2. Nascida em 14 de março de 1914, em
Sacramento (MG), Carolina Maria de
Jesus era filha de pais analfabetos.
Crescendo em um ambiente violento e
com poucas oportunidades, a garotinha
nem imaginava que se tornaria uma
escritora traduzida no mundo todo.
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4. Aos 7 anos de idade, ingressou no colégio
Allan Kardec, a primeira escola espírita
do Brasil, com o suporte financeiro da
patroa de sua mãe, que era lavadeira.
Estudou na instituição por apenas dois
anos, mas foi o bastante para ser
alfabetizada e se apaixonar pela leitura.
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6. Seus estudos foram interrompidos
quando, ainda em 1924, sua família se
mudou para Lageado (MG) a fim de
trabalhar como lavradores. Mas as
dificuldades financeiras no interior
mineiro levaram Carolina, aos 16 anos, a
partir para Franca (SP), onde atuou como
auxiliar de cozinha e doméstica..
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8. Seus estudos foram interrompidos
quando, ainda em 1924, sua família se
mudou para Lageado (MG) a fim de
trabalhar como lavradores. Mas as
dificuldades financeiras no interior
mineiro levaram Carolina, aos 16 anos, a
partir para Franca (SP), onde atuou como
auxiliar de cozinha e doméstica..
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10. Em 1937, Carolina fez as malas
novamente, desta vez rumo à capital
paulista. Em São Paulo, criou seus três
filhos como doméstica e catadora na
favela do Canindé, na zona norte da
cidade. Nas horas vagas, fazia anotações
em forma de diário em cadernos
encontrados no lixo.
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12. Seu talento para a escrita foi
“descoberto” pelo jornalista Audálio
Dantas, que ajudou Carolina a publicar
suas memórias em seu primeiro livro,
Quarto de despejo, em 1960. A obra em
que relata o cotidiano duro na favela teve
100 mil volumes vendidos em um ano e
foi traduzida mais de 10 idiomas.
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14. Com o sucesso, a escritora conseguiu não
só comprar uma casa no bairro de
Santana como lançar outras publicações:
Casa de Alvenaria (1961), Pedaços de
Fome (1963) e Provérbios (1963).
Faleceu em 13 de fevereiro de 1977,
deixando inúmeras anotações para serem
publicadas como livros póstumos..