O documento descreve os procedimentos de verificação e emergência realizados pela equipe MCIA durante as operações no helideque, incluindo verificações antes da chegada, pouso e decolagem do helicóptero, e os procedimentos a serem seguidos em situações de emergência como acidentes e incêndios.
2. MCIA – NORMAM 27
ATIVIDADES DA MCIA
VERIFICAÇÕES DURANTE AS OPERAÇÕES NO
HELIDEQUE
As verificações nas operações aéreas, além de prover
medidas preventivas que asseguram os parâmetros de
segurança exigidos no helideque, também otimizam e
dinamizam os procedimentos, tendo em vista a necessidade
do cumprimento das ações, dentro do cronograma de tempo
estipulado na programação dessas operações.
30 minutos antes da Hora Estimada de Chegada (ETA):
São passadas informações pelo Rádio Operador sobre:
3. MCIA – NORMAM 27
ATIVIDADES DA MCIA
VERIFICAÇÕES DURANTE AS OPERAÇÕES NO
HELIDEQUE
• Hora estimada de chegada;
• Número de passageiros chegando;
• Quantidade de carga e /ou carregamento;
• Tempo de permanência e se haverá corte do motor;
• Se haverá reabastecimento e quantidade de combustível;
• Assegurar que a área do helideque esteja livre de
obstruções e objetos soltos;
4. MCIA – NORMAM 27
ATIVIDADES DA MCIA
VERIFICAÇÕES DURANTE AS OPERAÇÕES NO
HELIDEQUE
• Checar a disponibilidade do equipamento de combate a
incêndio, de resgate de emergência e fonte externa caso
necessário fornecimento;
• Verificar as condições de segurança da rede anti-
derrapante;
• Equipe do bote de resgate e de combate a incêndio
alertadas e prontas com seus equipamentos;
• Informar ao piloto, caso a temperatura na área do
helideque for diferente em 3ºC ou mais;
5. MCIA – NORMAM 27
ATIVIDADES DA MCIA
VERIFICAÇÕES DURANTE AS OPERAÇÕES NO
HELIDEQUE
15 minutos antes do pouso:
•Paralisar qualquer operação de guindaste que possa
oferecer perigo na área de pouso e de aproximação do
helicóptero;
•Equipe de Manobras e Combate a Incêndio e do bote de
resgate prontas;
•Restringir o acesso do pessoal ao helideque;
6. • Em caso de reabastecimento, disponibilizar material para
laudo de análise;
• Verificar a direção e velocidade do vento;
• Embarcação de apoio informada e na posição certa.
MCIA – NORMAM 27
ATIVIDADES DA MCIA
VERIFICAÇÕES DURANTE AS OPERAÇÕES NO
HELIDEQUE
7. MCIA – NORMAM 27
ATIVIDADES DA MCIA
VERIFICAÇÕES DURANTE AS OPERAÇÕES NO
HELIDEQUE
Imediatamente antes do pouso:
•Confirmar paralisação das operações com guindaste;
•Área de pouso livre de pessoas;
•A EMCIA numa posição protegida;
•Assim que o helicóptero se aproximar, deve ser observada
atentamente qualquer anormalidade (trem de pouso recolhido,
porta do bagageiro aberta, etc...) e caso necessário alertar o
piloto pelo radio e/ou por sinais visuais.
8. MCIA – NORMAM 27
ATIVIDADES DA MCIA
VERIFICAÇÕES DURANTE AS OPERAÇÕES NO
HELIDEQUE
Após o pouso (rotores girando):
•O ALPH deve se posicionar fora do alcance do rotor, mas dentro
do campo de visão do piloto;
•Aguardar que a luz anticolisão seja desligada e a confirmação do
piloto através de um sinal manual para a aproximação do
helicóptero;
•Instruir um componente da equipe para a colocação dos calços
nas rodas do helicóptero quando solicitado pelo piloto;
•Encaminhar e receber manifestos de carga;
9. • Proceder o desembarque dos passageiros orientados pelo
atendente de voo, na ausência do mesmo o ALPH assumirá
os deveres de abrir as portas dos compartimentos da
cabine e da bagagem;
• Manter no helideque somente o pessoal envolvido nas
operações aéreas;
• Se necessário reabastecimento, seguir as instruções de
reabastecimento de helicópteros;
MCIA – NORMAM 27
ATIVIDADES DA MCIA
VERIFICAÇÕES DURANTE AS OPERAÇÕES NO
HELIDEQUE
10. MCIA – NORMAM 27
ATIVIDADES DA MCIA
VERIFICAÇÕES DURANTE AS OPERAÇÕES NO
HELIDEQUE
• Orientar o auxiliar no embarque/desembarque dos
passageiros e carregamento de bagagens;
• Verificar se os passageiros estão corretamente sentados
utilizando os equipamentos de segurança e sobrevivência;
• Verificar o fechamento das portas e segurança das janelas
de emergência;
11. MCIA – NORMAM 27
ATIVIDADES DA MCIA
VERIFICAÇÕES DURANTE AS OPERAÇÕES NO
HELIDEQUE
• Solicitar ao BOMBAV para a remoção dos calços quando
solicitado pelo piloto;
• Verificar se não há vazamento de óleo e combustível e
objetos soltos na área;
• Verificar se a área de pouso está livre;
• Informar ao rádio operador que o helideque está pronto
para a decolagem;
• Informar ao piloto pelo rádio ou com sinais manuais que o
helideque está pronto para a decolagem.
12. Após o pouso (rotores parado)
• Aguardar até que o helicóptero esteja totalmente
desligado e seguir os procedimentos conforme pousado
com o rotor girando.
