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Técnicas de
fertilização
Trabalho realizado por:
- Cátia Magrinho nº12
- Inês Saraiva nº22
O que são técnicas de fertilização?
As técnicas de fertilização são técnicas, algumas
ainda em estudo, que permitem a casais ou mulheres
que queiram engravidar, o possam fazer e que por
diversas razões, não o conseguem fazer
naturalmente.
Fertilização in Vitro.
A Fecundação In Vitro (FIV) é a união do óvulo
com o espermatozóide, com o fim de obter um
número adequado de embriões para realizar
o tratamento e transferi-los para o útero materno.
A FIV serve para casos de infertilidade
inexplicada, obstrução ou ausência de trompas,
entre outros. Este procedimento é composto por
várias fases.
Primeira fase: Avaliação personalizada
de cada paciente
A avaliação personalizada de cada paciente
consiste em verificar a sua idade, a sua reserva
ovárica (através de uma ecografia e análises de
sangue), o seu índice de massa corporal, os seus
antecedentes pessoais e ginecológicos e outros,
ajudando a escolher o melhor tratamento para cada
paciente.
Segunda fase: Estimulação ovárica
Nesta fase, o ovário é estimulado com hormonas
injetáveis, que aliciam a formação de um número
maior
de
folículos.
Este processo é necessário, pois de forma natural
a mulher só produz um folículo por cada ciclo
menstrual.
Este tratamento estimula o ovário para produzir
mais ovócitos e assim obter um maior número de
embriões, podendo levar 10 a 20 dias.
Terceira fase: Punção folicular
Nesta terceira fase é efectuada a punção
folicular, onde se seda as mulheres para ser possível
extrair-lhes os ovócitos. O risco de sofrer alguma
complicação durante a extração de ovócitos pode ser
considerado insignificante.
Quarta fase: Inseminação dos ovócitos
Depois de retirados os ovócitos e da realização da
punção folicular e dos espermatozoides, procederse-á inseminação de ovócitos, podendo-se realizar de
dois modos:
- A FIV convencional;
- E a ICSI;
Quinta fase: Cultivo embrionário no
laboratório.
Os embriões resultantes serão observados em
laboratório todos os dias e serão classificados segundo a
sua morfologia e capacidade de divisão.
Alguns embriões
podem
bloquear
durante
o
desenvolvimento
e
serão rejeitados ao
serem
considerados
não viáveis.
Sexta fase: Transferência embrionária.
Esta fase consiste na introdução dos melhores
embriões dentro do útero materno com a ajuda de
um tubo feito para este propósito. Este passo do
tratamento é realizado no bloco operatório, embora
seja um processo rápido e indolor.
Sétima fase: Vitrificação dos embriões
restantes.
Após realizada a transferência embrionária, são
vitrificados os embriões que sobraram do grupo que
foi considerado de boa qualidade, podendo estes ser
transferidos num ciclo posterior sem a necessidade
de repetir a estimulação ovárica.
Oitava e última fase: Teste de gravidez
Aproximadamente 2 semanas após a
transferência embrionária, a paciente deve
realizar um teste
sanguíneo, para confirmar
se conseguiu engravidar e
para quantificar a hormona
de gravidez no sangue.
DGPI – Diagnóstico Genético PréImplantório
A DGPI consiste na realização de um diagnóstico
dos embriões obtidos numa FIV e, tem como
objetivo, averiguar quais é que são geneticamente
normais.
Depois de realizado o DGPI, os embriões normais
são transferidos para o útero.
Quais as aplicações desta técnica ?
As aplicações desta técnica são enormes e
habitualmente, é indicada para os casais que tiverem
tido um filho afetado por uma doença.
Recomenda-se também esta técnica aos casais
em que um dos progenitores ou ambos possuam
uma anomalia genética que seja transmissível á
descendência.
Ponto de vista ético
Uma das indicações mais controversas do ponto
de vista ético está dirigida ao casal com um filho
afetado por uma doença que exige um transplante,
mas que no entanto este só poderá provir de um
irmão com uma carga antigénica igual.
Nestes casos, o casal pode submeter-se a uma
FIV, realizando depois um DGPI aos embriões,
transferindo-se apenas os embriões com a cara
antigénica desejada.
Existem detratores da mesma, que apelam ao
papel dessa criança que nasce com o ‘’único’’
propósito de ser um doador para o seu irmão ou que
falam de uma degradação do tratamento do
embrião.
No
entanto,
de
acordo com a Lei de
Reprodução
Assistida
aprovada, esta técnica está
perfeitamente
regulada,
sendo a sua realização
perfeitamente legal.
Crioconservação
É um processo onde células ou tecidos biológicos
são preservados através do congelamento a
temperaturas muito baixas, geralmente -196ºC.
