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2. As técnicas de comunicação
Formadora Cristina Antunes
UFCD 6559
Comunicação na Prestação de Cuidados de Saúde
❑A comunicação é essencial ao equilíbrio das relações
entre os seres humanos. Trata-se de um processo verbal
e não-verbal que permite entrar em relação com os
outros e trocar experiências, opiniões, sentimentos e
informação, manifestando-se desde a infância à
velhice.
❑A comunicação é um tema transversal em saúde e com
relevância em contextos muito diferentes:
• Na relação entre os técnicos de saúde e os utentes dos
serviços de saúde;
• Na disponibilização e uso de informação sobre saúde,
quer nos serviços de saúde quer nas famílias, escolas,
locais de trabalho e na comunidade;
Formadora Cristina Antunes
2.1.Técnicas de comunicação perante
comportamentos agressivos
• Na construção de mensagens sobre saúde no âmbito de
atividades de educação para a saúde e de programas de
promoção da saúde e de prevenção, que visam a
promoção de comportamentos saudáveis;
• Na transmissão de informação sobre riscos para a saúde
em situações de crise.
❑Na vertente da comunicação em saúde, há que
estabelecer uma relação de ajuda entre o cuidador
informal e o utente através de uma comunicação
eficaz. Formadora Cristina Antunes
2.1.Técnicas de comunicação perante
comportamentos agressivos
❖As dificuldades de comunicação entre técnicos e utentes
podem ter a ver com três aspetos fundamentais:
a) Transmissão de informação pelos técnicos de saúde;
b) Atitudes dos técnicos de saúde e dos utentes em relação à
comunicação;
c) Comunicação afetiva dos técnicos de saúde;
d) Literacia de saúde dos utentes.
❖Problemas de comunicação na relação entre os técnicos de
saúde e os utentes podem relacionar-se com os processos
de comunicação afetiva dos técnicos de saúde, em
particular quando ocorre:
Formadora Cristina Antunes
2.1.Técnicas de comunicação perante
comportamentos agressivos
• Distanciamento afetivo, relacionado com o evitamento
de temas difíceis da doença grave, ameaçadora ou
terminal ou de resultados positivos de exames que se
realizaram (as “más notícias”).
Estes problemas de comunicação podem:
a) levar facilmente à banalização;
b) Desinteresse pelas preocupações que o utente tem
em relação ao seu futuro;
c) Dificuldade em funcionar como fonte de apoio
emocional e de transmissão de segurança.
Formadora Cristina Antunes
2.1.Técnicas de comunicação perante
comportamentos agressivos
❖Para gerir a agressividade do utente utilize a técnica ERICA:
• Escute o que o interlocutor lhe diz;
• Recapitule o assunto e mostre que o compreendeu;
• Interrogue com perguntas abertas e fechadas, com o objetivo de
obter o máximo de informação;
• Combine a forma como o assunto vai ser tratado;
• Agradeça ao cliente/utente o facto de lhe ter colocado a situação.
❖Muitas pessoas difíceis têm os seus motivos
pessoais/situacionais ou psicológicos. Lembre-se:
Que eles estão a ser difíceis por razões próprias. Não por sua
causa.
Formadora Cristina Antunes
2.1.Técnicas de comunicação perante
comportamentos agressivos
❖ FORMA DE ATUAÇÃO:
• Não personalize as situações (lembre-se que não o estão a atacar a si);
• Mantenha a calma e escute o cliente/utente;
• Concentre-se na situação e não na pessoa;
• Não o contradiga;
• Não discuta;
• Não lhe diga que é grosseiro ou mal-educado;
• Interprete corretamente o comportamento;
• Encaminhe o cliente/utente para a melhor solução;
• Gratifique-se por acalmar um cliente/utente agressivo.