MCIA – NORMAM 27
ATIVIDADES DA MCIA
VERIFICAÇÕES DURANTE AS OPERAÇÕES NO
HELIDEQUE
13. Procedimentos de partida com fonte externa:
•Assegurar que todo o pessoal está afastado da área dos
rotores;
•Orientar para que um BOMBAV fique alertado sobre o risco
de incêndio no motor durante a partida;
•Instruir um componente da equipe para conectar a fonte
externa quando solicitado pelo piloto;
MCIA – NORMAM 27
ATIVIDADES DA MCIA
VERIFICAÇÕES DURANTE AS OPERAÇÕES NO
HELIDEQUE
14. • Ficar alerta para os sinais de incêndio enquanto o motor
está sendo ligado; e
• Solicitar a um componente da equipe para desconectar a
fonte externa quando solicitado pelo piloto.
• As unidade de fontes externas de 28V.DC, fornecem
corrente contínua em amperagem suficiente para alimentar
todos os circuitos elétricos do helicóptero que funcionam
com esse tipo de alimentação.
MCIA – NORMAM 27
ATIVIDADES DA MCIA
VERIFICAÇÕES DURANTE AS OPERAÇÕES NO
HELIDEQUE
15. MCIA – NORMAM 27
ATIVIDADES DA MCIA
PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA
Nas operações com helicópteros a bordo, normalmente tudo
corre bem, porém é possível ocorrer um acidente a qualquer
instante, e somente o correto emprego dos procedimentos
previstos nos planos de ação, poderá contribuir para uma
resposta imediata e eficiente dos setores envolvidos nas
operações.
É de vital importância que o pessoal envolvido nas operações
aéreas, em especial o ALPH, tenha bem estabelecido os
procedimentos em caso de situação de emergência, de
acordo com as instruções dos Manuais de Emergência da
Companhia.
16. MCIA – NORMAM 27
ATIVIDADES DA MCIA
Tipos de Emergências:
Crash no helideque: Combater o fogo imediatamente, e
simultaneamente acionar o alarme e informar o operador de rádio
ou sala de controle
Manter coberto com espuma o combustível derramado ou
qualquer outro líquido que vaze da aeronave.
PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA
17. MCIA – NORMAM 27
ATIVIDADES DA MCIA
Crash na água próximo ao helideque: Comunicar
imediatamente o operador de rádio ou sala de controle para o
acionamento do Plano de Contingência. A equipe do bote de
resgate deverá estar a posto, devendo iniciar os procedimentos de
lançamento do bote no máximo em 2 minutos. A embarcação de
Apoio mais próxima deverá dirigir-se imediatamente par o local. O
OIM passará instruções às equipes para resgatar os ocupantes do
helicóptero.
PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA
18. MCIA – NORMAM 27
ATIVIDADES DA MCIA
PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA
Homem ao mar: O procedimento para recolhimento de náufragos
deve ser “semelhante” ao procedimento de crash de aeronave no
mar. Caso não haja um helicóptero no helideque para dar
assistência, chamar o helicóptero que estiver mais próximo do local.
19. Fogo durante o reabastecimento: O ALPH determina a
paralisação do abastecimento e recolher o mangote.
Aciona imediatamente o alarme e informa ao operador de
rádio ou sala de controle sobre a emergência.
Aciona os equipamentos de combate a incêndio e determina
a fonte do fogo. Coordena a EMCIA nos procedimentos de
combate ao fogo o mais rápido possível, assim como, a ação
de evacuação de passageiros e tripulantes do helicóptero.
MCIA – NORMAM 27
ATIVIDADES DA MCIA
PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA
20. Helideque obstruído: A ocorrência de uma aeronave
acidentada no heliponto acarretará a obstrução para o
pousa de outro helicóptero.
Cumprir os procedimentos previstos no plano de
emergência, para possibilitar a remoção dos destroços,
preservando as evidências para a investigação de acidente
aeronáutico;
As tripulações dos helicópteros serão informada sobre a
situação.
MCIA – NORMAM 27
ATIVIDADES DA MCIA
PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA
21. Fogo na partida: O fogo deve se combatido imediatamente
e a partida cancelada;
O homem que guarnece o extinto deverá estar atento quanto
à condição de fogo no motor durante a partida do
helicóptero, devendo agir imediatamente. A EMCIA deverá
esta pronta e guarnecida para a ação imediata e controle da
situação;
Logo após o corte e a partida cancelada, deve-se eliminar
qualquer tipo de combustível derramado no piso do
helideque.
MCIA – NORMAM 27
ATIVIDADES DA MCIA
PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA
22. Ativação de alarmes da instalação:
Durante a aproximação: O piloto será informado para não
pousar, e que se mantenha no circuito aguardando
instruções.
Após o pouso: A EMCIA cumpre com os procedimentos de
embarque e desembarque, enquanto são definidas as
orientações de corte ou decolagem do helicóptero.
MCIA – NORMAM 27
ATIVIDADES DA MCIA
PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA
23. MCIA – NORMAM 27
ATIVIDADES DA MCIA
PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA
Ativação de alarmes da instalação
Durante o reabastecimento: O ALPH comunica ao piloto
sobre a situação, e solicita interromper o bombeamento e
retirar o mangote de combustível.
O piloto decide se corta os motores ou decola.
