Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Atividades sobre reforma protestante
1. Atividades sobre Reforma Protestante
História/ 3º Bimestre – Professor José Knust
Estudante: _________________________________________ Turma:______
1. Leia o texto abaixo e faça o que se pede
“Toda a Igreja ocidental estava envolvida de alto a baixo numa crise de confiança. (...) De qualquer modo (...)
o fracasso mais fundamental da Igreja não residia na sua riqueza, no seu mundanismo, na sua imoralidade um
tanto exagerada (...) residia sim na sua total incapacidade de proporcionar paz e consolação a gerações
conturbadas numa era de incerteza. A peste, a guerra, o declínio econômico marcavam o fim da Idade Média
com inequívoco mal-estar espiritual. (...)
O misticismo e o milenarismo ameaçavam o controle da Igreja sobre as almas; entre os cultos, o humanismo
minava o respeito pela sua autoridade e saber.”
G.R. Elton, A Europa durante a Reforma, p.23-25.
a) Por que “o misticismo e o milenarismo ameaçavam o controle da Igreja sobre as almas”?
b) Como o humanismo minava o respeito pela autoridade e saber da Igreja?
2. Leia o texto abaixo e faça o que se pede:
“A questão das causas da Reforma é complexa. Para tentar resolvê-la é preciso ir direto ao essencial. O Protestantismo
dá ênfase a três doutrinas principais: a justificação pela fé, o sacerdócio universal, a infalibilidade apenas da Bíblia. Esta
teologia respondia certamente às necessidades religiosas do tempo, sem o que ela não teria conhecido o sucesso que foi
o seu. A tese segundo a qual os Reformadores teriam deixado a Igreja romana porque ela estava repleta de devassidões
e impureza é insuficiente.”
Jean Delumeau, Nascimento e Afirmação da Reforma, p.59.
Explique por que “a tese segundo a qual os Reformadores teriam deixado a Igreja romana porque ela estava repleta de
devassidões e impureza é insuficiente.”
3. Leia os textos abaixo e faça o que se pede:
“Esses ensinamentos [sobre salvação da alma depender da vontade humana] em breve deixaram de satisfazer Lutero,
que viria a revolucionar a teologia, em virtude de se encontrar perante Deus num estado de desespero. Queria assegurar-
se da sua aceitação, mas só conseguia descobrir em si a certeza do pecado e em Deus a justiça inexorável que tornava
fúteis todos os seus esforços de arrependimento e a sua procura da misericórdia divina. (...) Quando encontrou a resposta,
ela brotou diretamente do seu total sentimento de desamparo perante Deus (...) compreendeu que ‘a justiça divina’ não
queria dizer a ira de Deus ante o pecado, mas sim o Seu desejo de tornar o pecador justo pela força do Seu amor conferido
livremente ao verdadeiro crente. Lutero defendia que o homem só se justificava (salvava) através da fé.”
G.R. Elton, A Europa durante a Reforma, p.14.
“A base da teologia de Martinho Lutero reside na ideia de completa indignidade do homem, cujas vontades estão sempre
escravizadas ao pecado. A vontade de Deus permanece sempre eterna e insondável e o homem jamais pode esperar
salvar-se por seus próprios esforços.”
Adaptado de Quentin Skinner, As fundações do pensamento político moderno, p.288-290.
Relacione a “ideia de completa indignidade do homem” com a teoria da justificação pela fé no pensamento de Lutero.
4. Leia o texto abaixo e faça o que se pede:
“Portanto, de nada serve à alma se o corpo se cobre de vestes sagradas como fazem os sacerdotes e religiosos, nem
tampouco se ela permanece nas igrejas e lugares sagrados, tampouco se ela lida com coisas sagradas, nem tampouco se
fisicamente faz orações, jejua, faz peregrinações e pratica todas as boas ações que eternamente poderiam ocorrer no e
através do corpo.
Nem no céu, nem na terra resta à alma outra coisa a não ser viver e ser justa, livre e cristã, segundo o Sagrado Evangelho
(...) Assim, passamos a ter certeza de que a alma pode prescindir de todas as coisas, menos da Palavra de Deus e fora a
Palavra de Deus nada mais pode auxiliá-la.”
Lutero, Da liberdade do Cristão.
2. Identifique o princípio religioso defendido por Lutero no texto acima e o relacione com a teoria da justificação pela fé.
