O documento discute vários procedimentos de reprodução assistida, incluindo inseminação artificial, FIV, criopreservação de gametas, diagnóstico genético pré-implantacional e maternidade de substituição. A infertilidade pode ser causada por fatores masculinos ou femininos e as técnicas de reprodução assistida variam de baixa a alta complexidade.
1. Reprodução
Assistida
• A infertilidade é definida como
ausência da gravidez, após um ano
de tentativas, sem uso de métodos
contraceptivos. Pode ser ocasionada
por fatores masculinos e/ou
femininos.
• As técnicas de RA são classificadas
como de baixa ou alta
complexidade. As de baixa
complexidade são: coito
programado (15%) e inseminação
intra-uterina (15 a 20%). Chamadas
de intracorpóreas.
3. Capacitação espermática in vitro
• Os procedimentos
laboratoriais de preparo e
capacitação dos
espermatozóides podem
ser divididos nos seguintes
métodos :A - Migração. B -
Sedimentação-migração
ou "swim-up". C -
Separação por gradientes
de densidade.
4. -O primeiro bebê de nasceu em 1978;
-Pode ser homóloga ou heteróloga (doador desconhecido);
FSH e hCG (similar ao LH)
Supressão da função
hipofisária
~100 mil melhores espermatozoides
Até 35 anos – 2 embriões
35 a 39 anos – 3 embriões
Acima de 40 anos – 4 embriões
Resolução CFM nº 2.013/13 – idade máxima 50 anos
8. - Destaca-se no tratamento clínico da infertilidade masculina (quantidade ou a motilidade
dos espermatozoides reduzida);
- Mais de trezentas mil crianças já possam ter nascido em todo mundo através desta
técnica.
- Também é indicada em casos de número baixo de recuperação de oócitos.
9. - O Diagnóstico Genético Pré-implantacional (PGD) é uma nova forma de diagnóstico
pré-natal, na qual os embriões são examinados para a presença de desordem genética,
antes que sejam colocados no útero, para evitar doenças nos descendentes.
- Indicações: casais cuja idade da mulher seja acima dos 39 anos, casais com cariótipo
alterado ou ainda casais com histórico familiar de presença de portadores de
cromossomopatias.
No Brasil a seleção do sexo do embrião só é permitida no caso de doenças ligadas
ao cromossomo sexual.
11. - Os primeiros estudos de Whittingham e cols. (1972) mostraram que o congelamento
lento de embriões de camundongo nas fases iniciais de clivagem, na presença de
dimetil-sulfóxido (DMSO), seguido de um processo lento de descongelamento, não
afetava a sobrevida dos embriões e seu futuro desenvolvimento.
- Crioprotetores.
- Óvulos (técnicas disponíveis desde 2007 - vitrificação) e espermatozoides.
12. Criopreservação dos Gametas
1. Inseminação artificial com esperma de doador – Formação de banco de esperma.
2. Conveniência para os pacientes – Quando não for possível a presença do marido nos
procedimentos de inseminação intra-uterina ou FIV (fertilização in vitro).
3. Preservação da capacidade reprodutiva - Os pacientes com neoplastias que são submetidos a
cirurgias ou radioquimioterapias, procedimentos que podem comprometer a função
espermática e oocitária, podem recorrer à criopreservação do esperma para uma utilização dos
espermatozóides posterior ao tratamento.
4. Preservação do material genético – Pacientes submetidos à vasectomia podem guardar
amostras de sémen para serem utilizadas no futuro e pacientes que desejam ter filhos mais
velhas podem guardar oócitos jovens.
Resolução CFM nº 2.013/13
IDADE LIMITE PARA DOAÇÃO DE ESPERMATOZÓIDES - 50 anos.
DOAÇÃO COMPARTILHADA – Libera a medida e limita a idade da doadora em 35 anos.
OS DOADORES DEVEM SER SEMPRE ANÔNIMOS E A RELAÇÃO NÃO PODE SER COMERCIAL.
13.
14. - A maternidade de substituição surgiu como forma de solucionar a infertilidade
feminina. Assim sendo, outra mulher oferece o seu útero, mediante determinadas
condições, para gerar um filho que será entregue ao casal no final do período de
gestação.
- Consoante o problema, pode-se escolher entre dois tipos de mãe de aluguel, a mãe
portadora ou útero de substituição (que não contribui com o óvulo, apenas carrega a
criança durante a gestação) ou a mãe de substituição (que é a mãe genética da criança;
além de emprestar o seu útero, doa também o seu óvulo para inseminação artificial
com sémen do marido ou companheiro da mulher estéril).
- Resolução CFM nº 2.013/13 : ÚTERO DE SUBSTITUIÇÃO – Ampliou-se para parentesco
consanguíneo de até 4º grau
15. - O parlamento britânico aprovou a técnica de reprodução assistida, que permite que uma
criança tenha três pais.
- Indicação: Reduzir as chances de doenças mitocondriais que podem ocorrer com maior
frequência em oócitos de mulheres mais velhas, devido à longa exposição a radicais livres,
por exemplo.