24. MCIA – NORMAM 27
ATIVIDADES DA MCIA
PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA
Alarme de vazamento de gás: Nas instalações em terra ou
offshore sempre existe a possibilidade de uma repentina
ativação de um sistema de blow-out de gás. Este gás é
altamente explosivo, qualquer operação de helicóptero é
proibida nesta instalação durante um blow-out de gás. A
tripulação do helicóptero deverá ser avisada pelo operador de
radio ou por um sistema de luzes de advertência (Status
light), que poderá ser instalado no helideque como auxilio
opcional de alerta.
25. MCIA – NORMAM 27
ATIVIDADES DA MCIA
PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA
Perfuração de poços de petróleo: Durante as atividades de
perfuração, canhões de perfuração ativados elétricamente
são usados para penetrar em tubulações de poços. Antes de
armar qualquer explosivo, todos os rádios transmissores na
instalação deverão ser desligados e a instalação entra em
um procedimento de silêncio de radio. O operador do
helicóptero e a tripulação deverão ser informados sobre está
situação.
26. MCIA – NORMAM 27
ATIVIDADES DA MCIA
PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA
Ferimento em membro da equipe: O ALPH informa a sala
de rádio sobre a situação e da necessidade de substituição
do elemento ferido.
O piloto será informado, e a aeronave não deverá será
recebida enquanto a equipe estiver incompleta.
27. Evacuação por helicóptero:
O ALPH seguirá as instruções do Plano de Emergência.
Coordenará juntamente com a equipe, os procedimentos de
recebimento do helicóptero e controle de embarque das pessoas.
Informará a administração o número de pessoas evacuadas na
decolagem de cada helicóptero.
MCIA – NORMAM 27
ATIVIDADES DA MCIA
PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA
28. Perda de comunicações
Em caso de perda de comunicação rádio, tanto o helicóptero
quanto a instalação deverão estar em condições de
estabelecer comunicações por meio de luzes. Os sinais
luminosos devem estar previsto no Plano de Emergência
Aeronáutica. O ALPH deverá conhecer os sinais manuais
para sinalizar para o helicóptero durante a aproximação para
pouso no HELIDEQUE.
MCIA – NORMAM 27
ATIVIDADES DA MCIA
PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA
29. MCIA – NORMAM 27
ATIVIDADES DA MCIA
TRANSPORTE DE PASSAGEIROS
O ALPH é o responsável pela condução da Equipe nos
procedimentos de carregamento da aeronave. Deverá ter
conhecimentos para verificar a forma correta durante o
embarque de cargas perigosas, o peso, a natureza do
material embarcado e demais procedimentos de embarque
de passageiros, de acordo com as normas.
30. MCIA – NORMAM 27
ATIVIDADES DA MCIA
TRANSPORTE DE PASSAGEIROS
PASSAGEIROS
Todo passageiro deve portar um documento de identidade
válido de acordo com as informações contidas no manifesto;
No caso de qualquer incorreção em relação à identificação, o
comandante pode recusar qualquer passageiro ou carga;
O ALPH deve assegurar corretamente o numero correto de
passageiros que desembarca/embarca de acordo com o
informado no manifesto;
31. MCIA – NORMAM 27
ATIVIDADES DA MCIA
BAGAGEM
Devido a capacidade limitada do helicóptero, deve-se reduzir
a bagagem pessoal tanto em peso como em volume;
A bagagem ou carga devem ser pesadas em cada ocasião,
antes de serem transportadas. É inaceitável e proibido
estimar o peso;
O ALPH deve assegurar corretamente o numero de
embalagens que desembarca/embarca de acordo com o
informado no manifesto;
TRANSPORTE DE PASSAGEIROS
32. MCIA – NORMAM 27
ATIVIDADES DA MCIA
TRANSPORTE DE PASSAGEIROS
Especial atenção deve-se ter em relação a colocação da carga no
helicóptero, devendo seguir os critérios de peso e balanceamento,
para não alterar o centro de gravidade da aeronave e a sua
estabilidade durante o vôo.
33. Nas operações com aeronave dos modelos Bell, S-76 ou
Dauphin, um auxiliar (BOMBAV) deverá abrir o porta
bagagens, retirar as bagagens, com auxilio de outro, enfileirá-
las na lateral da aeronave no sentido perpendicular. Após a
retirada das bagagens, solicitará aos passageiros que saiam
da aeronave, recolham sua respectiva bagagem e se dirijam
a recepção.
Nas operações com aeronaves dos modelos Bell, S-76 ou
Dauphin, um auxiliar deverá condicionar as bagagens e
fechar o bagageiro.
MCIA – NORMAM 27
ATIVIDADES DA MCIA
TRANSPORTE DE PASSAGEIROS
34. MCIA – NORMAM 27
ATIVIDADES DA MCIA
TRANSPORTE DE PASSAGEIROS
Nas operações com aeronaves de grande porte, caberá ao
funcionário da companhia aérea a abertura e o fechamento
do compartimento de bagagem.
Durante as operações aéreas, deverá haver uma efetiva
coordenação da equipe com a devida atenção e participação
por parte do BOMBAV, o qual tem atribuições diretamente
ligadas ao ALPH no cumprimento das ações no helideque.
35. MCIA – NORMAM 27
ATIVIDADES DA MCIA
TRANSPORTE DE PASSAGEIROS
36. TRANSPORTE AÉREO DE CARGAS
Entende-se como carga aérea, os materiais e equipamentos
com destino ou origem na UM’s e não possíveis de serem
transportados via marítima, em função das características de
fragilidade, urgência de chegada e de ter características que
não ponham em risco a segurança de voo.