5. Leia o texto abaixo e faça o que se pede:
“(...) Em terceiro lugar, até agora éramos tratados como escravos, o que é uma vergonha, pois, como o seu precioso
sangue, Jesus Cristo nos salvou a todos, tanto ao mais humilde pastor quanto ao mais nobre senhor, sem distinção. Por
esse motivo, deduzimos das Sagradas Escrituras que somos livres, e livres queremos ser. Não que queiramos ser
totalmente livres, que não queiramos reconhecer autoridade alguma; não é isso o que Deus nos ensina. (...)
Em quarto lugar, até agora nenhum pobre podia perseguir a caça, pegar aves ou peixes na água corrente, o que nos
parece uma lei totalmente injusta e pouco fraternal, mas interesseira e em desacordo com a palavra de Deus (...)
Em quinto lugar, somos prejudicados ainda pelos nossos senhores, que se apoderaram de todas as florestas. Se o pobre
precisa de lenha ou madeira tem que pagar o dobro por ela. Nós somos de opinião que deve ser restituída à comunidade
toda e qualquer floresta que se encontra em mãos de leigos ou religiosos que não adquiriram legalmente.
Em sexto lugar, preocupam-nos os serviços que somos obrigados a prestar e que aumentam dia a dia. Exigimos que esse
assunto seja examinado cuidadosamente a fim de que não sejamos sobrecarregados. (...)
Em décimo lugar, nossa decisão e resolução final é a seguinte: se uma ou diversas dessas exigências não estiverem em
consonância com a palavra de Deus, delas abriremos mão imediatamente, desde que se nos prove, à base das Sagradas
Escrituras, que elas estão em discordância com a vontade divina.”
Manifesto dos Camponeses em 1525.
a) Identifique no texto “Direitos Senhoriais” considerados injustos pelos camponeses.
b) Para defender seus argumentos, os camponeses fazem uso da referência a qual autoridade?
c) Identifique o argumento dos camponeses com relação à igualdade e liberdade.
6. Leia o texto abaixo e faça o que se pede:
“Ninguém que queira ser chamado religioso ousa negar diretamente a predestinação pela qual Deus escolhe alguns para
a esperança da vida e condena outros à morte eterna. (...)
Por predestinação entendemos o eterno decreto de Deus pelo qual decidiu em seu próprio espírito o que deseja que
aconteça a cada indivíduo em particular, pois nenhum homem é criado nas mesmas condições, mas para alguns é
preordenada a vida eterna e para outros a eterna condenação (...).”
João Calvino, Instituições da religião Cristã, Livro III, Cap.XXI.
a) Explique o que é a Justificação pela Predestinação.
b) Relacione esta teoria com o contexto religioso da época.
7. Leia o texto abaixo e faça o que se pede:
“O rei é o chefe supremo da Igreja na Inglaterra (...) Nesta qualidade, o rei tem todo o poder de examinar, reprimir,
corrigir tais erros, heresias, abusos, ofensas e irregularidade que sejam ou possam ser reformados legalmente por
autoridade (...) espiritual (...) a fim de conservar a paz, a unidade e a tranqüilidade do reino, não obstante todos os usos,
costumes e leis estrangeiras, toda autoridade estrangeira.”
Ato de Supremacia de 1534
Identifique os interesses do rei Henrique VIII ao romper com a Igreja Católica e estabelecer a Igreja Anglicana.
8. Leia o texto abaixo e faça o que se pede:
“‘Contrarreforma’ sugere um agressivo ataque católico à Reforma Protestante. Implica igualmente que o processo de
mudança e renovação do catolicismo não teria surgido sem que a Reforma Protestante viesse estimular a reforma da
Igreja Católica. (...) Em contraste, a expressão “Reforma Católica” aponta para uma profunda e genuína restauração do
Catolicismo no século XVI; esta expressão indica um melhoramento espontâneo do catolicismo. Como seria de esperar,
este ponto de vista (...) tem sido o preferido dos historiadores católicos (...).”
Michael Mullet, A contrarreforma e a Reforma Católica nos princípios da Idade Moderna Européia, p.13.
a) Quais são os interesses político-ideológicos atuais no uso dos termos “Reforma Católica” e “Contrarreforma
Católica”?
b) A partir das decisões tomadas pela Igreja Católica no Concílio de Trento, identifique argumentos a favor do termo
“Reforma Protestante” e a favor do termo “Contrarreforma Protestante”.