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Poema
«Mar Português»
Mensagem
Carlos Alberto Santos, Mar Português (1993).
2
Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!
Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.
3
Segunda Parte: MAR PORTUGUÊS
X. Mar Português
Duas estrofes — divisão lógica
Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!
Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.
Justificação
do sacrifício heroico
4
Enumeração dos sacrifícios
por que passou o povo
português na expansão
marítima:
morte, sofrimento, dor
Imensa quantidade de lágrimas
derramadas — Hipérbole
Pessoas afetadas pela
expansão marítima — Enumeração
Apóstrofe
1.ª estrofe / 1.ª parte
5
Enfatiza o grande sofrimento
dos Portugueses
Enfatiza a ideia
de que a totalidade
dos Portugueses
sofreu com a Expansão
Relação próxima entre
os portugueses e o mar — nosso
Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!
6
2.ª estrofe / 2.ª parte
Justificação do sacrifício,
do sofrimento, das provações
A grande ambição justifica
a dimensão do sofrimento
enfrentado
Passar além da dor —
O sacrifício é a condição
necessária para a realização
maior do ser humano
Conjunção
adversativa
Mar
Glória
Sofrimento/adversidade/provação
Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.

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  • 2. Carlos Alberto Santos, Mar Português (1993). 2
  • 3. Ó mar salgado, quanto do teu sal São lágrimas de Portugal! Por te cruzarmos, quantas mães choraram, Quantos filhos em vão rezaram! Quantas noivas ficaram por casar Para que fosses nosso, ó mar! Valeu a pena? Tudo vale a pena Se a alma não é pequena. Quem quer passar além do Bojador Tem que passar além da dor. Deus ao mar o perigo e o abismo deu, Mas nele é que espelhou o céu. 3 Segunda Parte: MAR PORTUGUÊS X. Mar Português
  • 4. Duas estrofes — divisão lógica Ó mar salgado, quanto do teu sal São lágrimas de Portugal! Por te cruzarmos, quantas mães choraram, Quantos filhos em vão rezaram! Quantas noivas ficaram por casar Para que fosses nosso, ó mar! Valeu a pena? Tudo vale a pena Se a alma não é pequena. Quem quer passar além do Bojador Tem que passar além da dor. Deus ao mar o perigo e o abismo deu, Mas nele é que espelhou o céu. Justificação do sacrifício heroico 4 Enumeração dos sacrifícios por que passou o povo português na expansão marítima: morte, sofrimento, dor
  • 5. Imensa quantidade de lágrimas derramadas — Hipérbole Pessoas afetadas pela expansão marítima — Enumeração Apóstrofe 1.ª estrofe / 1.ª parte 5 Enfatiza o grande sofrimento dos Portugueses Enfatiza a ideia de que a totalidade dos Portugueses sofreu com a Expansão Relação próxima entre os portugueses e o mar — nosso Ó mar salgado, quanto do teu sal São lágrimas de Portugal! Por te cruzarmos, quantas mães choraram, Quantos filhos em vão rezaram! Quantas noivas ficaram por casar Para que fosses nosso, ó mar!
  • 6. 6 2.ª estrofe / 2.ª parte Justificação do sacrifício, do sofrimento, das provações A grande ambição justifica a dimensão do sofrimento enfrentado Passar além da dor — O sacrifício é a condição necessária para a realização maior do ser humano Conjunção adversativa Mar Glória Sofrimento/adversidade/provação Valeu a pena? Tudo vale a pena Se a alma não é pequena. Quem quer passar além do Bojador Tem que passar além da dor. Deus ao mar o perigo e o abismo deu, Mas nele é que espelhou o céu.