O documento discute os benefícios potenciais da adoção da nuvem, mas alerta que esses benefícios não são automáticos. Também reflete sobre como a adoção da nuvem pode contribuir para superar a crise econômica no Brasil, apesar das carências na infraestrutura tecnológica do país.
2. https://br.linkedin.com/in/alfredosaad
Benefícios potenciais da adoção da nuvem
Alerta: benefícios não são “automáticos”
Reflexos sobre o cenário atual do Brasil
Relatório anual do World Economic Forum
Relatório do WEF: Considerações sobre o Brasil
Áreas de declínio
Área de melhoria
3. https://br.linkedin.com/in/alfredosaad
Benefícios potenciais da adoção da nuvem
Conforme amplamente discutido na literatura, a
implementação de soluções de TI através da adoção
da alternativa da computação em nuvem tem tornado
possível a obtenção, por organizações de todos os
portes, de relevantes benefícios, tais como:
O atendimento imediato a demandas elásticas por
recursos de TI
A substituição de gastos de capital (CapEx) por gastos
operacionais (OpEx)
O acesso a aplicações através de uma ampla
diversidade de dispositivos e independentemente da
localização geográfica do usuário
O ajuste dos preços incorridos de forma compatível
com as flutuações de demanda
4. https://br.linkedin.com/in/alfredosaad
Como sabemos, entretanto, a adoção da
alternativa da computação em nuvem numa
organização não acarreta a obtenção
“automática” de tais benefícios.
Apenas a definição de uma estratégia
adequada e a implantação correta de cada
etapa do processo, através da identificação e
tratamento dos riscos a elas inerentes,
podem resultar na consecução eficaz dos
business drivers que motivaram a sua adoção.
Alerta: Benefícios não são “automáticos”
5. https://br.linkedin.com/in/alfredosaad
Dentre os business drivers típicos podemos destacar:
Um aumento do market-share no segmento em que a
organização atua, através da obtenção de vantagem
competitiva
Uma diminuição do time-to-market de seus produtos /
serviços, através de processos inovadores
Um aumento na eficiência e produtividade de suas
operações, através da otimização de custos, tempos e
recursos
Alerta: Benefícios não são “automáticos”
6. https://br.linkedin.com/in/alfredosaad
Como tudo isso se reflete no cenário atual
vivido no Brasil, onde se configura uma aguda
deterioração dos indicadores da economia,
relativos a inflação, desemprego, atividade
econômica, crédito e capacidade de
investimento, dentre outros fatores ?
Por todo o potencial de benefícios almejados
pela adoção da alternativa cloud, parece
razoável concluir que ela pode contribuir, de
forma relevante, para que a economia
brasileira supere a crise ora prevalente.
Reflexos sobre o cenário atual do Brasil
7. https://br.linkedin.com/in/alfredosaad
Há, entretanto, uma dificuldade adicional a ser
superada para garantir a eficácia da implantação
da alternativa cloud no Brasil de uma forma
ampla e generalizada.
Trata-se da inadequação e da insuficiência da
infra-estrutura tecnológica disponível no país,
conforme pode ser depreendido pela análise dos
relatórios anuais publicados pelo World
Economic Forum.
Reflexos sobre o cenário atual do Brasil
8. https://br.linkedin.com/in/alfredosaad
O mais recente deles, publicado em 15 de abril de
2015, que reflete a posição de 2014, pode ser visto
no link http://www.weforum.org/reports/global-
information-technology-report-2015.
Este relatório anual, publicado desde 2004,
estabelece um índice, chamado Networked
Readiness Index (NRI), que reflete o gráu com que
a economia dos países alavanca as Tecnologias de
Informação e Comunicações (TIC) em benefício de
sua competitividade.
Relatório anual do World Economic Forum
9. https://br.linkedin.com/in/alfredosaad
O NRI objetiva subsidiar a definição de políticas
nacionais, ao identificar potencialidades e
carências de cada país e sua evolução ao longo
do tempo.
O NRI consolida 54 indicadores em 10 pilares,
por sua vez agregados em 4 grandes áreas
(Ambiente, Prontidão, Utilização e Impacto).