MCIA – NORMAM 27
ATIVIDADES DA MCIA
37. MCIA – NORMAM 27
ATIVIDADES DA MCIA
CARGAS ESPECIAIS
• Necessitam de manuseio especial durante os
procedimentos de recebimento, transporte, estocagem,
embarque e desembarque. Ex.: Cargas Perigosas.
• Os artigos perigosos podem ser considerados: proibidos,
aceitáveis e exceções;
• Para o embarque de cargas especiais, deverá ser
preenchida a Notificação ao Comandante no Manifesto de
Cargas (NOTOC). O Comandante deve conhecer o que
está a bordo da aeronave para proceder adequadamente
em qualquer situação de emergência.
38. MCIA – NORMAM 27
ATIVIDADES DA MCIA
IDENTIFICAÇÃO
Todas as embalagens que contenham produtos perigosos deverão
ser identificadas por uma etiqueta de identificação de classe de
perigo colada no seu invólucro, contendo a classe de perigo ou o
seu conteúdo. Além disso, é necessário uma “Declaração de
Cargas Perigosas” dos transportadores (Shippers Declaration of
Dangerous Goods). Além da etiqueta de identificação, existe o
“símbolo de manuseio”, que são usados para assegurar o correto
manuseio estocagem dos produtos.
39. PROTEÇÃO E SEGURANÇA
Deve-se ter cuidados redobrados no manuseio com
cargas perigosas, principalmente na prevenção de
contaminação e danos a saúde.
O uso de EPI é imprescindível como medida preventiva e de
segurança durante o trabalho com material perigoso.
MCIA – NORMAM 27
ATIVIDADES DA MCIA
40. MCIA – NORMAM 27
ATIVIDADES DA MCIA
PROCEDIMENTO DE ABASTECIMENTO DE AERONAVE
O ALPH deve ser notificado antes do início do
abastecimento. Todos os passageiros devem desembarcar
do helicóptero e retirar-se do helideque antes do início do
abastecimento. A equipe de combate a incêndio deve estar
pronta durante toda operação de abastecimento.
Os seguintes procedimentos devem ser executados por
ocasião dos abastecimentos:
41. a) Retirar amostra de combustível da extremidade do bocal
para o abastecimento por gravidade ou do ponto de
drenagem do separador de água, para o abastecimento
por pressão;
b) Realizar teste de detecção de água. Um dos pilotos deve
presenciar o teste a fim de verificar que o teste esteja
dentro do aceitável;
c) Conectar o cabo de aterramento na aeronave;
MCIA – NORMAM 27
ATIVIDADES DA MCIA
PROCEDIMENTO DE ABASTECIMENTO DE AERONAVE
42. MCIA – NORMAM 27
ATIVIDADES DA MCIA
PROCEDIMENTO DE ABASTECIMENTO DE AERONAVE
d) Conectar a tomada de abastecimento por pressão na
aeronave. O responsável pela faina deve posicionar-se
próximo ao ponto de abastecimento. Caso o abastecimento
seja por gravidade, a tomada do tanque da aeronave deve
ser aberta e o bico de abastecimento inserido. O
abastecimento deve ser controlado e interrompido pelo piloto
assim que confirmar o recebimento da quantidade desejada.
Não se recomenda a realização do abastecimento por
gravidade simultaneamente com a ocorrência de chuva;
e) Acionar a válvula de corte imediatamente se alguma
anormalidade for observada durante o abastecimento;
43. MCIA – NORMAM 27
ATIVIDADES DA MCIA
PROCEDIMENTO DE ABASTECIMENTO DE AERONAVE
f) Remover o bico de abastecimento ou desconectar a tomada
de abastecimento por pressão, conforme o caso, e recolocar
a tampa do tanque da aeronave. Por fim, desconectar o cabo
de aterramento secundário;
g) Remover o mangote de abastecimento do helideque e
executar verificação final para certificar-se de que a tampa
do tanque de combustível da aeronave está corretamente
colocada;
h) Desconectar o cabo de aterramento principal da aeronave. O
mangote deve ser enrolado no respectivo carretel.
44. MCIA – NORMAM 27
ATIVIDADES DA MCIA
PROCEDIMENTO DE ABASTECIMENTO DE AERONAVE
ABASTECIMENTO POR
PRESSÃO
ABASTECIMENTO POR
GRAVIDADE
SISTEMA VEDADO SISTEMA EXPOSTO
45. MCIA – NORMAM 27
ATIVIDADES DA MCIA
PROCEDIMENTO DE ABASTECIMENTO DE AERONAVE
BICO DE ABASTECIMENTO
POR PRESSÃO
BICO DE ABASTECIMENTO POR
GRAVIDADE
46. MCIA – NORMAM 27
ATIVIDADES DA MCIA
QAV-1 (QUEROSENE DE AVIAÇÃO)
O combustível normalmente utilizado por helicópteros que operam
em instalações offshore e navios é o QAV-1.
47. MCIA – NORMAM 27
ATIVIDADES DA MCIA
CONTAMINANTES
Em unidades onde o sistema de abastecimento é
disponibilizado, é necessário que haja profissionais
habilitados para este recurso. O acompanhamento da
qualidade do combustível é feito através de testes diários,
verificando quanto à presença de água, partículas sólidas e
micro-organismos, antes da liberação do reabastecimento na
unidade marítima.
48. MCIA – NORMAM 27
ATIVIDADES DA MCIA
TIPOS DE CONTAMINAÇÃO
Água, sujeira e sedimentos são os principais responsáveis
pela contaminação do combustível.
Água
É um problema constante de contaminação.