❖ IR À RAIZ DO PROBLEMA
• O Pedido de mais informação, de forma a esclarecer a razão do descontentamento;
• Vai demonstrar interesse e abrir a porta ao diálogo que pode levar à resolução do problema;
Formadora Cristina Antunes
2.1.Técnicas de comunicação perante
comportamentos agressivos
2.2.TÉCNICAS DE COMUNICAÇÃO PARA LIDAR
COM A ANSIEDADE DOS OUTROS
Formadora Cristina Antunes
UFCD 6559
Comunicação na Prestação de Cuidados de Saúde
O trabalho desenvolvido na área do atendimento em instituições de
saúde é propício ao aparecimento de situações de crise e/ou
solução das mesmas. As questões de saúde e doença são, por
vezes, motivo de alteração de estados emocionais.
A crise é um método adaptativo ou satisfatório para lidar com
indivíduos ou situações ambientais que envolvam stress, ameaças
psicológicas ou fisiológicas. O desequilíbrio entre a dificuldade, a
importância do problema e os recursos disponíveis para resolvê-lo
conduzem à ocorrência de um estado de crise.
Esta intervenção centra-se na resolução do problema de imediato,
através da utilização de recursos pessoais, sociais e
ambientais. A estes recursos junta-se a forma como são utilizados
pelos indivíduos para gerir e ultrapassar os problemas,
conjuntamente com a resposta emocional ao mesmo.
Formadora Cristina Antunes
2.2.TÉCNICAS DE COMUNICAÇÃO PARA LIDAR COM A
ANSIEDADE DOS OUTROS
1) Aumentar a consciência do agressor relativamente ao comportamento abusivo e
seus efeitos negativos;
2) Permanecer calmo e controlado em frente ao agressor pode proporcionar um
contraste que pode ajudar a pessoa a aperceber-se de que o seu comportamento
ultrapassou o limite.
• COMUNICAR COM UTENTES OU COLEGAS EM AFLIÇÃO:
Há 4 situações vulgares que podem causar stress:
• A perda de controlo
• A mudança
• Sensação de ameaça
• Expetativas frustradas
Formadora Cristina
Antunes
2.2.TÉCNICAS DE COMUNICAÇÃO PARA LIDAR COM A
ANSIEDADE DOS OUTROS
ΩNão são estas situações que causam problemas,
mas sim a nossa reação a elas.
ΩAssim, o desenvolvimento de habilidades de
comunicação implica que se dissermos a coisa
certa, os utentes ou colegas compreenderão de
imediato o nosso ponto de vista e ficarão gratos;
ΩIdealmente temos que nos manter
suficientemente calmos para sermos capazes de
compreender a razão da angústia da outra pessoa,
sem que façamos juízos de valor.
Formadora Cristina Antunes
UFCD 6559
Comunicação na Prestação de Cuidados de Saúde
Regras para persuadir as pessoas
1) A única maneira de ganhar uma discussão é evitando-a
2) Respeite a opinião dos outros, nunca diga “ Está enganado”
3) Se estiver errado, reconheça o seu erro rápida e enfaticamente
4) Comece de maneira amigável
5) Consiga que a outra pessoa diga ”sim, sim” imediatamente
6) Deixe a outra pessoa falar durante a boa parte da conversa
7) Deixe que a outra pessoa sinta que a ideia é dela
8) Tente ver as coisas do ponto de vista da outra pessoa
9) Seja receptivo às ideias e desejos da outra pessoa
10) Apele para os mais nobres motivos
11) Dramatize as suas ideias
12) Lance um desafio.
Formadora Cristina Antunes
2.2.TÉCNICAS DE COMUNICAÇÃO PARA LIDAR COM A
ANSIEDADE DOS OUTROS
2.3.TÉCNICAS PARA MANTER UMA COMUNICAÇÃO EFICAZ COM
INTERLOCUTORES EM CONFLITO
Todo o erro deve ser corrigido, acompanhado de uma explicação e pedido de desculpas.
Os Utentes em situação fragilizada (em inferioridade) não podem receber do atendedor uma atitude
de superioridade, que pode desencadear uma manifestação de agressividade ou insegurança, e
destrói a relação de uns com os outros.