Este processo requer que as amostras de sangue
recolhidas, contendo células estaminais, sofram um
arrefecimento moderado e controlado para
conservar as mesmas. Após chegarem aos -196ºC,
estas podem ser mantidas nestas condições pelo
tempo desejado.
Processo sofrido pelas células
Quando as amostras de sangue recolhidas
chegam ao laboratório é feito um processamento
da sua viabilidade. É também nesta fase que são
feitos os testes que indicarão se a amostra está
ou
não
contaminada
por bactérias, vírus ou fungos. Após a separação
celular, procede-se à fase da Criopreservação.
Esta fase consiste em rotular corretamente a
amostra, procedendo-se, á descida gradual de
temperatura, a uma velocidade controlada dos
4ºC até aos 120ºC negativos.
Após a separação celular, procede-se à fase
da Criopreservação. Esta fase consiste em
rotular corretamente a amostra,
procedendo-se, á descida gradual de
temperatura, a uma velocidade
controlada dos 4ºC até
aos 120ºC negativos.
Quais os tipo de criopreservação ?
Existem três tipos de criopreservação :
- Criopreservação de espermatozoides;
- Criopreservação de embriões;
- Criopreservação de oócitos.
Criopreservação de espermatozoides
É realizada com o objetivo de:
- Inseminação artificial com esperma doador;
- É conveniente para mulheres que queriam
engravidar, mas que tencionam ser mães
solteiras;
- Preservação da capacidade reprodutiva;
- Preservação do material genético.
Criopreservação de embriões
É realizada quando há produção excessiva de
embriões e, os que estão a mais são colocados numa
solução especial que previne que sejam alterados ou
danificados com o frio a que são preservados.
Depois, são colocados em bilhas de azoto líquido,
onde a temperatura chega a atingir -196ºC. Os
embriões são descongelados cerca de 24 horas antes
da transferência, cultivados e após isso, estudados
quanto à sua viabilidade.
Criopreservação de oócitos
Caso um paciente necessite de se submeter a
um tratamento de cancro, esta tecnologia permitelhes aumentar a eficácia de tratamentos de
reprodução medicamente assistida. Contudo, esta
técnica ainda apresenta algumas desvantagens,
como:
- Acredita-se que o fuso mitótico é sensível a
mudanças de temperatura
- Possibilidade de um aumento de grânulos
corticais, levando a um endurecimento da zona
pelúcida e consequentemente, a um resultado
diferente da fecundação in vitro.

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Técnicas de fertilização

  • 1. Técnicas de fertilização Trabalho realizado por: - Cátia Magrinho nº12 - Inês Saraiva nº22
  • 2. O que são técnicas de fertilização? As técnicas de fertilização são técnicas, algumas ainda em estudo, que permitem a casais ou mulheres que queiram engravidar, o possam fazer e que por diversas razões, não o conseguem fazer naturalmente.
  • 3. Fertilização in Vitro. A Fecundação In Vitro (FIV) é a união do óvulo com o espermatozóide, com o fim de obter um número adequado de embriões para realizar o tratamento e transferi-los para o útero materno. A FIV serve para casos de infertilidade inexplicada, obstrução ou ausência de trompas, entre outros. Este procedimento é composto por várias fases.
  • 4. Primeira fase: Avaliação personalizada de cada paciente A avaliação personalizada de cada paciente consiste em verificar a sua idade, a sua reserva ovárica (através de uma ecografia e análises de sangue), o seu índice de massa corporal, os seus antecedentes pessoais e ginecológicos e outros, ajudando a escolher o melhor tratamento para cada paciente.
  • 5. Segunda fase: Estimulação ovárica Nesta fase, o ovário é estimulado com hormonas injetáveis, que aliciam a formação de um número maior de folículos. Este processo é necessário, pois de forma natural a mulher só produz um folículo por cada ciclo menstrual. Este tratamento estimula o ovário para produzir mais ovócitos e assim obter um maior número de embriões, podendo levar 10 a 20 dias.
  • 6. Terceira fase: Punção folicular Nesta terceira fase é efectuada a punção folicular, onde se seda as mulheres para ser possível extrair-lhes os ovócitos. O risco de sofrer alguma complicação durante a extração de ovócitos pode ser considerado insignificante.
  • 7. Quarta fase: Inseminação dos ovócitos Depois de retirados os ovócitos e da realização da punção folicular e dos espermatozoides, procederse-á inseminação de ovócitos, podendo-se realizar de dois modos: - A FIV convencional; - E a ICSI;
  • 8. Quinta fase: Cultivo embrionário no laboratório. Os embriões resultantes serão observados em laboratório todos os dias e serão classificados segundo a sua morfologia e capacidade de divisão. Alguns embriões podem bloquear durante o desenvolvimento e serão rejeitados ao serem considerados não viáveis.
