2. • Não contaminar cursos de água, poços, fontes, nascentes, etc.;
• Abrir e verter o produto cuidadosamente, evitando derrames;
• Manter a embalagem afastada do corpo reduzindo a
possibilidade de contacto com o produto;
• Sempre que seja possível preparar a calda diretamente no
pulverizador, em vez de fazer diluições prévias num recipiente
separado;
• Depois de medir a quantidade de produto necessária, fechar as
embalagens para evitar derrames;
3. • Use balanças, copos graduados, baldes e funis específicos para
preparar a calda. Nunca utilize esses utensílios para outros fins;
• Utilize sempre água limpa para preparar a calda e evitar o
entupimento dos bicos do pulverizador;
• Não misture produtos incompatíveis;
• Preparar apenas a quantidade de calda necessária evitando
sobras.
4. Equipamentos de Aplicação:
• Mantenha os equipamentos de aplicação sempre bem conservados;
• Faça revisão e manutenção periódica nos pulverizadores, substituindo as
mangueiras e bicos danificados;
• Lave o equipamento e verifique o seu funcionamento após cada dia de trabalho;
• Não utilize equipamentos com defeitos, fugas ou em condições inadequadas.
5. Preparação da Aplicação:
• Calibre corretamente o equipamento de pulverização;
• Não use pressão excessiva na bomba, porque a deriva e a perda da calda aumentam;
• Use sempre água limpa para preparar a calda de pulverização;
• Não misture produtos incompatíveis e siga as Boas Práticas Fitossanitárias;
• Prepare a quantidade de calda exata, evitando sobras.
6. Dose:
É a quantidade de produto que se deve distribuir por
hectare.
• Exemplo:
• Usar 3Kg de produto por hectare. Podem gastar-se
diferentes quantidades de água (500L, 800L, 1000L etc.).
Temos que misturar a quantidade de produto na água que
pretendemos gastar, variável com o tipo de cultura, o seu
desenvolvimento e a técnica de aplicação.
7. Concentração da Calda:
É a quantidade de produto que se deve diluir em 100 litros de água.
• Exemplo:
• Uma calda a 2% significa que se devem adicionar à água, por cada 100 litros,
2Kg ou 2L do produto.
8. Aplicação da Calda:
Confirmar o bom funcionamento do equipamento de aplicação;
• Ter atenção às condições meteorológicas, não tratar com:
• Vento com velocidade superior a 3-5 m/s;
• Chuva;
• Temperatura e humidade relativa muito elevadas.
12. Qualidade da Aplicação:
Equipamento adequado e com manutenção
• Verificação e manutenção regular de bicos, filtros, manómetro, bomba, …
• Máquina adequada para uso pretendido.
Equipamento calibrado:
• Regulação do caudal, da velocidade de aplicação e da pressão de trabalho.
Dose de produto e volume de pulverização corretos:
• Em concordância com a cultura, estado fenológico, equipamento de
pulverização e condicionalismos locais.
14. Efeito do tamanho da gota na cobertura do alvo
Gota com metade do tamanho
Produz 8 vezes
mais gotas
Arrastamento
15. Diferentes modos de ação de pesticidas
sistémicos e de contacto
Sistémicos Contacto
Gotas grandes
Gotas pequenas
16. Após Aplicação da Calda:
• Recolher e preparar as embalagens vazias, colocando-as no saco apropriado para
entrega no posto de receção;
• Eliminar excedentes de calda, caso existam;
• Lavar o material de aplicação, deixando-o pronto para futura utilização;
• Limpar o EPI: - Luvas; Botas; Viseira; Óculos; Máscara e Filtros
• Retirar o fato de proteção e colocá-lo para lavar, separado de outra roupa;
• Tomar banho com sabão e água abundante.
17. Eliminação de Excedentes de Calda:
• Evitar fazer calda em excesso;
• Diluir a calda e pulverizá-la em zonas verdes;
• Evitar locais de passagem de pessoas e/ou animais domésticos;
• Evitar os cursos de água ou proximidade dos mesmos;
• Não pulverizar na zona acabada de tratar;
• (....)
20. Contaminação Ambiente
Pulverizações em dias
de vento excessivo;
Derrames no
transporte
armazenamento
Aplicação;
Destruição incorreta das
embalagens vazias;
Uso de produtos
inadequados
em zonas sensíveis;
Eliminação incorreta
dos excedentes de calda
e lavagem do equipamento;
Uso de
concentrações ou
doses excessivas;
22. Proteção das Águas Superficiais:
Preparar as caldas a
mais de 10 metros de
distância de poços,
furos, nascentes, rios e
ribeiros, valas ou
condutas de drenagem;
Deixar sempre uma
faixa de proteção junto a
rios e outros cursos de
água;
Evitar o arrastamento da
pulverização, aplicando
o produto de manhã
cedo, em dias sem vento
e evitando as
temperaturas mais
elevadas;
1 2 3
23. Proteção das Águas Subterrâneas:
Escolher
preferencialmente os
produtos aconselhados
em Proteção Integrada
por apresentarem menor
risco de contaminação
das águas subterrâneas;
Respeitar as restrições à
utilização de produtos
fitofarmacêuticos em
perímetros de proteção
de captações de águas
destinadas ao
abastecimento público e
zonas vulneráveis à
contaminação;
Na aplicação de
herbicidas e
desinfetantes do solo
Não utilizar as doses
mais elevadas
recomendadas, em solos
ligeiros e de baixo teor
em matéria orgânica e
interromper a aplicação,
após 2 anos consecutivos
de herbicidas triazinas,
sulfonilureias e ureias..
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24. DERIVA – Material de Aplicação:
Tipo de bicos
e
pressão de
trabalho;
Velocidade
de aplicação;
Altura de
trabalho do
bico de
pulverização;
Calibração
do
material de
aplicação.
Pressão e tamanho das gotas