GERIR BEM UMA RECLAMAÇÃO É SER-SE CAPAZ DE:
1) Cativar o agressivo:
2) Não personalizando as situações, sendo tolerante;
3) Mantendo a calma e prestando-lhe atenção;
4) Concentrando-se no problema e não na pessoa;
5) Percebendo que o utente está só insatisfeito com a situação;
6) Procurando deslocar-se para uma zona calma, sentar-se com o Utente, procurando compreender as
necessidades da pessoa e satisfazê-las na medida do possível, dizendo-lhe o que vai fazer daí para a
frente.
Formadora Cristina Antunes
UFCD 6559
Comunicação na Prestação de Cuidados de Saúde
• SE A DISPOSIÇÃO DO CLIENTE PARA FORMALIZAR
A RECLAMAÇÃO PERSISTIR, DEVE-SE:
1. Solicitar a presença de uma chefia;
2. Fornecer o acesso ao Livro Amarelo.
PASSOS SEGUINTES:
Acolher bem o utente:
o Identificar-se;
o Cumprimentar afavelmente;
o Procurar receber o cliente num local mais discreto e
tranquilo que o balcão de atendimento;
o Enquanto o utente expõe o seu problema permaneça atento
e neutral;
o Não deixe que a sua expressão facial demonstre o contrário.
Formadora Cristina Antunes
2.3.TÉCNICAS PARA MANTER UMA COMUNICAÇÃO EFICAZ COM
INTERLOCUTORES EM CONFLITO
Conservar a serenidade:
• Se o utente se dirige a um colaborador de forma ofensiva, tal atitude não
deve ser considerada como algo pessoal;
• Normalmente o descontentamento é com a entidade, por isso é fundamental
dominar as emoções;
• Mantenha um tom educado;
• Tranquilize o utente;
• Evite envolver-se em discussões. Atue com profissionalismo.
Ser compreensivo:
• Coloque-se na posição do utente;
• Trate o utente como exige que o tratem a si;
• Evite aproveitar-se da constatação de que houve um equívoco por parte do
Formadora Cristina Antunes
2.3.TÉCNICAS PARA MANTER UMA COMUNICAÇÃO EFICAZ COM
INTERLOCUTORES EM CONFLITO
Fazer perguntas que ajudem a resolver a situação:
• Demonstrar ao utente que as questões são para obter informação e
não para encontrar culpas ou desculpas;
• Evitar usar termos técnicos, pois o utente pode não dominar este tipo
de linguagem.
Evitar entrar em justificações:
• A adoção de atitudes defensivas transmite uma má impressão e
acentua a insatisfação;
• Evite dar desculpas, porque o que está em causa é resolver o
problema;
• O que interessa ao utente é ser escutado e solucionar o seu problema.
Desculpar-se quando é claro que o erro foi nosso:
• Não há sistemas nem pessoas infalíveis. O utente aceitará uma
desculpa sincera, seguida de uma eficaz solução para o problema.
Formadora Cristina Antunes
2.3.TÉCNICAS PARA MANTER UMA COMUNICAÇÃO EFICAZ COM
INTERLOCUTORES EM CONFLITO
Acordar o procedimento para solucionar o problema:
• As soluções têm de ser aceitáveis para ambas as partes;
• Se o utente efetua uma reclamação injustificada devido a
desconhecimento das regras internas da instituição, é importante
dar-lhe explicações de forma clara e completa.
Despedir-se corretamente:
• Cumprimente afavelmente;
• Coloque-se à disposição para o futuro.
➢Se não foi possível solucionar a queixa ou reclamação assuma o
compromisso de responder o mais brevemente possível,
transmitindo-lhe uma solução.
➢Mas de nada servirá todo o tempo e trabalho investido a receber o
reclamante se não se cumprirem os compromissos assumidos.
Formadora Cristina Antunes
2.3.TÉCNICAS PARA MANTER UMA COMUNICAÇÃO EFICAZ COM
INTERLOCUTORES EM CONFLITO
• Sempre que possível, as queixas devem ser
resolvidas no próprio posto de trabalho;
• Se a reclamação implica algumas melhorias na
organização, há que propor as soluções
julgadas necessárias.