A penetração de água no combustível pode ocorrer por
diferentes meios, a saber:
•Infiltrações decorrentes das chuvas;
•Lavagem externa dos carros abastecedores;
49. • Água Dissolvida
É quando a água é usada como uma solução, ou sugada, no
combustível em altas temperaturas. Pelo fato do combustível
QAV-1 ser baseado em querosene, isso se torna algo normal.
• Água não dissolvida
Quando o ar entra no tanque, traz a umidade da atmosfera
fazendo com que a água penetre no sistema de combustível.
Quando o combustível esfria, a água pode assumir uma das
formas: Água livre/depositada no fundo ou Água Suspensa, o
que agrava a contaminação do combustível.
MCIA – NORMAM 27
ATIVIDADES DA MCIA
TIPOS DE CONTAMINAÇÃO
50. MCIA – NORMAM 27
ATIVIDADES DA MCIA
TIPOS DE CONTAMINAÇÃO
Água Livre/depositada no fundo: É quando a água fica
acumulada no fundo do combustível ou quando não está
dissolvido na forma de gotas. É de fácil percepção e
eliminação, através do processo de drenagem. É
considerada uma causa de contaminação.
Água Suspensa: É quando água fica dispersa através do
combustível, não dissolvida na forma de finas gotas.
Aparece em forma de “neblina” ou “bruma”. É mais difícil
de detectar e de eliminar, e por isso é considerada uma
das causas mais sérias de contaminação.
51. MCIA – NORMAM 27
ATIVIDADES DA MCIA
TIPOS DE CONTAMINAÇÃO
Formação de Bactérias: Fungos podem crescer na
presença de água não-dissolvida, no limite do combustível
com a água (interface). Um tipo de fungo conhecido é o
Cladosporium Resinae, que causa problemas como
entupimento de filtros, corrosão, entre outros. Para evitar
que se desenvolva, é necessário drenar o sistema de
combustível diariamente para eliminar qualquer resquício de
água existente;
Surfactantes ou agentes tensoativos: A tensão entre os
dois fluidos pode ser afetada por essas substancias, e
permitir que a água se emulsifique no combustível e
permaneça em suspensão;
52. MCIA – NORMAM 27
ATIVIDADES DA MCIA
TIPOS DE CONTAMINAÇÃO
Sujeira e sedimentos: São partículas de areia, poeira,
ferrugem, etc. que aparecem como uma descoloração no
combustível, e que podem provocar bloqueio no sistema de
combustível do helicóptero e ocasionar uma falha no motor.
Todos os resquícios de sujeira e sedimentos devem
identificados e removidos.
Controle de qualidade
Deve se ter muito cuidado em garantir que um combustível seja
entregue as instalações offshore dentro do padrão de qualidade
exigido para o abastecimento. Mesmo dentro de um bom nível de
qualidade, o combustível precisará de cuidados especiais durante
todo o tempo.
53. MCIA – NORMAM 27
ATIVIDADES DA MCIA
ANÁLISES DA QUALIDADE DO COMBUSTÍVEL
Análise Visual:
O combustível é checado visualmente em relação a sua
aparência/cor, e a contaminação por partículas sólidas (poeira,
ferrugem e etc.) e água;
- Límpido e transparente (LeT);
54. MCIA – NORMAM 27
ATIVIDADES DA MCIA
ANÁLISES DA QUALIDADE DO COMBUSTÍVEL
Recipiente de vidro transparente, fundo claro, sem
distorções óticas e escrupulosamente limpo, com
capacidade de 1litro;
Deverá ser coletados 2/3 de combustível da capacidade do
recipiente;
Aguardar 1 minuto para a decantação de possíveis
impurezas;
Deve-se girar o frasco para a formação de um vórtice.
Qualquer água livre existente ou sujeira tenderá a se
concentrar abaixo do vórtice no fundo do vidro, sendo visto
com mais facilidade.
55. MCIA – NORMAM 27
ATIVIDADES DA MCIA
ANÁLISES DA QUALIDADE DO COMBUSTÍVEL
TESTE LÍMPIDO E
TRANSPARENTE
É POSSÍVEL DETECTAR DOIS
TIPOS DE CONTAMINANTES:
PARTÍCULAS SÓLIDAS E ÁGUA.
56. MCIA – NORMAM 27
ATIVIDADES DA MCIA
ANÁLISES DA QUALIDADE DO COMBUSTÍVEL
Análise com kits químicos:
Os kits de detecção são desenvolvidos para mostrar uma
alteração positiva de cor, e confirmar a presença de água
suspensa com uma concentração de 30 PPM ou menor.
Pessoas daltônicas não devem conduzir esses testes, devido
a necessidade da verificação minuciosa dos contrastes
comparativos de cores.
57. MCIA – NORMAM 27
ATIVIDADES DA MCIA
ANÁLISES DA QUALIDADE DO COMBUSTÍVEL
Kits químicos:
SHELL WATER
DETECTOR
58. VELCON HIDROKIT
MCIA – NORMAM 27
ATIVIDADES DA MCIA
ANÁLISES DA QUALIDADE DO COMBUSTÍVEL
Em caso de indicar contaminação, deverá ser realizado um
procedimento de filtragem (recirculação) do combustível e em
seguida realizar um novo teste.
59. MCIA – NORMAM 27
ATIVIDADES DA MCIA
EQUIPE DE REABASTECIMENTO
ALPH- Coordena os procedimentos de abastecimento no
helideque, inclusive a checagem da qualidade do
combustível;
Ajudante nº 1 – Controla a mangueira e o fio ter e executa o
reabastecimento sob as orientações do ALPH;
Ajudante nº 2 – Monitora os instrumentos do sistema e
controla a bomba.