Relatório anual do World Economic Forum
10. https://br.linkedin.com/in/alfredosaad
Considerando ser a economia brasileira a 7ª.
economia do mundo, seria razoável supor que os
indicadores relativos a infra-estrutura de
tecnologia e comunicações do país fossem
compatíveis com sua representatividade no
cenário global.
Não é, entretanto, o que se observa ao se analisar
os relatórios anuais do WEF, a partir dos quais
passaremos a ressaltar alguns fatos.
Relatório do WEF:
Considerações sobre o Brasil
11. https://br.linkedin.com/in/alfredosaad
O índice NRI consolidado mostra uma degradação entre 2004, ano em
que o Brasil aparecia como 46º. entre 104 países pesquisados e 2014, ano
em que o país aparece como 87º. em 148 países pesquisados.
Ao comparar os dois últimos reports, que refletem as posições de 2013 e
2014, constata-se um declínio em três das quatro áreas pesquisadas
contra uma pequena melhoria na área restante
Relatório do WEF:
Considerações sobre o Brasil
12. https://br.linkedin.com/in/alfredosaad
Prontidão: de 76º. (2013) para 91º. (2014)
Dentre os 3 pilares dessa área o destaque negativo foi a área de
Habilidades, com declínio da 91ª. posição em 2013 para a 108º. posição
em 2014.
Utilização: de 47º. (2013) para 60º. (2014)
Dentre os 3 pilares dessa área os destaques negativos foram as áreas de
Utilização em Negócios, com declínio da 41ª. posição em 2013 para a
52º. posição em 2014 e Utilização no Governo, com declínio da 54ª.
posição em 2013 para a 71º. posição em 2014.
Impacto: de 57º. (2013) para 75º. (2014)
Houve declínio nos dois pilares dessa área: Impactos Sociais (de 58º.
em 2013 para 73º. em 2014) e Impactos Econômicos (de 64º. em 2013
para 76º. em 2014)
Relatório do WEF:
Áreas de declínio no Brasil
13. https://br.linkedin.com/in/alfredosaad
Ambiente: de 116º. (2013) para 111º. (2014)
Houve melhoria num dos pilares dessa área (Ambiente de Negócios e
Inovação), de 135º. em 2013 para 121º. em 2014) e declínio no outro
pilar da área (Ambiente Político e Regulatório), de 78º. em 2013 para
95º. em 2014.
Relatório do WEF:
Área de melhoria no Brasil
14. https://br.linkedin.com/in/alfredosaad
Deve ser ressaltado, que independentemente da tendência de
declínio ou melhoria, as posições observadas em cada um dos
10 pilares, tanto em 2013 quanto em 2014, são incompatíveis
com o fato de que o país abriga a 7ª. maior economia do
mundo.
No pilar de melhor desempenho do país (Utilização em
Negócios), por exemplo, estávamos em 41º. em 2013, posição
degradada para 52º. em 2014.
Relatório do WEF:
Considerações sobre o Brasil
15. https://br.linkedin.com/in/alfredosaad
Reconheça-se, por outro lado, que os sofríveis indicadores
mostrados pelo país tenderiam a ser algo abrandados se
considerados isoladamente os grandes centros urbanos e
industriais, que certamente apresentariam indicadores menos
desfavoráveis.
Note-se, entretanto, que o peso significativamente maior
desses centros é predominante no cálculo da média do país.
Relatório do WEF:
Considerações sobre o Brasil
16. https://br.linkedin.com/in/alfredosaad
Contrariamente, indicadores menos favoráveis observados
em regiões menos privilegiadas do país, por seu menor peso,
têm baixa influência sobre o cálculo da média do país.
Em resumo, os valores apresentados no relatório do WEF
tendem a ser apenas levemente piores que aqueles
observados nos grandes centros urbanos e industriais.
Relatório do WEF:
Considerações sobre o Brasil
17. https://br.linkedin.com/in/alfredosaad
Tais indicadores regionalizados, entretanto, não estão
disponíveis, sendo válida a afirmação de que as carências de
infra-estrutura tecnológica deverão ser avaliadas, caso a caso,
constituindo-se em potencial entrave para uma adoção
maciça das novas tecnologias digitais no país, dentre elas a
adoção da computação em nuvem.
Relatório do WEF:
Considerações sobre o Brasil