Formadora Cristina Antunes
2.3.TÉCNICAS PARA MANTER UMA COMUNICAÇÃO EFICAZ COM
INTERLOCUTORES EM CONFLITO
2.4.Técnicas de comunicação em situações de agonia e
sofrimento
Para sabermos comunicar em situações de sofrimento e agonia, termos
que saber o que cada uma destas situações significa, assim:
•Sofrimento – É uma dor física e mental. O sofrimento é uma dor
intolerável, causadora de tristeza, angústia, infelicidade, feridas, entre
outros. O tédio é um sofrimento causado pela falta de experimentar ou
fazer coisas interessantes, tanto a nível físico, como a nível intelectual.
•Agonia - É um conjunto de fenómenos que podem ser caracterizados
pela imobilidade ou pela alteração das feições, como por exemplo, a
perturbação dos sentidos, lividez, secura na língua, fraqueza do pulso,
etc.
Formadora Cristina Antunes
UFCD 6559
Comunicação na Prestação de Cuidados de Saúde
Como lidar com as pessoas em sofrimento:
1. Ter uma escuta ativa
2. Utilizar a empatia
3. Dar atenção
4. Acalmá-la
5. Utilizar um modo de comunicação ligado ao tato
• O trabalho com pessoas dependentes encerra uma incontornável
dimensão humana dado que os profissionais são pessoas que
trabalham com pessoas, cada qual com as suas próprias
expectativas, desejos, vontades, etc.
• O exercício da prestação de trabalho, independentemente da
profissão, exige que a mesma seja efetuada de forma
responsável e atenta, imbuída de um espírito de cooperação,
altruísmo, autonomia, competência e profissionalismo.
Formadora Cristina Antunes
2.4.Técnicas de comunicação em situações de agonia e
sofrimento
Em ambiente hospitalar são causadores de stress, para
além da própria doença, a falta de informação (apesar de
nem todos os utentes desejarem ser informados); a não
obtenção de respostas às questões; a separação da
família, assim como, dificuldades de comunicação com
os profissionais de saúde.
Profissionais e doentes não falam a mesma língua, não
só sob o ponto de vista da comunicação, como dos
conceitos.
Os benefícios de uma boa comunicação entre os
profissionais de saúde e o utente, no estado de saúde
deste último, têm influência na sua capacidade de
adaptação aos tratamentos, e na sua recuperação.
Formadora Cristina Antunes
2.4.Técnicas de comunicação em situações de agonia e sofrimento
• Neste sentido, fornecer informação aos doentes, envolvê-los,
comunicar com eles, satisfaz várias necessidades a diferentes
níveis, tendo repercussões positivas para os utentes e famílias,
para as instituições de saúde e para a humanização dos cuidados:
• A nível médico-legal, permite o consentimento informado;
• A nível psicológico, ajuda a lidar com a doença, reduz os estados
depressivos, o stress e a ansiedade, preserva a dignidade e o
respeito, promove o sentimento de segurança, aumenta a adesão e
o compromisso, a aceitação dos procedimentos terapêuticos e a
responsabilidade do utente/doente;
• A nível médico-institucional – reduz o número de dias de
internamento, o número de medicamentos ingeridos e facilita a
recuperação do doente. Formadora Cristina Antunes
2.4.Técnicas de comunicação em situações de agonia e sofrimento
• Os cuidados terminais devem integrar uma
componente sócio-afectiva especial que deve ser
assegurada por todo o pessoal atendendo ao
respeito por esta fase da vida. O acompanhamento
deve ser integral e, por isso contemplar a
dimensão espiritual.
• Os doentes internados no final da vida ou que
necessitem de cuidados paliativos, têm direito a
ser acompanhados, se assim o desejarem, pelos
seus familiares e / ou pessoa da sua escolha,
assim como a condições ambientais condignas.
• É urgente tomar medidas que permitam uma
resposta coordenada, pronta e atempada dos
diversos níveis de prestação de cuidados, como
garantia da eficácia do atendimento ao utente.