60. MCIA – NORMAM 27
ATIVIDADES DA MCIA
EQUIPE DE REABASTECIMENTO
Reabastecimento e Medidas de Segurança
61. MCIA – NORMAM 27
ATIVIDADES DA MCIA
EQUIPE DE REABASTECIMENTO
a) Reabastecimento normal com os motores desligados:
• Retirar todos os passageiros da aeronave;
• Permanecer no helideque apenas tripulação da aeronave,
equipe EMCIA e operador responsável pelo abastecimento;
• Manter extintor de CO2 nas proximidades;
• Colocar fio terra conectado na aeronave;
• Antes de iniciar o abastecimento, realizar o teste do Q.A.V. na
presença do piloto colhendo o combustível no bico da
mangueira de abastecimento;
62. MCIA – NORMAM 27
ATIVIDADES DA MCIA
EQUIPE DE REABASTECIMENTO
• Certificar-se com o piloto sobre a quantidade de
combustível para o abastecimento;
• Verificar se pode ocorrer alguma precipitação (Chuva ou
Raios);
• Estar atento ao uso das “rotas de segurança”;
• Retirar a tampa do tanque do helicóptero;
• Acoplar o bocal de abastecimento;
• Ao sinal do ALPH iniciar o reabastecimento;
63. MCIA – NORMAM 27
ATIVIDADES DA MCIA
EQUIPE DE REABASTECIMENTO
• Abrir a válvula e monitorar a pressão;
• Ao sinal do ALPH interromper o abastecimento;
• Remover o bocal reabastecedor;
• Fechar a tampa do tanque;
• Remover cabos de aterramento;
• Conferir se todos os equipamentos de reabastecimento
foram retirados do helideque.
64. MCIA – NORMAM 27
ATIVIDADES DA MCIA
EQUIPE DE REABASTECIMENTO
b) Abastecimento de aeronave com motores ligados:
Antes da autorização para reabastecimento, é necessário
certificar-se junto ao comandante da aeronave o motivo da
solicitação e caso seja liberado, a equipe de combate a
incêndio (EMCIA) deve estar preparada caso haja risco de
incêndio;
Durante o reabastecimento o piloto deve permanecer nos
comandos do helicóptero durante todo o tempo de operação.
65. MCIA – NORMAM 27
ATIVIDADES DA MCIA
EQUIPE DE REABASTECIMENTO
c) Medidas de Segurança
Eletricidade Estática: O fluxo de ar sobre o rotor do helicóptero, a
sucção do combustível no tanque, o fluxo de combustível através
dos canos e mangueiras, podem criar cargas de eletricidade
estática. Como medida preventiva para dissipar essas cargas é
essencial o aterramento dos equipamentos.
Passageiros a bordo durante o reabastecimento: Em caso de
passageiro a bordo do helicóptero, é importante manter a porta da
cabine aberta durante a operação.
Pessoal extra durante o abastecimento: É recomendável
pessoal extra durante a operação, principalmente em caso de mau
tempo.
66. MCIA – NORMAM 27
ATIVIDADES DA MCIA
EQUIPE DE REABASTECIMENTO
Rotas de fuga: Deve haver uma “rota de fuga” desobstruída,
que permita uma retirada rápida dos equipamentos e
imediata evacuação das pessoas, em caso de emergência.
Derramamento de combustível: Em caso de derramamento
de combustível, o abastecimento de ser interrompido e o
local dever lavado ou coberto com espuma.
Saúde e segurança:
Deve-se ter muita atenção durante o manuseio com
combustível, para evitar sérios danos à saúde;
67. MCIA – NORMAM 27
ATIVIDADES DA MCIA
EQUIPE DE REABASTECIMENTO
• Em caso de contato com a pele, deve-se lavar
imediatamente com água e sabão, para evitar
ressecamento, irritação, e possível infecção. Todas as
roupas contaminadas devem ser removidas
imediatamente;
• Em caso de ingestão, não provocar vômitos;
• Os aditivos anticongelamento (éter etileno glicol
monometílico) são compostos tóxicos, que podem afetar o
funcionamento do cérebro, sangue e rins;
68. • Deve-se sempre usar os equipamentos de proteção individual
(luvas, óculos, etc.) durante o manuseio com combustível;
• Equipamentos de combate a incêndio apostos.
MCIA – NORMAM 27
ATIVIDADES DA MCIA
EQUIPE DE REABASTECIMENTO
69. MCIA – NORMAM 27
ATIVIDADES DA MCIA
USO DO EPI NO MANUSEIO COM QAV-1
70. MCIA – NORMAM 27
ATIVIDADES DA MCIA
EMBARCAÇÕES DE RESGATE
Os navios e as plataformas deverão possuir uma embarcação de
resgate homologada pela DPC para o resgate dos náufragos.
Poderão ser aceitas embarcações de resgate de fabricação
estrangeira, desde que possuam Certificado de Homologação
expedido por Autoridade Marítima estrangeira.
71. Helideques homologados para aeronaves com capacidade de
pessoal maior do que a da embarcação de resgate deve dispor de
outro meio capaz de garantir a segurança do pessoal enquanto
aguardando o resgate (ex.: balsa salva-vidas).
MCIA – NORMAM 27
ATIVIDADES DA MCIA
EMBARCAÇÕES DE RESGATE
Nota: As plataformas desabitadas estão dispensadas de
possuírem a embarcação de resgate, porém deverão possuir pelo
menos uma balsa salva-vidas homologada conforme requisitos
previstos na Convenção Internacional para a Salvaguarda da Vida
Humana no Mar (SOLAS) e com capacidade compatível com a
capacidade das aeronaves que podem operar naquele helideque.
