O poema descreve o sofrimento de Portugal ao cruzar o mar, com muitas mães chorando e filhos rezando em vão, e o valor daqueles que passaram além da dor para conquistar o mar, ressaltando que nenhuma conquista se faz sem sofrimento.
3. ESTRUTURA EXTERNA
Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!
Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.
• 2 sextilhas;
• Versos decassilábicos alternados com
octossilábicos;
• Pertence à 2ª parte: “Mar português ”.
A
A
B
B
C
C
D
D
E
E
F
F
Rima emparelhada:
4. ESTRUTURA INTERNA
Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!
Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.
1ªParte:
O sofrimento que o mar provocou;
2ªParte:
Quem sofreu para conquistar o mar;
3ªParte:
Nenhuma conquista se faz sem sofrimento.
5. RECURSOS EXPRESSIVOS
Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!
Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.
Metáfora
Apóstrofes
Anáforas
Interrogação retórica
Hipérbole
Reiteração
Metáfora