Formadora Cristina Antunes
2.4.Técnicas de comunicação em situações de agonia e sofrimento

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As técnicas de comunicação .pdf

  • 1.
  • 2. 2. As técnicas de comunicação Formadora Cristina Antunes UFCD 6559 Comunicação na Prestação de Cuidados de Saúde
  • 3. ❑A comunicação é essencial ao equilíbrio das relações entre os seres humanos. Trata-se de um processo verbal e não-verbal que permite entrar em relação com os outros e trocar experiências, opiniões, sentimentos e informação, manifestando-se desde a infância à velhice. ❑A comunicação é um tema transversal em saúde e com relevância em contextos muito diferentes: • Na relação entre os técnicos de saúde e os utentes dos serviços de saúde; • Na disponibilização e uso de informação sobre saúde, quer nos serviços de saúde quer nas famílias, escolas, locais de trabalho e na comunidade; Formadora Cristina Antunes 2.1.Técnicas de comunicação perante comportamentos agressivos
  • 4. • Na construção de mensagens sobre saúde no âmbito de atividades de educação para a saúde e de programas de promoção da saúde e de prevenção, que visam a promoção de comportamentos saudáveis; • Na transmissão de informação sobre riscos para a saúde em situações de crise. ❑Na vertente da comunicação em saúde, há que estabelecer uma relação de ajuda entre o cuidador informal e o utente através de uma comunicação eficaz. Formadora Cristina Antunes 2.1.Técnicas de comunicação perante comportamentos agressivos
  • 5. ❖As dificuldades de comunicação entre técnicos e utentes podem ter a ver com três aspetos fundamentais: a) Transmissão de informação pelos técnicos de saúde; b) Atitudes dos técnicos de saúde e dos utentes em relação à comunicação; c) Comunicação afetiva dos técnicos de saúde; d) Literacia de saúde dos utentes. ❖Problemas de comunicação na relação entre os técnicos de saúde e os utentes podem relacionar-se com os processos de comunicação afetiva dos técnicos de saúde, em particular quando ocorre: Formadora Cristina Antunes 2.1.Técnicas de comunicação perante comportamentos agressivos
  • 6. • Distanciamento afetivo, relacionado com o evitamento de temas difíceis da doença grave, ameaçadora ou terminal ou de resultados positivos de exames que se realizaram (as “más notícias”). Estes problemas de comunicação podem: a) levar facilmente à banalização; b) Desinteresse pelas preocupações que o utente tem em relação ao seu futuro; c) Dificuldade em funcionar como fonte de apoio emocional e de transmissão de segurança. Formadora Cristina Antunes 2.1.Técnicas de comunicação perante comportamentos agressivos
  • 7. ❖Para gerir a agressividade do utente utilize a técnica ERICA: • Escute o que o interlocutor lhe diz; • Recapitule o assunto e mostre que o compreendeu; • Interrogue com perguntas abertas e fechadas, com o objetivo de obter o máximo de informação; • Combine a forma como o assunto vai ser tratado; • Agradeça ao cliente/utente o facto de lhe ter colocado a situação. ❖Muitas pessoas difíceis têm os seus motivos pessoais/situacionais ou psicológicos. Lembre-se: Que eles estão a ser difíceis por razões próprias. Não por sua causa. Formadora Cristina Antunes 2.1.Técnicas de comunicação perante comportamentos agressivos
  • 8. ❖ FORMA DE ATUAÇÃO: • Não personalize as situações (lembre-se que não o estão a atacar a si); • Mantenha a calma e escute o cliente/utente; • Concentre-se na situação e não na pessoa; • Não o contradiga; • Não discuta; • Não lhe diga que é grosseiro ou mal-educado; • Interprete corretamente o comportamento; • Encaminhe o cliente/utente para a melhor solução; • Gratifique-se por acalmar um cliente/utente agressivo. ❖ IR À RAIZ DO PROBLEMA • O Pedido de mais informação, de forma a esclarecer a razão do descontentamento; • Vai demonstrar interesse e abrir a porta ao diálogo que pode levar à resolução do problema; Formadora Cristina Antunes 2.1.Técnicas de comunicação perante comportamentos agressivos