  • 9. Sexta fase: Transferência embrionária. Esta fase consiste na introdução dos melhores embriões dentro do útero materno com a ajuda de um tubo feito para este propósito. Este passo do tratamento é realizado no bloco operatório, embora seja um processo rápido e indolor.
  • 10. Sétima fase: Vitrificação dos embriões restantes. Após realizada a transferência embrionária, são vitrificados os embriões que sobraram do grupo que foi considerado de boa qualidade, podendo estes ser transferidos num ciclo posterior sem a necessidade de repetir a estimulação ovárica.
  • 11. Oitava e última fase: Teste de gravidez Aproximadamente 2 semanas após a transferência embrionária, a paciente deve realizar um teste sanguíneo, para confirmar se conseguiu engravidar e para quantificar a hormona de gravidez no sangue.
  • 12. DGPI – Diagnóstico Genético PréImplantório A DGPI consiste na realização de um diagnóstico dos embriões obtidos numa FIV e, tem como objetivo, averiguar quais é que são geneticamente normais. Depois de realizado o DGPI, os embriões normais são transferidos para o útero.
  • 13. Quais as aplicações desta técnica ? As aplicações desta técnica são enormes e habitualmente, é indicada para os casais que tiverem tido um filho afetado por uma doença. Recomenda-se também esta técnica aos casais em que um dos progenitores ou ambos possuam uma anomalia genética que seja transmissível á descendência.
  • 14. Ponto de vista ético Uma das indicações mais controversas do ponto de vista ético está dirigida ao casal com um filho afetado por uma doença que exige um transplante, mas que no entanto este só poderá provir de um irmão com uma carga antigénica igual. Nestes casos, o casal pode submeter-se a uma FIV, realizando depois um DGPI aos embriões, transferindo-se apenas os embriões com a cara antigénica desejada.
  • 15. Existem detratores da mesma, que apelam ao papel dessa criança que nasce com o ‘’único’’ propósito de ser um doador para o seu irmão ou que falam de uma degradação do tratamento do embrião. No entanto, de acordo com a Lei de Reprodução Assistida aprovada, esta técnica está perfeitamente regulada, sendo a sua realização perfeitamente legal.
  • 16. Crioconservação É um processo onde células ou tecidos biológicos são preservados através do congelamento a temperaturas muito baixas, geralmente -196ºC. Este processo requer que as amostras de sangue recolhidas, contendo células estaminais, sofram um arrefecimento moderado e controlado para conservar as mesmas. Após chegarem aos -196ºC, estas podem ser mantidas nestas condições pelo tempo desejado.
  • 17. Processo sofrido pelas células Quando as amostras de sangue recolhidas chegam ao laboratório é feito um processamento da sua viabilidade. É também nesta fase que são feitos os testes que indicarão se a amostra está ou não contaminada por bactérias, vírus ou fungos. Após a separação celular, procede-se à fase da Criopreservação. Esta fase consiste em rotular corretamente a amostra, procedendo-se, á descida gradual de temperatura, a uma velocidade controlada dos 4ºC até aos 120ºC negativos.
  • 18. Após a separação celular, procede-se à fase da Criopreservação. Esta fase consiste em rotular corretamente a amostra, procedendo-se, á descida gradual de temperatura, a uma velocidade controlada dos 4ºC até aos 120ºC negativos.
  • 19. Quais os tipo de criopreservação ? Existem três tipos de criopreservação : - Criopreservação de espermatozoides; - Criopreservação de embriões; - Criopreservação de oócitos.
  • 20. Criopreservação de espermatozoides É realizada com o objetivo de: - Inseminação artificial com esperma doador; - É conveniente para mulheres que queriam engravidar, mas que tencionam ser mães solteiras; - Preservação da capacidade reprodutiva; - Preservação do material genético.
  • 21. Criopreservação de embriões É realizada quando há produção excessiva de embriões e, os que estão a mais são colocados numa solução especial que previne que sejam alterados ou danificados com o frio a que são preservados. Depois, são colocados em bilhas de azoto líquido, onde a temperatura chega a atingir -196ºC. Os embriões são descongelados cerca de 24 horas antes da transferência, cultivados e após isso, estudados quanto à sua viabilidade.
  • 22. Criopreservação de oócitos Caso um paciente necessite de se submeter a um tratamento de cancro, esta tecnologia permitelhes aumentar a eficácia de tratamentos de reprodução medicamente assistida. Contudo, esta técnica ainda apresenta algumas desvantagens, como: - Acredita-se que o fuso mitótico é sensível a mudanças de temperatura - Possibilidade de um aumento de grânulos corticais, levando a um endurecimento da zona pelúcida e consequentemente, a um resultado diferente da fecundação in vitro.