O documento discute os principais aspectos da aprendizagem e dificuldades de aprendizagem à luz da neurociência. Aborda como o cérebro aprende através de experiências significativas e como fatores intrínsecos e extrínsecos influenciam a plasticidade cerebral. Também destaca a importância de se considerar aspectos orgânicos, cognitivos, emocionais, sociais e pedagógicos ao se diagnosticar possíveis dificuldades de aprendizagem em alunos.
4. CONDIÇÕES PARA A APRENDIZAGEM
- Compreender que o aprendizado escolar não é inato.
- Otimizar o potencial de aprendizagem da criança.
- Experiência Multissensorial desde o Ensino Infantil.
- MEDIAÇÃO no processo de estimulação Cognitiva
estruturada.
- Planejamentos e estratégias de ensino estruturados,
estimulantes e desafiosos.
- Respeito à singularidade.
- Motivação e Sensibilidade
Fonseca, 2016. Vygotsky, 1962. Feuerstein
5. NEUROCIÊNCIA DA APRENDIZAGEM
● É o estudo de como o cérebro trabalha com as
memórias, como elas se consolidam, como se dá o
acesso ás informações e como elas são armazenadas.
● Quando falamos e pensamos em Educação e
Aprendizagem, falamos em processos neurais, redes que
estabelecem conexões e que realizam sinapses.
6. A NEUROCIÊNCIA DA
APRENDIZAGEM
● A Neurociência contribui para compreendermos que:
- O cérebro funciona como uma orquestra, em que o trabalho
de cada parte deve ser visto como um todo.
- Assim, usamos diferentes áreas anatômicas, que executam
tarefas diferentes visando um objetivo comum.
7. COMO O CÉREBRO APRENDE?
- Pelas sensações.
- Através do que é significativo.
- Através das vivências e experiências.
- Através da imitação
- ...
8. COMO O CÉREBRO APRENDE
● Cada regiões do cérebro tem sua função e sua importância
na busca de uma integração:
- Sistema límbico (responsável por nossas emoções)
- Hipocampo (consolidação de nossas memórias)
- Região pré-frontal (sede da cognição, Atenção e memória
de curto prazo)
11. FATORES QUE VIABILIZAM A
EFETIVAÇÃO DA APRENDIZAGEM
- Conhecer e usar os conhecimentos trazidos pela
neurociência.
- Envolver a família como um facilitador dessa
aprendizagem.
- Respeitar as características do cérebro do aluno.
- Estar bem definido o papel do educador, como mediador e
o aluno como participante ativo do pensar e aprender.
- Método de ensino adequado.
14. “Resposta insuficiente do aluno a uma exigência ou
demanda da escola (...) analisada por diferentes
perspectivas”.
DIFICULDADE DE
APRENDIZAGEM Weiss, 2012
21. DIAGNÓSTICO DE EXCLUSÃO
● Alta exigência de tarefas;
● Inadequação metodológica da escola;
● Déficits cognitivos por falta de estimulação;
● Queima de etapas;
● Alta rotatividade de professores;
● Mudanças constantes de escolas;
● Falta de domínio ou aceitação da metodologia (sujeito/educador)
● Salas de aula com número excessivo de alunos;
● Insatisfação por parte dos docentes quanto às políticas de ensino;
● Problemas disciplinares na sala de aula;
● Problemas disciplinares no lar;
● Ausência de acompanhamento acadêmico e presença dos pais;
● Ausência de rotinas escolares e hábitos de estudo;
22. SINAIS DE ALERTA NA ED. INFANTIL
● LINGUAGEM:
- aquisição lenta de vocabulário
- restrito interesse em ouvir histórias
- dificuldade em seguir instruções orais
- dificuldades com consciência fonológica
- dificuldade em argumentar, organizar pensamento...
● MEMÓRIA:
- dificuldades na aprendizagem de números, letras, cores, em
recordar fatos, recordar conceitos, na memória imediata e de longo
prazo...
● ATENÇÃO:
- dificuldade em concentrar-se, de planejar, de autocontrole,
impulsividade,