  • 9. 2.2.TÉCNICAS DE COMUNICAÇÃO PARA LIDAR COM A ANSIEDADE DOS OUTROS Formadora Cristina Antunes UFCD 6559 Comunicação na Prestação de Cuidados de Saúde
  • 10. O trabalho desenvolvido na área do atendimento em instituições de saúde é propício ao aparecimento de situações de crise e/ou solução das mesmas. As questões de saúde e doença são, por vezes, motivo de alteração de estados emocionais. A crise é um método adaptativo ou satisfatório para lidar com indivíduos ou situações ambientais que envolvam stress, ameaças psicológicas ou fisiológicas. O desequilíbrio entre a dificuldade, a importância do problema e os recursos disponíveis para resolvê-lo conduzem à ocorrência de um estado de crise. Esta intervenção centra-se na resolução do problema de imediato, através da utilização de recursos pessoais, sociais e ambientais. A estes recursos junta-se a forma como são utilizados pelos indivíduos para gerir e ultrapassar os problemas, conjuntamente com a resposta emocional ao mesmo. Formadora Cristina Antunes 2.2.TÉCNICAS DE COMUNICAÇÃO PARA LIDAR COM A ANSIEDADE DOS OUTROS
  • 11. 1) Aumentar a consciência do agressor relativamente ao comportamento abusivo e seus efeitos negativos; 2) Permanecer calmo e controlado em frente ao agressor pode proporcionar um contraste que pode ajudar a pessoa a aperceber-se de que o seu comportamento ultrapassou o limite. • COMUNICAR COM UTENTES OU COLEGAS EM AFLIÇÃO: Há 4 situações vulgares que podem causar stress: • A perda de controlo • A mudança • Sensação de ameaça • Expetativas frustradas Formadora Cristina Antunes 2.2.TÉCNICAS DE COMUNICAÇÃO PARA LIDAR COM A ANSIEDADE DOS OUTROS
  • 12. ΩNão são estas situações que causam problemas, mas sim a nossa reação a elas. ΩAssim, o desenvolvimento de habilidades de comunicação implica que se dissermos a coisa certa, os utentes ou colegas compreenderão de imediato o nosso ponto de vista e ficarão gratos; ΩIdealmente temos que nos manter suficientemente calmos para sermos capazes de compreender a razão da angústia da outra pessoa, sem que façamos juízos de valor. Formadora Cristina Antunes UFCD 6559 Comunicação na Prestação de Cuidados de Saúde
  • 13. Regras para persuadir as pessoas 1) A única maneira de ganhar uma discussão é evitando-a 2) Respeite a opinião dos outros, nunca diga “ Está enganado” 3) Se estiver errado, reconheça o seu erro rápida e enfaticamente 4) Comece de maneira amigável 5) Consiga que a outra pessoa diga ”sim, sim” imediatamente 6) Deixe a outra pessoa falar durante a boa parte da conversa 7) Deixe que a outra pessoa sinta que a ideia é dela 8) Tente ver as coisas do ponto de vista da outra pessoa 9) Seja receptivo às ideias e desejos da outra pessoa 10) Apele para os mais nobres motivos 11) Dramatize as suas ideias 12) Lance um desafio. Formadora Cristina Antunes 2.2.TÉCNICAS DE COMUNICAÇÃO PARA LIDAR COM A ANSIEDADE DOS OUTROS
  • 14. 2.3.TÉCNICAS PARA MANTER UMA COMUNICAÇÃO EFICAZ COM INTERLOCUTORES EM CONFLITO Todo o erro deve ser corrigido, acompanhado de uma explicação e pedido de desculpas. Os Utentes em situação fragilizada (em inferioridade) não podem receber do atendedor uma atitude de superioridade, que pode desencadear uma manifestação de agressividade ou insegurança, e destrói a relação de uns com os outros. GERIR BEM UMA RECLAMAÇÃO É SER-SE CAPAZ DE: 1) Cativar o agressivo: 2) Não personalizando as situações, sendo tolerante; 3) Mantendo a calma e prestando-lhe atenção; 4) Concentrando-se no problema e não na pessoa; 5) Percebendo que o utente está só insatisfeito com a situação; 6) Procurando deslocar-se para uma zona calma, sentar-se com o Utente, procurando compreender as necessidades da pessoa e satisfazê-las na medida do possível, dizendo-lhe o que vai fazer daí para a frente. Formadora Cristina Antunes UFCD 6559 Comunicação na Prestação de Cuidados de Saúde
