de solução/planta) dirigindo-se o jato para a região das inflorescências abertas, dos cachos e das axilas foliares. 42
  • 43.  Biologia: Período larval de 104 á 403 dias em media 233 dias, período pupal 30 dias, longevidade do macho 12/13 dias e da fêmea 15/18 dias, total do ciclo pode chegar a 14 meses. As larvas podem chegar ate 13cm no ultimo estádio de desenvolvimento. Danos: As larvas formam galerias dentro da coroa foliar, resultando em perda de folhas, cicatrizes no estipe e morte da planta e provocam quebra de folhas intermediárias que ficam penduradas na planta. 43
  • 44.  Controle Mecânico: É realizado pela captura dos adultos, usando redes entomológicas e coleta de larvas e pupas encontradas nas axilas foliares durante a colheita.  Controle Químico: Recomenda-se pulverizar a coroa da planta com inseticidas de contato ou sistêmico dirigindo o jato da solução para a região dos cachos e das axilas foliares, utilizando-se, em média, 7 L da solução por planta com copa foliar acima de 10m de altura. 44
  • 45.  Biologia: O ciclo completo varia de 8 a 11 dias, praga de grande potencial reprodutivo podendo ser por partenogênese, ocorrência em todo o ano, com maiores infestações na época seca. Danos: Atacam as folhas centrais de mudas no viveiro e de plantas com até dois anos de plantio. Sob as brácteas dos cachos, frutos novos e em desenvolvimento. Provocando clorose folhas centrais da muda e necrose do broto ou gema Terminal, causando deformação das folhas, atraso no desenvolvimento e/ou morte da planta jovem. Nos frutos surgem cloroses triangulares, rachaduras superficiais longitudinais ou estrias.  Táticas de Controle: Identificar as plantas em produção severamente infestadas, em seguida a queima ou enterro destes materiais.  Controle químico recomenda-se aplicações de 15/15 dias alternando produtos de contato e sistêmico. 45
  • 46.  O ponto ideal de colheita do fruto dependem da variedade da planta, e características de produção.  Os frutos dos coqueiros anão e híbrido devem ser colhidos entre o 6 a 7 mês após inflorescência. Nessa idade ocorrem os maiores valores para peso de fruto e produção de água de coco, teores de frutose, glicose e grau brix e sais minerais, principalmente potássio, os quais, conferem melhor sabor à água de coco.  Para variedade Gigante utilizados na na culinária ou para uso agroindustrial, devem ser colhidos com 11 a 12 meses, frutos maduros. 46
  • 47.  Após a colheita, os cachos de coco verde devem ser deixados à sombra até o momento de serem transportados para o galpão ou levados diretamente para os caminhões que farão a distribuição do produto no mercado.  Armazenamento: Em temperatura ambiente, acima de 20ºC devem ser consumidos 10 dias após a colheita.  Em câmara fria a 12ºC esse período pode ser prolongado por mais 15 a 20 dias.  Tratos culturais após ou durante a colheita devem ser efetuados as limpeza das copas, com a retirada de folhas e cacho de cocos pendentes. 47
  • 48. 48 Só quando a ultima arvore for derrubada, o ultimo peixe for pescado e o ultimo rio tiver secado é que o homem percebera que dinheiro não se come... Provérbio indígena.