Esta balsa deve possuir dispositivo para o seu rápido lançamento
em caso de necessidade.
72. MCIA – NORMAM 27
ATIVIDADES DA MCIA
FERRAMENTAS, MATERIAL DE APOIO E SALVAMENTO
Os helideques deverão estar providos de ferramentas, material de
apoio e salvamento que deverão estar armazenados em armários
pintados de vermelho, adequadamente sinalizados, próximos ao
helideque e devidamente protegidos do sol e da chuva. O local
escolhido deve permitir, em caso de acidente, que os materiais
sejam deslocados para o helideque imediatamente. O material
mínimo exigido deverá ser composto por ferramentas, material de
apoio e roupas de combate a incêndio.
73. MCIA – NORMAM 27
ATIVIDADES DA MCIA
MATERIAL EXIGIDO NOS HELIDEQUES
a) Ferramentas;
• Deverão estar disponíveis para pronto uso as
seguintes ferramentas: Um machado de bombeiro
para salvamento (superior a três quilos);
• Um pé de cabra de um metro, no mínimo;
• Um tesourão corta-vergalhão de sessenta
centímetros, no mínimo;
• Uma serra manual para metais;
74. MCIA – NORMAM 27
ATIVIDADES DA MCIA
MATERIAL EXIGIDO NOS HELIDEQUES
•Um alicate universal, isolado, de oito polegadas;
•Uma chave de fenda de dez polegadas;
•Dois corta-cinto;
•Três lanternas portáteis.
75. MCIA – NORMAM 27
ATIVIDADES DA MCIA
b) Material de Apoio;
Deverá estar disponível para pronto uso o seguinte material de
apoio:
• Uma balança com capacidade mínima para 150kg, com
certificado de aferição válido, colocada nas proximidades do
helideque, a fim de se pesar pessoal, bagagem ou material a ser
embarcado na aeronave;
MATERIAL EXIGIDO NOS HELIDEQUES
76. MCIA – NORMAM 27
ATIVIDADES DA MCIA
MATERIAL EXIGIDO NOS HELIDEQUES
77. c) Roupa de combate a incêndio.
Cada BOMBAV deverá possuir um traje de combate a
incêndio composto de:
• Roupa de aproximação e combate a incêndio ou
capa 7/8 para bombeiro de aproximação e combate a
incêndio;
• Máscara tipo balaclava;
• Protetor auricular;
MCIA – NORMAM 27
ATIVIDADES DA MCIA
MATERIAL EXIGIDO NOS HELIDEQUES
78. MCIA – NORMAM 27
ATIVIDADES DA MCIA
MATERIAL EXIGIDO NOS HELIDEQUES
•Capacete de bombeiro;
•Luvas de bombeiro;
•Botas de bombeiro.
79. MCIA – NORMAM 27
ATIVIDADES DA MCIA
MATERIAL EXIGIDO NOS HELIDEQUES
80. MCIA – NORMAM 27
ATIVIDADES DA MCIA
MATERIAL EXIGIDO NOS HELIDEQUES
d) Material de salvamento.
•Um kit portátil de primeiros socorros;
•Três macas rígidas flutuantes com imobilizador de
cabeça; e
•Uma ampola portátil de oxigênio e duas máscaras.
81. MCIA – NORMAM 27
ATIVIDADES DA MCIA
PLATAFORMAS DESABITADAS
O helideque situado em plataforma desabitada, onde a capacidade
de salvamento é reduzida, deverá ser empregado apenas para
pouso ocasional.
Quando existirem pessoas a bordo, a plataforma deverá ter pelo
menos uma com curso de ALPH, portando um rádio transceptor
VHF aeronáutico ou marítimo portátil, que opere na frequência de
tráfego das aeronaves. As demais não precisam ter o curso de
BOMBAV, porém, necessitam saber utilizar equipamentos de
combate a incêndio.
Quando não existirem pessoas a bordo, as plataformas
desabitadas deverão receber pessoal habilitado ao guarnecimento
do helideque.
82. MCIA – NORMAM 27
ATIVIDADES DA MCIA
PLATAFORMAS DESABITADAS
Deverão estar disponíveis, para pronto uso, no mínimo os
seguintes itens:
a) Ferramentas;
•Um machado de bombeiro para salvamento (superior a 3kg);
•Um pé de cabra de no mínimo um metro;
•Um tesourão corta-vergalhão de no mínimo 60 centímetros;
83. MCIA – NORMAM 27
ATIVIDADES DA MCIA
PLATAFORMAS DESABITADAS
•Uma serra manual para metais;
•Um alicate universal, isolado, de oito
polegadas;
•Uma chave de fenda de dez polegadas;
•Dois corta-cintos; e
•Três lanternas portáteis.
84. MCIA – NORMAM 27
ATIVIDADES DA MCIA
PLATAFORMAS DESABITADAS
b) Material de apoio.
•Três pares de calços.
•Quatro peias metálicas ou de nylon específicas para
amarração de aeronaves;
•Uma escada articulada ou de apoio, com altura
compatível com as dimensões do maior helicóptero a
operar a bordo.
85. MCIA – NORMAM 27
ATIVIDADES DA MCIA
PLATAFORMAS DESABITADAS
c) Material de salvamento.
•Um kit portátil de primeiros socorros;
•Uma maca rígida flutuante com imobilizador de
cabeça; e
•Uma ampola portátil de oxigênio e duas máscaras.