  • 15. • SE A DISPOSIÇÃO DO CLIENTE PARA FORMALIZAR A RECLAMAÇÃO PERSISTIR, DEVE-SE: 1. Solicitar a presença de uma chefia; 2. Fornecer o acesso ao Livro Amarelo. PASSOS SEGUINTES: Acolher bem o utente: o Identificar-se; o Cumprimentar afavelmente; o Procurar receber o cliente num local mais discreto e tranquilo que o balcão de atendimento; o Enquanto o utente expõe o seu problema permaneça atento e neutral; o Não deixe que a sua expressão facial demonstre o contrário. Formadora Cristina Antunes 2.3.TÉCNICAS PARA MANTER UMA COMUNICAÇÃO EFICAZ COM INTERLOCUTORES EM CONFLITO
  • 16. Conservar a serenidade: • Se o utente se dirige a um colaborador de forma ofensiva, tal atitude não deve ser considerada como algo pessoal; • Normalmente o descontentamento é com a entidade, por isso é fundamental dominar as emoções; • Mantenha um tom educado; • Tranquilize o utente; • Evite envolver-se em discussões. Atue com profissionalismo. Ser compreensivo: • Coloque-se na posição do utente; • Trate o utente como exige que o tratem a si; • Evite aproveitar-se da constatação de que houve um equívoco por parte do Formadora Cristina Antunes 2.3.TÉCNICAS PARA MANTER UMA COMUNICAÇÃO EFICAZ COM INTERLOCUTORES EM CONFLITO
  • 17. Fazer perguntas que ajudem a resolver a situação: • Demonstrar ao utente que as questões são para obter informação e não para encontrar culpas ou desculpas; • Evitar usar termos técnicos, pois o utente pode não dominar este tipo de linguagem. Evitar entrar em justificações: • A adoção de atitudes defensivas transmite uma má impressão e acentua a insatisfação; • Evite dar desculpas, porque o que está em causa é resolver o problema; • O que interessa ao utente é ser escutado e solucionar o seu problema. Desculpar-se quando é claro que o erro foi nosso: • Não há sistemas nem pessoas infalíveis. O utente aceitará uma desculpa sincera, seguida de uma eficaz solução para o problema. Formadora Cristina Antunes 2.3.TÉCNICAS PARA MANTER UMA COMUNICAÇÃO EFICAZ COM INTERLOCUTORES EM CONFLITO
  • 18. Acordar o procedimento para solucionar o problema: • As soluções têm de ser aceitáveis para ambas as partes; • Se o utente efetua uma reclamação injustificada devido a desconhecimento das regras internas da instituição, é importante dar-lhe explicações de forma clara e completa. Despedir-se corretamente: • Cumprimente afavelmente; • Coloque-se à disposição para o futuro. ➢Se não foi possível solucionar a queixa ou reclamação assuma o compromisso de responder o mais brevemente possível, transmitindo-lhe uma solução. ➢Mas de nada servirá todo o tempo e trabalho investido a receber o reclamante se não se cumprirem os compromissos assumidos. Formadora Cristina Antunes 2.3.TÉCNICAS PARA MANTER UMA COMUNICAÇÃO EFICAZ COM INTERLOCUTORES EM CONFLITO
  • 19. • Sempre que possível, as queixas devem ser resolvidas no próprio posto de trabalho; • Se a reclamação implica algumas melhorias na organização, há que propor as soluções julgadas necessárias. Formadora Cristina Antunes 2.3.TÉCNICAS PARA MANTER UMA COMUNICAÇÃO EFICAZ COM INTERLOCUTORES EM CONFLITO
  • 20. 2.4.Técnicas de comunicação em situações de agonia e sofrimento Para sabermos comunicar em situações de sofrimento e agonia, termos que saber o que cada uma destas situações significa, assim: •Sofrimento – É uma dor física e mental. O sofrimento é uma dor intolerável, causadora de tristeza, angústia, infelicidade, feridas, entre outros. O tédio é um sofrimento causado pela falta de experimentar ou fazer coisas interessantes, tanto a nível físico, como a nível intelectual. •Agonia - É um conjunto de fenómenos que podem ser caracterizados pela imobilidade ou pela alteração das feições, como por exemplo, a perturbação dos sentidos, lividez, secura na língua, fraqueza do pulso, etc. Formadora Cristina Antunes UFCD 6559 Comunicação na Prestação de Cuidados de Saúde
  • 21. Como lidar com as pessoas em sofrimento: 1. Ter uma escuta ativa 2. Utilizar a empatia 3. Dar atenção 4. Acalmá-la 5. Utilizar um modo de comunicação ligado ao tato • O trabalho com pessoas dependentes encerra uma incontornável dimensão humana dado que os profissionais são pessoas que trabalham com pessoas, cada qual com as suas próprias expectativas, desejos, vontades, etc. • O exercício da prestação de trabalho, independentemente da profissão, exige que a mesma seja efetuada de forma responsável e atenta, imbuída de um espírito de cooperação, altruísmo, autonomia, competência e profissionalismo. Formadora Cristina Antunes 2.4.Técnicas de comunicação em situações de agonia e sofrimento
  • 22. Em ambiente hospitalar são causadores de stress, para além da própria doença, a falta de informação (apesar de nem todos os utentes desejarem ser informados); a não obtenção de respostas às questões; a separação da família, assim como, dificuldades de comunicação com os profissionais de saúde. Profissionais e doentes não falam a mesma língua, não só sob o ponto de vista da comunicação, como dos conceitos. Os benefícios de uma boa comunicação entre os profissionais de saúde e o utente, no estado de saúde deste último, têm influência na sua capacidade de adaptação aos tratamentos, e na sua recuperação. Formadora Cristina Antunes 2.4.Técnicas de comunicação em situações de agonia e sofrimento
  • 23. • Neste sentido, fornecer informação aos doentes, envolvê-los, comunicar com eles, satisfaz várias necessidades a diferentes níveis, tendo repercussões positivas para os utentes e famílias, para as instituições de saúde e para a humanização dos cuidados: • A nível médico-legal, permite o consentimento informado; • A nível psicológico, ajuda a lidar com a doença, reduz os estados depressivos, o stress e a ansiedade, preserva a dignidade e o respeito, promove o sentimento de segurança, aumenta a adesão e o compromisso, a aceitação dos procedimentos terapêuticos e a responsabilidade do utente/doente; • A nível médico-institucional – reduz o número de dias de internamento, o número de medicamentos ingeridos e facilita a recuperação do doente. Formadora Cristina Antunes 2.4.Técnicas de comunicação em situações de agonia e sofrimento
  • 24. • Os cuidados terminais devem integrar uma componente sócio-afectiva especial que deve ser assegurada por todo o pessoal atendendo ao respeito por esta fase da vida. O acompanhamento deve ser integral e, por isso contemplar a dimensão espiritual. • Os doentes internados no final da vida ou que necessitem de cuidados paliativos, têm direito a ser acompanhados, se assim o desejarem, pelos seus familiares e / ou pessoa da sua escolha, assim como a condições ambientais condignas. • É urgente tomar medidas que permitam uma resposta coordenada, pronta e atempada dos diversos níveis de prestação de cuidados, como garantia da eficácia do atendimento ao utente. Formadora Cristina Antunes 2.4.Técnicas de comunicação em situações de agonia e sofrimento