86. MCIA – NORMAM 27
ATIVIDADES DA MCIA
PLATAFORMAS DESABITADAS
d) Material de combate a incêndio
•Três extintores portáteis de pó químico seco de 6kg;
•Três extintores portáteis de gás carbônico de 6kg;
•Um sistema de combate a incêndio dotado de “canhão de
espuma” que garanta a aplicação em todo o helideque e
atenda aos requisitos constantes na tabela de Quantidade
mínima dos agentes extintores.
87. MCIA – NORMAM 27
ATIVIDADES DA MCIA
PROCEDIMENTOS PARA PEIAMENTOS E CALÇAMENTO
DE HELICÓPTEROS
PEIAMENTO
Em virtude do jogo do navio e do vento cruzado no convés de
voo, torna-se imperativo que sejam observados métodos
adequados de peiamento. No caso de helicópteros, deve-se
considerar ainda a influência da intensidade do vento,
qualquer que seja a sua direção, no efeito de abano das pás
dos rotores, quando estiverem disparadas.
88. MCIA – NORMAM 27
ATIVIDADES DA MCIA
PROCEDIMENTOS PARA PEIAMENTOS E CALÇAMENTO
DE HELICÓPTEROS
Por ocasião das operações aéreas e em qualquer faina
envolvendo manobras de peiamento, é importante que os
Bombav’s sejam ágeis nas suas funções sem afetar a
segurança. Portanto, o desempenho eficaz dos Bombav’s
contribui largamente para o sucesso das operações aéreas.
89. MCIA – NORMAM 27
ATIVIDADES DA MCIA
PROCEDIMENTOS PARA PEIAMENTOS E CALÇAMENTO
DE HELICÓPTEROS
Devemos considerar alguns aspectos que contribuem para o
trabalho dos Bombav’s, que observados transmitirão maior
segurança para a tripulação da aeronave, a saber:
• Procedimento de entrada e saída preconizado;
• Agilidade;
• Contato visual constante com o ALPH/HLO; e
• Eficiência no peiamento.
90. MCIA – NORMAM 27
ATIVIDADES DA MCIA
PROCEDIMENTOS PARA PEIAMENTOS E CALÇAMENTO
DE HELICÓPTEROS
É de fundamental importância, a familiarização com os tipos
de aeronaves que pousam nos helideques e seus pontos de
peiamento. As peias deverão ser colocadas e retiradas da
aeronave na seguinte ordem:
Instalação: primeiro na búrica, depois na aeronave; e
Retirada: primeiro da aeronave, depois da búrica.
As peias deverão ser colocadas, observando-se um
dispositivo de aproximadamente 45º em relação ao nariz (à
vante) e a cauda (ré), ou seja, em forma de “X”.
91. MCIA – NORMAM 27
ATIVIDADES DA MCIA
PROCEDIMENTOS PARA PEIAMENTOS E CALÇAMENTO DE
HELICÓPTEROS
PEIA DE NYLON
PEIA DE AÇO
Amarração com peias em forma de “X”
92. MCIA – NORMAM 27
ATIVIDADES DA MCIA
PROCEDIMENTOS PARA PEIAMENTOS E CALÇAMENTO
DE HELICÓPTEROS
Calços
Dispositivos formados por dois pedaços de madeira ou
borracha, unidos por um cabo ou haste, podendo ser
graduado, servido para calçar as aeronaves, impedindo o seu
deslocamento.
Durante as manobras de calçamento da aeronave, deverão
ser observadas as mesmas precauções de segurança
adotadas nas manobras de peiamento.
93. MCIA – NORMAM 27
ATIVIDADES DA MCIA
PROCEDIMENTOS PARA PEIAMENTOS E CALÇAMENTO DE
HELICÓPTEROS
Nota: como forma de segurança, o uso constante dos
equipamentos de proteção individuais deve ser observado
durante as manobras de peiamento e calçamento das
aeronaves.
CALÇOS DE BORRACHA CALÇOS DE MADEIRA
94. • DECEA. Meteorologia Aeronáutica, e O Sistema de Pouso por Instrumento
(ILSInstrument Landing System)Disponível
em:http://www.decea.gov.br/espacoaereo/meteorologia-aeronautica/ e
www.decea.gov.br/cnsatm.
• SONNEMAKER, João Baptista. Meteorologia PP-PC-IFR-PLA. São Paulo:
Asa, 2012.
• BUARQUE, Daniel; ARAÚJO, Glauco. Entenda como uma tempestade
afeta um vôo.
• FRANCISCO, Wagner de Cerqueira. Granizo. Disponível em:
http://www.brasilescola.com/geografia/granizo.htm.
MCIA – NORMAM 27
BIBLIOGRAFIA
95. • REDEMET. CUIDADO, CUMULONIMBUS NA ÁREA! Disponível em:
http://www.redemet.aer.mil.br/Artigos/cumulonimbus.
• CENIPA. FENÔMENO METEOROLÓGICO. Disponível em:
http://www.cenipa.aer.mil.br/cenipa/paginas/relatorios/relatorios.
• IX EPCT – Encontro de Produção Científica e Tecnológica Campo
Mourão, 27 a 31 de Outubro de 2014
• ISSN 1981-6480.
• METEOROLOGIA E CLIMATOLOGIAMário Adelmo Varejão-SilvaVersão
digital 2 – Recife, 2006
MCIA – NORMAM 27
BIBLIOGRAFIA
96. A FOX Treinamentos agradece pela
preferência e participação!
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